Interativa - O Décimo Reino escrita por Luan Hiusei


Capítulo 2
II - Primeiro Encontro


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Bem vindos a mais um capítulo!
Estou falando formalmente no começo mas eu não falo assim, depois que conheço meus leitores começo agir normalmente nas notas.

Bem primeiramente, obrigado as garotas, que preencheram todas fichas de garotas... Mas ok kkkjk Quatro fichas em um capítulo é certamente algo a ser admirado se tratando do flop que minhas fanfics são nos primeiros capítulos.

Segundamente, infelizmente não vou poder aceitar nenhum personagem com poder Rosa a partir de agora, então sintam-se livres pra fazer meninos com magias de outra cor mais hetera :v kksjdhsjs (tá vendo já me soltei)

Terceiramente, odeio fazer isso, mas percebi que é algo necessário. Estou fazendo uma história usando seus personagens, e no mínimo quero que vocês falem sobre isso, nem que comentem apenas nos capítulos que seus personagens aparecem. Não vou exigir comentários em todos capítulos, mas três seguidos sem aviso prévio? Vivemos num mundo perigoso, seu personagem poderá morrer a qualquer instante...

Quartamente, o capítulo saiu bem rápido porque quero apresentar todo mundo logo, não vai ter essa frequência a partir do quarto, ou antes até, mas vem no minimo um por semana, ainda vou marcar os dias exatos em breve.


Enfim, chega de falar porque sei que sou chato, amodoro vocês ♥ Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726464/chapter/2

Anael abriu os olhos, estava se sentindo sonolento, como se tivesse sido acordado de um sono bom. Mas não era um sono bom, ele havia caído de um Portal Temporário das nuvens até a terra. Uma enorme cratera havia se formado no local onde ele havia caído.

Ele se levantou enquanto a poeira ao redor se dissipava e ele observava o ambiente. Havia caído no meio de uma cidade destruída, construções caídas e asfalto rachado eram as coisas mais marcantes ali. Carros enferrujados se estendiam pela rua acinzentada pelo tempo. Lojas com placas inteligíveis se estendiam dos lados da rua, todas destruídas pelo tempo.

Anael foi puxar ar após finalmente ver o que havia ao seu redor e se lembrou de uma das regras mais básicas dos Reinos. Anjos não podiam respirar naturalmente na terra. Ele teria entrado em desespero mas por pouco manteve sua racionalidade, levou sua mão a boca e murmurou duas palavras desconhecidas em qualquer língua humana. Uma corrente de ar passou pelos seus dedos e se converteu no ar puro que os anjos respiravam.

— Droga, eu preciso fazer um contrato logo! – Anael tinha o cabelo negro, liso e bagunçado. Seus olhos eram de cor castanho, meio cinza. Numa aparência humana ele tinha algo perto dos vinte anos. Seu rosto realmente tinha algo de diferente dos humanos, era mais “sensível”. Outra característica era o colar de cruz em seu pescoço emitindo um brilho branco fraco. No mais ele estava de um modo que nem percebeu até aquele momento, completamente despido.

Duas garotas estavam mais próximas do que ele imaginava quando começou a caminhar, na primeira esquina a seguida as duas jovens surgiram. Se olharam por um segundo rápido enquanto suas expressões mudavam. Uma delas ficou visivelmente horrorizada com a visão, enquanto a outra se manteve olhando para o homem sem mostrar reação nenhuma.

Anael teria preferido parar as duas e conversar civilizadamente sobre o peso do que faria mas provavelmente não tinha tempo para isso. O efeito do seu encantamento acabaria logo e ele, simplificando, morreria. Correu na direção de uma das garotas, simplesmente atirou seu corpo sobre uma e a beijou. Ela ficou atônita demais para reagir enquanto a outra puxava sua arma para fazer algo. Anael intensificou o “beijo” e finalmente a garota reagiu o empurrando para trás com força.

Um círculo magico aparece sob a garota beijada. Símbolos comuns e um pentagrama brilharam nas cores douradas sobre ela e um pulso de energia da mesma cor subiu por seu corpo. O círculo se despedaçou e sumiu num efeito como se estilhaçasse no ar.

— O que você fez? – A garota mais baixa falou. Sua altura seria 1,60, e ela era visivelmente bem magra, era jovem, no máximo dezoito anos. Tinha longos cabelos brancos e levemente ondulados. Seus olhos eram castanhos extremante claros, se aproximando de um cinza. Sua pele estava um pouco escurecida, talvez fosse um bronzeado pelo sol ou natural, de qualquer forma não era possível diferenciar. Usava uma camisa branca comum, calças jeans brancas também. Se ela fosse um pouco mais “angelical” seria fácil confundi-la com um anjo. Seus olhos estavam ainda calmos sem muita expressão. – Porque beijou a Louise?

