Rune abr Fricai - Os Versos do Amigo escrita por Dan Achard


Capítulo 3
Distante Outra Vez


Notas iniciais do capítulo

YOOOOOO. Então, antes de tudo, gostaria de agradecer a todos vocês que decidiram se aventurar mais uma vez na Alagaësia através de minhas palavras! Muito obrigado pelo apoio, dicas e comentários! Amo vcs s2
Então, esse capítulo é mais explicativo e introdutivo que qualquer outra coisa. Busquei aplicar humor e melancolia nas medidas cabíveis, então espero que gostem! Tenham uma ótima leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726344/chapter/3

— O que significa isto?! – exclamou Ricni, o mais velho dos filhos homens de Roran Martelo Forte.

— Provavelmente, que você vai perder a terceira aposta consecutiva desde ontem. – respondeu Beoward, o rapaz um ano mais novo que o irmão, com um sorrisinho.

A família do Conde do Palancar havia se sentado junto à rainha Nasuada, ao rei Orik e à família de Ki’dáin, assim como Mustethun e o próprio Cavaleiro, para assistirem aos jogos finais do vale. As partidas realizadas no rio Anora e nas montanhas da Espinha que cercavam Carvahall e região durariam dois dias e, desde o dia anterior, ambos os soberanos insistiram para que o lorde do domínio e o Cavaleiro do dragão cor de cobre unissem-se a eles nas competições.

Naquele momento, quatro membros de cada raça navegavam no rio em pequenos barcos com barris cheios de água. Os barris eram utilizados para depositar quaisquer peixes que os competidores conseguissem pescar dentro de três horas. O grupo que conseguisse encher mais barris ganharia e, em caso de empate, seria contado o número de peixes e o vencedor seria o que conseguisse mais deles. Era uma prova de habilidade, experiência e, acima de tudo, paciência. De sua posição privilegiada em uma das mesas mais próximas do rio, Ismira podia ver muitos dos anões e urgals emburrados com a demora na captura de mais peixes.

Três quartos do tempo haviam se passado quando ela constatou que, como Beoward dissera, Ricni perderia sua aposta mais uma vez, como em todas as outras disputas realizadas até ali. A verdade era que os elfos – em quem Ricni apostara a vitória -, apesar de mais ligados à natureza que as demais raças da Alagaësia, não possuíam experiência em pescaria comparável às das demais raças, pois não a praticavam. Os concorrentes de orelhas pontudas não consumiam qualquer tipo de animal, devido à sua filosofia de vida, e isso fazia com que suas habilidades com o anzol fossem incrivelmente horríveis. Era cômico, visto que eles se consideravam superiores em tudo – magia, esgrima, cultura, língua, etc.

Ricni não achava nada cômico, e logo fez uma profunda carranca ao perceber que perderia mais moedas.

— Os ventos ainda podem mudar de direção. – disse ele, tentando soar confiante.

Em resposta, Beoward riu com desdém e cruzou as pernas, saboreando a vitória. O rapaz de rebeldes cabelos castanhos apostara na vitória dos homens, que até agora detinham um número maior de barris preenchidos que os demais grupos. Não era de se surpreender que algo assim ocorresse, visto que, entre eles, estavam dois homens de Carvahall que possuíam anos de experiência com os peixes daquele trecho do rio.

Quando a prova começara, todos os que a assistiam permaneceram em silêncio, atentos ao que acontecia a cada grupo. Contudo, com o passar dos minutos, perceberam que aquela provavelmente seria a disputa mais tediosa que veriam nos Jogos, passando a conversar sobre os mais variados temas e, eventualmente, avaliando o progresso de cada grupo. Ismira conversava relaxadamente com Chripne e Um’ki, pais de Ki’dáin, sobre a infância e a adolescência do Cavaleiro.

