A volta no tempo escrita por claradasideias, Drids


Capítulo 5
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

claradasideias: Ups... Acho que já acabou o fim de semana... Eu tentei postar na quinta, mas não deu. Terminei isso domingo a noite, tipo 23:00, e Drids é autora da história também. Não vou postar sem ela ver. Feliz dia da felicidade! Kkkk! Isso é muito estranho. E o outono no hemisfério Sul começou hoje, se você é do hemisfério Norte, começou o inverno. Palmas.
Roda o cap:



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Ladybug não sabia como controlar o poder absoluto, estava lutando para conseguir ajeitar a data corretamente. Voltou demais na primeira vez, esperava não estragar tudo voltando numa data errada novamente.

Mas ela logo viu que acertou quando se encontrou em uma sala escura, repleta de borboletas brancas que a qualquer momento poderiam virar akumas e corromper pessoas com raiva.

Estava no lugar certo, e na hora certa. Aconteceria a qualquer momento, ela podia ver. Mas ela não deixaria acontecer. Ele morreu por ela muitas vezes, agora é a vez dela de salvá-lo.

Para não ser percebida, se escondeu em qualquer lugar e esperou sua deixa. Quando percebesse que Hawkmoth agiria, ela entraria em ação.

Reviu toda a luta, desde o início. Até aquele momento. Ela percebeu um segundo antes de Chat Noir o que Hawkmoth faria, então se preparou e pôs seu plano em ação. Chat Noir se deslocou para receber a facada no lugar de Ladybug, e a Ladybug que estava escondida, correu, saltou e levou a facada no lugar de Chat Noir.

Nesse momento exato, a Ladybug que não estava ferida, e também não estava entendendo nada, se desfez em pó.

Hawkmoth nada fez e nem faria, além de estar curioso para entender o que havia ocorrido, ele queria ver o que Chat Noir faria.

Chat Noir estava estático. Primeiro, não conseguia entender o que outra Ladybug fazia ali, depois, sua Lady desapareceu em pó, e como se isso tudo já não fosse o suficiente, a outra de sua Lady estava morrendo a sua frente. Ele estava horrorizado, triste, assustado e principalmente se sentindo culpado.

Por que culpado? Por causa das últimas palavras da Ladybug que recebeu a facada:

—Lembra de mim? A viajante no tempo? Consegui resolver o problema antes que fosse tarde demais. Viva bem, gatinho.

Ele tinha quase certeza que sabia do que ela estava falando. Ele não poderia esquecer aquele momento tão perfeito que tinha acontecido... O primeiro momento que teve alguma esperança que sua Lady realmente gostava dele.

E realmente, quando ele viu a verdadeira indentidade de Ladybug, se lembrou das palavras dela. Mesmo assim, não riu. Na verdade ficou o resto do dia tentando entender a piada. Só depois, no dia seguinte que ele pôde entender. Quem diria que Marinette gostava dele? É claro que ele tinha suas suspeitas, e no fundo, um desejo de que aquilo fosse real, mas nunca achou que fosse mesmo verdade.

Aquilo que ela tinha voltado para mudar, era a morte dele. Ele teria ficado feliz por ela gostar tanto dele assim, se não tivesse um motivo para partir desse mundo. O motivo dele era o mais justificável possível, que ela continuasse nele. Nada vale mais que ela, tudo bem, outras pessoas valem tanto quanto ela, mas ele não. Ele a amava mais do que se amava.

Chegava até a ser surpreendente ela gostar de Adrien Agreste, um garoto trancado em casa privado de amigos, ao invés de Chat Noir, um garoto divertido - para ela nem tanto, mas ele não desistia - e livre. Ele não era digno de ser amado por ela, a pessoa mais perfeita da face da Terra. Depois de um tempo, ele conseguiu aceitar essa ideia, as cantadas e trocadilhos só continuaram por força do hábito, e depois até elas acabaram por sumir. Mas então, aconteceu aquilo...

Foi de um jeito no mínimo curioso, mas isso para ele não importava no momento, o que importava era Ladybug, e ela estava morrendo.

