Meus Olhos Enxergam escrita por phmmoura


Capítulo 17
Meus Olhos 2 - Capítulo 06




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— Então ele se livrou da mulher e se teleportou pro assento do motorista. Aí a gente saiu de lá como se nada tivesse acontecido — disse Eliza, alongando os braços. Sorrindo, ela se inclinou para trás e descansou a cabeça na cama, olhando para o teto. — Foi arretado demais…

— Parece ter sido — murmurou Bianca, sem esconder a inveja na voz.

— Você devia ter ido! Teria amado ver aquilo ao vivo!

— Não teria feito qualquer diferença. Não tenho nenhum poder…

Eliza notou o tom de Bianca e sorriu para a garota que amava.

— Mesmo sem poderes, você já é foda. É a pessoa mais foda que conheço.

— Ahãm, obrigado pela sessão de pena — disse a ruiva com um sorriso forçado.

— Não é pena! Tô falando sério! — adicionou Eliza, rápido, mas aquilo só fez Bianca rir.

— Eu sei. Mas, sabe, a gente não tá aqui pra falar da sua aventura. — Ela levantou da cama e sentou no chão. — Viemos estudar, ok?

— Isso nem é uma mudança tão brusca de assunto… — Eliza não se esforçou para esconder o quanto a ideia a desanimava.

— Não importa. O ENEM é daqui a menos de dois meses. Você precisa estudar.

— Não tem muito sentido estudar tão em cima da hora, tem? — Eliza sabia que era uma desculpa esfarrapada. Mas ela não sentia vontade alguma de estudar. — Na situação atual, eu sou um dos violinistas do Titanic.

Embora já tivesse contado à Bianca todos os detalhes dos quais se lembrava, a garota ainda queria falar sobre a incrível e inacreditável aventura que testemunhou. Eliza estava tão animada que não tinha como se focar nos livros didáticos.

— Você não tá num navio prestes a afundar, por isso, precisa estudar. — Bianca deu um peteleco gentil na testa da namorada.

— Ai! — exagerou Eliza, fazendo a ruiva sorrir. — Pensei que você me amava… Por que me feres desse jeito?

— Eu te amo. E é por isso que quero que pare de perder tempo.

Eliza olhou para Bianca com o olhar mais sedutor que tinha. Mas não fez diferença; sua namorada estava focada demais nos estudos. A garota desistiu e suspirou exageradamente.

— Tá bom…

Com muito esforço, ela se inclinou sobre a mesa de centro e encarou os exercícios na sua frente. Mas, não importa o quanto tentasse, não conseguia se concentrar. Sua mente vivia voltando para o que aconteceu nas docas.

Eliza nem terminara de ler o primeiro problema quando bocejou e colocou o lápis entre os lábios e o nariz.

— Isso é tão chato e inútil… Quando vou usar algo assim na vida?

— Durante a prova — disse Bianca de imediato, contendo um sorriso. — A prova faz parte da vida.

— Você estava doida pra usar essa desde que viu o meme, né? — Eliza, por sua vez, não conteve o riso.

Bianca sorriu e não respondeu, virando a página do mangá que lia.

Eliza se focou no problema de novo. Mas, após finalmente ler, não tinha motivação para pensar. É como se eu nem tivesse lido… Mas se eu conseguir, quem sabe a Bianca não me recompensa de algum jeito…

Pensando nisso, ela conseguiu terminar o problema. Mas não tinha nada que podia fazê-la olhar para o segundo exercício.

A prova é em menos de dois meses… um final de semana com 190 perguntas e uma redação… Só de pensar nisso já fico cansada, pensou ela, deitando na mesa.

Eliza sentiu o olhar da namorada sobre si, então se certificou de que não devolveria o gesto. Ao invés disso, ela tocou no pé de Bianca com o seu pé. Então passou um dedo por aquela perna macia e firme.

A ruiva tremeu, excitada. Eliza sabia que ela não podia se decidir entre apreciar ou dar um sermão nela.

