Sonhos de uma noite de verão escrita por Maria


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Lindas do meu core está aí mais um capítulo.
Nota sobre ele: esse capítulo é basicamente diálogo e eu fiz de tudo para não deixá-lo cansativo. Esse diálogo junto com algumas outras partes já escritas foi uma das primeiras coisas que pensei para a Fic antes de realmente decidir escrevê-la, antes mesmo de terminar Pra Você Guardei o Amor.

Espero que gostem.



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Capítulo 12

 

                Narrado pela Autora

                A chuva não havia voltado pelos próximos dias tendo o sol roubado a cena como se tivesse o papel principal no grande palco das férias, e de fato ele tinha. O quarto estava sendo usado única e exclusivamente para dormir já que o céu azul claro e livre de qualquer nuvem era mais que um convite era uma obrigação para aproveitar as áreas externas do acampamento.

                Belle que já estava cansada de ficar no parque aquático e nem estava com vontade de participar de nenhuma gincana resolveu tomar um banho mais cedo e descansar um pouco.  Na verdade ela queria cair na cama e praticamente morrer até o luau de mais a noite em que teriam musica ao vivo e assariam marshmallow e tinham passe livre para ficar acordados até tarde.

                Ao entrar no seu chalé praticamente se arrastando foi surpreendida por uma cena que seria completamente normal em outras circunstâncias. Uma pessoa lendo nas férias era para ser um evento corriqueiro, se essa pessoa não fosse Regina Mills, se o livro que ela estivesse lendo não fosse Harry Potter e a pedra filosofal e se essa não fosse a primeira edição de Emma Swan que não deixava ninguém tocá-lo. 

                _O que está fazendo? – Belle perguntou pela segunda vez já que na primeira a morena não havia lhe dado qualquer atenção.

                _Lendo. – Respondeu olhando para a garota como se fosse obvio. O que de fato era.

                _Esse livro é da Emma. – Belle apontava para o objeto nas mãos da morena – Por que está com ele?

                _Por que estou lendo? – A morena respondeu novamente, dessa vez sem olhar para a garota parada na porta, pois sua atenção já havia voltado para as páginas – Emma sugeriu que eu lesse alguma coisa diferente. Na primeira vez que li – Belle arqueou as sobrancelhas em sinal de surpresa. A garota já havia lido o livro uma vez? Quando isso tinha acontecido? – eu não consegui entender muito bem a narrativa e tal – a morena continuou sem notar a expressão estarrecida da outra - Agora eu entendo a fixação de vocês nessa história. É simplesmente mágico ser transportada assim para um novo mundo. – o Sorriso que Regina deu ao finalmente voltar à atenção a Belle fez a francesa simpatizar um pouquinho mais com a herdeira Mills – E Emma que me deu o livro se quer saber, eu não roubei nem nada. – Belle riu.

                _Ela gosta realmente de você. – A garota finalmente entrou no quarto – Ela não empresta esse volume a ninguém.

                _Ela me deu. – Belle encarou genuinamente surpresa a face constrangida da morena.

                _Uau. – riu, mas Regina não sabia o significado dessa risada. Belle arrumou sua roupa e já rumava ao banheiro quando repentinamente voltou parando bem ao lado da cama da morena. – Eu não tenho direito de me meter na vida da Emma. Eu não sei bem o que vocês têm, não sei se vocês têm intenção de continuar com isso, mas ela está muito na sua Regina e se você tem outros planos diferente de estar na dela também, por favor a avise.

                Regina não conseguiu mais ler depois que ouviu o trinco fechando a porta de madeira. O que Belle havia lhe dito começou a rondar em sua cabeça. Ela era uma adolescente entrando na faculdade ainda e não estava em posição de tomar nenhuma atitude sobre seu futuro.

                Olhou aquela edição em suas mãos. As bordas meio amareladas denunciavam quantas vezes aquele livro havia sido folheado. A tinta da capa já gasta dava todo um toque especial. E era dela. Ela havia ganhado algo que significava muito para a loira e até então não tinha percebido isso, realizado para isso.

                Quatro semanas já haviam se passado, as melhores semanas que Regina poderia ter passado em sua vida sem qualquer exagero. E ela sabia que grande parte das coisas boas que lhe tinham acontecido era por causa de Emma e as que não tinham a loira envolvida ela certamente tinha contribuído sem nem perceber.

                Havia muita coisa que deveriam conversar ainda, mas Regina estava convicta de algumas coisas. Primeiro, ela amava Swan. Sim, amava. Pois a segunda coisa só podia ter se firmado em seu coração devido ao sentimento que supre pela garota. Regina queria continuar com Emma após as férias, queria assumir sua sexualidade e mandar quem quer que fosse contra isso pro inferno. Ela faria direito como sua mãe queria, mas Cora teria que aceitá-la como ela é, ou liberá-la de vez de sua prisão. Estava decidida. Sem segundos pensamentos, era isso que queria. E se por fim, ela não continuasse com Emma, ela seria sempre grata pela loira tê-la libertado da prisão que era ser ela mesma.

