Sonhos de uma noite de verão escrita por Maria


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hello amoras. Desculpe a demora. Divi esse capítulo em dois porque depois que terminei de ecrevê-lo percei que havia ficad com mais de 6 mil palavas e tem gente que não gosta de capítulos longos.

Espero que gostem.

Beijo beijos da Maria



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Narrado pela Autora

                Emma executava a mesma rotina que vinha fazendo todas as manhãs. Respirar profundamente, esticar uma perna, depois a outra. Fazer o mesmo procedimento com os braços por cima da cabeça e por fim como um gatuno esticar todos os seus membros de uma só vez. Suspirar relaxada no fim. Era a hora de abrir os olhos, olhar para o lado e ver Regina sentada já preparada para correr a esperando. Por mais que tentasse, Emma nunca conseguia acordar antes da morena e ela nem conseguia reclamar porque em seu subconsciente o fato de pensar que Regina por um breve momento velava seu sono era reconfortante demais para ela achar ruim.

                O sorriso já dominava os lábios finos bem como o bom dia que se preparava para sair, mas ambos morreram nos lábios de Emma quando ela finalmente abriu os olhos e olhando para a cama da morena percebeu que a mesma estava vazia. Seus olhos se arregalaram em confusão, olhou para a porta do banheiro que estava aberta, a luz apagada, a morena não estava lá. Lentamente a garota sentou na cama passando o dedo pelos cabelos desgrenhados como se isso fosse fazer com que as coisas tivessem mais sentido em sua mente que aos poucos despertava.

                Então a lembrança da noite anterior começou a passar diante de seus olhos como um filme ruim de terror. Teve a festa. Uma boa festa. Tequila. Reggaeton. E Regina. Poderia ter parado por aí que já estava pra lá de bom. Mas também teve Mérida. Claro, por que o universo conspiraria a favor de Emma Swan? Quem era ela na fila do pão? Exatamente, ela não era ninguém.

                Regina havia visto uma garota beijá-la, e Regina não sabia que Emma beijava garotas, ao menos a loira nunca havia contado a ela. Não que isso precisasse de anúncio prévio, a loira sabia, mas em se tratando de Regina a loira sempre pisava literalmente em ovos. Só que obviamente tudo saiu ao seu controle. Mérida era uma garota local, uma verdadeira papa festas e ela e Emma já haviam ficado algumas vezes e tinha sido legal, até essa bendita noite. A loira afundou a cabeça em suas mãos ao lembrar-se do olhar de Regina sobre ela, olhar que não saberia decifrar mesmo se ficasse analisando pelos próximos milênios.

                Emma levantou da cama e lentamente caminhou até o banheiro, e pela primeira vez na vida ela soube o que queria dizer aquela velha expressão “gosto de guarda chuva velho” na boca. Ao invés de lavar o rosto foi diretamente ao chuveiro, talvez a água corrente caindo em seu rosto pudesse ser algum tipo de remédio natural que fizesse essa ressaca moral que estava sentindo passar ou quem sabe se ficasse ali bastante tempo pudesse derreter e escorrer pelo ralo. Ela torcia pela segunda opção.

                Quando percebeu que não conseguiria escoar pelo ralo junto com a água, a loira saiu do banho colocou sua roupa de corrida e foi para a praia. Talvez Regina tivesse acordado muito cedo e tenha ido para lá primeiro e se animou com a possibilidade.

                Talvez fosse o efeito das diversas doses de tequila em seu organismo e não a decepção de não ver a morena em lugar nenhum que tenha feito Emma se sentir levemente enjoada.

                Tudo era um grande talvez.

                Decepção é um substantivo feminino que significa sentimento de tristeza, descontentamento ou frustração pela ocorrência de fato inesperado, que representa um mal, pode ser chamada também de desilusão ou desapontamento. A loira começou a correr pela praia, sentia-se decepcionada? Sentia. Ela tinha o direito de se sentir assim? Ela não sabia, mas estava, era algo que ela não estava sabendo controlar. Logo ela, que sempre fora tão racional e controlada, sua mãe sempre lhe dizia que ela devia pensar mais com o coração do que com a cabeça. Olha o que o coração estava fazendo com ela agora. Por uma fração de segundo ela achou que Regina poderia querer algo com ela. Estúpida. A loira suspirou fortemente.

                A morena podia ter gritado com ela, xingado-a de tudo quanto é nome que a loira no fim das contas consideraria até normal. O choque de realidade às vezes faz isso com as pessoas, e para ela estaria tudo bem. Infelizmente essa ainda é uma realidade. Ficaria triste? Ficaria, mas com o tempo tudo voltaria ao normal.

                Mas a atitude fugitiva de Regina fez com que ela se sentisse desprezível. E não há nada pior do que essa sensação.

