A Vilã Revelada escrita por Eadryiel


Capítulo 8
Planejando a Vingança


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde pra vcs, meus amores.
Infelizmente ninguém comentou - ainda - e por isso vou ficar com o biscoito pra mim.
É nessa parte da historia que começamos a voltar pro que é conhecido no jogo.
Tenham uma boa leitura.



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Sentir o calor do Sol em minha pele é reconfortante. Pelo que posso perceber está entardecendo e, por isso, precisarei encontrar algum lugar para passar a noite. Nunca vim a essa região. Não devo estar em Vermécia.

Grandes rochas avermelhadas se estendem pela paisagem. Em meio ao calor que provém do solo e das pedras noto um grande vulcão incandescente no horizonte. Ando pelo local, até me deparar com uma pequena caverna. Preciso proteger meu novo corpo, e, como está escurecendo, este me parece ser um bom refúgio.

A caverna tem cerca de 5 metros quadrados, dois de altura, é escura, feita de rochas avermelhadas. Seu interior é fresco, em contraste com o calor vindo de fora. Deito-me em um dos cantos, próxima a parede, porém não consigo dormir. Um pensamento me atormenta: “Como me vingarei de Astaroth?”. Ele é extremamente poderoso. Um plano se forma em minha mente. Sem duvidas precisarei de ajuda. Penso em Elena. Sei que ela me auxiliaria neste plano, mas, como me comunicar com ela? Nem mesmo sei onde estou.

Continuo a testar os limites de meu novo poder, ainda pensando em como me comunicar com Elena. Até que uma ideia surge em minha mente. “É tão obvio, como não pensei nisso antes?”. Após ter treinado essas varias horas sei que consigo dominar melhor as chamas.  

Concentro-me totalmente em Serdin, mais especificamente em Elena, na Academia de Magia Violeta. Sinto as chamas azuis me rodeando, e, logo depois, dançando lindamente a minha frente. A pequena caverna é tomada por tons azuis e roxos conforme o Portal vai se formando.

Consigo ver através dele. Elena está em seu quarto, lendo um livro. Seus olhos logo começam a observar o portal que surge. Ela deixa o livro de lado e se aproxima cautelosamente.

— Quem está ai? – pergunta com autoridade.

— Elena? Sou eu, Karina.

— Mas você é um garoto! – pude ver que ela está confusa.

— É uma longa historia... – falei já atravessando o portal.

Logo desfiz o portal atrás de mim. Seu quarto é espaçoso, uma grande cama, guarda roupas, e ao fundo, uma enorme estante cheia de livros antigos e empoeirados. Elena se sentou em sua cama, ainda com a expressão confusa. Sei que desconfia de mim. Após me analisar por alguns segundos ela finalmente fala:

— Pode me contar essa tal historia, tenho bastante tempo. – sua expressão está séria.

Contei tudo. Desde a parte onde fui jogada por Astaroth no Submundo. A guerra dos Haros e Dragões de Ferro. Minha extinção certa. A batalha no Circo. Os poderes ocultos de Lass. E por fim minha volta a Ernas.

— Incrível. – Elena ficou admirada. Apenas sorrio em resposta. – E você sente que seu poder aumentou?

— Com certeza, mas não consigo usá-lo. A energia sombria deste corpo o bloqueia.

— Interessante – disse ela colocando a mão no queixo e analisando meu corpo, como se quisesse descobrir os mistérios dele.

— Me diga Elena, quanto tempo faz que eu sumi?

— Cerca de 4 meses.

— Tudo isso? – disse impressionada.

— Quando tempo você sentiu que passou em Hades? – ela falou curiosa.

— Cerca de duas semanas. Mas também percebi que o tempo lá passa de forma diferente. E nesse tempo que eu passei fora, aconteceu algo de importante em Vermécia?

— Foi criada a Grand Chase, um grupo inicialmente formado por 3 jovens: Elesis, espadachim de Canaban, Lire, elfo arqueira de Eryuell e Arme, maga de Serdin.