                Com um grande sorriso no rosto e leveza em seu coração Regina voltou para sua leitura.

—**-

                Não demorou para a praia estar cheia de adolescentes espalhados em pequenos e até mesmo grandes grupos ao redor de fogueiras estrategicamente posicionadas por toda extensão da areia. Meninos e meninas riam e se divertiam no belo entardecer. Alguns, em seus próprios grupos tinham seu violão e arranhavam nas músicas enquanto nada havia no palco baixo de madeira que haviam construído naquele dia para as gincanas da noite. Outros conversavam enquanto comiam diversas guloseimas que traziam consigo.

                Emma havia ficado a tarde toda jogando com Dot e quando foi tomar banho Regina já não estava mais no chalé. Encontrou as amigas em uma roda com outros campistas, mas a morena não estava com eles. Emma somente cumprimentou a todos e discretamente foi saindo em direção às pedras. Ela sabia onde a morena estava.

                _Um beijo pelos seus pensamentos. –Emma sentou-se ao lado de Regina que sorriu para ela.

                _Meus pensamentos só valem um beijo? – Perguntou fazendo bico.

                _Depende. – Regina arqueou as sobrancelhas – Se você estiver pensando em mim, seu pensamento valem uma sequencia de beijos. – Emma disse presunçosa arrancando uma risada da morena.

                _Está me devendo uma sequencia de beijos então.

                _Então estava pensando em mim? – Regina não respondeu de mediato e pousou seu olhar no horizonte. As estrelas tomavam o céu que estava claro pelo brilho incessante da lua que se espelhava no mar. Era uma noite linda.

                _Desde que te conheci... – Regina finalmente disse depois de um tempo – é tudo e que eu consigo pensar. – confessou em um fio de voz e Emma a abraçou pela cintura.

                _Por que eu sinto que tem algo te incomodando? – a loira perguntou enquanto colocava a morena entre suas pernas e a aconchegava em seu peito e aspirava o perfume maravilhoso que exalava em seu pescoço deixando as palavras da garota aquecerem seu coração.

                _Quase cinco semanas já passaram Emma. Cinco.

                _É. Cinco semanas.

                _E se eu disser que não quero ir embora daqui? – A morena apertou os braços de Emma em torno de si.

                _Não quer ir embora dos meus braços ou do acampamento? – Perguntou risonha fazendo Regina rir também.

                _Ambos?

                _Do que você tem tanto medo? – Emma perguntou.

                _Você já pensou como vai ser quando o acampamento acabar? – Regina perguntou suavemente.

                _Sinceramente não! – Emma respondeu encostando o queixo no ombro da outra. – Eu tento não pensar muito nisso.

                _Nem um pouco?

                _A única coisa em que em penso sobre isso é que não importa o que acontecer, eu gostaria que você fizesse parte. – sua voz era suave e a loira pôde sentir Regina soltar o ar preso em seus pulmões em sinal de alívio. A morena começou a mexer na pulseira colorida presa ao seu pulso. O pingente em forma de âncora era feito de escama de peixe.  O silencio da garota fez uma dúvida crescer no peito de Emma como erva daninha fazendo a garota perguntar insegura – Não é isso que você quer? – Regina riu suavemente.

                _É tudo o que eu quero Emma. – Swan suspirou aliviada – Mas não vai ser fácil. Minha mãe é rígida e jamais vai aceitar a gente. – A tristeza em sua voz cortava o coração da loira. – Eu nasci em berço de ouro Emma. Enquanto meu pai ensinava para a gente os valores da vida, minha mãe sempre nos ensinou sobre postura, elegância, dinheiro e poder. Ela sempre controlou a nossa vida. Com quem podíamos conversar, onde poderíamos ir. Ela programou toda nossa vida para sermos as cópias fiéis dela mesma. – Regina olhava o horizonte enquanto organizava as ideias em sua cabeça – Por toda infância nunca fomos suficientes para ela. Nunca estava bom. O nosso melhor não era nada. Eu nunca pude chorar a morte do meu pai Emma, - Regina se virou para a loira – isso era sinal de fraqueza. Chorar pelo homem que mais amei nesse mundo. Chorar por Henry Mills, o ser mais nobre que conheci, era fraqueza. – Sua voz era um leve sussurro.

