A Vilã Revelada escrita por Eadryiel


Capítulo 1
Chegada em Vermécia


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é mais agua com açucar, so pra introduzir a historia. Os proximos vao ser mais agitados.

Agradeço de coração ao meu amigo, que costuma usar o nick de InazumaLord, por me ajudar tanto.

Nos vemos nas notas finais. Enjoy



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Minha vida não merece ser relembrada, mas a única forma de preencher o vazio deste lugar é com o que há em minha mente. “Ahh Anyu, como você deve estar agora?” pensei. Desde o fim da guerra entre Serdin e Canaban, quando eu não era mais útil, fui jogada nesta Fenda Dimensional.

— Cazeaje, tenho uma tarefa para você. Quero que esmague alguns vermes.

— Sim, mestre.

Não há nada aqui além de escuridão e vazio. Não consigo sair desta Fenda com minhas próprias forças. Esta prisão se tornou minha morada, sou jogada para este local quando termino minhas obrigações. A única maneira de sobreviver é fazer as vontades de Astaroth.

— Quem preciso derrotar? – perguntei.

— Os reinos de Vermécia estão procurando guerreiros para ir contra meus planos. Você não poderá deixa-los sair do continente.

Um portal se abriu. Passei por ele imaginando como realizaria a tarefa imposta a mim. Dor. Somente isto que eu sinto e sei que causo isso em outros. Mas não sinto dor física, meu corpo é frágil, porém meu poder o mantem vivo. Minha dor é mental, emocional. Sei de tudo que fiz e nem a morte me redimiria destes atos.

Ao atravessar o portal cheguei à Praia Carry. Faz muitos anos que vim aqui, com minha amiga, a Princesa Anyu. Um local ensolarado e bem quente. Ouço o som de ondas se quebrando e sinto a areia sob meus pés. Mas a Praia está diferente, cheia de monstros. “A influência de Astaroth já chegou em Vermécia, quão poderoso ele é?”.

As criaturas não parecem se incomodar com minha presença, isso não pode continuar assim. Todos os Caranguejos, Gosmas e Harpias nem sequer me viam passar por lá. A Praia fica nos limites do reino de Serdin, preciso tornar perigoso este local para que ninguém consiga atravessá-lo. Continuei andando.

Avistei uma Harpia diferente das outras que cruzei, ela é realmente grande, parece mais poderosa do que as outras. Cheguei perto dela. Sei que a arrogância das Harpias também é seu ponto fraco. Apenas preciso persuadi-la a cooperar, e depois disso, ela conseguirá influenciar os outros monstro deste lugar.

— Harpia, pode me levar à seu rei?

— Harpias só possuem um líder e não há ninguém acima de mim. – ela berrou

— Posso lhe tornar rainha, terá grande poder e todos farão sua vontade. Em breve será criado um mundo de maravilhas, e você terá poder sobre tudo.

Neste momento criei uma ilusão. Grandes terras, todo o tipo de monstro, um trono. Ela se sentava neste trono, acima de todos os outros. Todos a seguiam e faziam suas vontades. Ela vê que tudo pertence a ela e sua ganancia foi aumentando em seu corpo. Ela tem sede de poder e eu posso lhe dar isso. Quando terminei a ilusão, ela já estava em minhas mãos, faria tudo para conseguir aquele poder, e assim eu passei a controlá-la.

Gritei para que todas as criaturas ouvissem:

— Não permitam que ninguém passe por vocês, todos causarão caos neste local. Esmaguem a TODOS que cruzarem seu caminho. – olhei para ela e falei – Agora você é a rainha, seja leal e eu lhe darei tudo o que desejar.

Ela concordou. Comecei a andar em direção á areia. Logo à frente consigo ver um deserto. Fica cada vez mais quente e mais isolado. Sei que não posso confiar naqueles fracos monstros. Eles nunca estiveram em uma batalha e não resistiriam muito em uma.

“Preciso de alguém mais forte”. Sendo assim me dirigi ao Templo Oak. Orcs são criaturas violentas e sem cérebro. Não será difícil comandá-los. Continuei andando e depois de poucas horas comecei a ver dunas. Uma tempestade de areia se aproximando. Estou quase chegando.

 Uma forte nuvem de areia cobriu todo o caminho, não é possível enxergar nada. “Como vou persuadir os Orcs?” penso um pouco e me dou conta, “Não seja ridícula Karina, não é possível persuadir Orcs”. Mas é possível se tornar sua líder.

Muitos orcs começaram a me cercar, me trazendo de volta a realidade. “Eles não sabem com quem estao lidando”. Posso acabar com eles em um estalo de dedos. Mas não é isso que eu quero. Senti a aura violenta deles, procurei a que possuía a maior sede de sangue. Encontrei.

