O que tem por trás de uma carinha de anjo? escrita por Alessandra


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olha aqui amores mais um!!



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Cecília On— Meu Deus, o que ta acontecendo comigo? Que sentimento estranho, fui sorrindo até que encontrei a Estefânia.

— Cecí, até quem fim você voltou. Estava preocupada.

— Ah desculpa, mais tenho boas notícias. Nossa pequena está se recuperando, agora ela está descansando encontrei com o médico no corredor que por sinal me deu uma bronca,  alertou a desidratação e que ela não pode ficar tanto tempo sem comer, mas disse que não ficássemos preocupados, afinal foi emocional.

— Graças a Deus. Mas e o Gustavo?

— Ele ficou lá com ela, e você nem sabe. Os dois já estão se falando normalmente.

— Louvado seja Deus, rezei tanto pra que isso acontecesse, não duvido nada que você tem algo a ver com isso. Você está com o aspecto diferente, perdi alguma coisa?

— Diferente? Diferente como? - Perguntei apreensiva.

— Sei lá, parece mais feliz e seus olhos estão brilhando, um brilho diferente.

— Você tem razão, estou feliz por poder estar pertinho da Dulce de novo e ver que ela está bem.

— Um, sei, vou fingir que acredito. - Sorri.

— Para com isso por favor, já estou me sentindo culpada demais não precisa jogar na minha cara. – Disse envergonhada.

— Culpada porque?

— Eu... Eu, beijei o Gustavo de novo.- Disse escondendo o rosto com as mãos,  sentindo o mesmo corar.

— Vocês se beijaram? Como assim menina? De novo, não fiquei sabendo nem da primeira já aconteceu outra vez? Me conta isso direito.

— Aí Estefânia, eu estou morrendo de vergonha e você quer saber os detalhes? - Disse sorrindo, um tanto tímida.

— Mais é claro que sim.

— Ah foi de repente quer dizer já tinha acontecido na sua casa, e agora o Gustavo me perguntou que se ele mudasse e me conquistasse eu daria uma chance a ele.

— Cecília mais isso é ótimo. Você e meu primo juntos, é um sonho? - Dizia toda sorridente. - Você seria a mãe ideal para a minha sobrinha.

— Ai Estefânia, esquecemos um pequeno detalhe em toda essa história, o Gustavo além de ser meu patrão, ele é noivo, minha consciência está tão pesada, jamais deveria ter misturado as coisas, que falta de profissionalismo.

— Mas a Nicole nunca foi o padrão de mãe pra Dulce, quer dizer ela não é referência pra ninguém, você tem apenas que entender no coração a gente não manda, independente se vocês se amarem isso não importa.

— É tudo tão confuso para mim, estou em um turbilhão de sentimentos.

— Isso tudo é porque você está apaixonada Cecí. E olha, pelo que eu conheço meu primo ele não vai desistir de você. Então não deixa esse amor de vocês passar em branco, se é recíproco. Você se mostrou a mulher ideal pro Gustavo e a mãe perfeita para a Dulce, que tanto precisa de você também...

— Preciso pensar, afinal tem muitas vidas em jogo nessa história.

— Minha mãe sempre disse que quem pensa não casa, agora se eu fosse você pegava sim não é porque é da minha família, mas o meu primo é lindo demais. -Sorriu.

— Aí Estefânia, só você mesmo. - Falei colocando a mão no rosto, sorrindo tímida.- Mas isso não é nenhuma mentira.- Gargalhamos.

— Bom agora vou lá no quarto, ver como eles estão.

— Ah eu vou ficar por aqui qualquer coisa você me avisa.

— Imagina Cecí, vai descansar. Você já fez muito. E a sua irmã também precisa descansar, ela acabou cochilando. - Disse apontando para Fátima, que cochilava em um dos bancos do hospital.

— Tem certeza que devo ir mesmo?

— Tenho sim, se a gente precisar de algo, eu te ligo.

— Tudo bem então, mas quando amanhecer o dia, eu estarei aqui.

— Ok, obrigada por tudo viu? Você é o anjo que Deus colocou em nossas vidas.

— Não precisa agradecer, eu faço tudo isso por amor a cada um de vocês, principalmente pela minha pequena. - Sorri e logo nos despedimos.

Estefânia foi até o quarto, onde presenciou uma cena muito fofa ao abrir a porta. Dulce Maria dormia sobre o colo de Gustavo, com a cabeça em seu ombro, onde a cabeça do mesmo estava repousada sobre a dela. Os dois dormiam tranquilamente. Desistir de entender esses dois, afinal família não se entende apenas se perdoa, aproveitei e tirei uma foto pra guardar de recordação dessa grande história que agora tinha outra atriz principal. Sorri boba imaginando a linda família que formávamos.

— Gustavo? - Chamei baixinho.

— O que foi? Onde estou? - Perguntou assustado.

— Calma. -Apontei pra Dulce que ainda dormia. - Vai pra casa primo a eu fico aqui com a Dulce.

— Cadê a Ceci? Não vai dizer que tudo o que vivi foi um sonho?

— Claro que não foi real, basta você conseguir ajeitar as peças que faltam, depende apenas de você. - Sorri.

— Do que você ta falando?. - Falou sem graça.

— Nada, esquece, ela foi embora, se você se apressar ainda dá tempo de dar uma carona pra ela. - Sorriu travessa.

— Estefânia, Estefânia.... Olha lá hem.

— Vai logo primo, já disse que fico aqui com a Dulce.

— Tudo bem, você me convenceu. - Falei me levantando e colocando a Dulce com cuidado na cama do hospital. - De manhã, eu volto e você que vai descansar. Entendido?

— Sim senhor Lários, agora vai. - Disse empurrando ele de leve e rindo baixinho.

Gustavo On— Sai apressado pelos corredores do hospital ainda estava escuro pelo fato de ser madrugada, tinha uns pontos de táxis que estavam desertos, duas mulheres pareciam tentar se esconder atrás de uma árvore grande, sorri com a ideia que tive, indo depressa até elas quando me aproximei, mas diminui a força das passadas parando atrás da Cecília fiz um gesto de silêncio pra Fátima que me observava. - Perdida senhorita? Cuidado com os lobos da floresta. - Gargalhei segurando sua cintura quando a mesma pulou de susto.


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Notas finais do capítulo

Bjinhos pra vocês!!



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