Os Mistérios de Santa Rosa. escrita por Caçadora Literaria


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meus amores! Nesse capítulo irei apresentar duas dos primogênitos e a família da personagem que irá narrar a história! Espero que gostem!

Até as notas finais!



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10 anos atrás

 

A carruagem parou alguns metros da estação de trem de Santa Rosa e de lá desceram três pessoas o Sr. e a Sra. Montes e sua adorável pequena filha Annabel, a doce e inocente criança tinha por volta de 5 anos quando ela e seus pais foram visitar a avó Catarina Montes onde Annabel viveria por dez anos mas ela ainda não sabia que ia ficar longe dos pais.

 

—Vamos papai e mamãe! Não quero perder o trem para a casa da vovó - fala Annabel que tinha longos e ondulados cabelos negros e usava um vestido branco rodado com um lacinho rosa na cintura assim como sua sapatilha e seus longos cabelos estavam presos com um delicado lacinho de pérolas.

 

—Calma querida, chegamos com uns minutos de antecedência, não se preocupe filha - sorri Laura para a sua doce Anna como ela gostava de chamar sua filha, a Sra. Montes tinha seus longos cabelos pretos presos em um coque impecável, usava um longo vestido azul armado pela sua crinolina, o vestido possuía pequenas pérolas em seu busto seguindo o resto do vestido liso no tom do mais belo azul que era a cor de seus olhos.

 

—Tenha paciência Anna, daqui a pouco iremos embarcar minha princesa - sorri seu pai o Jorge, um homem muito influente na pequena Vila de Santa Rosa que era no interior do Brasil, era um homem alto e esbelto, tinha cabelos pretos com alguns fios brancos denunciando sua idade avançada, usava uma camisa branca; um colete preto; uma gravata vermelha e terno e calça preta assim como seus sapatos.

 

—Tudo bem...podemos fazer um acordo? - sugere Annabel olhando seus pais que abrem um sorriso.

 

—Muito bem minha pequena negociante, o que nos oferece?- pergunta Laura olhando sua filha que sorria.

 

—Bom, a minha proposta é: se deixarem eu ficar na janela irei ser paciente durante toda viagem para a casa da vovó que é bem longe - fala ela seriamente, o mais sério que uma criança de cinco anos pode ser piscando os grandes olhos esmeralda, o mesmo tom do de seu amado pai, que eram cercados por longos cílios negros.

 

—Interessante, podemos acrescentar um beijo dessa bela princesinha? - sorri o pai se agachando para ficar do tamanho de sua filha que assente.

 

—Então está fechado o acordo, foi um prazer negociar com você Senhorita Montes - fala Laura apertando a mão de sua filha para selar o acordo.

 

A família Montes embarca alguns minutos depois no trem com Annabel cumprindo seu acordo, era uma visita que iria mudar a vida deles para sempre, enquanto a vila sumia de vista o seu segredo muito bem escondido se mantém assim, mas não por muito tempo.

 

Ao chegarem à estação uma senhora que aparentava ser mais nova do que era, os esperava ansiosamente a Sra. Catarina Montes tinha uma postura invejável, usava um chapéu branco com fitas verde musgo como seu vestido que tinha detalhes dourados,e seu sorriso era bem visível em seus olhos tão verdes quanto os do filho e de sua neta. Sem esperar seus pais a pequena Annabel ao ver sua amada avó saiu correndo do vagão em direção a senhora que ficava cada vez mais sorridente ao ver a delicada garotinha.

 

—Annabel! Não corra, você pode se machucar desse jeito - diz Laura saindo do vagão com seu marido ambos com feições preocupadas.

 

—Filha cuidado com sua avó, ela não aguenta sua animação como antes - diz Jorge se aproximando com as malas e Laura - Olá mamãe

 

—Desculpe vovó e mamãe...irei ser uma dama - fala Annabel corando se afastando da vó.

