Descobrindo quem eu sou escrita por Ravenclaw s pride


Capítulo 13
O esconderijo dos ladrões


Notas iniciais do capítulo

:) olá, voltando com mais um capítulo
dessa vez tentei fazer nossas personagens encontrarem um conhecido histórico, como muitas vezes ocorreu em XWP com grandes personalidades



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Depois de vários momentos de viagem, elas estavam realmente cansadas, por sorte os alimentos que haviam apanhado antes de viajar eram o bastante para aguentarem.

— Gaby — Sussurrou a menina com uma mistura de manha e cansaço — Você disse que chegaríamos em poucas semanas, estamos viajando a meses.

— Eu não sei ao certo como dizer isso, mas acho que estamos perdidas.

— Ah não — Respondeu a garota colocando as mãos na testa — E agora?

— Não se preocupe, eu darei um jeito, por enquanto vamos montar o acampamento e descansar, já vai anoitecer.

Caminharam pela estrada e floresta procurando galhos para fazer o fogo, quando de repente um grupo de homens quase as atropelou, Gabrielle puxou Eden para trás de uma árvore e os observava.

Além de onde estavam, havia uma campina que se abria ao passar entre as rochas de uma falsa caverna.

Pé ante pé espiaram os movimentos deles, a loira subiu em uma árvore alta e conseguia visualizar a alegria das crianças e outros moradores que estavam no esconderijo, os homens corriam porque carregavam sacos de ouro puro e moedas.

— Viva! — Exclamaram felizes.

— Ei! Há alguém lá fora, um espião!

Gabrielle tentou descer da árvore para verificar se haviam visto Eden, mas a menina estava fora de sua visão e agora insetos da árvore atacavam sua pele descoberta.

— Não a machuquem!  — Ouvia-se uma voz grossa — É só uma criança.

— Está perdida? Não tenha medo.

A garota encolhia-se andando para trás e esperando a ajuda da loira.

— Ela está assustada, calma, venha conosco, diga-me você não é da corte do rei, estou certo?

Ela balançou a cabeça em negativa.

— E-Eu não queria estar aqui, procuro minha amiga, eu juro que não voltarei aqui — Falava assustada.

— Venha conosco, uma sopa a fará bem — Agora grossas gotas de chuva começaram a cair.

Sem alternativa ela os seguiu e assim voltou a visão da loira, ao entrar no esconderijo ficou deslumbrada, havia uma vila inteira escondida, música e dança, a alegria emanava ali.

O rapaz que havia lhe trazido ao abrigo carregava um arco e flecha e parecia ser muito respeitado ali.

— Martha, encontramos essa menina sozinha na floresta perdida, deve estar com fome, tente convencê-la a falar quem é — Ordenou a uma mulher rechonchuda e de bochechas rosadas.

Não demorou muito tempo e Martha lhe trouxe um enorme prato de sopa fumegante, a chuva caía com toda força e seu estômago roncava, decidiu comer sob o olhar daquela estranha.

— Agora que já comeu querida, quem é você? Você fala? Pode escrever seu nome?

A garota estava constrangida diante de tantas perguntas.

— Todos somos amigos, aquele homem que te trouxe é o salvador da nossa vila, tem nos ajudado contra o perverso rei que saqueia nossos esforços para sobreviver e leva nossos filhos como escravos para servi-lo — Ela enxugou muito rapidamente uma lágrima — Pode confiar em mim, sou Martha.

— Meu nome é Eden.

— Oh! Ela fala — Respondeu sorridente e colocando as mãos no queixo.

— Eu não sou daqui, estava viajando junto a Gabrielle, mas nos perdemos, não posso ficar aqui sem ela — Respondeu levantando-se.

— Desculpe querida, mas ainda não pode sair daqui.

Eden começou a ficar vermelha de nervoso quando ouviu isso.

— Ainda não é de total confiança, pode contar nossa localização ao rei, então terá que ficar aqui.

— Não! Eu preciso achar Gabrielle! Eu preciso! — Respondeu e correu até onde seu fôlego alcançou, agora na saída da vila, havia dois homens para controlar quem podia passar, ela suspirou e engoliu o choro.

Enquanto isso, a loira estava na frente da caverna tentando achar a tal passagem secreta, tocava as paredes, murmurava palavras mágicas e nada adiantava.

— Abrete- cesámo, alohomora! Como eles fazem para passar?

Até que escutou um barulho, os homens pareciam estar voltando.

De um falso arbusto no chão eles surgiram (havia um buraco com outra saída escondido no arbusto)ela preparou os sais e os surpreendeu.

— Onde ela está — Bravejou ameaçando cortar a garganta de um deles com o sai — Eu sei que a levaram, devolvam a menina.

— Calma — Dizia o que tinha uma flecha grande no bolso— Ela está bem, nos cuidamos dela.

O homem olhou para os outros e suspirou.

— Vamos levar essa também, ela verá que não fizemos mal algum.

— Não podemos levá-la! Pessoas sem confiança não podem entrar aqui, estaremos em apuros — Quase gritou um idoso.

— Não temos alternativa, ela é uma guerreira muito forte, pode nos ajudar contra o rei — Sussurrou baixinho no ouvido do companheiro.


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