— ...e, claro, ele precisou ser enviado à Floresta de Pedra para repensar seus atos. – contava-lhe Chripne sobre a vez em que Ki’dáin tentara caçar um dos enormes javalis das Montanhas Beor, os Nagran, e acabara destruindo acidentalmente uma fazenda anã quando irritara um casal dos enormes suínos durante a época de acasalamento.

— Ora, por favor, mãe! Não me faça passar vergonha com essas histórias! – reclamou o anão, constrangido.

— Você não precisaria se envergonhar de nada caso tivesse agido com prudência. – rebateu Um’ki, lançando-lhe um olhar severo.

Ismira não conseguiu conter a risada, acompanhada por um som profundo saído da garganta de Mustethun, que parecia divertir-se de forma semelhante. O amigo assentiu, amuado, e admitiu o erro quando mais jovem. O anão não era muito velho – tinha apenas vinte e três anos. Para os anões, era considerado ainda mais novo do que seria caso fosse humano, porém já realizara – ou tentara - tantas façanhas quanto anões um pouco mais experientes. Era uma “pedra bruta que ainda precisava ser lapidada, mas já se considerava um diamante na coroa do rei”, segundo seus pais. A metáfora não agradou ao Cavaleiro, que cruzou os braços e encarou o horizonte.

— Seja como for, ele é um ótimo filho. – acrescentou Chripne – Minha pedrinha preciosa, é sim.

— Mãe... – começou Ki’dáin.

— Pedrinha preciosa? Isso me lembra uma história de alguns meses depois que ele nasceu... – começou Um’ki, narrando algumas histórias sobre o que o pequeno bebê anão fizera tantos anos atrás que o levara a ser chamado de “pedrinha preciosa” pelos pais. Isso apenas fez a carranca do anão se aprofundar.

A moça ria de poucos em poucos minutos com cada história contada.  Mustethun, de seu lugar logo atrás do Cavaleiro, emitia sons que Ismira imaginava mesclarem-se com comentários mentais de divertimento que apenas agravavam o mau humor de Ki’dáin.

— ...e ele passou a voltar mais cedo para casa. – concluiu o velho anão sobre mais uma das experiências desagradáveis pelas quais o filho passara em um dos vários túneis em Tronjheim. Então, seu semblante mudou e, com um tom de voz mais melancólico que antes, falou baixinho – E agora ele sequer voltará.

O silêncio que se seguiu foi perturbador. Ismira voltou a observar os competidores, constatando que os tais “ventos” não mudariam de direção e Ricni perderia todas as moedas que trouxera para os Jogos Triviais antes mesmo que estes terminassem.

Ki’dáin revelara, um dia antes, que ele e Mustethun estavam prestes a partir para concluir seu treinamento com o tio da jovem, Eragon, que era o Líder da Nova Ordem dos Cavaleiros; e Saphira, a mais velha dos dragões vivos e considerada a mãe da nova geração da raça. Eles teriam de partir no dia posterior ao fim das provas do vale – junto a Naatruk e Adsha -, para que conseguissem chegar a tempo de embarcar com alguns elfos que viriam das terras ao leste trazendo novos ovos para entregar à rainha élfica, em Hedarth. O anão dissera que, apesar de seu treino com Arya ter duração prevista de dois anos, como de fato ocorrera, seus estudos nas terras estranhas poderiam tanto durar seis meses quanto dez ou vinte anos. Ou quem sabe mais. Isso apenas entristecera a todos com a perspectiva de, quem sabe, nunca mais vê-lo. Tal pensamento entristecia igualmente ao Cavaleiro, que parecia mais infeliz do que Ismira se lembrava.

Ao trazer a frustrante notícia, Ki’dáin convidara seus próprios pais e Ismira para acompanhá-lo na viagem até Hedarth e retornarem com Fírnen e sua Cavaleira, porém os velhos anões recusaram a oferta.

— Somos velhos demais para aventuras, rapaz – explicara Um’ki – E eu não gostaria de precisar voar uma vez que fosse em minha vida. O lugar de anões como nós é no chão.

