Trying to survive escrita por LovelyGirl


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal o/ !!

Como a maioria sabe eu não reviso os capítulos então se tiver algo errado ou meio estranho me avisem !!

Espero que gostem desse capitulo tanto quanto o primeiro !!!



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Capítulo 2

 

Sua cabeça tomba para trás e eu pude ver pequenos dentes afiados, uma raiva descontrolável se apossou de mim, essa menina deve ser de grande importância para algum vampiro maldito, se era de grande importância então era de grande valor, deitei ela no chão e tirei minhas roupas dando liberdade para eu me transformar, agora como lobo com dificuldade a coloquei debruçada sobre minhas costas e fui em direção ao esconderijo, os SnowGray eram uma das alcateias mais influentes desse lado de Hunt city ou melhor do lado não destruído pelos altos prédios, nós tínhamos uma certa rivalidade com os vampiros pois eles estavam sempre com um pé atrás com as negociações de paz principalmente com uma alcatéia tão grande como a Snow Gray, pelo olhar deles o fato de termos a chance de os derrotar parecia impossível uma reconciliação de paz.

Minha atenção foi dobrada ao que acontecia ao meu redor quando eu me aproximava da caverna próximo às montanhas, qualquer pessoa ou vampiro que se aproximasse dali e entrasse nessa caverna poderia morrer sem encontrar uma saída, com o olfato dos lobos existem rastros indicando o caminho certo a se seguir e em poucos minutos eu estava fora da caverna  vendo as pequenas casas feitas sobre as árvores, podia sentir algumas das pessoas olhando para mim não pelo fato de eu estar com uma pessoa nas minhas costas mas sim porque essa pessoa está sangrando, a menos que seja uma guerra declarada ver gente entrando aqui no estado que essa menina estava era impossível de ver.

 

— Chame Kanae e fale para ela ir até a minha casa — rosnei para um dos guardas que me olhavam.

— Sim senhor — disse saindo correndo.

 

Subi até minha casa que estava vazia como sempre ou quase pois assim que eu entrei vi uma pequena bolinha de pelos ainda marrons correndo até mim.

 

— O que faz aqui Maria? — perguntei sério.

 

Ela me olhava receosa mesmo que eu fosse como um irmão para ela realmente não devia estar aqui, muito menos acordada a essa hora.

 

— Meu tio disse que você saiu a negócios e eu vim aqui pra você me contar mais sobre como é a cidade mas você demorou — disse com os olhos tristes.

— Tudo bem, amanhã nós conversamos agora já para casa, está muito tarde — disse empurrando a porta com o focinho.

— Quem é essa humana? — perguntou vindo atrás de mim e cheirando os pés da mulher.

— Maria já disse pra ir pra casa — disse subindo as escadas.

— Ela está sangrando muito, deve estar com falta de sangue por isso seus lábios estão brancos — disse atrás de mim.

 

Uma séria falta de sangue que não seria saciada enquanto eu não fizesse umas perguntas, entrei no quarto e deixei a mulher cair na minha cama, Maria olhava para ela e fez menção em subir na cama mas eu a segurei pelo pescoço com a boca e a tirei de perto, como sempre filhotes não obedecem nunca.

 

— Não quero que a perturbe, você vai ficar aqui até a Kanae chegar e ver a perna dela quando acabar você vai pra casa entendeu? — disse agora olhando em seus olhos.

— Entendi — disse abanando o rabo.

 

De qualquer jeito ela ficou inquieta andando pra lá e pra cá na frente da cama, alguns minutos depois Kanae chegou e eu apenas apontei com o focinho para a cama, assim que ela viu menina logo correu para a cama e examinou os buracos de tiro.

 

— Vou ter que limpar para tirar os fragmentos — disse e olhou para Maria.

— Maria agora você precisa ir — disse a pegando pelo pescoço de novo e a colocando no corredor.

— Ela vai ficar bem? — perguntou

— Sim, vamos ajudar ela...

 

De certa forma isso não era mentira, mas o que mais eu diria pra ela que eu iria a curar pra depois a forçar dizer informações sobre os vampiros, Maria era um filhote ainda e não entendia das situações da alcatéia.

 

— Isso é bom, depois eu quero perguntar como ela fez pra deixar o cabelo dela tão longo assim — disse se virando e descendo a escada.

 

Fechei a porta e fui até a cama vendo Kanae limpar o sangue da perna dela, olhei para seu rosto e Maria tinha razão havia perdido muito sangue e seus lábios estavam praticamente brancos, não teria muita força pra fazer qualquer coisa aqui.

