O Boneco de Plastico escrita por J S Dumont


Capítulo 7
Ala hospitalar


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTE! Desculpa a demora, mas já voltei tá chegando o meu concurso e as coisas vão começar a andar mais rápido, logo a história "O Boneco de Plastico" entrará no mesmo nivel de "A Garota do Banheiro", prometo, chegaremos ao nosso momento de humor, mais confusões, principalmente entre nossos queridos Edward e Bella, e já começaremos no próximo, não perca muitas coisas estão por vir. :))
Espero que gostem desse capitulo, e deixem comentários, quero agradecer a recomendação de Isabella Maria, quem quiser mais recomendar, eu ficaria MEGA feliz viu, também vale favoritar, comentar, tudo que ajude a ganhar mais leitores será de bom tamanho e bem, não esqueçam falam o que acharam no finalzinho do capitulo, beijos e até a próxima!



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SEIS

ALA HOSPITALAR

Minha cabeça estava doendo, mas não tanto quanto o meu nariz, ainda para piorar eu estava espirrando feito uma maluca, provavelmente o meu nariz deve estar todo vermelho, o que seria uma maravilha já que combinaria muito com a minha cara de morta-viva. (Obs: Isso foi irônico tá!).

É resumindo, já deu para sacar que o meu dia não estava sendo nada bom, além da dor de barriga que eu estou sentindo desde manhã – é ainda não consegui por todo o sorvete para fora – da dor de cabeça – ocasionada pela mistura da noite mal dormida e agora pela mochilada que eu levei – como isso não era o bastante agora para piorar um pouco mais eu estava também com dor no nariz – a mochila acertou BEM em cheio o pobrezinho – Ai eu pergunto: O que mais precisava acontecer? Um avião explodir BEM na minha cabeça?  Bom eu nem pensar nessa possibilidade, porque o jeito que eu sou azarada, mesmo sendo um absurdo isso realmente poderia acontecer. Depois de ser acertada por uma mochila voadora, eu já havia me dado conta que comigo pode acontecer qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo.

— Não levanta a cabeça, Bella fica quieta, coloca isso no nariz... – Edward dizia ou melhor mandava achando-se um Aldof Hitler da vida, enquanto praticamente enfiava um pedaço de papel higiênico no meu nariz, e ficava me empurrando para baixo para eu continuar deitada.

Pelo menos Edward parecia preocupado, eu poderia dizer que seria fofo de sua parte, se eu não tivesse a certeza que no fundo o que ele está sentindo não é preocupação, mas sim CULPA, é claro.

Antes de eu levar uma mochilada na cara, eu vi que a sem cérebro da Tanya estava correndo nos corredores, totalmente descontrolada, parecendo mais uma endemoniada, pegando tudo que via pela frente para acertar nos outros, na verdade não nos outros, mas sim no Edward, SIM eu sabia que era nele. Ela está furiosa com ele, agora o porque eu não fazia a mínima ideia.

Afinal, ela sempre pareceu que está afim do Edward, vai entender.

— Edward, meu nariz não está sangrando, dá para parar... Aiii... Para! – eu resmungava, tentando tirar o papel higiênico que ele insistia em enfiar no meu nariz, que alias, incomoda, como incomoda. – Edward não precisa... ATCHIM! – eu espirrei pela milésima vez e logo começou um novo ataque de coceira, comecei a esfregar o nariz feito uma louca.

— Para com isso Bella, para, para! – ele pedia, puxando meu braço para que eu parasse de tentar arrancar meu nariz com minhas próprias mãos de tanto esfrega-lo.

