GuCilia - Uma História Diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 15
Capítulo 15 - Guerra


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Mais um capítulo fresquinho pra vocês!
Boa leitura!



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Dulce Maria não foi muito longe, apenas o suficiente para olhar os pais enquanto andava de bicicleta, mas Gustavo e Cecília nem notaram a ausência da filha. Ficaram por alguns minutos naquele clima de romance, sem perceber mais nada à sua volta.

— Toca mais uma música, meu amor! Adorei te ver tocando, você fica ainda mais lindo.

— Bondade sua, meu amor. O que você quer que eu toque?

— Não sei. Tem alguma ideia, filha? – Ela perguntou olhando para o lado – Dulce Maria?

— Pra onde ela foi?

— Eu não quero nem pensar se ela sumir de novo! Eu vou atrás dela. – A jovem disse se levantando

— Não precisa, ela já está vindo!

Dulce Maria se aproximava deles com a bicicleta e um algodão doce nas mãos.

— Podemos saber onde você estava? É perigoso sair sozinha assim, filha! – Ela voltou a sentar-se ao lado do namorado, e puxou a menina para seu colo

— Eu só fui andar de bicicleta e comprar esse algodão doce, vocês estavam aí tão apaixonadinhos que nem perceberam!

— Tudo bem. – A mãe riu – A gente se distraiu mesmo! E pelo jeito esse algodão doce está muito bom, seu rosto tá todo melado!

— Não tem graça comer algodão doce sem se sujar, mamãe!

— É, eu concordo. – A ex-noviça beijou o rosto da pequena – Tá com gostinho de algodão doce.

Eles continuaram se divertindo por mais algumas horas e antes de voltarem para Doce Horizonte, passearam por mais alguns lugares de São Paulo, e por onde eles passavam eram elogiados como uma belíssima família. Quem passasse por eles poderia acreditar que Cecília e Gustavo eram casados há um bom tempo a julgar pelo tamanho de Dulce Maria, e que ela era realmente filha dos dois.

Já de volta à cobertura da família Lários, eles detalhavam o que tinham feito durante o passeio, e falavam da serenata de Gustavo.

— Eu não podia imaginar que você tocasse piano, Cecília! – A tia Perucas comentou – É um instrumento lindo!

— Faz muito tempo que eu não toco, nem devo lembrar mais. Mas o Gustavo, pra quem não tocava há anos, se saiu muito bem!

— Eu imagino! Quando éramos mais novos ele passava horas e horas com o violão... Vez ou outra nos reuníamos com uns colegas pra cantar, conversar, era muito bom! – Ela relembrou

— Era muito bom mesmo! A gente podia voltar a fazer isso de vez em quando, a Cecília também pode tocar, ou cantar! A voz dela é maravilhosa! – Gustavo comentou

— Pra isso vai demorar, meu amor! Mas a ideia é ótima!

[...]

— Boa noite, meus amores. Durmam bem! – Gustavo disse e saiu do quarto de Cecília

Cecília fechou a porta do quarto e voltou seu olhar à Dulce Maria, ela estava distraída com um livro colorido que ganhara do pai, e não percebeu o olhar da mãe sobre si. Cecília olhava para a menina deitada em sua cama e se perguntava se um dia poderia viver sem ela. Amava aquela menina mais do que qualquer outra pessoa no mundo, como se tivesse nascido de seu ventre, faria de tudo para fazê-la feliz.

Já imaginava seu futuro com a família Lários, tudo o que viveria ao lado deles, começando com seu próprio casamento; cada fase da vida de Dulce Maria, a festa de 15 anos, o primeiro namoradinho (e de brinde o ciúme de Gustavo), as primeiras frustrações; os filhos que desejava ter com Gustavo; seu anseio de chegar aos 50 anos de casamento com uma família formada e unida. Esses devaneios fizeram-na se emocionar, o que chamou a atenção da carinha de anjo.

— Mamãe, tá tudo bem? – Ela perguntou deixando o livro de lado

— Oi? Tá tudo bem, eu só estava pensando no quanto eu amo você e seu pai... – Ela explicou deitando ao lado da filha

— A gente também ama muito você, mamãe. Tomara que você fique aqui pra sempre! – A menina abraçou a mãe

— Eu vou ficar, te prometo. Vou estar do seu lado pro resto da sua vida, pra tudo!                                                                                          

Dulce se aninhou mais no colo da mãe, e seus olhos se encheram de lágrimas.

