Após ter tomado seu banho, Rebecca dormiu a tarde toda, sendo acordada carinhosamente por uma criada que a chamava para o jantar, a tal criada fora expulso o mais rápido e rudemente possível do quarto com a ordem de trazer o jantar da princesa em seus aposentos, Rebecca não estava com cabeça para encontrar a mãe e a inda por cima ter que ouvir Gael outra vez tocando aquele bouzouki infernal!

Ela não sabia o porquê de seus súditos a terem atacado, será que ela estava sendo uma nobre ruim? Ela afasta os pensamentos da sua cabeça, até por que não teria como alguém não amar Rebecca de Waindorf.

O jantar chega retirando a princesa de seus pensamentos e como era segunda-feira, era dia de experimentar comida de outros reinos e hoje era o dia de provar a comida de Spradhan, reino daqueles chatos que tinha dragões como bichos de estimação!

 Tinha Yorkshire Pudding, Bubble and Squeak e para a sobremesa Summer Pudding; Ela achara tudo delicioso, mas se recusara a pensar assim por que este prato poderia ter sido feito por Mirella e ela não se permitiria achar nada que a camponesa fizesse gostoso.

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Naquela noite Iris senta a frente de seu teclado; Há tempos que não tocava nada, sentiu vontade de tocar Thousand Years de Christina Perri, mas isso lhe trazia lembranças de Mark, então ela tocou Memories, uma ending de seu anime favorito One Piece, ela começou suavemente acompanhando os acordes da canção com sua voz ligeiramente desafinada, cantar não era os eu forte, mas mesmo assim ela cantou:

Chisana koro ni wa takara no chizu ga

Atama no naka ni ukandeite

Itsudemo sagashita kiseki no basho o

Shiranai dareka ni makenai you ni

Ima de wa hokori darake no mainichi

Itsu no hi ka subete no

Toki ni mi o makaseru dake

Moshi mo sekai ga kawaru no nara

Nanimo shiranai koro no watashi ni

Tsurete itte omoide ga iro asenai you ni

Logo Vicky bate na porta de seus quarto, com seu cabelo cheio de tranças em várias partes do couro cabeludo parecendo uma menina maluquinha, agora que aprendera a fazê-las a pequena fazia em toda parte livre de sua cabeça

— Mana vem jantar, mamãe fez coq au vin – Diz a pequenina

— Certo já estou indo

Iris desliga seu teclado, lava as mãos e desce para jantar, chegando lá já encontra seus pais e irmão menores a mesa, sentando – se ela se lembra de Nathan que parece estar tão longe, mesmo estando a duas horas de viagem dali em sua faculdade; Após a prece eles começam a servir-se das batatas, e do frango, entre outras coisas que estavam na mesa, quebrando o silêncio o senhor Bellefort pergunta as crianças como foi o seu dia, Nicky e Vicky contam que aprenderam uma música sobre a tabuada no ritmo de pirulito que bate – bate, e após cantarem recebem uma chuva de palmas de sua família que agora pensavam em como tempo passou rápido, já que ontem eles eram bebês chatos e chorões, e agora com oito anos eram crianças lindas e espertas.

Logo chegou a vez de Iris falar sobre seu dia contou com que conhecera dois novos alunos que entraram em sua turma, contou como eram legais e que agora eram amigos, falou sobre a moto e a produção de perfumes de Luna; Seus pais ficaram também orgulhosos de Iris por ser uma garota que conseguia cativar a todos desde o jardim de infância

— Talvez eles possam jantar aqui conosco um dia – Sugeriu a Senhora B

— São vegetarianos – Explica Iris

— Tudo bem – Diz a mãe – Mas com certeza eu farei algo que agradará a todos

— Com certeza, querida – Fala o pai – Você tem mãos de fada na cozinha mon amour

O jantar correu alegre e logo após ajudar sua mãe com a louça, Iris volta a seu quarto e pega em sua gaveta o diário de couro parecendo um livro antigo de couro marrom, bordado com o seu nome, ganhara-o de sua avó que havia feitos os bordados, ela sentia saudades, mas só poderia vê-la no verão.

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Após comerem sua refeição de raízes de katniss com tomilho e vagens francesas salteadas Luna vai para seu ateliê terminar seus perfumes e Luke vai treinar com seu violão.

Quando se encontra sozinha Luna pensa em Iris, será que ela poderia ser melhor amiga de uma humana? Os Anciões de Gargawood falaram tantas coisas sobre os humanos, mas até o momento ela não havia visto nenhuma das coisas que os anciões falaram, apesar de que muito desses sinais só eram encontrados após confiarmos nos humanos, será que Iris seria diferente? Luna espanta tais coisas de sua mente ela não conhecia a garota nem há 24 horas e já estava pensando em confiança e outras coisas.

Luke com seu violão começa dedilhar uma melodia suave, mas conforme os seus problemas começam a invadir a sua cabeça a melodia se torna algo mais frenético e estranho, logo ele percebe que seus pensamentos interferem em sua arte e tenta compor algo que expresse o que estava sentindo.