Edward e eu estávamos na ala hospitalar, ele me levou para lá, depois de Tanya desistir de nos matar, agora o que tinha acontecido com ela para ela ter esse surto eu ainda não sabia, mas uma coisa eu tinha certeza Edward terá que me contar, nem que eu tenha que amarrá-lo numa cadeira e... e... Morder todo o rosto dele (tá essa foi estranha) melhor eu enchê-lo de cocegas até ele se sufocar de tanto rir... (Tá essa foi pior ainda, ignorem essa) Já sei vou obriga-lo ele a beber aqueles sucos verdes horríveis que minha mãe costuma fazer - que alias ela diz que é para digestão, mas na realidade eu ficava quase uma semana para digerir aquele troço verde, acho que essa sim seria uma tortura ideal.

Edward e eu estávamos esperando a enfermeira voltar, em minha opinião eu nem deveria estar na ala hospitalar, afinal, eu estava só com uma crise de espirros e com o nariz doendo e ao mesmo tempo formigando, ah e claro coçando, alias que coceira gostosa, eu queria esfregar mais meu nariz se o INTROMETIDO do Edward não tivesse segurando minhas duas mãos para me impedir.

— Seu nariz já está todo inchado! – ele disse.

— Ah ótimo, eu devo estar parecendo uma palhaça! – reclamei.

— É, mas até que tá bonitinha... – ele disse num tom zombador, eu quis fuzilá-lo com o olhar, afinal, a ultima coisa que eu devo estar é bonita.

— Tá, dá para ATCHIM... Me soltar! – eu pedi, entre um novo espirro.

— Promete que não vai mais coçar o nariz? – ele perguntou.

— Prometo... – respondi, revirando os olhos.

Ele sorriu levemente e então me soltou, continuei encarando-o meio desconfiada.

— Isso mesmo, seja uma boa menina... – ele disse num tom zombador, e naquele momento me deu uma baita vontade de dar um soco no nariz dele, para ele sentir o que estou sentindo.

— Sabe, quem deveria ter levado a mochilada é você, afinal vai saber se assim o seu nariz não desentorta, ai você pode economizar o valor da plastica... – eu disse, num tom sério.

 Já vai começar a me chamar de nariz torto? Olha que vou embora e vou te deixar aqui... – ele avisou.

— Ah não, eu não quero ficar aqui sozinha, vai saber se ela me dá uma injeção...  – eu arregalei os olhos ao pensar na possibilidade.

— E por que ela iria querer te dar uma injeção? – ele perguntou, com as sobrancelhas franzidas.

— Eu não sei, mas toda vez que vou ao medico eles querem me dá uma injeção...

— Só que você não está no medico! – ele lembrou.

— Só que ela usa jaleco que nem eles, e ela é enfermeira, ela sabe dá injeção... – eu também lembrei.

— Tá legal, eu acho que você bateu a cabeça e não está raciocinando muito bem...  Tá doendo? – ele deu um tapa de leve na minha cabeça.

— AIIII! – eu gemi massageando ela.

            - Viu, eu estou dizendo... – ele respondeu. Novamente eu o fuzilei com o olhar, enquanto encarava ele com as sobrancelhas franzidas, ele correspondeu o olhar e também me encarou, porém depois de alguns segundos, acabou desviando o olhar para baixo, parecendo ter ficado desconcertado.

— Por que Tanya estava tão nervosa? – finalmente eu perguntei.

Edward me olhou, com os lábios entreabertos, percebi que ele tentou falar alguma coisa, porém desistiu, suspirou, passou a mão no cabelo e olhou para baixo novamente.

— Ela não gostou que eu dei um fora nela! – ele respondeu me deixando meio surpresa.

— Você... Deu um fora na Tanya? – perguntei.

— Por quê? Você acha que só porque sou homem sou obrigado a ficar com todas as mulheres que me quiserem... – ele perguntou, com as sobrancelhas arqueadas.

Eu não pude evitar esboçar um sorriso, bom, eu havia gostado bastante da atitude dele, e eu até pensei na possibilidade de chegar até Tanya e dizer: AHÁÁÁ BEM FEITO SUA OXIGENADA! Quem manda ser oferecida? Levou um chute!