 

— Agora vamos tirar os fragmentos e chegar a feridas...

— Não! — disse e ela olhou pra mim — deixe... Olhe para seus dentes.

 

Kanae chegou mais perto de seu rosto e afastou seus lábios revelando as pequenas presas, depois passou os dedos pelo pescoço da mulher e se afastou analisando seu corpo de longe.

 

— Isso é estranho...

— O que foi ? — perguntei.

— Ela tem presas mas... Não tem nenhum sinal de mordida — disse com os olhos arregalados depois de ver nenhum sinal de mordida em seu braço — não sei o que ela poderia ser, sua pele está gelada como a de um vampiro mas não tem marcas...

— Rápido naquele armário — disse apontando com a pata — pegue as algemas de prata e a prenda na cama.

 

Kanae faz o que eu digo e quando a prendi a cama imediatamente seu pulso começa a queimar mas ao mesmo tempo se curar, seu processo de cura é mais rápido do que o normal deve ser por isso que está fraca, as balas ainda estavam alojadas na sua perna então não havia se recuperado e continuou sangrando, eu posso ter trazido nossa esperança de paz ou a sentença de morte.

 

— O que vai fazer com ela ? — perguntou com um olhar preocupado.

— Primeiro vou ter que arcar com as consequências de ter trazido uma vampira pra cá contando para os chefes e depois vou ter que arrumar um jeito de sair daqui com ela sem que veja o caminho pela floresta.

— Seu país vão ficar furiosos com você — disse com o olhar sério.

— Os chefes vão arrumar mais um motivo para seu filho crescer de uma vez  — disse olhando para a janela com visão para a casa enorme mais longe dali.

 

—------ hora depois ---------

 

Já fazia horas e essa menina não se mexeu nem um centímetro nessa cama, sai da casa, voltei e estava na mesma posição, podia ouvir sons de galhos se partindo e isso só queria dizer uma coisa, guardas e meu pai, já não bastava a tremenda bronca que ele havia me dado, ele ainda vem até a minha casa sabe se lá fazer o que.

 

— Esqueceu de falar mais alguma coisa? — perguntei sem mover um músculo de onde eu estava.

— Não lobo, apenas vim ver a situação — disse entrando no quarto.

 

Era assim que ele me chamava "lobo" mas apenas quando eu estava transformado pois quando eu estava na forma humana ele me chamava de pequeno kuon, há não ser que estivesse bravo comigo como mais cedo que os nomes poderiam se estender a uma lista de mais de metro.

 

— Ela perdeu muito sangue duvido que tenha força pra fazer algo — disse me aconchegando mais no chão.

— Isso é o que você diz — disse olhando para a sacada.

— O que quer dizer com isso? — perguntei me levantando.

 

Ele assobiou e cinco guardas lobos apareceram da sacada e outros pela porta, ele se aproximou da cama e levantou a mão revelando sua unhas enormes.

 

— Vamos ver o que você trouxe de presente pra mim — disse e travou os dedos na ferida de bala fazendo a menina despertar com um grito ensurdecedor — Não é o que imaginávamos — disse segurando sua perna que se debatia fincando os dedos na segunda ferida de bala.

 

Os gritos delas doíam o meu ouvido, os rosnados dos guardas me enfurecia, o desespero da menina se transmitia em seus olhos, tentava se soltar das algemas de pratas como se tivesse alguma chance de escapar, aquilo estava me deixando enjoado, barulhos estridentes nos meus ouvidos, eu queria matar ela e acabar com aquele sofrimento, pule na cama próximo o suficiente dela e segundos depois vi sua perna criar uma pelagem acinzentada e ficar como uma pata de um lobo, aquilo me fez se afastar imediatamente dela.

 

— Calem a boca — rosnei alto e os guardas ficaram quietos deixando só os gemidos de dor da menina.

 

Ela se contorcia pela dor causada pelas algemas, se mexeu na cama ficando de costas para nós e pude ver uma tatuagem na parte de trás da sua coxa, de um lobo e uma menina com o encaixe perfeito de um rosto, ela se deitou de barriga para cima de novo e pude ver resquícios de outra tatuagem quase na base da sua cintura mas o vestido estava bloqueando o desenho, seu rosto estava cheio de lágrima e desistindo de mexer as mãos novamente tombou o rosto passando o olhar devagar por todos ali dentro e parou no meu pai.

