Trying to survive escrita por LovelyGirl


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oiiie geenten linda do meu heart !!!

Mais um capitulo para vocês... o/
Por algum razão de não sei porque eu estou começando a postar na madrugada de terça para quarta...
Mas enfim... como sempre eu não revisei o capitulo então se tiver algo estranho ou errado me avisem nos comentis por favor !!

Boa leitura!!



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— Está tudo bem, ele é meu pai não vai fazer nada — disse tirando minha mão da sua blusa e a segurando — eu estou aqui não se preocupe.


Nós estávamos parados no meio da escada e sentir o olhar daquele homem pra cima de mim não me deixava nem um pouco calma, ele me puxou para seu lado e passou a mão pela minha cintura agarrando minha mão com a outra, quando chegamos perto do sofá todos nós olhavam e era como se estivesse ainda naquela sala sendo observada pela janela de vidro só que mais desconfortável.


— Pare de olhar assim — disse Sazuna batendo no homem que me encarava — Olá menina está se sentindo melhor? — perguntou se sentando do meu lado e segurando minha mão.

— Olá Sazuna-san estou melhor, obrigada! — disse sorrindo para ela.

— Kyoko você poderia explicar o porquê de você ter fugido e de quem? — perguntou kuon.

— Eu... — olhei para ele e isso me fez lembrar da promessa de contar tudo sem mentiras — Eu fugia do meu pai, descobri que ele tinha me enganado sobre eu estar doente e de eu estar presa em um quarto para descobrir a cura.


Todos me olhavam com surpresa menos Kuon, seu olhar era calmo e ao mesmo tempo distante como se tentasse imaginar quando eu estava momento que descobri.


— Você sabe porque ele mentia pra você? — perguntou a loira com um olhar triste.

— No dias que eu estava desconfiada de que tinha alguma coisa errada sempre que algum médico entrava na sala eu usava meus poderes nos únicos segundos que tinha — disse e vi o olhar do senhor ao seu lado se estreitar — de um dos guardas eu ouvi ele dizendo "o chefe está furioso porque essa menina não prevê mas nada significativo".

— O que você tinha que prever? — perguntou o senhor.

— A princípio eu pensava que fosse somente sobre a minha suposta doença mas depois que eu escapei e consegui ler a mente de todos que estavam além daquele quarto — disse e abaixei a cabeça — descobri que ele me usava para a negócios na empresa, sempre os números, casas e localizações que eu nem tinha ideia onde eram.

— Quem é seu pai? — perguntou se inclinando para frente — qual o nome dessa empresa?

— Eu nem sabia que aquele quarto era em uma empresa pra começar — disse levantando a cabeça e o encarando — o nome do meu pai é Kuratsu ou acho que é, porque agora duvido de qualquer coisa que ele tenha me dito na minha vida inteira.


Senti Sazuna me puxar para mais perto dela e fez eu esconder a cabeça no seu ombro, eu sentia a necessidade de chorar depois de dizer tudo isso a eles, agora caiu a ficha de que eu não estou mais lá realmente e que toda essa história de mentiras era real, podia sentir uma preocupação no ar e podia ouvir o coração da Sazuna bater suavemente mas em um ritmo diferente.


— Porque vocês estão preocupados? — perguntei levantando a cabeça e olhando para sazuna — vocês me ouvem com toda a atenção e depois ficam pensativos, porque?


Meu olhar se deparou com o de todos parando no de Kuon, sabia que ele iria me contar porque prometeu que não teria mentiras.


— Kyoko... — disse segurando minha mão — sabe as pessoas da alcatéia que te falei?

— Kuon!

— Sim — disse e olhei de relance para seu pai com uma expressão não muito boa — o que tem essas pessoas?

— Existem outras alcateias escondidas mas algumas foram atacadas e muitas pessoas morreram tentando lutar — disse olhando em seus olhos.

— O que aconteceu? — perguntei sentindo meu coração acelerar — porque estavam sendo atacadas e por quem?

— Pelos vampiros — disse e senti meu coração apertar.

— Porque? — perguntei — o que tem haver lobos e vampiros, porque estavam lutando? — perguntei sentindo meu olho arder.

— Porque não gostam da nossa existência — disse o pai dele se levantando — mesmo tentando um acordo de paz os vampiros ainda nos atacam sem nenhum prévio aviso eles simplesmente atacam e matam qualquer lobo que esteja na frente deles, não se importam se é um idoso ou uma simples criança, simplesmente matam.


Porque isso estava acontecendo, ainda não via o ponto do porque desperdiçar a vida de uma pessoa, porque tanto ódio contra os lobos.