Com muito cuidado, ele tirou cuidadosamente os brincos da mulher a sua frente. Como ao chegar o anel que ela usava (o miraculous) se desfez em pó, ao ser-lhe removido os brincos, ela ficou de Marinette ali.

Chat Noir colocou os brincos e assim, ficou com a forma do poder absoluto, que pela segunda vez era usado. Assim como ela, ele usou e voltou exatamente para o momento mais antigo que lembrava de ter visto Ladybug do futuro. Aquele dia...

—Esperando por mim, My Lady? - Chat Noir tentou beijar a mão de Ladybug, que rapidamente a tirou

—Não foi dessa vez, gatinho - falou ela puxando sua mão e empurrando a cabeça dele

De longe, nosso viajante no tempo observava tudo com atenção. Ele queria saber se estava no tempo certo. Teve certeza disso quando viu outra Ladybug

—Se você disser que está no paraíso de novo dou com o ioiô na tua cara. - disse a Ladybug do presente ao se ver

—Credo My Lady... Mas parece que você me conhece muito bem, como sabia o que eu ia dizer?

Ladybug do presente sorriu. Nesse mesmo momento, sua versão futura chega, sorri para ela (ou si mesma), e da um abraço em Chat Noir.

—Chat... Eu não acredito que está aqui... Senti tanto a sua falta... Foram só alguns minutos, mas pareceram anos... - ela chorava em seu ombro

Escondido, Chat Noir estava sorrindo ao se lembrar (assistir) desse momento tão bom da sua vida. O momento em que ele recuperou suas esperanças, também foi um momento em que ele se sentiu amado, coisa que era raro naquela época.

Seu pai sempre foi do jeito que é, mas quando sua mãe estava com eles, ele era menos e com menos frequência. Mesmo depois que casasse com Ladybug, Adrien não queria ter filhos pois tinha medo de ser tão ruim em cuidar deles quanto seu pai foi.

Ele se aproximou dos outros.

—Acho que fui substituído - disse Chat Noir do futuro

Os três se assustaram, mas devemos dar um destaque maior a Ladybug e Chat Noir mais jovens já que a Ladybug mais velha já podia fazer ideia do que ele fazia ali.

Marinette adulta tinha acabado de passar por um momento não tão agradável que foi a perda de Chat Noir na luta com Hawkmoth. Quando viu ele vivo, mesmo que sendo porque voltou no tempo e o viu antes de morrer, ela ficou com uma mistura de alívio com felicidade e arrependimento. Quando viu ele mais velho, ou seja, com a idade em que ele morre, a sensação foi em dobro.

Ela correu até ele e o abraçou, chorando em seu ombro. Ele a abraçou de volta.

—My Lady, - ele disse sorrindo - ficou feliz que tenha tido tanto esforço para me salvar mas a sua vida vale mais que a minha. E eu não conseguiria viver sem você, muito menos com o sentimento de que poderia ter feito algo e não fiz.

—M-mas C-Chat, - disse ela entre lágrimas, sorrisos e vermelhidão - eu d-digo o m-mesmo. Não quero viver sem você. - disse fungando

Eles se aproximaram e selaram os lábios a vista de todos, inclusiva Alya, que filmava a melhor matéria do Ladyblog, mesmo não entendendo nada.

Quando Ladybug se viu falando tudo aquilo para o Chat Noir, ela não pôde deixar de sorrir. Estava feliz por ver que com o tempo a amizade deles só cresceria. Mas ao se ver o beijando...

"Por quê? Uma vez já foi demais, agora estou fadada a fazer de novo?" pensou ela em tom de reclamação

Já Chat Noir, ficou igualmente feliz. No futuro, Ladybug gostaria muito dele, talvez do mesmo jeito que ele gosta dela hoje. E ao ver eles se beijando, viu seu sonho se realizando. Talvez estivesse destinado a felicidade, afinal. 

—Que cena linda, mas esqueceram de mim, é? Eu ainda posso paralisar vocês. Mas agora posso fazer algo ainda mais legal - disse o akumatizado se aproximando de Ladybug e Chat Noir mais jovens, que não se mexiam, para pegar os miraculous

Ladybug e Chat Noir do futuro se olharam e sorriram, é hora de agir.


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado, comentem o que acharam, desculpa qualquer erro e até mais.



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