— Ah, como é bom poder respirar normalmente. – Anael inspirou fundo. Olhou ao redor enquanto a garota que havia beijado levava as mãos aos olhos e ele se lembrou do que havia feito. Ela tinha uma pele extremamente branca, seus cabelos longos, ondulados e loiros caiam pelos ombros. Os olhos eram azuis claros e brilhantes. Louise era apenas um pouco mais alta que a companheira. Usava brincos verdes pequenos, um vestido simples e não muito longo da mesma cor esmeralda, também tinha uma sandália amarrada nos tornozelos.

— Porque...? – Louise falou com a voz embriagada, havia começado a soluçar e então em seguida a chorar mesmo. Se sentou no chão enquanto tentava secar as lagrimas usando suas mãos.

— Sério mesmo, desculpa. Eu precisava fazer isso... – Anael começou a se explicar mas foi interrompido, percebendo como havia soado o que ele disse.

— O mundo foi destruído e você não consegue segurar seus instintos? – A garota morena apontou um revólver para ele, era uma arma negra com desenhos tribais vermelhos.

— Abaixa isso, por favor. Vocês nem dão tempo para eu me explicar e já fazem deduções precipitadas. – Anael deu um passo para trás, a garota destravou a arma.

— Você está nu, e beija uma garota desconhecida, acha que temos muitas opções sobre o que achar de você? – A mesma jovem botou a mão sobre o gatilho, tirou a mira da cabeça de Anael e apontou para sua perna. – O que faremos Louise?

— Agnes... Eu não sei... Não acho que devemos matar ele... – A jovem loira falou, suas lagrimas haviam parado, mas ainda soluçava.

— Ouviu a Louise, né? Não sei qual o problema com as minhas vestimentas, ou a falta delas. Se se sentem tão incomodadas me deem algo para vestir. – Ele falou num tom quase arrogante, mas continuava soando gentil e calmo. Sua voz era algo pacifico por natureza.

— Não me faça ter mais vontade de atirar em você do que já tenho. – Agnes falou num tom debochado e deu um curto sorriso. – Pegue a mochila Louise, dê alguma roupa para ele.

Anael não se incomodou com a camiseta branca e a calça comum marrom que o deram, simplesmente as vestiu sem cerimônia na frente das garotas, ainda colocou os tênis pretos que também o deram.

— Essas roupas são confortáveis. De onde eu vim não é assim. – Ele disse despreocupado, levantando os braços e mexendo para verificar sua mobilidade naquelas roupas.

— Sim, estilo é tudo no fim do mundo. Quer se explicar agora? – Os olhos de Agnes focaram nos dele, Anael olhou na mesma intensidade para ela e por fim os dois desviaram os olhos ao mesmo tempo.

— Se conheço os humanos, mesmo que eu jure pelo nome do Santo Criador vocês não vão acreditar em mim por um simples motivo.

— Pode falar... Prometo que vamos tentar ver seu lado... E eu posso me certificar de que não vai mentir. – Louise havia se recuperado, estava melhor e sorria um pouco.

— Olha, eu sou um anjo e blá, blá, blá. Te beijei pois precisava fazer um contrato com um humano para respirar nesse Reino. Em troca você pode acessar uma parte dos meus poderes e se comunicar comigo a distância. – Ele falou desinteressado e esperando as reações das garotas.

— Por incrível que pareça, Az, eu não consigo sentir nem um traço de mentira no que ele fala. – Louise apontava a mão para Anael, um brilho rosa fraco envolvia sua mão.

— Tá, suponhamos que isso não seja uma mentira. Porque está aqui? – Estava mais que obvio que Agnes não estava acreditando, mas não podia negar que a magia Rosa de Louise tinha pouquíssimas chances de estar errada.

— Isso é uma longa história, para resumir. Eu sou um anjo diferenciado, já que os normais não podem vir aqui, eu fui mandado pra fechar o Portal, pra isso preciso fazer oito contratos. Obviamente eu não sou forte o suficiente sozinho para ir lá e fechar, mas sou o único dos anjos que pode. Não podemos deixar seu Reino ser destruído por isso.

— Olha, esses contratos, anjos, você tem consciência de que isso é quase inacreditável? – Agnes o questionou mais uma vez.

— Poxa, vocês têm demônios andando por aí, acham mesmo isso inacreditável? – Anael quase riu olhando para as duas, enquanto paravam para refletir sobre o que Anael dizia.

— Realmente... Não podemos descartar totalmente o que ele diz. – Agnes colocou a mão sobre o queixo pensando em alguma solução.

— E além do mais, acho que se ele quisesse fazer mal para nós, já teria feito. – Louise ainda observava a mente de Anael com seus poderes, e realmente não havia sentido nenhuma segunda intenção nas palavras dele.

— Então vamos te levar para nosso pequeno abrigo. Sinceramente, se descobrirmos que você tem outras intenções, acabaremos com você. – Agnes disse enquanto finalmente guardava sua arma, Anael suspirou sem ligar muito para o que ela falava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, então, o que acharam da Agnes e da Louise? E do nosso protagonista? Realmente acho cedo para tirar conclusões deles, mas eu tentei realçar as maiores características de cada um logo no começo. Quero saber se já tem algum favorito, no que acham que eu devo melhorar, etc etc, é isso amores, vejo vocês nos comentários, até mais.