— Você é jovem, querido. Precisa viver sua vida e suas aventuras. – acrescentara Chripse – Já nós, somos velhos. Nossos corpos estão cansados. Vivemos muitas aventuras. Cuidamos de todos vocês, nossos quinze filhos, e ainda vivemos sob a tirania do Usurpador e vivemos também para ver sua queda. Agora é sua vez de lutar e provar seu valor como knurla e brilhar, minha pedrinha.

Aquelas palavras comoveram não só ao anão, mas a todos na mesa. O Cavaleiro, então, voltara-se para a amiga para receber a resposta, que encarara seu pai, Martelo Forte, a fim de obter permissão para a viagem. O lorde lançara um olhar para sua esposa, Katrina, que tocou no braço do marido e assentiu.

— Permitirei que viaje a Hedarth com uma condição. declarara Roran à moça – Quero você de volta em Gil’ead antes que os jogos de lá terminem.

— Não se preocupe, lorde Martelo Forte. Arya Dröttning estará de volta antes que consiga perceber. – garantira Ki’dáin.

— Então, ao raiar do dia estarei na área de pouso. – dissera Ismira, ao que o amigo assentira.

Ao ser relembrado de sua partida pelo pai, Ki’dáin encarou mais uma vez o horizonte, com um ar triste. O homenzinho parecia tão desolado que Ismira sentiu vontade de abraçá-lo e confortá-lo, porém não havia nada que pudesse fazer – ela própria estava sentindo algo horrível no peito.

— Eu voltarei. – disse ele, enfim – Preciso.

O dragão de escamas acobreadas abaixou sua enorme cabeça, tocando levemente o anão com seu focinho pontudo. O Cavaleiro acariciou a poderosa mandíbula do parceiro e sorriu, porém não aparentava felicidade ou consolo. Parecia que ambos trocavam algumas palavras em seu contato particular de mentes, porém o anão não dava sinais de melhora de humor.

A trombeta dos jurados soou uma única nota, informando que faltavam menos de dez minutos para o fim da prova. À medida que os competidores – com exceção dos homens – faziam expressões desesperadas, Ricni praguejou. Beoward gargalhou, deliciando-se com o nervosismo raramente visto dos elfos e reação semelhante do irmão. O rei das montanhas, Orik, resmungava sobre a falta de habilidade dos knurlan daquele ano em comparação aos dos Jogos anteriores.

— Um absurdo! Veja como esses malditos seguram a vara de pesca! Não é de se surpreender que percam mais uma prova. Barzûl! Parece que não têm mãos firmes nem para... – e assim prosseguiu, amaldiçoando a falta de maestria dos competidores de sua raça. – Maldita sorte vocês têm em sortear justamente homens de Carvahall para essa prova. – falou, dirigindo-se à rainha Nasuada.

—- Certamente. – respondeu a rainha com satisfação. Para evitar conceder ainda mais vantagem à raça que presidia cada edição dos Jogos Triviais, os nomes dos participantes eram sorteados algumas horas antes da realização das provas. Assim, evitava-se selecionar deliberadamente competidores para uma prova de modo que permitisse benefício adicional a qualquer das raças.

Chripne acariciou a mão esquerda de seu filho, tentando consolá-lo e a si mesma.

— Ao menos ainda podemos conversar por espelho, às vezes. – disse ela.

— Sim. – concordou o Cavaleiro, sorrindo tristemente, - Às vezes.

— Não estrague nosso tempo com ele, Um’ki! Vivamos o agora enquanto podemos! – repreendeu Chripne ao velho anão, lançando-lhe um olhar acusador.

— Sinto muito, não consegui me conter. – lamuriou-se o senhor diminuto, enxugando uma lágrima do olho.

— Seja como for, tenho certeza de que não vai demorar muito. – articulou Ismira - você é ótimo em aprender as coisas e acredito que esses dois anos devem ter servido para algo mais que apenas preparar vocês pra estudar com meu tio.

