Forever My Children escrita por Marimachan, Ginko13


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

~desvia das pedras, tomates e ovos~
Olá, pessoas da Terra! Como estão?
EU SEI. A gente demorou pra caramba pra voltar aqui, né? Nos perdoem! A vida n tá fácil p ninguém. ~Aquelas~
De qualquer forma, aí está mais um capítulo! Repleto de fofura pra vcs! ♥
Boa leitura a todos! ;)
~Marimachan

■§■§■

What's up, meus queridos homo sapiens sapiens!
Tenho q pedir perdão novamente pela demora absurda, e não darei desculpas. Ao invés disso, trazemos esse capítulo fofíssimo para vosso deleite ♥
Então... Boa leitura, e espero muito que gostem!
~Ginko



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725887/chapter/4

― Gin-san. Você está proibido de beber pelo resto da sua vida. – Shinpachi foi quem sentenciou, admirado em como três bêbados pudessem fazer tanta merda numa noite só.

― Quem você pensa que é pra me dar ordens, seu pirralho maldito?! – uma das veias saltou em sua testa, ainda segurado por Shouyou em seu colo.

― Gin-san, você não está em posição de chamar ninguém de pirralho. – lembrou-o, fazendo Kagura rir, o que só irritou o agora mini-samurai mais ainda, fazendo-o debater-se para se livrar dos braços do mais velho, que imediatamente voltou a segurá-lo mais forte.

― Me solta, Shouyou! Eu vou acabar com esse quatro olhos. – ameaçou enquanto tentava se livrar do aprisionamento.

Acordar e descobrir que havia virado um maldito pirralho novamente já havia o irritado o bastante, ter aqueles que eram suas crianças antes tirando sarro dele agora só piorava seu humor e torrava sua paciência – que nunca fora muita, diga-se de passagem.

― Você não vai acabar com ninguém, porque se fizer isso, eu é que vou acabar com você. – avisou tranquilamente, sorrindo como de costume, o que fez o garoto sentir um arrepio por sua espinha e parar de mexer, embora permanecesse emburrado, de braços cruzados. ― Vocês realmente se meteram numa confusão complicada dessa vez. – comentou voltando ao assunto anterior, levando Takasugi e Katsura abaixarem a cabeça por vergonha de terem feito todo aquele papelão e seu mestre ficar sabendo. Gintoki, por sua vez, desistira de irritar-se com Shinpachi e Kagura e agora enfiava o mindinho em sua narina, de forma despreocupada.

― E como fazemos pra voltar ao normal? – Oboro se pronunciou, fazendo a pergunta que todos queriam fazer. ― Se é que há essa possibilidade... – concluiu receoso.

― Bem... – começou, pensativo. ― Pelo visto, a mulher a quem importunaram é uma amanto de Shonnikyu, um planeta muito interessante, aliás. A altana de lá tem um efeito muito curioso sobre os seres-vivos.

― Fazem as pessoas voltarem a ser criança? – Kagura questionou curiosa e impressionada com a informação.

― Sim. – confirmou para a surpresa de todos no salão, embora já supusessem sobre o assunto. ― Quem entra em contato direto com a altana, acaba por voltar à infância. É algo muito raro de acontecer por lá, entretanto, já que é muito difícil conseguir quantidades suficientes para isso dar certo. Então suponho que essa mulher, seja lá quem for ela, possui alguma fonte vasta o bastante para utilizar o vapor da altana e conseguir fazer com que vocês cinco voltassem a ser crianças.

― Tá. E como voltamos ao normal? – intrometeu-se o de cabelos prateados, não gostando da ideia de ter que ficar naquela forma por muito tempo.

― Temos algumas opções... – ponderou o professor. ― Primeira: vocês podem tentar encontrá-la e ver se ela possui algum antídoto para isso, implorando por perdão. – deu início a listagem, desanimando os garotos com a primeira alternativa. ― Segunda: vocês terão que passar por todo o desenvolvimento novamente. – os olhos de cada um dos cincos esbugalharam-se em surpresa e terror. ― Terceira: vocês podem simplesmente voltar ao normal com o tempo, quando o efeito da altana passar. Se passar...