Porém, como sua namorada ficou quieta, ela fez seu dedo deslizar para a perna.

— Eliza! — gritou Bianca quando a garota tocou entre as pernas dela. — A gente tá aqui pra estudar!

— Foi mal… me empolguei disse Eliza, mostrando um sorriso amarelo. Ela tá um pouco molhada.

— A gente pode fazer isso depois… — A ruiva corou e estremeceu.

— Vai demorar muito. — Eliza sabia que estava sendo infantil, mas tinha noção de que era só pressionar no local certo que Bianca cederia.

— Então o que você sugere?

— Um beijo pra cada problema que eu resolver — disse ela logo, virando a cabeça para ver a reação da ruiva.

— Eu sei que você não vai parar com um beijo… — Bianca encarou com os olhos vazios. Então corou e desviou o olhar. — Eu vou te dar um beijo por cada resposta que você acertar.

— Tinha que adicionar essa condição, né? — Eliza estalou a língua.

— Você já planejava responder qualquer coisa só pra terminar e conseguir sua recompensa, estou errada?

— Estamos namorando há um tempo e já sei o que dizer nessa situação: sem comentários — disse Eliza, contendo um sorriso. Antes que Bianca pudesse responder, ela empurrou o caderno para a namorada. — Aqui, primeira pergunta respondida!

A ruiva encarou-a por um momento antes de ver o caderno. Após um instante, ela suspirou.

— Você acertou…

A garota mostrou um grande sorriso.

— Cadê a minha recompensa?

Ela abriu os braços e fez biquinho. Bianca a alcançou e beijou a namorada de leve na bochecha.

— Quê? Só isso?

— As recompensas vão aumentar com cada resposta certa — disse Bianca, de rosto vermelho.

Eliza mal continha a alegria. O rosto com vergonha dela é fofo demais. Eu amo tanto o fato dela não aguentar ser a provocada, pensou, aceitando o caderno de volta e indo para a segunda pergunta.

— Pronto! — disse ela após alguns minutos. — E minha recompensa?

Bianca olhou o caderno, duvidando de tudo. Ela devolveu após uma olhada rápida.

— Errado.

— Sem chance… — Eliza olhou sua resposta e a namorada. — Eu não ganho nem um prêmio de consolação?

— Não quando errou tudo.

— Mas não dizem que o importante é tentar?

— Isso não tem nada a ver aqui.

— É aquilo lá. “Faça ou não faça. Tentativa não há.”

— Então vai. Faz os exercícios.

— Você não vai cair nessa, hein? Jurava que você adoraria se eu citasse um de seus filmes favoritos. — Eliza estalou a língua.

— O quão nerd você acha que eu sou?

— Hum… bastante?

— Você só quer deixar os estudos pra lá e transar. — Bianca suspirou e sorriu.

— E você não? — disse Eliza com a voz mais inocente que tinha.

— Claro que quero… — A ruiva corou e pressionou os lábios.

O rosto de Eliza se iluminou com um sorriso enquanto ela se inclinava sobre a mesa.

— Sendo assim…

— Mas prometi à sua mãe que a gente ia estudar —interrompeu Bianca e empurrou o rosto da namorada para longe.

— Vai mesmo manter a promessa com ela?

— Eu… Eu não quero que sua mãe pense que sou uma má influência pra você — disse ela em voz baixa, desviando o olhar.

Eliza mostrou um sorriso malicioso enquanto se arrastava pela mesa.

— Não se preocupe… Eu sou uma má influência por conta própria — disse, beijando Bianca nos lábios.

A ruiva resistiu de início, mas então retornou o beijo. No instante seguinte, ela puxou-a para trás e beijou a namorada no pescoço.

A forma como usou a língua fez Eliza perder as forças e seus olhos ficarem sem foco.

— Aqui está seu prêmio de consolação — disse ela, seu rosto tão vermelho quanto o cabelo. — Se acertar vinte perguntas, podemos continuar.