— Espero que esteja certa. – disse Ki’dáin com um suspiro.

Os minutos restantes acabaram e a trombeta tocou duas notas, encerrando o jogo e revelando os homens como os vitoriosos da competição. Ricni passou algumas moedas de ouro para o irmão, fechando a cara. O rapaz parecia não estar disposto a prosseguir com as apostas, mas Ismira sabia que ele continuaria tentando vencer Beoward até que conseguisse ao menos recuperar o dinheiro perdido – ou perder o que restara.

Todos os presentes se levantaram a fim de congratularem o grupo vencedor. A rainha Nasuada estampava um sorriso no rosto, sendo a primeira a chegar ao local onde os homens estavam e felicitá-los por seu feito. Os jurados puseram colares de tiras de couro com uma pedra de quartzo amarelo em cada um dos quatro vitoriosos, item que apenas vencedores daquela edição dos Jogos Triviais ganhariam.  Ismira viu alguns criados lançando os peixes de volta no rio – nenhum deles fora morto durante a disputa, os elfos jamais admitiriam isso.

Os Cavaleiros – incluindo a rainha dos elfos – parabenizaram os ganhadores e transmitiram as felicitações de seus respectivos dragões. A seguir, os principais líderes de cada raça – como os lordes do Império – expressaram seus orgulho e felicidade com a vitória do grupo. Enquanto o processo seguia, Ismira dirigiu-se à mesa onde os criados já serviam o almoço, sentando-se ao lado de Ki’dáin.

— Estou faminta. – disse, encarando os vários pratos dispostos na mesa.

— Eu também. – concordou o anão.

— Mustethun não vai comer algo? – perguntou a moça, lembrando-se de que, desde o dia anterior, o enorme dragão não comera absolutamente nada.

— Ele caçou na Espinha durante a noite, não se preocupe. – tranqüilizou-a o amigo – De qualquer modo, seria desastroso se ele precisasse comer algo aqui. Provavelmente, não há comida que satisfaça à fome dele em todo o vale.

Os dois amigos riram, aproveitando a companhia um do outro. Ismira queria passar o máximo de tempo possível com o Cavaleiro antes que partisse. Estava ansiosa, entretanto, pela viagem que faria no dia seguinte, e um sentimento deprimido e ao mesmo tempo eufórico brotava em seu peito quando se lembrava que dali a algumas horas estaria voando em um dragão, acompanhando seu amigo até certo ponto de sua nova aventura.

***

As ruas de Carvahall estavam insuportavelmente barulhentas. Em meio às casas construídas à base de pedra cinzenta e madeira, inúmeras famílias se preparavam para partir em duas horas junto aos demais viajantes que iriam a Gil’ead, a fim de assistir aos jogos que seriam realizados na cidade dali à dez dias.

Ainda estava escuro quando Ismira despertara e saíra do castelo em direção à área de pouso. A jovem de longos cabelos acobreados estava acompanhada de seu pai e trajava calças de couro – como Arya a instruíra no dia anterior, visto que viajar em um dragão não era a mesma coisa que montar a cavalo – e botas de cano alto. Por insistência de sua mãe, vestira grossos agasalhos de lã para proteger-se do frio dos ares. Não gostava de usar casacos, porém discutir com sua mãe não a impediria de tal obrigação, então aceitou seu destino.

Caminhou lentamente pelas ruas, aproveitando a companhia do pai e ouvindo os diversos conselhos e advertências que ele dava a ela.

— ...e tenha cuidado. – dizia ele – ao subir em Mustethun. As escamas de um dragão, assim como seus espinhos lá em cima, são incrivelmente afiadas.

— Não deve estar pensando que Ki’dáin não vai me ajudar! – respondeu Ismira, incrédula.

— Claro que vai. Mas você sabe que ele é... – começou Roran.

— Um anão? Baixinho? Diminuto? Menor que eu? – interrompeu a moça. – Ora, vamos! Ele é um Cavaleiro, pai, e cresceu mais de dez centímetros desde que Mustethun nasceu.