― O que você quer dizer com “se passar”?..! – desesperou-se Shinsuke, acompanhado dos outros quatro.

― Bem, a altana de Shonnikyu é bem instável, pelo que sei. Já teve registro de casos de todas as formas as quais citei, inclusive dos atingidos permanecerem como crianças... pra sempre.

― Nem pensar! – gritaram os cinco.

― De jeito nenhum! – Gintoki levantou-se em um salto, pegando sua bokutou e saindo porta à fora.

― Gin-chan! Aonde você vai? – Kagura fora quem gritara.

― Vou encontrar essa mulher e obrigá-la me fazer voltar ao normal nem que eu precise torturá-la pra isso! – anunciou enquanto Katsura e Takasugi o seguiam.

― Apenas não se metam em confusão maior do que essa, por favor. – Shouyou pediu à Oboro, que observava os três caminharem irritados em direção à saída do Dojô.

― Hai... – suspirou, percebendo o quanto seus kouhais davam trabalho. Virou-se para Nobume, que permanecia quieta. ― Você vem também? – perguntou, recebendo então um aceno positivo da menina, que passou a caminhar ao lado do companheiro, seguindo os outros três, que já se encontravam no portão externo.

Shouyou, por sua vez, observava os cinco saírem. Provavelmente não deveria externar isso de modo algum, mas a verdade era que ele realmente não se importava em manter a oportunidade de ter suas crianças de volta. Mesmo que talvez fosse por um curto período de tempo. Olhando fixamente através da porta, ainda ponderava sobre a história que lhe contaram e as possibilidades que lhes apresentou.

Aquela mulher não era apenas uma amanto com poderes que por acaso veio à terra, ela provavelmente teria uma  missão no planeta, portanto, ficaria por um tempo. Mas quanto? Eles poderiam achá-la antes que partisse? E quanto efeito aquela altana teria sobre eles? Seria forte o suficiente para mantê-los naquela forma permanentemente?

Seu conhecimento sobre a importante e poderosa forma de energia que era a altana constituía-se de centenas de anos de experiências e informações adquiridas através da Naraku, portanto, poderia dizer que era muito vasto. No entanto, infelizmente, não poderia responder a essas perguntas havendo tantas lacunas a preencher. Essa era a missão de seus protegidos no momento: achar aquela que teria as respostas. Até que voltassem, entretanto, estaria “sozinho” naquela casa até então desconhecida, com pessoas que só vira em raras ocasiões, através dos olhos de Utsuro.

Esse último pensamento o fez desviar o olhar da saída, que o distraiu por alguns segundos, e passar a observar, interessado, as pessoas que, ao contrário da maioria que começara a retirar-se aos poucos desde o momento que Oboro terminou sua narrativa, ainda estavam ali.

― É verdade, Kagura-chan. Temos que ir também. – disse Shinpachi, lembrando-se que tinham trabalho a fazer.

― Não enche o saco, Shinpachi. Eu ainda quero fazer perguntas pro sensei do Gin-chan! – reclamou com cara de desgosto. ― A gente pode ir mais tarde!

― Nós já enrolamos demais! – o jovem aumentou o tom de voz, como era de costume quando fazia seu papel de homem sério. ― Anda, vamos antes que alguma senhora se machuque por estar fazendo o trabalho que deveríamos estar fazendo agora!

― É por isso que você tá sempre em oitavo, Shinpachi. Fica pressionando uma jovem e delicada dama como eu a trabalhar pesado...

― Esse trabalho é mais pesado pra mim do que pra você, Kagura-chan... –retrucou meio desanimado, ajeitando os óculos. ― Você é mais forte que eu.

― Não importa, uma dama é uma dama. Né, papi? – apelou para o apoio do pai, mas não obteve resposta. ― PAPI?! – dessa vez gritando, prolongando a última vogal, olhou ao redor e se deu conta de que ele já não estava mais lá. ― Vamos, Patsuan!