— Eles criam uma tremenda chacina porque querem o espaço para eles e explorar ainda mais do dinheiro de todos e só nosso — disse voltando a se sentar.

— Espaço? — sussurei


Localização...


Não, não pode ser eu não sabia onde eram esses lugares e não apontei nenhum deles porque não conhecia nenhum lugar, porque me deram essas asas e me fizeram olhar por cima de tudo com uma corrente pendurada no pé e mesmo assim eu não achei nada.


— Kyoko você está bem? — perguntou kuon levantando meu rosto — porque está chorando? — perguntou passando os dedos nas minhas bochechas.

— Localização... — disse sentindo minha cabeça latejar — minha cabeça...


Coloquei uma das mãos na cabeça pressionando minha testa com dois dedos e estendendo a pressão para cima e parar baixa logo vendo minha visão ficar esbranquiçada, eu estava prestes a ter uma visão mas com pouco energia que eu tinha provavelmente ficaria fraca de novo.


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Ela segurava no meu braço com força e tremia, seus olhos ficaram esbranquiçados e mexia os lábios como se tivesse falando com alguém.


— Muitos homens — disse piscou os olhos e voltou ao normal por um momento — muitos homens...


Ela olhava para os lados como se procurasse algo repetindo a mesma coisa "muitos homens", ela cai de joelhos no chão e agarra um pequeno bloco de papel com uma canetas e começa a desenhar algo depois tenta se levantar e cai em minha direção, segurando a em meus braços ela mostra o desenho com uma homens em frente à umas árvores.


— Estão procurando... — disse tentando ficar desperta — tem que... Disfarçar... A entrada.


Ela fechou os olhos e deixou o caderno encostado ao meu corpo, ajeitei ela no sofá com cuidado e depois peguei o bloco de notas, o desenho até era formado para alguém que fez em segundos tendo pouco força.


— O que foi isso ? — perguntou meu pai.

— Ela teve uma visão — respondeu a velha.

— Mas o que significa? — perguntou minha mãe.

— Ela estava fraca não tinha muito poder — disse vendo o desenho — pelo seu desenho esses homens podem ser vampiros e ela estava tentando nos alertar.

— Acha mesmo que isso pode acontecer? — perguntou minha mãe

— Isso pode ser um truque, ninguém nunca achou nenhum alcatéia próximo desse lado — disse meu pai.

— Mas podem ser as pessoas que procuravam por ela — disse Maria que até agora estava calada — pelo que ouvi de você tinha muitas pessoas más atrás dela não é?


Eu olhei para Kyoko e vi seu peito subir e descer em uma respiração pesada, Maria podia ter razão se tinham pessoas procurando por ela porque não ousariam entrar na floresta, se ela estivesse na cidade eles já teriam a achado.


— Sim, Maria tem razão, se essas pessoas entrarem mesmo na floresta precisamos disfarçar a entrada da caverna só por precaução — disse largando o bloco na mesa.

— Você vai acreditar nisso? — perguntou meu pai.

— O que tem de mais? — perguntei olhando pra ele — só vamos disfarçar a entrada se acontecer ou não, não tem problema — disse e voltei meu olhar para kyoko — vó acha que ela vai demorar pra acordar ?

— Acho que não, seus lábios não estão esbranquiçados, ela provavelmente só desmaiou depois da visão — disse se levantando — mas acho bom deitar ela no sofá só para deixar mais confortável.


Me levanto e a deito no sofá, seu rosto parecia um pouco inchado mas ainda assim era bonita, seu rosto sereno quando dormia parecia um anjo e nem percebia que havia sofrido muito a uns dias atrás.


— Querido você tem que parar de a ver como se fosse um daqueles vampiros que atacam as alcateias — disse minha mãe.

— Ela é uma estranha, não estou tratando ela como aqueles desgraçados — disse meu pai.

— Mas você a tratou assim antes, com esse olhar a encarando — disse olhando pra ele — como se fosse outro vampiro qualquer que você iria matar, mas acontece que ela não é assim e você sabe disso — disse e me afastei indo para a cozinha — ela se lembrou que você arrancou com as unhas as balas da perna dela e ficou com medo — falei tirando algumas coisas da geladeira — enquanto descia as escadas ela tremia por ter que chegar perto de você.

— O que foi está se ferindo por ela agora? — perguntou se aproximando da cozinha.

— Não! — disse batendo o copo na mesa — estou me ferindo porque você ainda não confia nela e se não confia nela também não confia em mim — disse e me virei voltando a pegar coisas no armário — agora podem ir embora já chega de conversa por hoje.

