Miraculous Ladybug: O Novo Herói de Paris. escrita por GMCASTRO


Capítulo 10
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— Então... Chat Noir e eu saímos da padaria dos seus avós, sendo perseguidos pelo Animan. Corremos em direção ao ônibus, que estava parado no local e sem ninguém. Entramos nele junto com a vítima do akuma. Nos escondemos atrás dos assentos, esperando o momento certo para ataca-lo.

— E o que mais? – perguntou o garotinho de cabelos azulados e olhos verdes.

Marinette Dupain-Cheng contava umas de suas aventuras de super heroína, Ladybug, e de seu parceiro, Chat Noir. Hugo, seu filho, estava sentado no colo de sua mãe. Ele adorava as histórias que a mesma contava, principalmente a dos heróis de Paris.

— Saímos do esconderijo, pulando em cima dos assentos indo para o lado oposto, fazendo com que o mesmo ficasse encurralado – disse a mestiça ao seu filho, que ouvia atentamente a história – Chat Noir usou seu bastão enquanto eu procurava o botão para fechar as portas, até perceber que isso só funcionaria se tivesse a chave.

— O que aconteceu? Conta mamãe! – Marinette riu.

— O Animan transformou-se em um urso e derruba o Chat – o pequeno arregalou os olhos, assustado – Ele ficou em cima do herói e quase pega o miraculous. Chuto o bastão de Chat Noir que pega e estica, acertando a cabeça do Animan. Ele consegue sai e uso o meu ioiô no akuma, enrolando ao redor do mesmo, porém, ele transformou-se em uma pequena joaninha e Chat tentou acerta-lo com seu bastão.

— E o que mais? – perguntou mais uma vez.

Tikki estava sentada nos cabelos azulados de Mari, observando o olhar de curiosidade do menino enquanto sorria.

— Animan volta a ser pantera e percebemos que as transformações dele estavam deixando-o cansado. Então, Chat Noir teve a ideia de usar o seu poder secreto...

— Kataclismu!! – Marinette e Tikki riram, o pequeno ainda não sabia falar direito, pois o mesmo tinha cinco anos apenas.

— Hehe... é esse mesmo! – disse a mestiça, acariciando os cabelos azulados do filho – Após ele usar o poder, tínhamos que sair rapidamente e deixando o Animan preso. O mesmo usou todos os tipos de transformações de animais, mas não conseguir sair e ficou muito cansado.

— E você pegou o akuma! – fala ele sorrindo.

Marinette balançou a cabeça negativamente, fazendo o pequeno fica confuso.

— Não, a gente achou que tínhamos derrotado até que ele se transformar em um dinossauro. Um Tiranossauro Rex!

— Tilanossaulo? Mas mamãe, isso vale?

— Sabe que Chat falou algo parecido – diz a mesma pensativa – Como eu disse para o Chat, o Tiranossauro Rex pode ter desaparecido há muito tempo, mas tecnicamente ainda é um animal. Enfim, continuando, corremos enquanto o dinossauro perseguia-nos até bater a cara em uma loja e aproveitamos para nos esconder perto do carro. Em seguida, ativei o meu...

— Talismã!!! – gritou Hugo, fazendo a Tikki dá uma risadinha baixa.

— Isso, logo aparece para um.... macaco.

— O que a senhola e fazer com um macaco? – Hugo a olhava confuso.

— Ainda não tinha ideia do que fazer, mas tinha bolado um plano para derrota o Animan. Chat Noir distraiu o mesmo enquanto eu lanço o ioiô nas pernas do Animan e o derrubo. Ainda continuava na dúvida com o que fazer com aquele objeto até que olhei para o dinossauro e eu entendi.

— E o que era?

— Corri na direção do dinossauro e deu um salto, o mesmo abriu a boca e logo a fechou comigo dentro – a criança abriu a pequena boca e arregalou os olhos – Não se preocupe, não aconteceu nada comigo. Usei o macaco na boca do Animan e capturei o akuma, salvando Paris junto com Chat.

Hugo olhou para mãe e a abraçou, fazendo a mesma fica um pouco surpresa, no entanto, sorriu e retribuiu o abraço.

— Você é a melhor, mamãe! Eu te amo, muito! – disse apertando mais o abraço.

— Também te amo, meu pequeno Chaton! Muito... muito... muito... muito mesmo! – fala Marinette dando um beijo em cada canto do rosto de seu filho, fazendo o mesmo rir.

— Mamãe... hehehe... para! Hehehe...

— Você é muito fofo!

— Eu sei mamãe, sou ilescitivel! – a mestiça riu. “Meu Deus, tenho um miniChat Noir aqui em casa! ”, pensou a mesma.

Logo o pequeno começou a bochechar enquanto encostava a sua cabeça na mãe.

— Vejo que o meu gatinho está com sono.

— Não... estou coooom sonoo.... – bochechou mais uma vez.

A azulada se levantou com seu pequeno no colo e caminhou para dentro do quarto. Colocou a criança na cama, confortavelmente, deitou ao lado dele e ficou acariciando os cabelos do mesmo enquanto cantava.

Nesse momento, um certo herói estava fazendo patrulhar junto com a Queen Bee. Ele pulava prédio por prédio até para em um e ficou observando o local. Logo seu bastão apitar.

Chat, encontrou alguma coisa?— pergunta a heroína abelha.

— Não, tudo limpo por aqui – disse e olhou para outro lado, viu a mestiça entrando com a criança para dentro de casa. Ele desliga a ligação e vai até o local, ficou observando a mesma até que ela dormisse.

Entrou no quarto e se aproximou da cama, onde ela e seu filho dormiam juntos. Ele observava ambos com um olhar triste, tocou levemente no cabelo de Hugo que se remexeu enquanto a sua mãe se aproximou mais do mesmo. Ambos ainda dormindo.

— Espero que vocês sintam minha falta, tanto quanto eu sinto a sua. É difícil demais ter que ficar longe de quem você mais queria estar perto – sussurrou Chat antes dá um beijo na testa de Mari e no filho, e vai embora. Hugo abriu os olhos, olhando na direção em que o herói tinha saído naquela noite.


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