Eliza pressionou os lábios e cobriu os olhos com o cotovelo. Minha namorada sabe provocar de mais, pensou enquanto se arrastava até seu lugar.

Reunindo toda a sua concentração, a garota se esforçou para terminar os exercícios. Uma hora depois, ela afastou o lápis de si.

Havia terminado, mas estava exausta.

— Finalmente… demorou bem mais do que pensei que ia… Meu cérebro parece que vai derreter… — reclamou ela enquanto descansava a cabeça na gelada mesa de centro.

— Foi só uma hora. Imagina no dia, que são três horas no mínimo. Mas ao menos você conseguiu fazer cada pergunta em três minutos. É um bom começo.

— Fala isso não… essa deve ser a pior coisa do ENEM… os problemas longos são uma perda de tempo quando você tem pouco. A quantidade idiota de perguntas por tema é ridícula.

— Se você estudar bastante, só vai precisar ler elas uma vez — disse Bianca, conferindo o caderno.

— Só com muita sorte — corrigiu Eliza. — Escolher o que queremos fazer pelo resto da vida nessa idade… não só a gente precisa escolher direito, como conseguir uma nota boa o bastante pra conseguir… sinceramente, é meio depressivo se e parar pra pensar.

— Você tem razão… — disse Bianca após um minuto de silêncio enquanto devolvia o caderno.

Eliza olhou para sua namorada. A Vermelha é tão boa em tudo que às vezes esqueço que não é tão diferente de mim. Embora tenha boas notas, ela não faz ideia do que quer pro futuro…

Eliza envolveu a mão da ruiva com a si, sem segundas intenções, e a acariciou com o dedão.

Bianca disse nada enquanto acariciava a namorada de volta.

— Seus pais estão te pressionando?

— Sim… após tudo se acertar, eles trouxeram o assunto à tona com certa sutileza — respondeu a ruiva. Depois ela suspirou. — Mas minha mãe me perguntou na lata ontem e eu não fazia ideia do que dizer…

— Você gosta de me provocar mas é fraca no confronto direto — disse Eliza, não resistindo a vontade de provocar a amada. Bianca corou e tentou tirar sua mão. — Não! Foi mal. Era brincadeira…

Eliza segurou a mão da namorada com suas duas mãos. Bianca suspirou e sorriu.

— Não é pegarem no meu pé… é só que não gosto de não saber o que responder quando perguntam do meu futuro…

— Eles não tentam influenciar você? — Bianca balançou a cabeça. — Meu pai amava a ideia de meu irmão trabalhar no DP com ele… levava ele junto sempre que dava.

— Você não sentia inveja?

— Claro que sentia. Minha mãe não gostava, mas eu ia com eles até começar o fundamental II.

— É a sua cara, conhecendo o ciúmes encarnado que você é — brincou Bianca, sorrindo.

— Eu não sou ciumenta. Sou a garota com menos ciúmes que existe — defendeu-se Eliza, embora o sorriso traísse seu ato.

— Ah, é mesmo? Lembra de quando começamos a namorar? Lembra do motivo?

Eliza precisou de menos de um segundo para lembrar, seu rosto ardendo de vermelho. Estavam em uma festa de São João e ela se irritou quando uma garota flertou com Bianca. Ela levou a ruiva de volta para a casa de praia e o namoro das duas foi oficializado naquela noite.

— Por que você tá falando do passado? A gente tava discutindo o futuro há um segundo — disse, ciente do sorriso convencido no rosto da namorada.

Bianca riu e depois suspirou.

— Você tem razão… vamos deixar de lado o fato de que você só cedeu para meus avanços incessantes graças a um ciumezinho qualquer… — Eliza estalou a língua e desviou o olhar, tentando esconder o sorriso que se forçava em seus lábios. — Meus pais não colocam seus sonhos em mim, mas me pressionam para que decida algo… Sei que é o esperado, mas como eu devo saber nessa idade…?

— Ao menos você se esforçou para poder decidir o que quiser.

— Ter muitas opções é tão difícil quanto não saber o que você quer da vida.