— Vamos embora — disse minha mãe.


Apenas ouvi eles saindo enquanto começava a fazer algo para comer, não sou muito bom mas me viro para sobreviver e pelo menos tento não queimar a casa inteira, estava completamente focado quando eu escuto uns barulhos então procuro ao meu redor e meu olhar para em Kyoko, parecia frágil e murmurava alguma coisa logo larguei as coisas no balcão e vou até ela me sentando do seu lado apoiando sua cabeça em meu colo, eu a observava dizer algo incompreensível pra mim, ela nem de longe parecia uma pessoa perigosa principalmente com esse seu olhar inocente eu acariciei seu rosto com as costas da mão e depois passando a mão em seus cabelos, ela parou de murmurar e mexeu a cabeça como se procurasse por mais carícias.


— Huum... Quentinho — disse quando eu voltei a colocar a em seu rosto.


Ela parecia gostar da temperatura da minha pele já que era a segunda vez que falava isso, seu rosto tinha um sorriso simples e aconchegante, sua pele não parecia mais tão esbranquiçada embora ainda seja bem mais clara que eu poderia ser por causa da comida que por falar nisso eu tinha que voltar a fazer.


— Kyoko? — perguntei vendo ela esfregar a bochecha na minha mão — kyoko?


Ela se encolheu no sofá como se estivesse pronta pra acordar, seu rosto virou um pouco sobre minha mão e pude sentir o toque do seus lábios macios sobre minha pele, no momento que tirei minha mão dali ela abre os olhos lentamente, abrindo e fechando se adaptando a claridade do lugar logo depois seu olhar se dirigiu a mim e eu sorri para ela ir retribuiu com um sorriso tímido acompanhado com um rubor nas bochechas, ela se levantou rápido e depois colocou a mão na cabeça fazendo uma cara de dor.


— Está tudo bem? — perguntei preocupado me aproximando dela e passando o braço ao redor.

— S..sim — disse me afastando um pouco — desculpe se causei algum problema...

— Você não causou nenhum problema — disse me levantando — fique deitada e descanse mais um pouco enquanto eu faço uma comida

— Eu já estou bem... — disse sorrindo fraco — as vezes eu fico com uma dor de cabeça leve depois de uma previsão...

— Você consegue lembrar de algo mais detalhado da visão? — perguntei e a vi franzir a testa — não quero que se esforce se isso causar alguma dor em você — disse a ajudando a se levantar.

— Não... É só que... Eu não me lembro — disse balançando a cabeça — foi uma visão rápida não deu pra segurar muito tempo, essa visão só apareceu porque eu estava...

— Calma, está tudo bem — disse e caminhei junto dela até o balcão da cozinha — seu estado emocional não estava bom naquela hora então é melhor deixar isso de lado por enquanto...


Eu a deixei sentada ao balcão e voltei a tentar cozinhar, o que foi um completo desastre deixei queimar a panela e o cheiro estava horrível, apenas joguei tudo na pia e ia ligar para a pessoa que sempre me salva nessas horas.


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O cheiro estava me dando vontade de vomitar muito pior do que aquela comida acinzentada que me davam e quando ele saiu da cozinha eu me levantei para ver o que ele tinha feito, a comida que estava na panela parecia ter virado pedra, olhei para o lado vendo um livro com fotos de comidas e lendo aquilo não parecia ser tão difícil, coloquei o livro de volta no balcão e procurei uma outra panela pegando todos os ingredientes da receita.


— Picar cebola, tomate e alho — disse lendo o livro e pegando a faca.


Olhei para os ingredientes e comecei a cortar a cebola meu olhos começaram a arder mas mesmo assim terminei tudo despejando na panela, lavei minha mãos e voltei meu olhar para a cozinha a procura de alguma coisa para secar os olhos enquanto os abanava freneticamente para parar de arder.


— O que aconteceu? — perguntou kuon entrando na cozinha — porque está chorando.

— Meu olho está ardendo — disse e ele veio até mim secando meus olhos com sua blusa — estava cortando cebola e do nada começou a arder.

— Porque fez isso? — perguntou rindo e me puxando para perto da pia molhando parte de sua blusa depois passando no meu olho.

— Estava tentando ajudar a fazer a comida, não parecia difícil mas depois meu olho começou a arder — disse piscando os olhos

— Cebola faz isso é normal... — disse e se afastou de mim tirando a blusa passando a parte que estava umedecida no meu rosto — mas você já cozinhou antes, acha que vai ser melhor que eu que já tentei um monte de vezes?

— Nunca cozinhei, mas lendo no livro não parece tão difícil ...— disse dando de ombros.

