Sonhos de uma noite de verão escrita por Maria


Capítulo 36
Capitulo 36


Notas iniciais do capítulo

Love u.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725938/chapter/36

Emma jamais se esqueceria da emoção que sentiu ao ouvir Regina dizendo que a loira a havia salvado. Não seria possível esquecer aqueles ruídos do trafego abafados pelas janelas fechadas, a ausência de ruídos dentro do apartamento a não ser as batidas de dois corações desembestados. E com certeza a memória daqueles olhos castanhos tão claros como há muito não ficavam a olhando com uma expectativa crua e um amor sussurrado numa noite estrelada de Santa Monica, jamais se apagariam de Swan.

Ela queria tomar Regina em seus braços e rodopiar com ela até caírem tontas no chão gargalhando. Queria beijar seus lábios macios até que toda e qualquer ruga de preocupação sumisse de sua face. Ela queria que o passado não passasse disso para Regina. Passado. Mas não ali naquele apartamento praticamente destruído. Não naquele lugar que gritava a memórias ruins.

Ela se lembra de quando tomou a mão da morena e a retirou daquela cobertura. Suas palmas se encaixando com familiaridade e os dedos se aconchegando um no outro. Lembra-se de ter aberto a porta de seu fusca amarelo e a mulher ter entrado sem qualquer cerimônia. E como esquecer o sorriso que pintava aquele rosto enquanto o vento entrava pela janela aberta e bagunçava seus cabelos tão acostumados a estarem milimetricamente penteados.

Regina jamais se esqueceria da sensação de liberdade que sentiu ao deixar aquela cobertura. Era como se estivesse deixando seu passado para trás e caminhasse rumo a sua nova vida. A morena havia gostado da sensação de um sorriso teimoso que havia nascido em seu rosto e não queria desaparecer. E o vento beijando sua pele como doces amantes se beijam? Ela poderia gargalhar. Sim. Ela se sentia livre.

A viagem não foi muito longa, mas o suficiente para ambas as mulheres apreciarem a companhia uma da outra. Regina não havia chamado Emma para subir ao seu quarto de hotel, porém tão pouco estava reclamando de ter a loira seguindo seus passos até a suíte máster. Emma por sua vez olhava ao redor tentando afogar aquela sensação de abismo entre seus mundos que parecia crescer em seu peito a cada artigo de luxo que via pelo caminho. Era como se tudo ao seus redor crescesse em níveis desproporcionais somente para diminuí-la.

O silencio parecia necessário entre elas e não constrangedor. O elevador chegou ao andar com um leve clique tirando as duas mulheres do pequeno torpor que estavam concentradas. Regina andou até a porta que parecia ser a única daquele corredor. Abriu a maçaneta com seu cartão e só voltou com seu olhar para trás quando percebeu que Emma não mais a seguia.

—Não vai entrar? – Regina perguntou tímida a uma loira claramente encabulada na porta.

—Não, quer dizer sim – se corrigiu ao ver o olhar da morena – é só que, bem... eu acho que preciso ir. – Disse olhando o relógio em seu pulso. A loira não sabia de onde vinha aquilo. Porque estava fazendo aquilo. Depois de dizer abertamente a mulher a sua frente que queria estar com ela por uma vida e mais um dia, estava fugindo feito um animalzinho assustado.

—Claro. – Regina sorriu sem mostrar os dentes com o coração dando saltos ornamentais em seu peito. – O Henry. – A morena disse mais para afirmar a ela mesma de que não havia nada com que se preocupar.

—Sim. O Henry.  – deu de ombros, mas internamente agradecida pela outra ter arrumado uma desculpa para ela – Boa noite. Fique bem. – A loira disse já se virando e Regina somente acenou com a cabeça caminhando até a porta para fecha-la novamente. A situação estranha deixou ambas paralisadas por um momento, a morena ainda com a mão na maçaneta da porta que havia acabado de fechar. O que tinha acabado de acontecer? Ambas continuaram olhando apara a madeira escura que agora as separava, talvez uma estivesse esperando alguma reação da outra, mas Emma não bateu de volta e Regina tão pouco abriu.