— Ainda assim, tome cuidado! Não vai querer esfolar as mãos ou perder um dedo porque foi desleixada. – insistiu o lorde, encarando-a seriamente.

Ismira soltou um suspiro de exasperação, mas assentiu. Quando avistou a grande cabeça de Fírnen elevando-se sobre as grandes construções próximas à área de pouso, Roran parou e segurou o braço da filha, fazendo-a encará-lo com um ar inquiridor.

— Faça o que fizer, não se afaste de Arya ou Fírnen. – advertira-a o homem vários centímetros mais alto – A rainha Nasuada aconselhou-me a tomar novas medidas de segurança no Vale antes de partir, devido aos ataques em Ceunon. Os soldados que estavam lá relataram coisas... Perturbadoras sobre os tais assassinos. Ainda não há provas o suficiente, mesmo que os mais habilidosos feiticeiros estejam empenhados em recriar a cena, mas tudo indica que velhos conhecidos estejam de volta. – concluiu, estremecendo ao mencioná-los.

— Não de preocupe, pai. Ficarei bem. – acalmara-o a filha. – Mas de que tipo de velhos conhecidos estamos falando?

Roran hesitou, virando o olhar para o sol que acabara de nascer. Com um suspiro, respondeu:

— O tipo que eu espero que nunca conheça. Agora, vamos. Se eu conheço bem um dragão, eles odeiam esperar.

***

Ismira já estava sentada na sela de Mustethun quando Ki’dáin terminou de ajustar as correias em suas próprias pernas. O anão mostrara-se incrivelmente forte ao erguê-la sobre a pata dianteira do dragão. Apesar de ela admitir que, inicialmente, considerara que seria mais difícil subir na enorme criatura cor de cobre reluzente, a tarefa mostrara-se fácil em comparação às vezes em que escalara um dos vários picos da Espinha apenas para receber um sermão de seu pai quando ele descobria.

Quando todos estavam prontos para partir, Ismira ergueu seu braço direito em despedida.

— Conte-me, quando eu voltar, caso Ricni consiga vencer alguma aposta! – gritou para o pai.

— Contarei. – respondeu Martelo Forte. – Tome cuidado e não faça gracinhas! Sei muito bem do que você é capaz!

— Eu não vou causar uma “batida” de dragão, pai! – reclamou a moça, aborrecida.

— Claro que não. – concordou o lorde, sorrindo.

— Voltarei o mais breve possível com Ismira. – garantiu a rainha Arya. – Até breve, lorde Martelo Forte!

— Até. – assentiu Roran.

Mustethun foi o primeiro a partir, com três saltos e um bater de asas frenético que varreu o chão abaixo com o vento produzido. Quando o dragão estabilizou-se no ar, os outros dois o seguiram, repetindo o processo do primeiro. Ki’dáin olhou, com os olhos marejados, para a visão de seus pais, que sorriam e choravam ao mesmo tempo.

— Voltarei. – sussurrou para si mesmo, porém Ismira pôde ouvir sua voz embargada.

E, assim, os três dragões, seus Cavaleiros e Ismira viraram em direção ao leste e partiram para o desconhecido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Sei que esse capítulo foi meio parado, sem muito *uau* (créditos para Lobo Alado pela expressão), mas tenho uma boa razão pra isso: ele é mais explicativo e introdutório. Mas espero que tenham gostado... Enfim, o que acharam do Ki'dáin? E de seus pais? Antes que perguntem: sim, o Ricni nunca teve sorte com apostas na vida. Enfim, deixem seus comentários, críticas e sugestões. Digo sempre: não estou apenas aberto a críticas, mas almejo-as.
Não perca o próximo capítulo, na próxima sexta: Alva Nau.
OBS: Segue um link de uma art que fiz do ovo da Adsha - http://fav.me/db1tb1b
*10/03/2017



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rune abr Fricai - Os Versos do Amigo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.