— Você é o que um gênio ? — perguntou rindo.

— Meu Qi é de 198, me faziam estudar para fortalecer o cérebro — disse e ele me olhou com uma feição estranha.

— 198? E como isso vai ajudar a cozinhar? — perguntou indo até o fogão.

— Bom acho que pra começar pode deixar o fogo baixo para evitar que fique assim — disse rindo e apontando para a panela toda preta.

— Ha ha ha engraçadinha — disse pegando o livro — isso aqui é um desperdício de tempo.

— Mas está na receita, fogo baixo — disse apontando no livro — você não leu direito — disse voltando a picar a tomate — posso tentar uma vez?


Ele me olhou e largou o livro do meu lado, depois foi até o outro lado da pia onde não tinha nada e se sentou ainda me encarando.


— Tudo bem, vamos fazer uma aposta — disse cruzando os braços.

— Aposta?

— Sim, se você queimar a comida eu posso perguntar e pedir para você o que eu quiser — disse sorrindo e depois levantou a mão — mas se a comida ficar boa você pode perguntar e pedir qualquer coisa pra mim, aceita?

— Aceito! — disse apertando sua mão

— Mas menos pedir para sair da vila — disse e eu assenti — certo, para qualquer coisa tenho o celular para pedir comida — disse rindo.


Voltei a olhar o livro e comecei a seguir a receita um pouco, entre picar coisa e acrescentar outras eu estava indo bem mas me atrapalhou um pouco quando tive que cuidar de duas panelas ao mesmo tempo, toda hora eu olhava para Kuon que fingia estar distraído com o negócio que ele chamava de celular na mão e de alguma forma me chamava a atenção o fato dele estar sem camisa sentado em cima do balcão da pia, acho que ver ele ali me encarando que estava me deixando distraída com as panelas.


— Terminei — disse desligando o fogão.

— O que ? — perguntou saindo da pia a vindo mim mexendo nas panelas — como você fez isso ? — perguntou provando a comida — pensei que você nunca cozinhou antes...

— Eu nunca cozinhei só segui a receita — disse tirando a colher da mão dele — agora você vai ter que me deixar eu pedir o que eu quiser!

— Estou me sentindo traído — disse fazendo uma cara de sofredor — você sabe cozinhar e aceitou a aposta mesmo assim...

— Eu não traí você — disse rindo — só segui a receita, você ficou rindo de mim quando eu estava toda atrapalhada, apostou tem que cumprir — disse dando um empurrãozinho nele e rindo.

— Tudo bem, tudo bem — disse levantando as mãos — pode pedir então...


Eu olhei para ele e depois vi a porta de entrada atrás dele, provavelmente não iria aceitar porque ainda mesmo depois da história que a Sazuna contou eu sou meia vampira mas não custava tentar.


— Eu quero ir até a vila... — disse e ele ergueu a sobrancelha me olhando de lado podendo considerar aquilo como um não — eu sei que é muita coisa pedir isso mas eu só queria ver as árvores de lá de baixo não preciso ir próximo das pessoas só quero ver as plantas além daquelas que tem no seu quarto — disse e ele sorriu pra mim.

— Tudo bem, mas sem se aproximar das casas e comércio só as árvores não é? — perguntou.

— Sim só isso, podemos ir de noite quando todos estiverem dormindo eu não ligo — disse e ele negou.

— Não assim você não vai poder ver nada, vamos amanhã logo à tarde — disse colocando comida em dois pratos e me entregando um — não sei quanto você come mas acho que agora não vou ficar mais controlando isso, confio em você — disse sorrindo.

— Eu não faria algo de ruim a vocês, estou fazendo coisas mais legais aqui do que já fiz na minha vida inteira e vocês são bons comigo — disse sorrindo e o seguindo até o balcão me sentando ao seu lado.

— Isso é bom — disse rindo — agora porque tanto interesse em árvores e plantas?

— Eu peguei esse poder sem querer ainda quando nova — disse e levantei a blusa mostrando a marca de um ramo de flores — não me lembro muito bem mas acho que foi assim que descobriram que eu podia pegar energia e poder de qualquer ser vivo

— Se podia pegar energia de qualquer ser vivo você poderia ter pego minha energia e saído daqui?

— Não é assim que funciona... — disse e me olhou concentrado — energia de uma pessoa ou planta não é a mesma coisa que você ingerir um alimento, você gasta para sugar energia então é como se  metade dessa energia fosse embora para você pegar o restante e no fim o ser que eu estivesse sugando morreria...