—*-

Enquanto agora bebericava seu chocolate quente e Henry jazia debaixo das cobertas Emma deixava seus medos a assombrarem. De repente aqueles seis anos sem ver a morena se abateram sobre ela de forma abrupta. O que ela conhecia de Regina? Quem era aquela mulher que a deixava com as pernas bambas? Por que seu cérebro ficava brincando com ela desse jeito? O que importavam esses seis anos quando seu coração batia no ritmo do nome da outra? O que eram esses seis anos comparados aos olhos brilhantes de seu filho toda vez que falava de Regina? Emma queria se bater e se encolheu no sofá trazendo suas pernas junto ao peito, a saudade de Regina apertando em seu interior, mesmo que ela tenha visto a mulher há poucas horas.

—Ei terra chamando Emma. – A loira piscou meio perdida olhando em direção à voz. Parecia que não era a primeira vez que Ruby tentava chamar sua atenção.

—Algum problema? – Emma perguntou voltando a beber seu chocolate que já estava praticamente frio.

—Não sei! Você fica aí com essa cara de pateta olhando para o nada. Me diz você. Tem algo acontecendo?

—Só estou lembrando dos últimos acontecimentos. – Emma deu de ombros.

—Ha sim, sobre como você resgatou Regina e confessaram amores secretos e tal e agora está cheia de medos causados por longos anos de separação e rancor? – Ruby disse como se narrasse um jogo de futebol.

—Não estou com medo! – Sua reação foi muito rápida e sua voz denunciou o quão certeira Ruby havia sido. - Estamos levando as coisas devagar porque não queremos nos apressar com nada. Não é tão simples assim. Eu tenho o Henry ... – Emma dizia depressa  tentando em vão se recompor quando foi interrompida pela outra.

—O Henry? Aquele menino devotamente apaixonado na tia Regina? Nossa ele vai dar um tremendo trabalho quando descobrir sobre a relação de vocês. De fato, vai ser terrível. – Disse rolando os olhos indignada.

—Uma coisa é ele ver Regina como minha amiga, outra coisa...

—Emma, esse menino vai ficar delirantemente feliz quando descobrir que você e Regina se acertaram. – Ruby riu imaginando a cena e depois olhou sério para a amiga  – Eu tenho certeza que tem uma morena em um hotel agora pensando se você se arrependeu das coisas que disse enquanto você fica aqui com esses pijamas de flanela patéticos colocando essa mente para trabalhar em pensamentos negativos se perguntando se ela realmente quis dizer o que diabos tenha te dito hoje mais cedo.

—Meus pijamas não são patéticos. – A loira retrucou fazendo beicinho.

—Não muda de assunto.  – a loira bufou – você quer estar com Regina certo? – a mulher assentiu – E a morena te quer, não quer? – outro aceno – Então pelo amor de Deus o que está esperando para ser feliz? Levanta daí agora e vai dar um trato naquela sua mulher antes que ela ache alguém que o faça!

—Fale baixo.  

—Vai! – Emma levantou do sofá meio contente meio assustada com a amiga, mas no fundo ela sabia que Ruby tinha toda razão.

—*-

Do outro lado da cidade uma morena irritada fechava o laptop com certa brutalidade. Ela queria gritar ou chorar ou os dois juntos. Regina não conseguia frear seus pensamentos negativos. Será que tudo que tinha acontecido naquele dia foi um sonho? Mas seus lábios ainda formigavam com a lembrança dos beijos trocados. Além di mais a mão levemente machucada da morena era um claro lembrete que não. Tudo aquilo havia realmente acontecido, mas então o que foi aquela despedida? Será que Emma estava arrependida?

A morena balançou a cabeça para espantar esses pensamentos e foi tomar seu banho. Em alguns minutos o restaurante do hotel traria sua comida e nem o banho ainda havia se dignado a tomar. Por isso não foi estranho quando ela escutou as batidas na porta do quarto e nem mesmo fez questão de olhar diretamente quando a abriu, já pronta para agradecer o entregador e lhe entregar a gorjeta, mas algo atraiu seu olhar para aquele vão. Talvez a ausência do barulho do carrinho sendo empurrado, talvez o imã que age toda vez que ambas se encontram, ela jamais saberia dizer. Mas quando seus olhos pousaram na figura parada no meio do corredor seus olhos demonstraram a surpresa que estava sentindo.

—Emma. – Disse soando como uma pergunta e ao mesmo tempo uma surpresa.

—Oi. – A loira disse tímida com as mãos mal cabendo nos bolsos apertados de sua calça.

—O que está fazendo aqui? – Regina acenou para que a outra entrasse. Emma hesitou apenas um segundo antes de fazê-lo -  Aconteceu alguma coisa? - Ia dizendo enquanto fechava a porta.