 

— O desgraçado deu um jeito de me achar não foi? — perguntou com a voz falhada fechando os olhos de cansaço — prefiro... morrer... do que voltar ... Para aquele lugar...

 

Suas palavras foram ficando fracas até desaparecer seu último resquício de força, todos a encaravam sem entender o que aconteceu.

 

— Tire as algemas dela — disse meu pai em um tom suave — guardas fiquem de prontidão ao redor dessa casa quero ficar informado em tudo o que acontece com essa garota, uma vez que ela pisar naquela grama sem minha permissão a matem sem questionar — disse e todos os guardas saíram do quarto — Kanae tem razão ela não é uma vampira qualquer, mesmo que sentindo uma extrema dor ela não parou de tentar fugir mesmo sendo inútil até suas forças acabarem e mesmo assim preferiu ser morta por nós do que voltar pra onde veio.

— E eu também tinha razão ela é importante para alguém que tem muita influência, quem mais mandaria um batalhão de soldados buscar ela no meio da madrugada?

— Não vou dizer que você tem razão até saber quem é esse alguém de tamanha influência — disse indo para a porta — fique de olho nela e não de nada mais do que o suficiente para ela voltar se a comunicar...

 

Agora virei babá de uma vampira, me pergunto o que foi que aconteceu para atirarem na perna dela e dá onde saiu essa tatuagem, agora que não tinha ninguém no quarto eu podia finalmente ficar na minha forma humana, vou até o banheiro para tomar um banho e tentar relaxar depois dessa merda que aconteceu, assim que saí do banho com uma toalha enrolada na cintura eu vi seu corpo se mexer, peguei uma calça me vestindo, depois me aproximei e quando meu joelho afundou na cama seu rosto se virou para mim e se encolheu contra a cabeceira da cama, me aproximei dela e a vi esconder o rosto entre os braços que estavam presos, seu cabelo que era excessivamente grande escondeu praticamente seu corpo inteiro, afastei as mechas de cabelo e peguei seu braço, sua pele era macia e muito branca causando um extremo contraste com a minha mão.

 

— Você é quente... — disse ainda com o rosto escondido — quem é você?

 

Não disse nada apenas segurei a algemas e soltei uma de suas mãos, isso a fez levantar o rosto de novo encarando seu pulso que ia se curando aos poucos, a vi levar a mão até a boca lambendo a marca que havia se formado no seu pulso, ela parecia mais um filhote que havia machucado a pata e aquilo me fez lembrar da tatuagem que apareceu na sua coxa.

 

— Porque você tem uma tatuagem de um rosto de um lobo na parte de trás da sua coxa? — perguntei e ela olhou pra mim.

— O que é tatuagem?

 

Sua expressão parecia confusa e com medo ao mesmo tempo, olhei para o seu pulso e vi a marca já quase sumindo, eu ergui o corpo e passei a mão sobre a lateral do meu corpo mostrando a enorme tatuagem que eu tinha.

 

— Isso é uma tatuagem... — disse e ela olhou para o desenho no meu corpo com curiosidade.

— Eu não tenho uma coisa assim... — disse esticando o braço para tocar mas eu a impedi

— Você tem sim — disse puxando a perna dela — aqui na sua coxa, o que significa?

 

Ela puxou a base do vestido, sem vergonha alguma virou o quadril dando um jeito de olhar parte da tatuagem, depois levantou a perna e tocou a tatuagem nos seus olhos só havia confusão.

 

— Como isso aconteceu? — se perguntou — quem era aquele homem que causava a dor na minha perna?

— Você não precisa saber disso — falei ainda segurando sua mão com a algema ainda presa.

— Vocês são o que? — perguntou olhando pra mim — porque estou aqui?

— Nós somos lobos e tem vários deles cercando essa casa, você não tem pra onde fugir — disse retirando a outra algema.

— Lobos... — disse lambendo o outro pulso — o lobo que subiu na cama, eu estava desesperada então por isso...

— Por isso o que? — perguntei tentando fazer ela continuar.

 

Ela olhava para algo atrás de mim segui seu olhar e vi o grande canteiro de flores na sacada do quarto, voltei meu olhar para ela e a vi engatinhar na cama e se sentar no canto observando as flores.

 

—--------------------------------------------------

 

Era real e havia árvores também, eu nunca as vi pessoalmente, me levantei da cama e caminhei com dificuldade até o vaso como se tivesse medo de aquilo ser só mais uma visão que nada fosse real, me ajoelhei em frente ao vaso e toquei nas pétalas das flores.

