(PDV 3º pessoa)

Após o caos da noite passada, os soldados finalmente conseguiram apagar o fogo, porém a grande maioria dos suprimentos foi perdida para o fogo e todos os cavalos fugiram em meio à confusão, menos os cinco cavalos dos Daimyõ, os lordes feudais, que estavam perto das cabanas deles ao invés de estarem junto com os outros cavalos.

Mesmo assim, esses cavalos não chegam nem perto do suficiente para levar as coisas que eles trouxeram e os corpos dos Hollows que eles conquistaram. Agora no amanhecer, depois de receberas notícias que dois dos Daimyõ foram assassinados, os três restantes se juntaram na tenda de reuniões depois de colocar ordem no acampamento.

(vermelho): “Nós estamos lidando com um inimigo traiçoeiro aqui.”

(verde): “Espera, quem disse que “alguém” está fazendo isso? Pode muito bem ser um de vocês dois!”

(Cinza): “Não seja idiota. O que aconteceu aqui afeta a todos nós sem exceção. O território mais perto pertencia ao nosso amigo de armadura amarela, e depois dele o azul. Nós não podemos voltar a pé, demoraria demais a não ser que estejamos desesperados. Podemos manda mensageiros com os dois cavalos restantes.”

(vermelho): “Exatamente. Vamos manter mais guardas a noite, e revezar depois de mandar um mensageiro.”

(verde): “... De acordo. Peço perdão pelo meu comportamento. Eu mesmo escreverei a carta para o território mais próximo, e mandarei o mensageiro imediatamente. Em três dias nós devemos receber a resposta.”

(vermelho): “Nossos suprimentos restantes devem sobrar somente para quatro dias. Se começarmos a caçar na floresta devemos conseguir o suficiente para voltar ou durar mais alguns dias. Afinal, as carroças com arroz não foram queimadas.”

(verde): “Verdade. Ao que parece, nosso inimigo queimou somete as carroças e barracas que eram iguais e que nós tiramos suprimentos nestes últimos dias. As que ficaram intocadas por nosso inimigo também são as que nós não tocamos até agora. Podemos usar isso de alguma forma.”

(vermelho): “Primeiro, vamos decidir os turnos dos guardas e os caçadores. Azul, mande a mensagem.”

(azul): “Com licença.”

(PDV Akira)

Eu olhei para o cavaleiro se afastando do acampamento. Eu o segui antes de continuar minha observação. A velocidade do cavalo é boa, mas meu Sonido e fez alcançar o cavaleiro facilmente. Eu espero até que ele suma da vista do acampamento e o mato, assim como o cavalo.

[300 pontos adquiridos. Devore o corpo completamente para mais 300 pontos.]

O cavalo valia somente cinquenta pontos, mas o humano vale uma boa quantidade de pontos. Deve ser por isso que eles podem ser devorados, afinal, eles são cheios de energia espiritual, ainda mais que os Hollows.

Agora eu estou começando a considerar comê-los quando eu tiver a chance. De qualquer forma, eu devoro o corpo do cavalo aqui mesmo rapidamente, e carrego o corpo do cavaleiro comigo. Carregando o corpo de volta para a caverna, eu tiro todas as roupas e itens dele, e então o devoro.

É, o gosto não é tão diferente de um Hollow. Sinceramente, comer um Hollow mais forte compensa mais do comer um humano. O gosto de um Hollow é até melhor.  Ok, a partir de agora, comer humanos como método de emergência.

Eu carrego os itens dele para dentro da minha caverna. Mesmo no escuro, eu enxergo claramente, já que meus olhos tem uma boa visão noturna. Vejamos... comida, faca, uma katana que é pequena para mim, etc.

Oh, um pergaminho! Espera, agora que eu parei para pensar, quando eu estive no acampamento, os humanos estavam falando japonês. Será que a escrita é a mesma? Julgando pela cultura deles, eles devem estar na época dos xoguns, então, julgando para os padrões da terra, o japonês moderno já deveria ter sido criado por Kukai, o monge.

Porém, eu não sei da cultura deste mundo... que seja, vamos abrir o pergaminho! Vejamos... ah, é japonês moderno. Bom, pelo menos eu vou poder me manter informado sobre este mundo. Ok, ao conteúdo da carta.

Ah, é um relato da campanha e do meu ataque. Eles estão pedindo por reforços e suprimentos. Eu vou deixar o próximo mensageiro passar, até porque quando os reforços chegarem, eu vou ter acabado com as coisas aqui a muito tempo.

Vejamos, o que mais teu tenho aqui? Alguns equipamentos de escrita na bolsa do mensageiro, etc.

Ok, tudo feito. Eu volto para vigiar o acampamento. Alguns homens saíram, armados com arcos e pouca armadura. Eu vejo que um deles, diferente dos outros, está carregando uma Õdachi, a espadona japonesa.

É uma katana enorme, feita para ser carregada com as duas mãos, ou seria impossível de usar. Perfeita para o tamanho do meu corpo...

Eu decido segui-los e deixar o acampamento por hora.

(duas horas depois)

Ah, eles são caçadores! Entendo, é um bom jeito de recuperar suprimentos. Eu vou deixá-los de lado por agora. Bem, depois de pegar um arco, flechas e a Õdachi! Afinal, o arco será útil para a próxima parte do meu plano.

Depois de matar três soldados e conseguir três arcos e a Õdachi, assim como muitas flechas, eu arrastei os corpos de volta para minha caverna. Daí eu cavo algumas covas rapidamente e enterro os corpos, não por respeito, mas sim porque seria uma merda ter corpos apodrecidos na minha caverna.

Agora eu tenho algumas armaduras leves e uma mediana por causa do mensageiro. Vejamos, um corte aqui, uma amarrada aqui...

Depois de algum tempo, eu consigo fazer uma armadura que me sirva. Ela não é perfeita, mas serve em mim e fica bem firme, com uma camada de metal feita a mártir da armadura do mensageiro. A armadura cobre meu peito, e eu consegui fazer proteções para meus ombros. Ok, perfeito.

Eu pego a Õdachi e tento alguns movimentos. Eu fazia parte do clube de kendo do meu colégio, e eu venci dois torneios que tinham prêmios em dinheiro, então eu tenho confiança no meu uso de uma espada.

O peso é bem leve para meu gosto, mas dá pra usar. O comprimento é excelente, e ela também tem cheiro de Hollow, como a lança. Canalizando energia espiritual para a Õdachi, eu vejo a lamina focar coberta por um brilho vermelho fraco, fortalecendo-a do mesmo jeito que as lanças.

Perfeito! Depois de praticar alguns movimentos, eu prendo a Õdachi nas minhas costas, dentro da bainha.  Então, eu uso parte do couro que eu tenho juntado e faço pequenos sacos para serem usados para segurar líquidos.

Mesmo que não seja lá essas coisas, é o suficiente para segurar o óleo por um tempo. Eu carrego um pote de óleo para as redondezas do acampamento juntamente com os sacos de couro. Eu preparo um arco e algumas flechas, assim como algumas tiras de couro finas.

Pegando uma pedra de amolar tirada do cadáver de um dos soldados juntamente com um pedaço de aço, eu acendo um fogo pequeno e discreto para não chamar atenção, e espero anoitecer.

Quando anoitece, eu encho um dos sacos com óleo, acendo a flecha depois de amarrar o saco de óleo e disparo a flecha em um arco na direção do acampamento.

(Õdachi)