—Sim, aconteceu. – A loira respondeu secando as mãos nas pernas da calça como uma adolescente nervosa que fugiu de seus pais para dar seu primeiro beijo.

—Oh. – Regina se virou preocupada – o que foi?

—Eu estava morrendo de saudades de você. – Regina mal teve tempo de processar as palavras da loira que já estava com as mãos dos dois lados de sua cabeça e seus lábios finos e calorosos cobrindo os lábios macios da morena. Emma beijava Regina com paixão trazendo a mulher cada vez mais para si. À medida que as línguas se acariciavam e travavam uma batalha, o medo que ambas estavam sentindo ia se esvaindo de seus corpos e principalmente de seus corações. – Me desculpe ter ido embora daquele jeito. Eu sou uma garota patética que deixou o medo tomar conta.

—Tudo bem. – Regina respondeu entorpecida pela sensação dos lábios da outra que ainda acariciavam os seus de leve – Eu também fui uma boba. – Sorriu olhando nos olhos de Emma e puxou a loira para si novamente beijando-lhe com ardor. O clima mudou lentamente dentro do quarto e as mãos passaram a explorar os corpos precariamente.

Emma não era nenhuma puritana e nos últimos anos teve diversas parceiras de uma ou algumas noites, mas o nervosismo era o mesmo daquela noite ao luar. A verdade era que nada que tenha acontecido entre a primeira vez e antes desse momento fazia sentido. Regina era a grande questão. Regina era quem importava. A semelhança entre todas aquelas equações era que Regina não estava nelas e por isso não possuíam qualquer sentido.

E a morena não estava em uma situação diferente, sua cama esteve aquecida por corpos suados, sorrisos satisfeitos e profundos vazios. Mas ali, naquele momento, ela se sentia uma garotinha inexperiente. Sentir o corpo delgado da loira pressionando o seu fazia suas pernas virarem gelatina e seu fôlego ficar preso na garganta. 

Emma afastou a morena de si para contemplá-la. Os olhos brilhantes, os lábios inchados. A respiração entrecortada que saída de forma audível pela boca. Um robe vinho sofisticado cobria a roupa que Mills usava por baixo, talvez um pijama.

Ambas sabiam o que aconteceria ali e formigavam de antecipação por isso. Não havia medo ou dúvida, elas queriam, mais do que isso, precisavam se sentir uma da outra novamente.

Regina lentamente começou a desamarrar o robe e Emma engoliu um soluço emocionado ao notar o que a morena vestia nada mais nada menos que sua camisa cinza do Mickey, desbotada ao nível do ratinho mais famoso do mundo ser quase irreconhecível.  O tecido que antes chegava quase na cocha hoje cobria somente metade da calcinha.

—Vo.. você ainda tem! – Emma sorria alisando os ombros cobertos pelo tecido tão macio enquanto piscava furiosamente para manter as lágrimas bem quietinhas dentro dos seus olhos.

—Bem... – Regina corou violentamente – Preciso admitir que ela sempre foi o meu melhor remédio para dias ruins. – Mordeu o lábio inferior não conseguindo esconder o sorriso que espalhava em seu rosto com a confissão.

Emma tocou gentilmente o queixo de Regina, seus dedos acariciando a pela macia. Seu dedão traçou o contorno da boca carnuda. Levou seus lábios aos da mulher a sua frente encostando de leve, dando alguns selinhos. Afundou uma de suas mãos nas madeixas morenas aprofundando um beijo de tirar o fôlego. As mãos de Regina procuraram rapidamente a nuca de Emma deixando claro que ela não queria se soltar.

Emma gemeu baixinho sentindo a unha de Regina arranhar seu couro cabeludo trazendo a morena tão para si que Mills não teve outra alternativa além de passar uma perna pelo quadril da loira que rapidamente segurou a mulher em seus braços. Emma caminhou com Regina grudada em si até achar a cama e sentar nela com a morena em seu colo, a urgência dando espaço para a tomada de fôlego. Elas estavam sorrindo. Estavam na mesma posição daquela primeira vez que seus corpos se conheceram e sabiam disso. As memórias vindo com tudo. Mas algo estava diferente. Elas estavam diferentes. Emma deu um sorriso sacana antes de beijar Regina novamente.