— Meu amor, o que foi? – Cecília se preocupou

— Promete? Promete que não vai morrer e ficar pra sempre comigo?

— Prometo que juro! Não vai acontecer nada comigo, tá? – Ela beijou a cabeça da filha e a pequena logo dormiu.

— Dulce... – Ela acariciava os cabelos da menina – Se eu pudesse tirar esse medo de você, te fazer esquecer tudo o que houve... Me perdoa, meu amor!

Sonho de Cecília On

Cecília andava pelo shopping ao lado de Gustavo, Dulce Maria e Felipe, seu filho caçula. Dulce Maria estava com oito anos e Felipe com um ano e meio. Naquele dia ela também comemorava três anos de casamento com Gustavo.

— Eu tô tão feliz, meu amor! Três anos da mais completa felicidade!

— Isso é só o começo, meu bem. Nós vamos completar dez, vinte, cinquenta anos de casamento! Pode escrever! – Ele a beijou apaixonadamente

— Amor, as crianças! Eles são muito novinhos pra ficarem vendo essas coisas!

— Cecília, deixa as crianças. Hoje o dia é nosso, e outra coisa, eles estão distraídos. 

Dulce e Felipe andavam a passos pequenos à frente dos pais, de mãos dadas. Logo pararam em frente a uma loja de brinquedos e olharam travessos para Gustavo, já entrando na loja.

— Papai, a gente pode comprar esses brinquedos?- A mais velha perguntou

— Podem, mas sem abusar, ok? Escolham dois brinquedos cada um. Dulce, ajuda seu irmão!

— Pode deixar papi! Vem Lipe! – Dulce pegou o irmãozinho pela mão e começou a explorar os corredores da loja, enquanto Cecília e Gustavo os supervisionavam de longe

— Eu tenho um convite pra te fazer. – Ele a olhou sedutor

— Qual?

— A gente leva as crianças pra casa e saímos pra jantar, só nós dois. Aceita, senhora Lários?

— Mas que pergunta! É claro que eu aceito, amor da minha vida!

Eles se beijaram mais uma vez e ao se separarem, Cecília desviou seu olhar como se lembrasse de alguma coisa.

— O que foi, meu amor?

— Eu estava lembrando desses três anos de casamento, do nosso tempo de namoro, inclusive do nosso casamento de mentirinha. Tanta coisa bonita que a gente já viveu até aqui... Eu era uma noviça com plena certeza da minha vocação religiosa e agora tô aqui, casada, com dois filhos e uma família maravilhosa. Obrigada por isso, meu amor!

— Não agradeça, meu bem. Tudo o que eu desejo é te fazer a mulher mais feliz do mundo!

— E faz, pode acreditar nisso. – Ela o beijou – Agora vamos atrás dos nossos pequenos antes que eles queiram comprar toda a loja! E aí não vai ter café que sustente isso!

Eles riram e foram atrás dos filhos.

Sonho de Cecília Off

[...]

Na manhã seguinte, quando todos seguiram para suas obrigações, Cecília e Gustavo levaram Dulce Maria ao consultório de uma psicóloga especializada em atendimento infantil, mas a menina se recusava a entrar e a dizer qualquer coisa.

— Eu não quero falar com essa moça, mamãe! – Ela protestava mais uma vez na sala de espera colorida e cheia de brinquedos

— Dulce, é pro seu bem. – Gustavo interveio

— Mas eu não quero! – Dulce insistiu 

— Tudo bem, meu amor. Fica aqui brincando, eu vou ali fora com o papai um pouquinho, tá? – Eles saíram do consultório e sentaram-se nos bancos do corredor – Eu acho que a gente devia ir embora, Gustavo. Não adianta forçá-la a fazer algo que ela não quer.

— Eu concordo. Nós erramos em não falar com ela antes de trazê-la, e se lá no hospital ela disse que não queria falar sobre isso... Mas o que nós fazemos, então?

— Vamos esperar um pouco mais, e se isso continuar nós dois falamos com a psicóloga, sem a presença da Dulce. – Disse a ex-religiosa

— Como sempre, você tem razão. – Ele a beijou delicadamente – Então vamos? Vamos procurar uma casa bem bonita!