Pegando o otaku pelo pulso, a “jovem e delicada dama” saiu pela porta a toda velocidade, fazendo o garoto quicar no chão enquanto era arrastado com violência.

Shouyou havia assistido a tudo com um sorriso divertido, apreendendo sem perceber tudo que podia sobre aqueles dois adolescentes, que ele sabia serem os mais próximos de seu discípulo de cabelo enrolado. Já fazia parte de suas intenções conhecê-los melhor e claro, não perderia a oportunidade de saber como passou Gintoki desde que o conheceram.

Naquele momento, entretanto, com a partida apressada dos dois, ficara ali, além dele mesmo, apenas a senhorita de rabo-de-cavalo.

― Desculpe por ter que deixá-lo sozinho Yoshida-sensei, mas tenho algumas tarefas pendentes. – falou de forma simpática, levantando-se de onde estava e indo em direção à porta. ― Se precisar de algo pode me procurar. Com licença.

― Otae-san?

Mesmo que não fosse desejada, voltar daquilo que pensou ser sua morte final e ver novamente seus amados discípulos, ainda mais naquele estado adorável que lhe lembrava da melhor parte de seu passado, era algo que fazia valer à pena voltar àquela vida infinda. E por estar tão feliz com isso é que teve uma ideia que expressaria bem esse sentimento.

― Sim? – o olhou um pouco surpresa, procurando em sua memória quando o homem poderia ter ouvido seu nome.

― Ah, me desculpe. Minha audição e memória são muito boas. – explicou quase como se lesse a mente da mulher.

― Bem, precisa de algo?

― Se estiver de acordo, eu gostaria de usar sua cozinha. Pensei em fazer algo para as mais recentes crianças. – pediu, sorrindo animado.

― Claro, por mim tudo bem. Por aqui.

Ela começou a andar, fazendo o mais velho a seguir, logo a alcançando.

― Então, Yoshida-sensei sabe cozinhar? Embora eu geralmente só cozinhe quando o Shin-chan não está, tento fazer vários pratos diferentes. Mas na verdade, minha especialidade é mesmo Tamagoyaki. – puxou assunto, enquanto percorriam os corredores de sua casa relativamente grande.

― Bem, acho que posso dizer que sim. – respondeu à pergunta da senhorita. – Você deve ter praticado muito para ser especialista em Tamagoyaki. Pode ser especialista em outras coisas também, é só praticar bastante, sem medo de errar. E se errar, sempre há a opção de tentar novamente.

― Parece que você é mesmo um genuíno sensei. – a jovem anfitriã constatou, sorrindo alegremente para o de cabelos claros e logo em seguida lhe apontou o cômodo procurado, ao qual já chegavam. ― Aqui está.

Normalmente, ela não deixaria qualquer um sozinho em sua cozinha, ainda mais sabendo que a maioria das pessoas à sua volta costumava atrair problemas. Seria o mínimo a se esperar de alguns se colocassem fogo na casa ao tentar cozinhar. Mas, pelo que sabia, aquele homem de aura gentil criou aqueles três samurais completamente idiotas de forma a fazê-los o admirarem mais que a qualquer outra pessoa. Portanto, confiaria nele e, principalmente, confiaria no julgamento de Gintoki, que sequer por um momento contestou a identidade daquela pessoa.

― Obrigado, Otae-san. – agradeceu, curvando-se minimamente, ao que ela respondeu da mesma forma antes de retirar-se.

Vendo-se sozinho naquela cozinha, logo tratou de procurar os ingredientes que seriam necessários ao que pretendia preparar. Teve um pouco de dificuldade no início de sua busca, mas não levou muito tempo até encontrar o último item, e prontamente iniciou o preparo.

(...)

Já terminavam as primeiras horas da tarde e Shouyou estava sozinho na sala de estar, lendo um pequeno livro que encontrara por ali, quando o primeiro de seus alunos entrou no cômodo em silêncio, cutucando o nariz com o mindinho, e encaminhou-se ao lado oposto do recinto, recostando-se por lá.

Os outros, por sua vez, chegaram logo em seguida.