— Ah, sua aluna? Então ela conseguiu passar no teste?

— Sim. – Elena mostrava orgulho – Esse grupo foi criado para derrotar Cazeaje, uma bruxa maligna que prejudicou os dois Reinos anos atrás. Eles já atravessaram Vermécia derrotando o exército dela. Até recrutaram mais jovens para acompanha-las. Eles são muito famosos, quem sabe não virem uma lenda, como Sieghart? – nós duas rimos – Há rumores de que a Grand Chase está a caminho do Castelo de Gaicoz, pois as más línguas dizem que ele é aliado de Cazeaje.

Meu coração apertou neste momento. Saber que todos pensam que eu causei tanto mal. Sei que realmente o fiz, mas não pude evitar. Não sou eu que devo ser caçada, e sim Astaroth. “Devo contar a Elena quem eu sou?”. Ela diz ser minha aliada, então creio que entenderia. Não posso perdê-la neste momento, preciso de sua ajuda. Bom, algum momento ela vai descobrir de qualquer jeito.

 - Elena, preciso te contar algo muito sério. Por favor, ouça até o fim. – ela assentiu – Eu sou Cazeaje.

Seus olhos arregalaram e por um reflexo ela se inclinou para trás, enquanto colocava a mão em frente à boca. Fiz uma pausa para deixa-la digerir a informação e pensei melhor em quais palavras deveria usar.

— Eu realmente me chamei Karina, Karina Erudon. – sua expressão ficou mais aflita, com certeza ela conhecia minha historia – Fui amaldiçoada por Astaroth, que me deu o nome de Cazeaje. Ele me obrigou a iniciar a Guerra de Vermécia, matar o Rei de Canaban e outras muitas atrocidades contra as pessoas.

Uma lagrima se formou em meus olhos, comecei a ficar agitada de relembrar tudo aquilo. Tive de fazer uma breve pausa para me recuperar e conseguir continuar a falar. Elena somente me encarava com seriedade e absorvia todas as palavras que saiam de minha boca.

— Você deve saber que a Grand Chase não é o primeiro grupo a tentar me enfrentar. Lutei contra alguns soldados dos Cavaleiros Vermelhos de Canaban, eles resistiram bravamente, mas Astaroth, já cansado da longa duração da batalha, os enviou a uma Fresta Dimensional. Até mesmo enfrentei face a face a Lenda.

— Sieghart? – sussurrou, sua voz estava carregada de admiração, ela não acreditou no que ouviu. Apenas fiz um sinal positivo com minha cabeça.

— Sempre que terminava meus “serviços”, Astaroth me prendia em uma Fenda Dimensional. Mas quero deixar claro que eu não fiz todas aquelas maldades por vontade própria. Astaroth me obrigou.

O olhar de Elena está fixo em mim, me analisando a todo o momento. Lágrimas começaram a escorrer de meus olhos, não consegui evita-las. Tento impedi-las de cair, porém a angustia dentro de mim é muito forte. Os instantes de silencio pareciam não terminar. Por fim a expressão de Elena se amenizou e ela chegou a me abraçar levemente, com a intenção de me consolar.

— Acredito em você.

Quando suas palavras chegaram aos meus ouvidos senti como se um grande peso em minhas costas fosse retirado. Minha tristeza diminuiu. Logo ela me soltou do abraço e ficamos em silencio por um tempo. Talvez Elena estivesse analisando a enxurrada de noticias que eu joguei contra ela.

“Ela é uma grande amiga” disse Lass mentalmente.

“Sim. Não se preocupe, um dia a vida sorrirá e você encontrará amigos como ela” respondi, também em nossa mente.

Esse garoto tem uma força de vontade enorme, maior até mesmo do que o jovem Erudon. Mesmo o controlando, sua mente insiste em ser independente. Há certa beleza nisso, somente não posso deixa-lo atrapalhar meus planos.

— Sabe Elena, possuo um novo objetivo.  Vingar-me de Astaroth. Eu tenho um plano em mente, mas para realiza-lo preciso de sua ajuda. Quero que saiba que isso envolve abandonar esta Academia e talvez gerar uma nova Guerra.