— Eu tive uma ideia: Ontem a Dulce me perguntou quando iríamos mudar o nome dela. Podíamos aproveitar pra fazer isso agora de manhã, depois a gente almoçava fora com ela e à tarde víamos as casas.

— Ótima ideia, esposa.

— Você falando em esposa, me lembrou do sonho que eu tive essa noite.

— Era bom?

— Lógico! Nós estávamos comemorando três anos de casamento, passeando no shopping com a Dulce e com o Felipe, nosso caçula de um ano e meio.

— Então antes de completar um ano de casamento nós vamos ter um filho? – Ele se empolgou

— Não sei, isso depende. Acho que vamos levar um pouco mais de tempo que isso, a Dulce é muito pequena ainda. Mas deixa eu continuar? A gente estava andando com eles, eu dizia que estava muito feliz, que estávamos numa felicidade completa, e sabe o que você respondia?

— O que?

— Que nós iríamos chegar aos 50 anos de casamento! Depois as crianças entravam numa loja de brinquedos, andavam por tudo, pediam tudo, e enquanto eles andavam você me convidava para um jantar à noite, só nós dois. Eu aceitava, lógico. Depois eu começava a lembrar dos três anos de casamento, o namoro, o nosso casamento de mentirinha...

— O quê mais?

— Eu também dizia assim: “Eu era uma noviça com plena certeza da vocação religiosa e agora tô aqui, casada, com dois filhos e uma família maravilhosa!”

— Um sonho muito bonito, realmente. Mas tem uma coisa que eu não concordo.

— Não concorda com o quê?

— Dois filhos é pouco. Eu quero cinco, pelo menos!

Cinco? Pobre de mim! – Ela riu – Cinco é muito, meu amor! Não pode ser três? Com intervalo de pelo menos dois anos entre um e outro!

— Vou pensar, e quando nos casarmos eu respondo! – Eles se beijaram – Vamos?

Eles saíram de mãos dadas e voltaram à sala de espera onde a pequena brincava com alguns bloquinhos coloridos.

— Dulce! – Cecília foi até ela – Vamos embora?

— Eu não vou precisar falar com aquela moça?

— Não. Só quando, e se você quiser!

— Obrigada mamãe! – Pulou no colo da mãe – E pra onde a gente vai agora? Vai ver as casas?

— Ainda não, só à tarde. Agora nós vamos ao cartório, pra mudar o seu nome!

— Oba! Eu quero ter logo o seu nome, mamãe! Se a gente vai lá hoje, amanhã eu já vou ser oficialmente sua filha?

— Sim, a certidão fica pronta na hora. Assim que a gente sair de lá você vai ser minha filha, oficialmente e pra sempre! – Ela beijou o rosto da menininha em seu colo

Eles foram em direção ao cartório, e por sorte não havia muitas pessoas lá.

— Bom dia! Sentem-se, por favor! – A atendente os cumprimentou – Em que posso ajudá-los?

— Obrigado. – Eles agradeceram e se sentaram, Dulce ficou no colo de Cecília – Nós viemos fazer uma nova certidão de nascimento pra minha filha, com alteração no nome da mãe.

— O senhor tem todos os documentos necessários?

— Claro, só um segundo. – Gustavo entregou os documentos para a atendente, incluindo a certidão de óbito de Teresa

Depois de mais algumas perguntas e burocracias, a atendente entregou a eles a nova certidão de nascimento de Dulce Maria. Cecília pegou o papel e sorriu, emocionada. Agora, ela era oficialmente mãe de Dulce Maria.

— Olha só meu amor, sua certidão nova! – Disse beijando o rosto da menina em seu colo enquanto eles saíam do cartório. Pararam numa pracinha próxima, para esperarem o horário do almoço.

— Lê pra mim?

— Não tem muito o que ler, mas tá escrito aqui:

Dulce Maria Santos Lários

Data de Nascimento: 19/09/2011

Mãe: Cecília dos Santos

Pai: Gustavo Lários

— E sabe o que isso significa? Que agora você é minha filha, de papel passado, pra sempre! E eu vou estar pra sempre do seu lado, pra tudo!

— Você vai fazer tudo o que a minha mãezinha Teresa fazia?

— Vou sim, meu amorzinho. O que ela fazia e o que ela infelizmente não pode fazer.

— Obrigada mamãe, eu te amo muitão! – A pequena deu um abraço apertado em Cecília, e recebeu um beijo no rosto

Gustavo assistia à cena, encantado e agradecendo por ter Cecília em sua vida.