                Mas talvez, e só talvez a mente de Emma poderia estar trabalhando contra ela. Sabotando-a como já fizera inúmeras vezes. Talvez Regina tenha acordado muito cedo e resolveu sair antes dela, talvez tenha acontecido outra coisa que a loira ainda não sabia. Maldito talvez.

                A praia já tinha muitas pessoas, ou seja, não era mais tão cedo. Mas Regina não estava em lugar nenhum. E isso, infelizmente, não era um dos talvez, suspirou mais uma vez antes de se concentrar somente em sua corrida.

Narrado por Regina

                A cena daquela ruiva beijando Emma não saía de minha cabeça. Eu vi ao vivo, sonhei, acordei e continuo vendo. Não conseguiria encará-la essa manhã e controlar meu enorme desejo de questioná-la; por que não eu? Claro que ela não sabia da minha preferência por garotas, mas por um momento eu achei que ela estava dando sinais que gostava de mim, que estava reparando em mim de outra forma. Eu sei o brilho que vi em seus olhos eu sei o que sentia com seus toques. E então a ruiva atirada a agarrou no meio da festa e ela ficou lá.

Fiquei o mais longe possível da praia até a hora do café. Nos finais de semana ele era servido mais tarde. Quando o sino tocou me dirigi até o grande salão com o coração palpitando de forma desconfortável em meu peito. Encontrei Dot e Elsa já a mesa e me sentei ao lado delas e logo em seguida Ana sentou ao meu lado bocejando e encostando a cabeça em meu ombro. Eu já não estava mais tão sensível ao toque de outras pessoas.

Belle chegou alguns minutos depois com cara de quem não gostou nada da buzina a acordando àquela hora. Pode ser por causa da minha presença, mas acho que a cara de zangada é o normal dela. Ao menos eu prefiro acreditar que assim seja. Mas até então nada da loira. Algumas pessoas entravam de biquíni no lugar sinal de quem já estava aproveitando a praia antes mesmo do desjejum. Eu não tiro a razão deles, aquele lugar era lindo e não é pelo fato de sempre estar acompanhada de Emma que possuo essa opinião.

As pessoas conversavam animadas a minha volta e eu não consegui fazer meus olhos se concentrarem na comida ao invés de percorrer cada entrada do salão cada vez que eles captavam um mísero movimento.

—Cadê sua fiel escudeira? – Perguntou Belle após sondar o salão atrás da amiga e eu me segurei muito para não dar de ombros. – Ela não costuma perder o horário da comida, já que ela cria um dragão no lugar do estômago.

—Eu acordei muito cedo hoje e nos desencontramos. – Respondi tentando fazer minha voz soar o mais normal e o menos afetada possível.

—Gente. – Ana nos chamou a atenção – Aquela ruiva que avançou na Emma ontem era a Mérida? – Perguntou aos risos. Claro que minhas supostas amigas não iriam me ajudar em nada a manter meu controle emocional. Tinha que falar daquela cena desagradável?

—Eu nem cheguei a ver. A garota foi tão rápida. – Respondeu Elsa. Mas eu tinha visto tudo muito bem. Inclusive a mão boba que ela jogou na bunda da loira. Bunda essa que eu já havia visto de biquíni e queria eu mesma ter colocado a mão. Senti todo meu rosto esquentar com meu pensamento e abaixei a cabeça para que ninguém percebesse meu constrangimento e me fizesse explicar sobre isso em voz alta. 

—Era a própria. – Dot respondeu – Aquela garota é louca vidrada na Emma. – As outras não perceberam, mas eu percebi o olhar intimidador de Belle para elas como se dissesse “calem essas malditas bocas”. - Falando no dragão. – Dot disse apontando para uma das entradas por aonde Emma vinha caminhando lentamente.

Os cabelos em um coque mal feito quase no topo da cabeça e as bochechas completamente vermelhas eram um sinal de que tinha feito sua corrida matutina como sempre, mas havia algo diferente com Emma essa manhã, e não era só o fato de que o olhar da loira não havia cruzado com o meu por nem um segundo, não, nem tão pouco o fato de que ela não havia se jogado no mar após o exercício e isso seja quase seu mantra. A mudança mais radical na loira essa manhã era o fato de que ela sentou à mesa com sua comida em mãos e não deu um sorriso se quer.

E ela adorava exibir aquela coleção de dentes brancos abusados.

Narrado por Emma

Percebi Regina me encarando desde o segundo em que pus meus pés dentro do refeitório, mas eu não podia olhar para ela agora, toda raiva que eu senti quando eu percebi que não merecia nem um “Hey, me desculpe garota lésbica eu sou muito boa para andar com gente como você” voltou com força total quando a vi entre minhas amigas. Ela sempre sentava ao meu lado e agora fugia de mim como se eu fosse contagiosa.