Ela analisou bem minha proposta. Com certeza essa situação envolve muitos sacrifícios. Até mesmo a vi andando de um lado para o outro, com a expressão confusa. Apesar de tudo eu desejo tê-la ao meu lado. Ela deseja poder e eu posso lhe proporcionar isso.

— Eu aceito – seu tom era sério, Elena me olhava profundamente - mas tenho minhas condições. Quero que me torne tão poderosa quanto você.

— E você sabe alguma maneira de fazer isso? Afinal, não consigo usar meus poderes neste corpo.

— Eu andei estudando alguns livros de rituais antigos. – disse com um sorriso malicioso. –Somente magos muito poderosos podem realiza-los, e pelo poder que você possui creio que conseguirá. E sei uma forma de utilizar seus poderes, mesmo “bloqueados”.

— Se estamos de acordo, sugiro que nos “mudemos” para um lugar onde possamos avançar com meus planos sem interferências.

Ela assentiu, pegou uma mochila e colocou vários dos livros de sua estante nela. Deve ser um objeto encantado, pois não vejo outra forma de 20 livros caberem tão facilmente numa bolsa tão pequena. Quando ela pegou todo o necessário abri um Portal. Ao ver as chamas azuis vi que Elena me encarou com um misto de curiosidade e fascinação. Levei-nos de volta à caverna de onde eu vim. Ainda é noite, faltam poucas horas para o Sol nascer.

— Me diga, o que você precisará para sua vingança?

— Primeiro uma armadura para proteger este corpo, ele é muito valioso para mim.

“Obrigado por me proteger”

“Sempre o protegerei Lass”

— Segundo, um exército. E pretendo também arrumar alguns aliados poderosos, você é um deles. – ela sorriu.

Após entender meus planos, Elena começou a folhear um livro atrás do outro, como que procurando um assunto especifico. Eu apenas olhava para fora da caverna, vendo as estrelas no céu e logo depois o nascer do sol, enquanto meus planos eram repassados e aprimorados em minha mente.

Quando amanheceu Elena saiu da caverna, analisando cada local à nossa volta. Ao olhar para o vulcão ao fundo, seus olhos se arregalaram e um sorriso brotou em seu rosto.

— Você sabe onde estamos, Karina? - disse animada.

— Não. E, daqui para frente, pode me chamar de Cazeaje.

— Ok. Estamos próximas da Ponte Infernal, e ali – disse apontando para o vulcão – é o Templo do Fogo. Estamos em Ellia!

— Eu até conheço a Ponte Infernal, mas que Templo é esse?

— Ele foi criado, há muitos séculos atrás, para venerar o Deus Zig. Porém, com o tempo, Ellia ficou inabitada. – ela fez uma pausa, esperando alguma resposta, porém eu realmente não havia entendido qual a relevância desta informação. – Sabe.... é um vulcão......podemos forjar armas e um exército nele.

— Ah! Isso é ótimo. Vamos até lá? – com certeza fiquei mais alegre.

Andamos por alguns dias. O forte Sol nos castigava, o calor refletido nas rochas nos causava tonturas. A noite era iluminava pela Lua e pela lava incandescente brilhando na encosta do vulcão. A cada passo que nos aproximava do vulcão podíamos sentir o calor se intensificar. Até que, por fim, encontramos o Templo entalhado na encosta da enorme montanha incandescente.

Ao passar pelas grandes portas ficamos surpresas. É possível ver que, apesar de ter sido abandonado há séculos, o local está intacto. Largos rios de lava se estendem por todo o Templo. Estranhamente é um local fresco, apesar da lava presente. As passagens são decoradas por estátuas de monstros imponentes com olhos brilhantes, como se vigiassem o lugar. A iluminação é feita por grandes tochas nas paredes. Descansamos por algum tempo. Após se recuperar, Elena voltou a folhear seus livros, até que me mostrou um.

— Veja, esse livro tem os passos para forjar um exército.