— Dulce, – Falou o pai – Depois que eu e a mamãe nos casarmos ela também vai mudar de nome, vai ficar igual ao seu. Depois disso a gente faz o seu RG, e uma outra certidão pra você, com o Lários no nome dela. Aí vai ser tudo oficial!

— Vocês podiam ter aproveitado pra casar hoje! A gente já tava lá mesmo!

— Por mim não seria má ideia, mas a sua mãe prefere esperar mais um tempo! E a gente já vive como marido e mulher, mora junto, também tem o casamento de mentirinha...

— É meu amor, - Ela se dirigiu a Dulce – Pro nosso casamento ainda falta tempo, pelo menos um ano!

— Tudo isso?

— Você não vai nem sentir o tempo passar, você dorme comigo todos os dias! – Ela disse à filha – Agora vamos almoçar?

Eles almoçaram e depois foram com um corretor ver algumas casas em condomínios, outras em terrenos abertos. Dulce sempre tinha alguma opinião sobre as casas que visitavam, e em uma delas...

— É essa, papi! – Ela exclamou indo para o colo de Cecília

— Filha, deixa que eu decido isso com a sua mãe, tá? Mas obrigado pelas opiniões! O que você acha, meu amor?

— Eu concordo com a Dulce, de todas as que visitamos essa parece a ideal para a nossa família!

— São só vocês três? – O corretor perguntou

— Não. Vamos morar com mais seis pessoas, incluindo dois funcionários.

— Nesse caso, sua esposa e sua filha tem razão, senhor Lários. A casa tem cômodos suficientes para nove pessoas, e além de uma área comum bem espaçosa, o jardim e a piscina, a casa também tem quartos para funcionários.

— Então está resolvido! É essa casa mesmo!

Dulce e Cecília comemoraram e eles voltaram para casa, contando tudo o que tinham feito durante aquele dia. À noite, Gustavo e Cecília estavam no quarto dela conversando enquanto esperavam por Dulce Maria.

— Está feliz, amor? – Ele perguntou deitando-se ao lado dela

— Muito! Ter registrado a Dulce com o meu nome me fez sentir que ela é mesmo minha filha, sabe? Que eu não vou perder ela nunca!

— Ela é sua e você não vai perdê-la, porque nós vamos ficar juntos pra sempre!

— E se não ficarmos? Não temos como saber!

— Vamos ficar juntos pra sempre, já disse. Mas se por algum motivo nós nos separarmos, você vai ser sempre mãe dela. Agora que você a registrou não dá pra mudar mais nada. Mesmo que a gente se separe, você é mãe dela. Mas pra que esse pessimismo, hein? – Ele a questionou

— É realismo, só isso! E foi só uma pergunta qualquer, é quase impossível a gente se separar, sabe por quê? Porque você é o amor da minha vida. – Disse e o beijou

— Bom saber disso! – Ele disse quando encerraram o beijo – Porque você também é o amor da minha vida!

— Sabe o que eu estava pensando? Eu preciso arranjar um emprego, não posso ficar sem trabalhar. Não é correto eu ficar abusando de você desse jeito. – Ela comentou se aconchegando nos braços dele

— Eu não ligo pra isso, meu amor. Mas se você prefere assim, é melhor que você trabalhe perto de mim, lá na empresa.

— A troco de quê, ciúmes?

— Isso também. E eu tô precisando de uma secretária, a Silvana já está reclamando do excesso de trabalho.

— E será que eu sou a pessoa certa?

— Lógico que é! Mas mesmo assim nós vamos fazer um teste, e se você passar começa o quanto antes! E a Silvana vai gostar disso, assim ela volta pra sala do Cristóvão!

— Ela gosta dele?

— Gosta, mas ele só tinha olhos pra Estefânia, e nunca deu muita bola pra ela. Ele falou que ela é muito grudenta!

— Nesse caso, coitado dele! – Eles riram – Mudando de assunto, eu queria te pedir uma coisa, mas tenho vergonha. – Ela olhou para ele

— Não precisa ter vergonha, meu amor! Pode pedir o que você quiser! O que você quer?

— Um celular. – Ela se virou para ele e disse envergonhada e tão baixo que Gustavo não ouviu

— O quê? Fala mais alto!