As mãos de Emma invadiram a camisa de Regina tocando a pele por baixo e a loira gemeu quando percebeu que a morena não usava sutiã. Suas mãos dedilharam a pela macia seguindo a linha da coluna da morena sem desgrudar seus lábios. Lentamente suas palmas passaram para frente do torço e sem se aguentar Emma tocou os seios Mills.

A morena sentiu todo seu corpo responder àquele simples toque e um gemido ecoou do fundo de sua garganta. Emma quebrou o contato dos lábios e rindo puxou a camisa do corpo de Regina, de repente só tocar não era suficiente. Ela precisava ver. Seus olhos caíram para o colo que estava exposto e a loira não pôde evitar morder o lábio inferior para suprimir o gemido. Eram maiores do que ela se lembrava e tão convidativos. Aqueles dois montes com bicos morenos pareciam chamar a mulher que os admirava.

Emma recomeçou com os beijos em Regina. Primeiro seus lábios tocaram o pescoço da morena e foi descendo a trila até chegar ao vão entre um seio e outro. Distribuiu beijos leves em um e no outro que Regina não conseguia decidir se eram realmente beijos ou um leve soprar. A única coisa que ela sabia é que ela precisava de Emma a tocando pelo resto de sua vida.

Nenhuma das duas mulheres conteve o gemido quando Emma tomou em seus lábios um bico chupando-o delicadamente e sentindo-o enrijecer ao seu toque. Isso a estimulou e ela passou a sugar com avidez fazendo com que Regina arqueasse as costas para dar mais acesso a loira. A mulher poderia vir só com aquilo, mas Emma queria lhe dar mais. Sem qualquer aviso a loira levantou com Regina em seu colo subindo em seguida na cama da morena jogando-a ali. Mills arfou com a surpresa e sentiu um ponto bem específico no meio das suas pernas latejar ao ponto quase da dor.

Regina encarava o semblante da loira que havia mudado completamente. Os olhos de Emma haviam escurecido a um tom que revelava todo seu desejo. Sua respiração estava entrecortada enquanto ela observava a morena em baixo de si. Seu olhar escrutinava a alma da morena deixando um rastro de fogo onde passava. Rosto, seios, abdômen, a calcinha rendada que usava. Emma retirou a calça jeans numa velocidade que Regina julgou surreal para alguém normal se acomodando em cima da morena logo depois.

—Em-ma. – Regina mal conseguia falar, seu corpo estava em fogo e ela precisava da loira que parecia querer lhe torturar.

—O que foi? – A loira virou a cabeça de lado com um olhar inocente em seu rosto enquanto passava o dedo pelos mamilos que arrepiaram instantaneamente. Mas nem ela aguentou muito depois de ouvir o gemido que saiu dos lábios da morena. Swan desceu seus lábios novamente para aqueles seios maravilhosos chupando-os com vontade. Regina quase protestou quando a loira os largou deixando um rastro de pequenos beijos por todo seu abdome, mas rapidamente mudou de ideia quando viu para onde a outra ia. Emma riu quando a morena se contorceu com beijos que dava abaixo de seu umbigo gemendo baixinho.

—Hum que delicia. – Emma disse ao passar os dedos pela calcinha que se encontrava encharcada. – Isso é tudo para mim?

—Emma. – Regina disse firme não se aguentando mais. – agora.

—Seu desejo é uma ordem. – A loira disse retirando aquela pequena peça pelas pernas da morena e antes que Regina pudesse processar a boca da outra já estava sobre seu sexo. O corpo de Regina arqueou e ambas as mulheres gemeram. Emma passou a língua de baixo para cima por toda a extensão do sexo molhado da morena fazendo uma pressão maior quando chegou ao nervo já pulsante.

A língua de Swan começou a fazer movimentos circulares naquele ponto particular enquanto seus dedos brincavam com a entrada da morena que ofegava a cada investida da loira. As mãos de Regina apertavam o lençol por entre seus dedos. Emma penetrou Regina sem aviso, seus dedos fazendo um movimento lento de vai e vem enquanto sua boca ainda trabalhava em seu clitóris.

—Mais Emma, mais... – Regina pediu e a loira atendeu. Os movimentos aceleraram e o mundo ficou mudo quando Regina fechou as pernas prendendo Swan em si que não parou nem mesmo quando as paredes internas de Regina apertaram seus dedos, mas somente quando as pernas relaxaram em volta de sua cabeça.