— Você consegue sozinha? Pois não serei útil sem meus poderes.

— Faz tempo que não uso Magia Negra, mas, acho que dou conta. – disse de forma brincalhona.

Ela se levantou, com o cetro em uma das mãos e o livro em outra. Ao conjurar o feitiço não produzia nenhum som, apenas seus lábios se moviam. Seu cetro se iluminou. A lava presente no rio que nos cercava começou a ser lentamente atraída, flutuando no ar. Pude sentir o calor quando esta passou perto de meu corpo, parando logo em seguida na frente de Elena.

A lava começou a tomar forma e logo em seguida brilhou intensamente. Após isso um soldado vermelho foi formado, ficando imóvel, apenas aguardando instruções. O mesmo aconteceu ao seu lado, lava tomando forma, brilhando e formando mais um soldado. Elena continuou até que cerca de 30 soldados fossem forjados.

— Patrulha de Elite, vocês devem obedecer unicamente a seus mestres, Elena e Cazeaje – ordenou Elena aos soldados, que só escutavam imóveis – Devem, a partir desta magia, forjar mais soldados e armas até que lhes ordenemos parar. Vão!

 No instante em que estas palavras foram ditas os soldados adentraram ao Templo e continuaram a forjar mais deles. Todos trabalhavam em ordem, eram lentos e totalmente focados.

— Parecem marionetes! – falei ao vê-los trabalhar.

— Mas eles são. – Elena falou de modo indiferente, enquanto pegava outro livro.

Fiquei chocada com sua forma de falar. Normalmente era tão enérgica e feliz, mas agora está concentrada, indiferente e fria. Talvez seja isso que ela escondia, pude perceber algo errado enquanto estava na Academia, porém não consegui ver o que era.

— Por que está me encarando? Tem algo errado? – disse levantando os olhos do livro o olhando para mim.

— N-Não, não tem nada errado – Droga, não devia ter encarado tanto.

—Hum – ela estava indiferente – Eu encontrei uma forma de fazer uma armadura forte e única para você. Não pode entrar numa guerra usando esse macacão horrível.

Ao ouvir suas palavras olhei para meu corpo. Não havia percebido, mas ainda estou usando o macacão listrado de quando encontrei Lass no circo. Elena está certa, tenho de proteger este corpo, e isso significa fazer uma armadura. Meus pensamentos foram interrompido quando ela voltou a falar.

— Mas antes, preciso da ajuda de seus poderes. Magia Negra gasta muita energia. Vamos utilizar um desses cristais do Templo – disse enquanto retirava um pequeno cristal da parede. - Venha, faremos este ritual lá fora enquanto os soldados trabalham aqui.

Seguimos para a entrada. Elena mandou eu me deitar no chão rochoso enquanto segurava o cristal. Ela começou a proferir palavras em um idioma antigo. Não consigo vê-la, mas uma intensa luz chega aos meus olhos, deve ser de seu cetro. Pude sentir a energia fluindo de minha alma. Fecho os olhos, a dor é intensa, seguro forte o cristal.

— Você quer ir até o fim? – seu tom de voz exibe preocupação.

— Por quê? – pergunto confusa.

— As chamas azuis estão rodeando seu corpo. Não sei o que pode acontecer, talvez essa energia obscura também passe para o cristal. – abro os olhos e confirmo. É perigoso mas não podemos parar agora.

— É necessário para concluirmos nossos planos. Vá em frente, mas seja cautelosa.

Elena voltou a proferir o feitiço. Vários minutos se passaram. Pude sentir as chamas se intensificando, a dor continuava. Por fim o ritual cessou. O cristal saiu de minha mão e começou a flutuar acima de nós. Ele brilhou cada vez mais, uma luz branca que foi se tornando um brilho negro, até que Elena o pegou e ele parou de brilhar.

— Deu certo? Quanto tempo o poder vai ficar no cristal? – falei ansiosa enquanto me levantava.