 

—Que isso meu filho e nora, eu não me importo com a animação da Anna, eu acho encantadora - sorri a senhora para a pequena que sorri de volta.

 

Depois de conversarem um pouco se caminham para a carruagem da Sra. Catarina, o cocheiro John ajuda com as malas e guia o meio de transporte para a casa que ficava no campo, chegando lá Anna sai para o seu quarto onde sua prima Sofia Souza e a amiga que morava perto Luiza Rebouças, enquanto isso Catarina, Jorge e Laura tomavam um chá na sala de visitas.

 

—Já contaram a verdade a ela? - pergunta Catarina bebericando seu chá.

 

—Não Catarina, ela ainda é muita nova para entender, escrevemos uma carta que daremos a ela quando completar 15 primaveras, até lá ela ficará aqui onde é mais seguro - fala Laura misturando seu chá.

 

—Mãe, iremos ficar aqui até ela se acostumar e quando for o aniversário dela voltamos, tudo bem para a senhora? - pergunta Jorge bebendo seu chá.

 

—Claro que não meu filho, será um prazer cuidar dela, tenho certeza que ela será uma das melhores Montes que já vimos - sorri Catarina colocando sua xícara na bandeja assim como seu filho e Nora.

10 anos depois…

 

POV Annabel Montes

 

Acordei com Santana a governanta da casa da minha vó abrindo as janelas do meu quarto com os raios do sol invadindo a escuridão, estava bem animada finalmente ia voltar a Vila de Santa Rosa com os meus pais, como será que eles estão? Pelas cartas me pareciam bem mas algo me dizia que estava enganada, então assim que levanto entro no banheiro e tomo um banho relaxante na banheira já preparada, assim que termino a governanta me ajuda com o espartilho e a crinolina e a colocar o vestido verde claro que era leve e batia nos joelhos, era agradável de se usar no verão, coloco o camafeu que mamãe havia me dado antes de partir dizendo para usar sempre, termino de me vestir e ela penteia e arruma meu longo e negro cabelo ondulado com uma trança e calço um sapato de salto nude e saio do quarto encontrando apenas minha avó na mesa de café.

 

—Bom dia vovó, cadê a Sofia e a Luiza? - pergunto me sentando a mesa.

 

—Bom dia querida, elas foram se arrumar, daqui a pouco estão de volta para ir ao seu baile - sorri ela bebericando seu chá de camomila.

 

—Estou muito ansiosa para ver meus amados pais novamente - falo servindo chá e pegando um pedaço de bolo.

 

—Também Anna, mas estou com uma sensação ruim…- suspira Catarina.

 

—Sinto o mesmo vovó, mas não deve passar de uma impressão - falo tentando ser confiante mas toda ela some quando vejo o cocheiro John chegar correndo com uma péssima feição.

 

—Senhorita e Senhora Montes...acabo de receber uma informação - diz ele respirando fundo.

 

—Fale logo John, esse suspense está me deixando louca - fala vovó se levantando.

 

—Os seus pais...sofreram um acidente de carruagem a caminho daqui...infelizmente ninguém sobreviveu… - fala ele me olhando com dó.

 

Escuto aquelas palavras não querendo acreditar nelas, o meu coração batia desesperado em busca de respostas mas John apenas abaixa a cabeça e minha vó caminha atônita para cozinha repetindo meu filho e eu sinto as pernas tremerem e caio no chão chorando em desespero, esse tinha se tornado o pior aniversário da minha vida, as lágrimas turvavam minha visão, tentei levantar mas tudo começou a girar e tudo escureceu, e a última coisa que ouvi foi John gritando socorro ao me pegar no chão e eu esperava acordar e ver que tudo não passava de um terrível e cruel pesadelo...


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Notas finais do capítulo

Hey! O que acharam? Espero que tenham gostado fiz ela com muito amor! Até o próximo!

Bjs da Caçadora!



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