Emma levantou o olhar e quase veio só com a imagem de Regina em cima da cama arrebatada, seu peito subindo e descendo num ritmo rápido. Swan cobriu o corpo da morena com o seu juntando seus lábios num beijo calmo. Regina sentiu o próprio gosto na boca da loira.

—Hum... – Regina gemeu puxando o lábio inferior da loira que sorriu para ela. Suas mãos já invadiam a camiseta que Emma ainda vestia e abriam o fecho do sutiã que foi tirado junto com a outra peça. Seus seios roçaram um no outro. Bico com bico se arrepiando. Regina abriu as pernas para acomodar a loira no meio delas. Uma mão da morena viajou até a base da coluna loira pressionando ali, o sexo de Emma ainda coberto pela calcinha friccionando no de Regina.  Num segundo a loira se livrou daquele pedaço de pano inconveniente e nada mais as separavam.

A mão de Regina continuava a apertar aquele ponto e ela começou a movimentar o quadril de forma sensual enquanto sua mão livre alcançou um dos seios de Emma que sentia as carias extasiada. Sem aviso Regina mudou a posição delas na cama e sentou sobre o quadril da loira retomando o rebolado. Seus olhos miravam os verdes de Swan enquanto esfregava seus sexos naquela dança sensual. A loira não conseguia emitir qualquer som. Ela estava em transcendência. A visão dos olhos castanhos fixos em seu rosto, os seios carnudos se mexendo no ritmo que a morena rebolava. Emma achou que poderia morrer a qualquer momento e nem estava se importando com isso.

Sem parar de se mexer, a boca de Regina foi ao encontro do bico rosado do seio de Emma que saltou na cama com o toque. Seu gemido ecoando pelo quarto. Regina sorriu ao ver a penugem rala que cobria o local toda arrepiada. A morena começou a circular o bico com a língua, hora um, hora o outro como se estivesse dançando por ali também. Emma estava entorpecida, poderia vir a qualquer momento se a morena continuasse assim.

Regina estava adorando ver a loira entregue as suas carícias se contorcendo na cama. O corpo musculoso e firme reagindo a cada toque. Cada linha parecia ter sido desenhada a mão. Até as pintinhas que cobriam a pele alva pareciam obra de arte. Os cabelos loiros esparramados em seu lençol. Ela estava ali, entregue. Entregue a Regina. Sem medo, sem reservas.

A morena desceu beijos pela pele branca separando seus sexos. Sua boca sugou cada pecinho que encontrava em seu caminho e a morena gozou no momento em que Swan gemeu seu nome enquanto Regina brincava com seu nervo pulsante. Céus ela queria ouvir esse gemido pelo resto de sua vida.

Mills introduziu dois dedos na loira que estava absurdamente molhada. Ela não demoraria a vir também. Emma pedia mais com sussurros desconexos e Regina dava o melhor de si num vai e vem com os dedos enquanto sua boca trabalhava no clitóris. A loira veio com um grito sufocado por seu braço e a morena só parou quando sentiu a mão da outra lhe puxar para cima.

Swan puxou Mills para si num abraço apertado. Seu peito ainda subia e descia. Suas peles cobertas por uma camada de suor. O quarto exalava o cheiro de sexo, as roupas jogadas ao chão demonstravam claramente o ato que ocorrera ali. Mas quando elas abriram os olhos e se encararam alguns minutos depois ainda emboladas nos braços uma da outra, tudo que podiam ver era amor. Entrega. Cumplicidade. Era ali que deveriam estar, era ali que pertenciam, ambas sabiam que estiveram vagando por muito tempo antes de retornarem para casa.

As duas mulheres ficaram em silencio por algum tempo. Regina estava com a cabeça apoiada no ombro da loira enquanto sua mão passava por cima de seu abdome e passeava pelo lado de Swan. O momento de paz só foi interrompido quando resolveram se encarar por alguns segundos e caíram numa risada gostosa.

—Deus. – Regina disse ainda rindo – Acho que fiz o melhor sexo da minha vida hoje.

—Acredito que essa sua frase precisa não está muito correta. – Emma disse rolando com Regina na cama ficando novamente por cima da morena e tirando uma madeixa castanha que havia ficado no rosto da sua amada.

—E por que diz isso?

—Porque digamos que você está prestes a fazer o melhor sexo da sua vida. – Emma afundou sua cabeça no pescoço de Regina que gemeu baixinho – de novo. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonhos de uma noite de verão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.