Nobume e Oboro, na frente, entraram e sentaram-se junto à mesa no centro da sala. Katsura e Takasugi, contudo, vinham mais atrás, cambaleando apressados. Passaram pela porta ofegando e com os ombros caídos; o de cabelos longos com um perfil de puro cansaço, enquanto o de cabelos curtos tinha uma feição mais próxima do descontentamento, com as sobrancelhas franzidas. Mal deram um passo adentrando o lugar e jogaram-se ao chão, ficando largados ali mesmo.

― Okaeri. – o mais velho os saudou logo que todos chegaram, contendo o riso ao observar o estado dos dois atrasados.

― Tadaima, sensei. – Oboro respondeu-lhe.

Nobume o respondeu curvando-se delicadamente, enquanto que os dois deitados de bruços no chão tentaram falar algo que soou incompreensível.

― Parece que a busca não deu resultados.

― Procuramos em cada lugar de Kabukicho e não encontramos qualquer rastro da mulher. – explicou Katsura, tirando a cara do chão.

― Também perguntamos às pessoas nas ruas e nenhuma delas disse ter visto sequer alguém parecido. – acrescentou o pequeno de profundas olheiras.

― Entendo... Mas então vocês andaram todo esse tempo e não comeram nada desde que saíram? – o mentor das então crianças questionou, com zelo e curiosidade.

― Na hora do almoço quando passamos em frente a uma das obras e todos estavam almoçando, um senhor e sua filha quase nos obrigaram a comer. Então, é... nós comemos. – foi a vez de Shinsuke explicar, desistindo da posição largado-no-chão e sentando-se ali mesmo onde estava.

― Certo. – ainda ria contidamente, parando para fazer a pergunta seguinte. ― Bem, sendo assim, por que estão tão exaustos? – olhou para Takasugi e Katsura, de quem se tratava a questão, mas quem deu a resposta fora Gintoki, que até então havia se mantido calado.

― Os dois começaram a discutir alguma idiotice quando decidimos voltar, então deixamos eles pra trás. – contou, com o costumeiro olhar de peixe morto, apoiando as mãos sobre a espada embainhada, que por sua vez, apoiava-se na parede a qual o garoto se recostara. ― Devem ter acabado se engalfinhando outra vez.

― Ninguém se engalfinhou. Só tivemos que correr de um cachorro endemoniado porque UM CERTO ALGUÉM ACHOU QUE SERIA UMA BOA IDEIA ACARICIAR UM CACHORRO ALEATÓRIO QUE ENCONTROU NA RUA! – Shinsuke tratou de relatar melhor, irritando-se ao lembrar do acontecido.

― Não era um cachorro aleatório, era um enorme e peludo Golden Retriever. E não coloque a culpa em mim, ele só se enraiveceu quando VOCÊ chegou perto! – defendeu-se o de cabelos longos, o que fez saltar uma veia no rosto do outro.

Ao ver que os ânimos se exaltavam, o mestre prontamente interviu.

― Hai, hai. – chamou a atenção dos dois, antes que começassem a parte física da discussão, puxando Takasugi pela gola do kimono, o afastando do outro só por garantia. ― Melhor pararem por aqui antes de perderem a oportunidade de ganhar um pedaço do que fiz pra vocês. – comentou, fechando os olhos a fingir seriedade, embora logo em seguida tenha aberto um deles para ver a reação dos pequenos.

Todos o olharam com uma mesma expressão curiosa, esperando que o mais velho falasse algo, mas ele achou aquelas feições tão divertidas que continuou a apenas observar e esperar pelas próximas reações, que não demoraram a vir.

― Oe, Shoyou, você vai simplesmente dizer algo assim e depois ficar olhando pra nossa cara sem fazer nada?! – o de cabelos prateados o questionou, elevando a voz mais que o normal, as sobrancelhas franzidas e os olhos semicerrados encarando o homem, que logo se rendeu, sorrindo.

Assim, pôs o pequeno livro de lado e levantou-se calmamente, desaparecendo no interior da casa.