                _Eu sinto muito pequena. – Emma lhe afagava o rosto enquanto a morena assentia. Todos os anos de ressentimento vindo à tona numa onda furiosa que queria a todo custo sair do peito da morena. Com poucas palavras Regina fazia a loira perceber o quão dura e difícil fora sua infância e adolescência. A menina fora criada para ser praticamente uma máquina humana sem sentimentos com finalidade única e exclusiva ao sucesso. Mas ao troco de quê? Emma se perguntava. – Eu estarei com você em cada batalha que vier. – Emma disse determinada fazendo o coração de Regina pular duas batidas.

                _Tem uma coisa que eu tenho que lhe contar. – Emma assentiu já prevendo uma notícia muito ruim e Regina suspirou profundamente antes de continuar – além de se importar demasiadamente com as aparências perante a sociedade nova-iorquina, minha mãe vai além, claro. – Regina virou-se de frente para Emma para olhar diretamente em seus olhos – Ela já arranjou meu casamento com o filho de seu sócio, o Senhor Gold.

                Emma abriu seus olhos em choque ainda mirando as ires escuras de Regina que a essa altura estavam banhadas em lágrimas que não desciam ainda por sua bochecha, mas ela podia ver que a menina fazia um enorme esforço para mantê-las ali. Ouvir sobre um futuro casamento da morena fez toda a comida em seu estomago revirar de forma desconfortável. Ela precisava dizer alguma coisa, mas essa nova informação parecia ter entalado em sua garganta.

                _Eu queria ter algo a dizer Regina, mas isso realmente me pegou de surpresa. – Emma disse sinceramente para a morena.

                _Eu sei, me desculpe. Eu devia ter te contado. – Regina quebrou o contato visual abaixando sua cabeça. Gentilmente Emma tocou-lhe o queixo levantando seu rosto para olha-la nos olhos antes de dizer.

                _É claro que e gostaria de saber que a garota por quem eu me apaixonei é prometida em casamento antes de eu me apaixonar, mas tudo que eu consigo pensar no momento é como que casamentos forçados ainda existem em pleno século XXI? – A loira estava deveras confusa e da mesma forma que Regina estava sendo sincera, ela também queria ser.

                _É por isso que minha irmã fugiu. Era ela quem iria se casar com Neal, mas ela simplesmente desapareceu em uma noite, vinte e quatro horas depois de sua graduação no ensino médio e nunca mais tivemos notícias dela. Nem um “adeus”, nem um “estou viva”. Como fumaça ela desapareceu no ar. – O tom de rancor não foi escondido em momento algum em sua voz.

                _Eu não consigo culpa-la Regina. Perdoe-me. – A morena assentiu. – Apesar de saber que para você deve ter sido um momento muito difícil.

                _Ela me abandonou Emma. Sempre combinamos que eram nós duas contra o mundo. E na primeira oportunidade que teve ela simplesmente me deixou para trás. – Regina secou uma lágrima que escorreu – Eu jamais poderei perdoá-la por isso.

                _Eu estarei aqui para você. Sempre. – Regina abrira um sorriso sincero e novamente se encostou ao peito da loira. Aquele havia se tornado seu lugar favorito no mundo. – Enfrentaremos o que e quem tivermos que enfrentar. Nem que eu tenha que sequestrar, guardar em um potinho e pôr em um lugar seguro. – A morena soltou uma gostosa gargalhada sacudindo todo seu corpo dentro dos braços de Emma.

                _A única coisa boa de ir para Harvard será a distância que eu terei de minha mãe pelos próximos 5 anos.

                _Uau! - Emma riu – É claro que você vai para Harvard.

                _Não é mérito algum Emma. Eu tenho uma vaga lá desde que nasci. Farei Direito como meus pais. – O tom amargo de sua voz deixava bem claro que esse não é o futuro que esperava para si.

                _Harvard sempre foi um sonho. – A loira disse nostálgica.

                _E por que não prestou exame para entrar? – Regina perguntou suavemente percebendo que o assunto era sensível para a loira e se arrependendo n segundo seguinte que as palavras deixaram sua boca.

                _Eu fiz o exame. – A loira respondeu suavemente.

                _Oh! Eu sinto muito Emma. Eu não... – Regina queria se bater internamente por fazer perguntas sem antes pensar direito.

                _Não sinta. – Emma a cortou tranquilamente e Regina se virou para olhá-la – Eu passei. – Sorriu.

                _Eu não entendo. – E sua expressão era de pura confusão mesmo. Chegava ser adorável, fazendo Emma se inclinar para dar-lhe um selinho.

                _Eu fiz a prova e passei. Tenho a carta guardada até hoje. Mas eu jamais poderia bancar a mensalidade e meu pai acabaria vendendo o que ele mais ama nesse mundo que é o sítio, só para me ver feliz. Eu não podia fazer isso. E ainda tinha Ruby que não tinha passado, então eu simplesmente disse que não passei também. E agora nós duas vamos para a NYU fazer jornalismo que é o que sempre quisemos e eu estou feliz com isso também.