Bom... Tudo bem que eu não poderia falar exatamente essas palavras, porém no mínimo eu vou tirar satisfação com ela, afinal ela não teve coragem nem de me pedir desculpas por ter me acertado com a mochila, pelo contrario, ela ainda estava disposta a me dar mais algumas mochiladas, se ela não tivesse sido segurada pelo inspetor.

Sim, aquela garota estava descontrolada, realmente não sabia levar um fora.

Ai eu me pergunto: Imagina se eu tivesse agido assim toda vez que Jacob me deu um chute? Ahh, ele já estaria morto nesse exato momento, tudo bem que é meio terrível ser chutada, eu já sou expert nesse assunto, porém, Tanya exagerou, e ainda descontou em mim que não tenho nada haver com isso. Sou a única inocente da história toda.

E eu iria continuar com esse assunto com Edward, mas fui impedida pela enfermeira, que chegou para verificar o meu estado, e embora Edward falasse que seria impossível de eu levar injeção, eu fiquei com medo todo o tempo, afinal, o jeito que eu sou azarada é capaz mesmo dela aparecer do nada com uma agulha enorme e querer me furar.

Mas dessa vez ele teve razão, sai da ala sem levar nenhuma furada. Tomei alguns remédios para dor e ela disse que logo eu iria melhorar. Quando me despedi de Edward – que alias dessa vez eu tenho que admitir que ele até foi uma gracinha por me acompanhar todo o tempo – eu comecei a pensar no que poderia ter acontecido com Tanya, ela com certeza teve que se explicar na direção. Mas eu fiquei tanto tempo na ala que provavelmente ela não estaria mais lá. Ela poderia estar na sala restrita? Provavelmente, pois Tyler já deve estar louco atrás dela para saber o que aconteceu.

            Éntão não pensei duas vezes e lá fui eu até a sala restrita. Abri a porta com tudo, apenas para dar moral de que estou extremamente nervosa (É eu sei dar uma de surtada também quando quero)

Então acertei em cheio, mas não porque sou uma vidente, ou bruxa, mas sim porque conheço o meu chefe, e sei que ele nunca perde uma oportunidade de nos esculachar, e era isso realmente que estava acontecendo. Na sala estava Tyler e Tanya e pela expressão de Tanya, ela parecia ter acabado mesmo de levar um esculacho. Tyler é ótimo nisso. Porém é LOGICO que não estou com dó dela, pelo contrario, agora ela levaria outro.

— Bella... Está tudo bem com você? – Tyler perguntou, levantando-se da cadeira. Ele me olhou com um olhar preocupado, SIM, pela primeira vez eu vi um olhar de preocupação naquele gay-sem-sentimentos (Novamente sem ofensas aos gays eu gosto deles, mas do Tyler é praticamente impossível de se gostar). Porém naquele momento ele parecia estar dando uma de bonzinho, o que é de se estranhar, já que de bonzinho aquela coisa não tem nada.

Então aquilo é de estranhar, eu não sei o que havia acontecido com ele, se por acaso ele se emocionou assistindo Romeu e Julieta, ou Titanic (Embora eu não imaginasse esse sem coração assistindo filmes românticos) e isso mexeu com o coraçãozinho de pedra dele e fez com que ele demonstrasse um sentimento não muito comum para ele, preocupação com algo que não seja o jornal. Ou melhor, com alguém, melhor ainda, comigo.

— Tirando a parte de que eu estou com nariz doendo e a cabeça estourando, já que alguém jogou uma mochila bem no meio da minha cara! – eu respondi de uma forma grosseira, olhando diretamente para Tanya com o olhar mais ameaçador possível. Só não sei se deu muito certo.

Ela me olhou com aquele olhar inocente, típico de barbies sem cérebros que nunca entende nada, porém eu não vou negar que eu sei que no fundo ela tem uma mente MUITO maldosa e deve estar entendendo            TUDO o que eu quero dizer. – Que ela é uma surtada, maluca, que fica jogando mochila na cara dos outros, - Porém como ela também é uma falsa, fingiu que não era com ela.