Sozinhos na sala, os pequenos samurais permaneceram quietos, extremamente curiosos com o que Shoyou teria para eles, embora não demonstrassem. E ainda que aquele silêncio não fosse tão comum se tratando deles, não houve muito tempo para que se prolongasse, pois no momento em que Kotarou decidiu se juntar aos outros dois na pequena mesa e levantou-se, seguido de Shinsuke, o professor voltou, trazendo em mãos um decorado e enorme bolo.

Sobre uma reluzente cobertura de chocolate, pêssegos, morangos, kiwis e cerejas, alguns cortados em diferentes formatos divertidos, se dispunham por cima e ao redor do bolo. Esses pequenos caprichos, que na verdade foram um feliz improviso, davam-no uma linda e colorida aparência, que sem dúvida agradava aos olhos. No entanto, o que os surpresos mini samurais queriam mesmo saber, era o quão agradável seria ao paladar. Principalmente Gintoki, que a essa altura mal conseguia – nem mesmo tentava – esconder seu fixo olhar de desejo para a guloseima, enquanto babava boquiaberto.

― Vejo que seu amor por doces não mudou, Gintoki. – falou para o garoto, enquanto colocava sobre a mesa o quitute e os pratos, que trouxe, não se sabe porque, equilibrando nos antebraços. ― Ou é apenas um efeito de sua nova condição?

― Pessoas são movidas a açúcar, Shouyou. Eu só levo isso mais a sério que os outros. – justificou-se em resposta, com ar de sabedoria.

― Mas foi por isso que te encontrei no hospital naquele dia. – o ex-líder Joui comentou, o mais neutro possível.

― Oh... é mesmo? – o mais velho olhou do de cabelos longos para o de permanente natural, de certa forma curioso. ― Talvez mais tarde devêssemos conversar sobre reeducação alimentar.

― Quem disse que quero conversar sobre isso?!  Minha alimentação é rica e balanceada! – enquanto o yorozuya percebia onde aquilo iria dar e começava a sair do sério, Shoyou apenas ria, cortando e distribuindo os pedaços de bolo. ― Tá me ouvindo?! – o garoto rapidamente desistiu de se fazer ouvido, no entanto, ao receber sua fatia, dando toda a atenção ao consumo dessa.

E agora, que todos se ocupavam da mesma forma, o mais velho não pôde evitar se distrair novamente, enquanto olhava gentilmente para cada um deles e pensava sobre tudo que aconteceu.

Embora nada fosse para um imortal, passara muito tempo trancafiado na parte mais profunda de uma mente que já não se sabia mais a quem pertencia. Na escuridão daquela consciência, assistia em silêncio os novos pecados que aquele corpo cometia; via a ameaça que trazia a tantos mundos, incluindo aquele aonde viviam as pessoas que lhe eram tão valiosas. E mesmo em tais condições, não só não esqueceu, como fazia questão de lembrar-se dos inestimáveis presentes que ganhou ao trilhar um caminho diferente do de um monstro.

Eles o salvaram, preencheram o grande vazio que era e o ensinaram o que havia sido perdido há tanto tempo. Parte do que era foi construído por aquelas crianças; e por causa do amor que fizeram florescer em si, a personalidade de Yoshida Shouyou resistiu à morte pelas mãos de Utsuro.  Fora também por elas que aguardou em silêncio, esperando pelo momento em que poderia ajudar a trazer o fim àquela existência imortal; um fim que desejou quase tanto quanto aquele que quase destruiu o universo para obtê-lo.

E, no entanto, não só sobreviveu mais uma vez, como ainda estava ali, observando seus pequenos discípulos, que com os olhos brilhando, comiam o doce preparado por ele e de vez em quando deixavam escapar dos lábios lambuzados de chocolate um ou outro elogio distraído.

Poder tê-los todos juntos ali, sãos e salvos, mostrando-o essa bela cena, era algo que ele tinha certeza não merecer. Mas era grato. Imensamente grato por tamanha felicidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem-vindos! ^^
Até o próximo! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Forever My Children" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.