 

— Macio...

 

Olhei para as árvores com feixes de luzes atravessando as folhas, com dificuldade voltei a ficar de pé e me aproximei da grade vendo a distância do chão aquilo fez meu coração disparar, olhei para os galhos das árvores próximas e tentei agarrar algumas folhas em seguida ouvi um rosnado alto e me afastei olhando para o lado vendo um lobo enorme de pelagem preta, eu me afastava em passos lentos e quando me virei para correr acabei batendo contra algo duro e senti algo rodear a minha cintura, olhei para cima e vi ele encarando o lobo atrás de mim.

 

— Saía! — gritou alto fazendo eu tremer de susto.

 

Eu pude ver a sombra do lobo saindo, senti ele segurar meu braço e me arrastou para dentro me jogando no sofá.

 

— Tente colocar um mísero centímetro do seu corpo para fora dessa casa e você será morta — disse me olhando com uma expressão forte.

 

Eu encolhi as pernas e as abraço junto ao corpo,  não sabia aonde eu estava e não sabia quem me trouxe para esse lugar, estou num lugar cheio de lobos assustadores e não sei se é seguro o suficiente para me deixar longe daquele lugar que vivi trancada pela minha vida inteira.

 

— Eu não ia fugir... — disse com voz  carregada tentando segurar o choro  — Eu só vi flores e árvores em livros, estou fraca e sem meus poderes, você mesmo disse que eu não tenho pra onde fugir — disse e limpei as lágrimas que insistiram em cair — até agora você não me disse aonde estou e eu não sei se devo ficar com medo ou aliviada, minha cabeça está muito confusa.

 

Abaixo minhas pernas e coloquei as mãos na cabeça tentando inutilmente controlar a dor insuportável, meu rosto estava completamente molhado com as lágrimas, sinto o colchão afundar ao meu lado e sua mão tocar o meu ombro, ele tirou o cabelo do meu rosto e passou o dedo na minha bochecha depois senti seus dedos passarem pelo meu pescoço rodando a faixa de plástico presa nele.

 

— Ele é seu nome? — perguntou — pandora?...

— É como me chamavam — respondi.

—__________________________________

 

FB Corporation

18:35

 

Já era o terceiro grupo de soldados mandado para as buscas pela cidade e nada de a encontrar, então para concluir ou ela de algum jeito conseguiu sair da cidade ou alguém a estava escondendo muito bem.

 

— Papai ?

 

Meus pensamentos foram interrompidos por uma pequena criatura de cabelos pretos entrando no meu escritório.

 

— Entre Melissa — disse sorrindo — soube que seus poderes apareceram, quando pretendia falar pra mim?

— Só percebi que meus poderes apareceram a uns 4 dias atrás e você estava ocupado… — disse de cabeça baixa.

— Está tudo bem querida — disse me levantando e ficando atrás de sua cadeira — me diga Melissa você entrou no quarto de kyoko esses dias ?

— Não papai, só entrei lá depois do jantar de domingo — disse e eu apertei o apoio da cadeira com força.

— Melissa acompanhe Caleb até seu quarto depois nós vamos comemorar a vinda de seus poderes amanhã — disse olhando para o rapaz na porta.

 

Melissa saiu sorridente de minha sala e logo em seguida Christ entrou segurando a pasta que eu mais odiava assinar os documentos.

 

— Nada ainda ? — perguntei

— A experiência 6354 também identificada como Pandora continua desaparecida senhor — disse séria.

— Aquela desgraça — gritei batendo na mesa  — mande quantos soldados disfarçados tiverem nessa empresa.

— Sim senhor! — disse se curvando — o que faremos com a experiência 7263?

— Novamente sem sucesso, não ligo dê ela aos cachorros ou a enterre em uma vala qualquer — disse voltando a me sentar — não a quero ocupando espaço se não tem valor algum…

 

Não vou deixar você escapar de minhas mãos Pandora ou melhor kyoko, passei por muita coisa para você pensar que pode fugir de mim assim.

 

“ Seu cérebro vai ser meu nem que eu tenha que derrubar essa cidade inteira para te encontrar! “.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o segundo capitulo pessoal *-*

Espero que tenham gostado, estou tentando dar uma vibe diferente da minha primeira fanfic, então se algo estiver noção alguma por favor me avisem !!! OK??
Quero muitos comentários ouviram???
Vejo vocês no próximos ~

Beijos ♥



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