— Um celular. – Ela repetiu desviando seu olhar do dele

— Ah amor, se é só isso eu compro amanhã mesmo! Eu já devia ter te dado um, pra facilitar a nossa comunicação!

— Obrigada. Eu fico com vergonha de te pedir as coisas...

— Não precisa ter vergonha, você é praticamente minha esposa! Pode me pedir o que quiser, quando quiser, tudo bem?

— Tá certo! Obrigada. – Ela agradeceu e deu-lhe mais um beijo, quando Dulce Maria entrou no quarto

— Olhem só o que eu trouxe pra gente! Brigadeiro! – Ela entregou o prato pra mãe e subiu na cama – A Fran me ajudou, ela fez dos dois pra agradar todo mundo! – A menininha sorriu e pegou um pouco de brigadeiro com a mão

— Ei, mocinha! Com a mão não, né? Usa a colher, é pra isso que ela serve. Vai lavar a mão e volta! – Cecília pediu e logo a pequena voltou

— Pronto mamãe! Já posso comer agora?

— Pode, pega aqui a colher. – Ela estendeu uma colher para a filha – Nossa, esse brigadeiro tá muito bom mesmo! Né amor? – Ela passou brigadeiro pelo rosto de Gustavo

— Cecília! Olha o que você fez! – Ele passou brigadeiro pelo rosto dela também

— E precisa revidar?

— Lógico que precisa! Você me sujou, o mais óbvio é que eu suje você também!

— Eu gostei dessa brincadeira! Também quero participar! – A menina pegou o brigadeiro e passou no cabelo dos pais

Assim uma guerra se iniciou e Gustavo, Dulce e Cecília não pararam até que o brigadeiro acabasse. Também atiraram um contra o outro a água do quarto da ex-noviça, os cremes, maquiagens, pasta de dente e tudo o que era possível, incluindo as tintas de Dulce Maria, que ela tinha deixado ali. No fim, todo o quarto de Cecília estava sujo, e os três mais ainda.

— Olha como nós estamos! – Cecília observou, enquanto eles riam alto – Olha como ficou o quarto, a Franciele vai morrer!

— Cecília, eu vim ver porque vocês... MEU DEUS! O que aconteceu aqui? – Fátima exclamou entrando no quarto da irmã acompanhada do resto da família (Família curiosa essa!)

— Ué, a gente tava brincando de guerra!

— Isso deu pra ver! – Ela riu – Eu só não sei o que a Franciele vai achar disso!

— O que tem eu? – Perguntou a empregada também entrando no quarto, junto com Silvestre – JESUS, ME AJUDA! Passou um furacão aqui, dona Cecília?

— Acho que ela não precisa responder, Franciele. – Estefânia comentou enquanto ria – Mas agora vocês três precisam de um banho! E Cecília, onde você vai dormir?

— Ela dorme comigo! – Gustavo disse

— Mas e eu papi? Eu não quero dormir sem a mamãe!

— Você pode dormir com a gente, sem nenhum problema! – Cecília falou - Sua tia vai levar você pra tomar banho e depois você pode ir lá pro quarto do seu pai, combinado?

— Sim, mamãe!

[...]

— Vocês duas demoraram!

— Foi difícil tirar tudo aquilo do cabelo, meu bem! – Cecília riu enquanto deitava ao lado dele e Dulce Maria ao lado da mãe

— O que a gente vai fazer amanhã, papai?

— Não sei, filha. Eu vou trabalhar, mas você e sua mãe podem passear, eu posso deixar o cartão com ela e vocês compram as coisas pra nossa casa nova!

— Vai deixar o seu cartão comigo? Não tem medo de nós falirmos você? – Ela debochou

— Não tenho medo não, você é sensata! Aproveita e compra um celular pra você, um brinquedo pra Dulce e umas coisas pra nossa casa nova, eu assino o contrato amanhã.

— Tudo bem então, amanhã vamos às compras!

— Oba! – A infante comemorou – Vocês não querem que eu saia um pouquinho?

— Pra quê? – Gustavo perguntou

— Pra vocês namorarem, ué!

— Não precisa não, meu amor! – A ex-noviça beijou Gustavo – Pronto! Já dei boa noite pra seu pai, e vou dar boa noite pra você! – Beijou a filha

Os três ficaram por mais algum tempo conversando e logo dormiram. Na manhã seguinte, Gustavo resolveu fazer uma surpresa para as duas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, please!
Beijo!



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