— Está mesmo tentando me fazer ter pena logo da garota que é boa em tudo só porque ela está com dificuldade em escolher algo? Porque, se estiver, acho que tenho todo o direito de dar um peteleco nessa sua testa. — Eliza encarou Bianca com uma expressão de quem não confia.

— Não quero que sinta pena de mim. — Bianca segurou a mão da namorada, para se certificar de que Eliza não daria mesmo um peteleco nela. — É como se o futuro estivesse com todos os caminhos abertos para mim. Mas é só um campo vazio sem nada nele. Todas as direções vão pro mesmo lugar.

— Então ter muitas opções é tão difícil quanto não ter nenhuma, hein? — disse Eliza, descansando a cabeça na cama.

Bianca, em vez disso, deu a volta na mesa e se jogou na cama.

— Acho que sim… mas ao menos você tem algo.

— Eu? — Eliza não soube esconder sua surpresa. — Do que tá falando?

— Tais brincando, né? Você tem um poder sobrenatural. É literalmente especial.

— Ah, é… — Eliza fechou os olhos e tocou a pálpebra. Ainda com eles fechados, ela podia ver sua mão como se olhasse diretamente para ela. — Faz nem um ano que tenho esse poder e já ajo como se sempre tivesse ele…

— Algumas portas se abrem pra você graças a ele… mas acho que sei qual você vai escolher…

— Qual?

— Aquela polícia sobrenatural.

— Por que eu escolheria isso? Eu gostei de investigar o prefeito também. Uma repórter parece tão bom quanto.

— Ok, mas você não ficou falando disso como ficou do que aconteceu nas docas. E já que disse que gostou de ir no DP com o seu pai, acho que você se tornaria uma ótima policial.

Eliza encarou o teto por um instante. Ela forçou sua visão um pouco para poder ver o céu claro como se estivesse fora da casa.

— Jamais pensei em ser uma policial — disse após um tempo em silêncio. — Mas preciso admitir que aquela noite foi demais… e foi um bom uso dos meus poderes… Eu odiaria se as pessoas acordassem do nada e perdessem o controle de suas vidas da noite pro dia…

Bianca mostrou um sorriso gentil e beijou Eliza na testa.

— Viu só? Você tem duas portas bem legais prontas pra você. Ser uma policial ou uma repórter. Mas é o esperado, já que você é especial.

— Especial, né? — Foi uma palavra que Eliza jamais usou quando pensava em si. — Acho que nenhuma das opções é ruim…

— Você vai precisar estudar pra ambas — disse Bianca, arruinando o clima de propósito.

Eliza grunhiu ao ser lembrada dos estudos.

— Tinha que falar disso… E, olha, você é especial também, tá…

— Valeu, mas eu disse que não queria que ficasse com pena de mim.

Eliza subiu na cama e olhou nos olhos de Bianca.

— Não estou falando da boca pra fora. Acho que você é foda e especial — disse ela, beijando a namorada. — E gentil… e gostosa… e macia… e deliciosa… ah, Deus. Te quero agora!

De repente, a garota sentiu uma vontade louca de se tornar uma com Bianca e nem se deu ao trabalho de se controlar.

Enquanto beijava a ruiva, ela colocou as duas mãos debaixo da camisa de Bianca e as deslizou para cima.

— Espera… a gente… não veio aqui… pra isso — disse a ruiva com uma voz abafada enquanto pressionava os lábios.

— Não? Então por que você tá sem sutiã? — perguntou Eliza com um tom provocador, rindo enquanto Bianca corava. — Falando nisso, o Teo me contou que você pensou mil coisas quando falamos pela primeira vez com o JP. Várias coisas pervertidas — sussurrou ela o final, acariciando os peitos da ruiva sem parar.

Os mamilos enrijeceram logo. Mas já, Vermelha? Foi mal por ser uma má namorada e não me notado suas necessidades.

Eliza segurou um peito com uma mão e chupou o outro, sua língua lambendo o mamilo sensível. A outra mão foi para entre as pernas de Bianca, indo no espaço entre a calcinha e aquela pele macia como seda.