— Eu já falei com a Tanya sobre isso, e que ela tem que aprender a se comportar, se quiser continuar com a coluna de fofocas... – Tyler falou, olhando diretamente para Tanya, ela estava olhando para as unhas, meio contrariada.

— Aiin eu não sou de ferro tá legal, tenho meus momentos de fúria... – a oxigenada tentou explicar.

— Você jogou uma mochila em cima de uma colega de trabalho! – Tyler retrucou.

— Não era para jogar nela! – Tanya se explicou, em seguida levantou-se da mesa. – Seria no Edward! – ela acrescentou, novamente uma pontada de curiosidade me dominou, eu queria saber como havia sido esse fora que ele deu nela. (HAHA eu estava louca para falar para aquela vaca: IAI VOCÊ LEVOU UM PÉ NA BUNDA) Tá legal como se eu tivesse moral de zombar de alguém que levou um fora, mas concluindo, eu QUERIA ver a cara dela quando eu perguntasse...

— Ah é e por que você queria bater em Edward? – perguntei, cruzando os braços e olhando para Tanya com um OLHAR de vitória é logico, agora ela terá que admitir que...

— Por que você não pergunta para ele já que parece que vocês são bem íntimos... – Tanya iniciou, no mesmo momento notei que Tyler me encarou com as sobrancelhas arqueadas, e com aquele olhar de: “Ah agora você não vai poder mais negar, já que existem testemunhas” E então o meu sorriso vitorioso sumiu num passe de mágicas, afinal, agora eu havia sido pego de surpresa. MELHOR, eu não sabia que ela iria falar algo do tipo. Sinceramente eu estava esperando no mínimo ela dizer: “Edward me chutou”. Mas as coisas não foram assim, estranhamente não foram assim.

— Do que você está falando? – eu perguntei, fingindo não ter entendido, embora na minha cabeça já passasse a ideia de que: Ou Edward contou algo a Tanya ou ela viu algo. (Porém eu estava disposta a negar até a morte) – Aonde você tirou isso? – perguntei, fazendo a expressão mais de ofendida o possível. (Eu também sei ser atriz quando quero. Fato).

— Eu tirei da própria boca do Edward! – ela respondeu, dando um passo em minha direção. Cruzou os braços e me encarou com um olhar raivoso, embora eu não tivesse nem ai para a cara brava dela. – Quando estávamos prestes a transar...

Tá, eu demorei alguns segundos para digerir a ultima frase. E então foi automático, eu fiquei boquiaberta com o que ela havia acabado de me dizer, afinal. Até onde Edward foi capaz de chegar? ELE ESTA TRANSANDO COM ESSA COISA? Que nojo! Que ódio! E principalmente que decadência da parte dele. Minha vontade era de sair daquela sala, ir até Edward, pegá-lo e bater a cabeça dele milhares de vezes na parede para ver se ele começa a raciocinar melhor.

 Pois só um problema muito grande na cabeça é capaz de alguém agir assim, e Edward deve estar com uma parte do cérebro danificada.

— Você e Edward? – eu iniciei e automaticamente minha expressão mudou, para uma de nojo.

Ela bufou.

— Não! Eu desisti quando ele me confundiu com você... – ela respondeu e claro, meu queixo caiu mais ainda.

QUE ABSURDO! Minha vontade de quebrar a cara de Edward era cada vez maior, afinal:

PRIMEIRO: Ele quis transar com esse ser que conhecemos como Tanya. E isso já é um grande absurdo.

SEGUNDO: Ele teve a cara de pau, a petulância de me confundir com ela. AONDE QUE SOMOS PARECIDAS? Não temos de parecido nem mesmo o nosso dedo mindinho.

E isso Edward terá que me explicar, ah terá que me explicar e MUITO.

E foi isso mesmo que eu fiz, assim que acabou a aula, e eu sai da escola fui para casa de Edward, decidida a tirar essa história a limpo de uma vez por todas.

Continua...


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