Se ela não quer minha companhia vou facilitar para ela. Ela não disse nada para mim durante o café e eu tampouco fiz questão de puxar qualquer assunto. Engoli com dificuldade a comida devido ao nó que se formava em minha garganta. Se ela não pode me aceitar do jeito que eu sou eu não vou me sentir mal por isso, não mais. Eu me recuso a me sentir menor do que eu realmente sou, nem por Regina, nem por ninguém.

—Emma, o gato comeu sua língua hoje? – Belle me perguntou cutucando minha cintura o que me fez pular com a cócega que senti. Eu odiava quando ela fazia isso.

—Náaa. Acho que acordei meio enjoada e com um pouco de enxaqueca hoje e a corrida não ajudou muito. – Respondi dando de ombros, enxaqueca e enjoo eram sempre uma boa desculpa para disfarçar o mau humor.

—Emma Nolan Swan Blanchard – torci meu nariz ao ouvir meu nome todo sendo dito por Elsa, minha mãe fazia isso quando tinha algum sermão ou discurso motivador para fazer e os dois eram difíceis de engolir. – você está de ressaca?

—Pode ser. – Dei de ombros mais uma vez fazendo uma cara de cachorro que caiu da mudança para que isso desse mais crédito a minha mentira. Minha cara de coitada sempre convence a todo mundo, meu pai tem ódio mortal dela. E deu muito certo já que Belle encostou a cabeça em meu ombro ao invés de fazer qualquer piada sobre o assunto.

Passei a maior parte do dia em meu quarto sob a desculpa de que queria estar cem por cento para a festa dessa noite de sábado, ninguém me contestou. Tirei meu exemplar de Harry Potter e a pedra filosofal da mala e passei o restante do dia lendo. A familiaridade da história me fazia sentir uma criança novamente, com meu pai empurrando o balanço o mais alto que podia e eu gritando que estava voando enquanto minha mãe escondia os olhos nas mãos, mas não podia evitar o sorriso ao escutar minhas gargalhadas. Sorri com a lembrança e senti uma imensa falta de dona Mary. Ela teria a palavra certa a dizer enquanto eu me apoiava no abraço protetor do meu pai.

Narrado por Regina

O dia foi literalmente uma merda (e eu tenho aprendido uma série de palavrões que fariam minha mãe me por de castigo pelo resto do milênio). Não que as meninas não fossem boas companhias, elas eram, as melhores até. Eu nunca tive muitos amigos, mas estar com essas garotas me fazia esquecer de onde eu vinha e qual era o meu destino. Ainda assim, no meio de todas elas,  Swan me fazia falta. As piadas idiotas que me faziam rir até a barriga doer, os toques sutis que me passavam uma descarga elétrica de um milhão de volts. O leve roçar de seus dedos em minha pele quando ela segurava minha mão. O encaixe perfeito que nossos dedos têm ao se entrelaçarem.

Admito. Sou oficialmente uma adolescente apaixonada. E por Emma Swan.

Enquanto observo Dot jogar vôlei com outras campistas e as outras meninas aguardando sua vez de entrar em quadra cheguei a conclusão de que Emma passar mal é um evento tão raro que todas elas se transformam em mães cangurus protegendo seu filhotinho quando isso acontece. Ninguém me deixou ir vê-la afirmando que ela preferiria ficar sozinha. Eu não contestei, mas essa dor de cabeça de Swan não me convencia nem um pouco.

Eu vi em seus olhos que ela estava chateada e eu tenho quase noventa por cento de certeza que é por minha causa. O porquê eu não sei. Foi ela que se enroscou com a ruiva pernuda, não eu. Ela não devia estar chateada comigo, eu é quem deveria estar chateada com ela. Tive que deixar meus devaneios de lado quando fui chamada para dentro da quadra de areia para completar o time de vôlei. Coitado do meu time, pra variar eu sou péssima no vôlei.

Narrado pela Autora

Emma não havia saído do seu quarto para nada tendo a coordenadora levado seu almoço, café da tarde e jantar em seu dormitório, mesmo ela tendo afirmado categoricamente que estava tudo bem. Esse tempo sozinha serviu para ela pensar um pouco.

A adolescência é uma fase difícil principalmente quando você sente tudo elevado ao quadrado e tem que guardar com você. Ela não imaginava que a rejeição de Regina pudesse afetá-la tanto. E não que ela não tivesse sido avisada, porque Belle gastou todo o francês e inglês que possui para tentar convencê-la de que era a maior roubada se apaixonar por alguém como Regina. 