Fui como um vulto ate ele, sim, o Lorde Oak, que estava poucos metros a minha frente. Não me atrevo a falar nada, a única linguagem que ele entende é a luta. Meu corpo humano não me permite usar todo meu poder, ainda assim, posso derrota-lo.

— Arrgh~! Como ousa invadir meu Templo? Vou acabar como você! - Ele veio correndo em minha direção.

— ESFERA ENERGÉTICA!

Ele não esperava meu ataque e ficou sem reação por alguns segundos, porém logo voltou a me atacar com sua arma. Desviei, indo para trás dele e comecei a puxa-lo com um campo de gravidade. Ele caiu de joelhos no chão. Aproveitei a oportunidade para ataca-lo denovo.

— ESFERA ENERGÉTICA! – gostaria de aprender mais ataques além desse, preciso melhorar minhas habilidades.

Ele caiu no chão com meu poder, não conseguia mais lutar. Andei ate ele, me abaixei ate seu rosto e apontei uma espada para sua garganta, sim, é uma ilusão, porém seu cérebro pequeno não conseguirá perceber isso. Sussurrei:

— Poderia te matar aqui e agora, mas você ainda me é útil. Seja leal e defenda seu Templo contra invasores humanos que estão por vir.

Me levantei e parti. Só queria sair daquele lugar. Sinto a aura poderosa que ele está emanando, graças a minha ajuda seu poder aumenta cada vez mais. Enquanto estou partindo ouço ele gritando aos seus subordinados ordens de ataque. Para que lado devo ir? Ao norte há o Calabouço dos Gorgos; ao leste há a Floresta Élfica.

Penso nas possibilidades. Nenhum humano seria tolo o suficiente para cruzar o caminho dos Gorgos. Se os humanos quiserem sair deste continente terão de passar pela Floresta. Pois bem, lá é o lugar que preciso encontrar agora. Inicio minha jornada que levará alguns dias.

Como poderia arruinar aquela Floresta? Sei que os elfos não irão aceitar os planos de meu mestre. Elfos são pacíficos, não posso elimina-los. “Se eu não der um jeito naquela Floresta, Astaroth dará, e sei que ele não terá piedade”. Penso em algum jeito de impedir que qualquer pessoa consiga atravessar a Floresta. Acabei de formar meu plano.

Sou boa no que faço, sim, por isso fui mandada pela Princesa Anyu para restaurar os laços entre Canaban e Serdin muitos anos atrás. E talvez seja por isso que Astaroth me escolheu para estas tarefas. “Infelizmente, sou muito boa no que faço”, penso com desgosto.

Começa a anoitecer e o céu fica em um lindo tom de laranja escuro que reflete na areia do deserto. Sinto uma grande paz, e, por poucos segundos, é como se não houvesse maldição. Como se eu não tivesse matado milhares. Sinto me junto de Anyu, nos jardins do palácio vendo o sol se por.

Já havia andado por muitas horas. Sinto-me cada vez mais livre e consigo perceber os poderes fluindo pelo meu frágil corpo humano. Comecei a observa-lo e vi que está se desgastando. Quanto mais usava meus poderes, mais meu corpo humano se feria. “Ele não aguentará muito tempo”. Preciso arrumar uma solução.

Começo a pensar que, mesmo morrendo fisicamente, meu espirito está cada vez mais vivo. “Se este corpo se fosse, eu realmente estaria morta?” Me perco em minhas memorias. Antes pensava que esta vida era tudo o que tínhamos, quando conversava com minha querida amiga Anyu. Sei que ela já deve ter se tornado Rainha de Canaban depois de todos estes anos. “Será que ela ainda pensa em mim?” Mesmo que não pense, sei que logo ouvirá falar de mim novamente.

— Arrgh~!

Um grande rugido ecoa pelo horizonte alaranjado me tirando de meus pensamentos. Vejo uma sombra passando por mim. Olho os céus. É ele, o tão famoso Gorgos Vermelho. Ele pousa suavemente na areia, cerca de 20 metros a minha frente. Uma criatura de tamanho e força impressionantes, sempre foi temido pelos homens devido ao seu enorme poder. O que será que o levou a sair de seu Calabouço?


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Notas finais do capítulo

Bom, pf deixei suas opinioes, me digam o que querem ver na fic e o que pode melhorar. Estou aberta a criticas e sugestoes.
So pra esclarecer:
> a historia é contada por cazeaje.
> vou seguir o max possivel a historia original do jogo.
> Vai ter novidades sim, coisas ineditas e de minha autoria.
> vou fazer batalhas contra a grand chase, nao se preocupem.

Se sobrar mais alguma duvida pode deixar nos comentarios q responderei com prazer.
Até o proximo capitulo.



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