— Então se você quisesse pegar qualquer pessoa não adiantaria pegar metade da energia porque a outra metade iria ser usada e a pessoa em questão não sobreviveria... — disse com a testa franzida

— Sim... — disse com um sorriso fraco, falar disse me fez lembrar dos testes que fizeram comigo aquilo realmente não foi uma coisa boa.

— Entendi, seria como se a pessoa doasse a própria vida — disse mexendo na comida sem interesse algum — Bom eu não quero que nada disso aconteça então quero ver como funcionam as árvores e plantas para aprender a usar esse poder mas acho que vai ser meio difícil aprender isso — disse tentando voltar a animação de antes

— Posso te ajudar não sei — disse sorrindo pra mim — Nunca plantei uma árvore mas posso pegar alguns livros ou coisa assim...

— Seria bom — disse sorrindo.

— E em questão da sua outra tatuagem? A lobo? Vai querer aprender também? — perguntou apontando para a minha perna.

— Pode ser útil não? — perguntei rindo — Quem sabe quando vocês resolverem sobre essa guerra de vocês eu não me camufle por aí como um lobo, não vou deixar vocês se incomodarem comigo por muito tempo...

— Vai ser útil para você — disse voltando a olhar para a própria comida — lobos são ótimos em andar em silêncio pela floresta ninguém iria te seguir e poderia viver uma vida normal em qualquer lugar...

— Sim.. — disse comendo — isso está bom...


Ele comeu um pouco e sorriu confirmando o que eu disse, nós não dissemos mais nada apenas continuamos a comer e quando terminei meu prato me senti cheia como se algo tivesse fazendo pressão na minha barriga eu realmente estava com fome desde que fugi daquele lugar, kuon apenas comeu metade da comida que estava em seu prato e guardou o resto na geladeira.


— Você pode ficar com o meu quarto que eu vou dormir aqui no sofá — disse subindo as escadas e eu o acompanhei.

— Tem certeza?— perguntei entrando no quarto e vendo ele tirar algumas cobertas — não quero atrapalhar...

— Não vai atrapalhar, você vai precisar de mais privacidade do que eu — disse sorrindo e pegando um travesseiro.

— Eu não ligo para isso de privacidade, estou acostumada com homens entrando no meu quarto — disse e ele olhou pra mim com uma expressão estranha — não é como se eu fosse fazer algo com você...

— Acredite eu não me preocuparia com você fazendo algo comigo e sim o contrário — disse rindo e passando por mim.

— O que você poderia fazer comigo? — perguntou não percebendo o que dizia.


Ele se virou para mim e ficou me encarando, tentei perceber o que ele estava vendo mas não vi nada demais.


— O que está olhando? — perguntei — tem algo errado?

— Você não...

— O que? — perguntei me aproximando dele

— Isso é sério? — perguntou e eu estranhei — por isso você se despiu na minha frente sem se importar...

— Isso foi algo errado? — perguntei meio sem graça — desculpa eu estou acostumada com isso e na hora nem pensei direito.

— Não tudo bem... — disse voltando a entrar no quarto — eu vou dormir aqui — disse jogando as coisas na cama e sentando — odeio deitar naquele sofá mesmo...

— Eu não vou fazer nada eu juro... — disse vendo ele ir para o outro lado da cama e eu me sentei — aliás aqueles caras estão lá fora lembra?

— É eu sei... — disse ajeitando o travesseiro e se deitando — pode usar essa coberta fica muito frio aqui — disse colocando as duas cobertas sobre mim.
— Mas e você ?
— Eu estou bem — disse colocando as mão sobre a cabeça e fechando os olhos.
— Tome — disse tirando um e colocando sobre ele — eu não fico doente, vampira esqueceu? — perguntei voltando a me deitar e olhando pra ele — não sou tão vulnerável quanto pareço — disse rindo.
— Sua aparência engana — disse puxando a coberta para si — mas valeu.

Eu sorri e me virei ficando de costas para ele, não demorou muito para eu pegar no sono porque essa cama era muito confortável, muito mais do que a antiga que não parecia de jeito nenhum como essa, gosto do jeito que os cobertores me esquenta e como o travesseiro afunda me deixando confortável, poderia viver a vida inteira nessa cama.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o capitulo espero que tenham gostado realmente está sendo muito legal escrever essa fanfic !!!

Pessoal por favor comentem e me deixe saber se esta gostando ou não, se tem alguma a coisa que você queira comentar para ajudar na história ou na minha escrita, qualquer critica construtiva é bem vinda sempree!!

Comentem, acompanhem e favoritem a fanfic que isso ajuda às pessoas se interessarem em ler !!

até a proxima !!



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