Obviamente todos os conselhos não serviram de absolutamente nada porque ela havia se apaixonado pela morena mesmo assim. E agora Regina a desprezava. Swan suspirou profundamente olhando a escuridão avançar pelo lado de fora da janela, daqui a pouco o jantar acabaria e todos voltariam aos dormitórios ou fariam luais na praia ou fogueiras com marshmellows no meio da floresta.

Decidiu que era hora de levantar da cama e tomar um banho. Já debaixo do chuveiro enquanto a água morna escorria por todo seu corpo Swan já havia tomado sua decisão. Não deixaria que esse incidente atrapalhasse as suas férias, iria se divertir e ser quem ela era como sempre fizera, ignorando o preconceito de gente de mente pequena. Se Regina quisesse, iria manter sua promessa de fazer das férias dela um ótimo momento e se ela não quisesse, paciência.

Sorriu resignada para sua imagem no espelho embaçado, a noite iria prometer.

Narrado por Regina

O plano de Swan de me ignorar estava sendo realizado com sucesso. Quando chegamos ao quarto ela já estava de banho tomado e de pijamas, e por um segundo pensei que ela nem iria sair mais e realmente acreditei em sua repentina dor de cabeça, mas ela havia rapidamente explicado que provavelmente receberia a visita de algum coordenador para checar se estava tudo bem com ela. E ela garantiu a nós que estava.

Tomei banho antes de Belle e entrei na onda do pijama, quando a francesa entrou no banheiro pensei ser o momento perfeito para falar com Emma, mas a garota simplesmente se levantou e foi ao chalé de Dot, Ana e Elsa. E eu, bem, fiquei a ver navios.

Emma voltou ao quarto junto com a senhora Jones que eu descobri logo depois que era a mãe de Killian. A senhora mediu a febre da loira, deu remédio para dor de cabeça e saiu de lá recomendando uma noite tranquila de descanso.

Foi só ela sair que as preparações começaram. Comecei a me arrumar sem muito ânimo e mal reparei nas outras duas no quarto, erro meu, porque quando eu vi Emma meu coração parou de bater.

Um short preto de cintura alta e de tecido moldava seu corpo realçando suas coxas grossas e bem trabalhadas, um cropped branco e preto colado em seu corpo e com as laterais transparentes deixavam não só uma faixa de seu abdômen a mostra como também a lateral de seu sutiã de renda (seio, nunca imaginei que Swan usasse uma coisa dessas). Um par de suspensórios ainda estavam jogados ao lado do seu corpo. Sua bota de salto e cano baixo cheia de spikes completavam seu figurino com maestria.

Senti todo meu corpo esquentar com a cena se desenrolando a minha frente. Com a chapinha realçava seus cachos dourados e quando ela virou de frente para mim, céus, quando ela virou de frente parecia que eu tinha levado um tiro bem no peito. Eu sempre achei Emma linda, mesmo com suas T-shirts largas, shorts jeans e rabo de cavalo, mas ela provavelmente tinha inventado a beleza. Ela estava de tirar o fôlego.

—Não está pronta ainda Regina? – Ela perguntou olhando no fundo dos meus olhos pela primeira vez nesse dia, eu posso estar ficando completamente doida, mas sua voz estava algumas oitavas mais baixa e extremamente rouca e aquela maquiagem preta em seus olhos realçaram suas orbes verdes em um tom quase perigoso. Engoli a seco algumas vezes tentando encontrar minha voz em algum lugar nas profundezas da minha garganta, mas não consegui me impedir de gaguejar quando finalmente respondi.

—Q... que.. queria saber se me empresta algum dos seus vans. – perguntei humilhantemente quase sem voz e eu tenho certeza que ela piscou para mim antes de dar um sorriso de lado que derrubou todas as minhas estruturas. Se ela estava tentando ser sensual ela estava definitivamente conseguindo, se ela não estava tentando, puta que pariu, ela estava conseguindo da mesma forma.

—Ótima escolha Regina. – Disse Belle não deixando Emma responder – Se eu fosse você usaria o branco. – Olhei para a loira que só acenou para que eu o pegasse. Coloquei o sapato e antes que pudéssemos sair Emma completou:

—Passe um batom vinho. Não sei porque, mas me parece que ficará bem em você. – ela levantou o batom para mim e eu peguei de sua mão e eu nem sei o porquê ela teria um batom dessa cor já que nunca a vi usando nada mais do que um tom natural. Somente acenei e praticamente morri quando a garota me deu um sorriso lascivo que deixou meu corpo em chamas fazendo com que eu esfregasse uma perna na outra para conter o que quer que seja que estivesse acontecendo no meio delas. Já com meus lábios pigmentados percebi que eu provavelmente precisaria de uma bebida para essa noite.


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Notas finais do capítulo

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