P.O.V. Marie.

Haviam muitas pessoas circulando pela festa, comendo, bebendo, dançando, conversando.

Finalmente pude conhecer o marido de Renesmee. 

Vocês estão se perguntando, se ela é sua melhor amiga porque não foi a madrinha de casamento dela? Simples, a gente nem se conhecia na época.

A festa transcorreu muito tranquilamente, até uivos começarem a cortar o ar.

—Estão aqui. Estão aqui Elijah.

—Você não é uma vampira completa. Não vão querer nada com você.

—Não é de mim que estão atrás. Eles querem a Jean. Querem matá-la antes que nasça.

—Não se preocupe. Não vou deixar nada de ruim acontecer com vocês.

—Se algum dia, por alguma razão tiver que escolher entre ela e eu... salve ela.

—O que isso quer dizer?

—Me prometa. Que se tiver que escolher, vai escolher ela.

—Teve uma visão sobre isso?

—Eu não posso ver meu próprio futuro e você sabe. Só quero que me prometa.

—Eu prometo.

—Ótimo.

Os uivos iam ficando cada vez mais próximos e ela entregou uma arma para o marido.

—Eu te amo. E vê se não erra.

—O que é isso?

—Nitrato de prata líquido. Vai direto pra corrente sanguínea, não tem o que tirar.

—Tá.

—Tem mais no carro. Eu vou pegar.

—Não. Fica ai.

—Se se mover, atire.

Ele trouxe Renesmee até mim, deu a arma na minha mão e disse:

—Proteja ela.

—Não Elijah! Não pode ir pra lá desarmado!

—Mesmo se eu for mordido eu não vou morrer.

—Mas, vai passar mal e talvez esse seja o plano. Usar sua força contra você. Não compreende? Eles sabem que eu não vou deixar você sozinho se for mordido, eles contam com isso.

—Você pode ter razão, mas alguém precisa ir buscar o resto das armas.

—Toma. Eu tenho uma aqui.

—Volte logo. E não seja mordido.

—Tudo bem.

P.O.V. Elijah.

Não vou deixar esses lobos machucarem a minha esposa. E nem a minha filha.

Assim que eu abri o porta malas os bichos já caíram matando encima de mim e se não fosse ela teriam me mordido. Ela mandou bala nos bichos, pegou as malas e nós corremos de volta pra dentro.

Ela bolou um plano genial para sairmos ilesos. Essa era a minha Renesmee ela sempre pensava nos outros. Não só na família.

—Entenderam?

—Sim. 

—Sim.

—Então, vamos nessa. E lembrem-se, isso não é brincadeira. É matar ou morrer.