                A cada dia que passava Regina descobria um traço da personalidade de Emma que a encantava ainda mais. Ela era forte, mas humana. Justa, mas gentil. E agora mais essa. Sem ter um pingo de realeza no sangue, como sua mãe costumava se auto defnir, era nobre. O som das atividades noturnas começara a chegar até elas.

                _Se existissem mais pessoas como você, com certeza o mundo seria um lugar muito melhor. – Regina comentou após um breve silêncio fazendo Emma rir suavemente. – Vocês sempre quiseram fazer jornalismo?

                _Sim. Ruby sonha em ser ancora de telejornal e eu gostaria de trabalhar em um grande jornal como editora chefe. E sonho em publicar algum livro também. – disse timidamente.

                _Você escreve? – Regina perguntou com os olhos brilhantes.

                _Só algumas bobeiras, nada de importante. – Emma tentou desconversar.

                _Vai me deixar ver? – Regina insistiu.

                _Deixa disso Regina eu nunca escrevi nada de interessante.

                _Um dia você vai deixar! – Regina disse presunçosa e Emma fizera cócegas em suas costelas.

                _Pelo que vi Direito nunca foi sua opção. – Emma disse mudando de assunto.

                _Nunca. – Regina foi categórica sabendo que Emma só estava desviando o foco – Meu sonho sempre foi fazer veterinária. Eu sempre quis ter um haras. Morar perto dos cavalos e não no Upper East Side em um apartamento triplex ou no subúrbio de NY em uma mansão como nos últimos anos.

                _Uma casa no ponto mais alto do terreno. As janelas grandes e baixas. A grama em volta de todo o lugar. – Emma completou.

                _Mas a casa tem que ter um andar só. Aconchegante. Mesas enormes na cozinha. – Emma concordou balançando a cabeça – As janelas baixas facilitam os cachorros entrarem dentro de casa.

                _Sim! – Emma concordou empolgada – E as crianças também teriam facilidade com as janelas mais baixas. Imagina? Correndo em volta da casa, entra por uma janela, sai pela outra...

                _Crianças? No plural? – Regina questionou.

                _Sim, ao menos duas. Mas três é bem legal. – Emma respondeu.

                O silencio pairou entre elas por algum tempo. Ao longe a música ficava mais animada e agitada. A mão de Emma subia e descia lentamente pelo braço da morena causando pequenos arrepios. Cada uma estava imersa em seus pensamentos e de repente ambas caíram na gargalhada.

                _Meu Deus. – Regina disse entre os risos.

                _Quanta viagem não é mesmo? – Emma também ria.

                As risadas continuaram por algum tempo ainda antes de morrerem lentamente na garganta das duas. Nenhuma queria expressar, mas apesar das risadas seus corações batiam fortemente com a simples imagem do futuro que imaginaram de baixo do céu estrelado de uma noite de verão.

                _ Eu não ia reclamar de um futuro como esse.  – Regina disse série. – Mesmo que seja um sonho bobo imaginado nas férias de verão. – Completou frustrada.

                _”Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.” – Emma recitou.  

                _William Shakespeare. – Emma assentiu. E novamente o silencio reinou quase absoluto entre as adolescentes. – Dizem que se a gente pode sonhar, a gente pode realizar. – Regina disse sentindo todo seu rosto enrubescer com o significado intrínseco de suas palavras temendo ter ido longe demais e assustado Emma.

                _Eu jamais reclamaria de viver esse sonho, principalmente se fosse com você. E se tivermos um menino, ele se chamará Henry. Henry David Swan Mills. – Emma a respondeu sorrindo. Regina virou para trás com a expressão surpresa e seu coração batendo como um louco em seu peito fazendo a garota ficar até com falta de ar. Emma sorriu para ela. Um sorriso iluminado, daqueles que ofuscam os olhos e chegam direto ao coração. Regina tocou sua face lentamente com as pontas dos dedos como se pudesse gravar aquilo e fazer memória. Seus olhares se encontraram, se leram se amaram.

                _ Apenas um beijo em seus lábios ao luar. – Regina sussurrou a letra da música que Emma havia cantado para ela. Para ela. Regina Mills. E que havia se tornado seu mantra.

                _ Apenas um beijo em seus lábios ao luar. – Emma repetiu no mesmo tom da outra e debaixo do céu estrelado com a lua como farol e guia seus lábios se encontraram e os resultados desse choque poderiam abalar as estruturas de todo universo.


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Notas finais do capítulo

Gatas, é o seguinte, o próximo capítulo vai depender um pouco de vocês. Gostaria de suas opiniões...
Essa noite continua ou não? Elas são muito "novas"? Isso fica para depois?
Gostaria de interagir com vocês.



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