— Bom, não posso negar que há poder no cristal, mas não posso certificar se está estável. Temos dois meses até que se quebre e o poder volte a você – ao ouvir isso eu assenti.

Entramos novamente no Templo do Fogo. Os soldados haviam se multiplicado e continuavam a forjar. Atravessamos diversas passagens e andamos em vários corredores, Elena me guiava, até que chegamos ao altar, na parte mais profunda. Os rios de lava provinham deste local. Elena pegou meu cristal e começou a forjar minha armadura.

A lava voltou a flutuar em direção ao altar, este tem o formato de uma mesa com um metro de altura, feito de pedras brancas. O liquido incandescente começou a tomar forma, entrando em contraste com as pedras alvas. Por fim ele brilhou intensamente e, quando a luz cessou, uma armadura com formato de um monstro, branco e verde, era visível.

— Que monstro é esse? – perguntei curiosa.

— Um ser lendário que guardava este Templo. Apesar de não existir mais, sua essência permanece neste local, então eu a usei para forjar esta roupa. Isso a tornará muito resistente – disse me entregando a armadura.

— Incrível. – falei e comecei a vesti-la. – Ficou perfeito!

— Pegue isto também – disse me mostrando uma adaga.

— Mais uma? – falei enquanto pegava o objeto.

— Duas armas são melhores do que uma – sorriu.

— Se é assim, poderia ter me feito uma arma decente, não essa mini espada. – disse em tom de brincadeira.

Passamos cerca de uma semana supervisionando a criação do exército e treinando os soldados. Em uma manhã, quente como sempre, fui ver o nascer do Sol fora do Templo. O céu naquela região era sempre avermelhado. Uma sensação de paz vinha sobre mim enquanto observava o horizonte alaranjado sendo iluminado pelo Sol.

“Gosto do amanhecer, me acalma. Nunca vi algo tão lindo em Hades” disse Lass.

“Sim Lass, é a única coisa que me faz esquecer toda a maldade que já causei”

— Cazeaje! – ouvi Elena ao longe, vindo em minha direção. Fui ao seu encontro. – Sabe, agora que já temos muitos soldados, podemos ir a outro lugar para realizarmos meu ritual.

— Ah sim! Mas não podemos deixar o Templo desprotegido.

— Já pensei nisso. Vou deixar meu Basilisco aqui.

— Basilisco? – falei impressionada.

— Sim, posso convoca-lo para nos ajudar.

— Mas mesmo assim creio que você precisará ficar por perto. E se fizéssemos seu Castelo naquela região? – disse apontando para o sul de onde estávamos.

— C-Castelo? – sua voz era carregada de espanto e cobiça.

— Sim, um só para ti.

Elena voltou rapidamente ao Templo, estava animada. Convocou seu Basilisco para comandar a criação de soldados e armas e logo voltou. Andamos vários dias e noites, cerca de duas semanas. Quanto mais nos afastávamos, mas a paisagem mudava. Agora era formada por rochas frias em tom arroxeado. No caminho Elena me explicou que tipo de ritual ancestral nós fariamos. 

Já estava começando a ficar irritada, não importa o quanto andássemos a paisagem era sempre escura e roxa. “Como ela pode demorar tanto para escolher se é tudo igual?”. Ficamos sem conversar nos últimos dois dias de caminhada. O clima entre nós estava muito tenso. Eu já estava cogitando a possibilidade de fugir para Hades novamente quando, enfim, ela escolheu.

— Aqui é perfeito. – falou com um sorriso.

— Graças às Deusas. Achei que nunca encontraríamos um lugar de seu gosto. – falei irritada, mas logo rimos para acalmar o clima. - E então, como é mesmo aquele ritual?


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Notas finais do capítulo

Se vc leu até aqui eu fico realmente feliz e agradecida.
Como nunca vou deixar de ter esperanças eu peço, de novo, por favor comente o que está achando.
Pode ser só uma palavra, podem ser criticas para eu melhorar, pode ser até por PM.
Eu so gostaria que vcs comentassem, me deixaria mt feliz *.*
Até o proximo capitulo!



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