A ruiva estremeceu e gemeu de prazer. Quando percebeu, ela pressionou os lábios, contendo os gemidos.

Ver aquilo só excitou Eliza mais. Quero escutá-la gritando como doida! Por minha causa! Enquanto colocava dois dedos dentro da namorada, ela mesma ficava molhada.

Embora sentisse prazer, Bianca notou aquilo. E apesar da sua respiração fraca enquanto os dedos se moviam dentro dela, a ruiva encontrou forças para virar Eliza. Então ficou por cima da namorada e se virou.

Sem falar nada, Eliza sabia o que Bianca queria; fazer ambas sentirem prazer ao mesmo tempo.

Bianca tirou as calças de Eliza, então as calcinhas, e beijou a namorada entre as pernas.

Eliza estremeceu e parou de respirar por um instante. Merda… A Vermelha sempre vai nos meus pontos fracos…. Perdi toda a força com só um beijo…

Mas ela não queria aquilo. Queira que ambas se sentissem bem uma por causa da outra.

Apesar de sua mente prestes a atingir o prazer, Eliza olhou para aquele órgão belo, centímetros de distância de seu rosto. Porém, ao mesmo tempo, estava longe demais dela.

Vendo aquilo, ela encontrou forças. Colocou suas mãos na cintura de Bianca, se livrou das roupas irritantes e aproximou a namorada de si.

No instante em que sua língua entrou, o corpo todo da ruiva pareceu levar um choque de prazer. Até sua boca parou por um instante.

Aquilo fez Eliza perder a sanidade. Sua mente não funcionava mais. Não podia parar, mesmo que quisesse. Só ela, a namorada e o prazer de ambas existia.

As duas se beijaram entre as pernas, mas nenhuma delas foi rápida demais. Queriam que o momento durasse. Não havia necessidade de se apressarem. Porém, não podiam resistir à outra. Já fizeram sua parceira sentir prazer tantas vezes que sabiam do que a outra gostava.

Elas chegaram ao prazer ao mesmo tempo, e tanto Eliza quanto Bianca engoliram sem hesitar.

A ruiva caiu sobre uma exausta Eliza.

Com aquela feminilidade quente pressionada contra si, Eliza recebeu tudo. Ela amava descansar sobre os amplos seios da namorada, mas aquele era seu segundo lugar favorito.

Demorou para que ambas se recuperassem o bastante para mover um músculo. Elas deitaram na cama, uma do lado da outra.

— Está pensando em se juntar a eles após se formar? — perguntou Bianca em voz baixa.

Eliza não precisava perguntar para saber do que se tratava.

— Honestamente, não sei… Depois que ganhei meus poderes… depois de tudo que rolou, eu… eu jamais pensei que haveria outra pessoa com poderes como o meu. Eu me isolei… Mas aí encontrei você e me apaixonei… Agora tem todo esse mundo se abrindo pra mim…

— Sei como é — disse Bianca, segurando a mão da mulher pelada ao seu lado e entrelaçando seus dedos. — Sempre pensei que essas coisas só existiam em filmes e livros… Talvez, lá no fundo, eu sempre tenha desejado que fosse verdade. Que este mundo fosse mais do que vemos… mas aí eu te encontrei e descobri sobre seus poderes… aquilo mudou meu mundo. Não, você o mudou. Obrigada por entrar na minha vida.

Eliza corou e pressionou os lábios. Porcaria… após todo esse tempo, eu ainda não sei bancar a sinceridade da Bianca…

— N-Não importa o que o futuro reserve para nós, estaremos sempre juntas — disse ela, com o rosto quente enquanto apertava aqueles dedos delicados.

Bianca ficou vermelha e mostrou um sorriso embaraçado que fez o coração da namorada bater mais rápido.

— Sim! Estaremos sempre juntas, não importa o quê.

A ruiva se inclinou um pouco e Eliza beijou sua amada.


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