Redemption escrita por Marimachan, Ginko13, Fujisaki D Nina


Capítulo 47
XLIII - Evil Incarnate


Notas iniciais do capítulo

PS: Se quiserem refrescar a memória, leiam o capítulo XXV, onde três personagens citados nesse capítulo aparecem. ;)
Olá, olá! Olha quem aparece depois de séculos? O/
Finalmente consegui terminar esse capítulo e postar pra vocês. Espero que gostem!
Boa leitura! ;)
~Marima
*~*~*~*
Não sei nem o q dizer gente
Apenas
Bom sofrimento
Digo, boa leitura
~Ginko



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PS: Se quiserem refrescar a memória, leiam o capítulo XXV, onde três personagens citados nesse capítulo aparecem. ;)

— O que significa isso? — Encarou Miyuki de maneira desesperada, pedindo silenciosamente que estivesse enganada e que a capitã desfizesse o engano.

A morena da Shinikayou devolveu o olhar com tristeza.

— É exatamente o que parece, Ayanara. Essa é sua filha, Yuki, em uma foto tirada há três meses com sua neta, Nano. Filha de Inori, como a sua própria filha também o é.

 

— Não... — Levantou-se visivelmente transtornada, continuando a encarar a foto, mas ao mesmo tempo afastando-se da mesa e dela, como se aquela bela fotografia tivesse acabado de se tornar o maior pesadelo de sua vida.

O que, de fato, era o que acontecia.

— Não pode ser... Ele... Ele me garantiu que ela estaria protegida! — bradou enfurecida para a capitã, que não carregava nada além de pesar em seus olhos. — Você está apenas tentando me manipular para conseguir o que quer! Como vocês todos fazem o tempo todo!

A outra morena suspirou consternada antes de apresentar as outras fotos na pasta, todas com Yuki e sua filha vivendo suas vidas simples e modestas na vila e na casa em que não só elas, mas também Ayanara nasceram.

Essa, por sua vez, a cada foto passada via seu mundo desmoronar um pouco mais e o choque e a ira, de pouco a pouco, se transformarem em dor e choro. Àquela altura, já encostada à parede, a cortesã deixou seu corpo escorregar devagar, até que findou sentada no chão, com o rosto já sendo lavado pelas lágrimas abundantes.

Miyuki a observava tristemente.

Ela sabia, pela própria experiência, o que era passar por aquilo. Sabia o que era ser obrigada a encarar a realidade, mas preferir se trancar na ilusão que sua mente criara para a própria segurança.

Se não fosse por Gintoki em sua vida, sequer conseguia imaginar onde estaria naquele momento. O que a levava a questionar se talvez, ao invés de querer proteger a cortesã da verdade inevitável e ele tivesse exposto aquele fato desde o início, as meninas teriam sido poupadas de serem sequestradas.

— Ayanara — chamou-a, tentando separar sua compaixão pela situação da mulher de seu trabalho mais urgente naquele momento. — Eu sei o quanto isso é doloroso, mas eu preciso que você use esse ódio que está sentindo por seu irmão no momento para nos ajudar. Você não tem mais nada a perder e nem nada a proteger. — Encarou-a com firmeza. — Onde está Inori? E o que você sabe sobre o sequestro das filhas de Gintoki?

Ayanara se recuperou por um momento, rindo com escárnio e levantando-se.

— Vocês sequer se importam com o que acontece ou deixa de acontecer conosco, não é? Querem apenas usar a nossa desgraça para benefício pró-

— Já chega! — Miyuki ergue-se batendo na mesa, de forma enérgica. — Duas crianças que não têm nada a ver com nada foram sequestradas, e correm o risco de serem mortas! Por pura e simples vingança de um velho louco, com a ajuda do cara que destruiu a sua vida desde que você nasceu! Duas crianças inocentes como você e sua filha eram! Duas filhas do homem que preferiu ser mais uma vez o vilão da história, do que pôr em risco a sua vida e as de sua filha e neta. — Respirou fundo, observando o choque que mais uma vez suas palavras causaram na cortesã. — Você tem ideia do desespero que Mayah está sentindo agora? Ou o próprio Gintoki? Você é mãe, Ayanara. Tenho certeza de que pode se colocar no lugar dos dois.

— Você acabou de dizer que aquele homem...

— Vem protegendo as meninas nos últimos meses? Sim — confirmou antes que a outra completasse. — Desde que descobriu sobre sua filha e sua neta, Gintoki colocou nossos homens para ficarem de olho no que acontecia, mesmo que de longe. Por sorte, ou azar, Inori não apareceu lá. Mas as ordens eram de impedi-lo de se aproximar delas ou da sua família, mesmo que isso causasse revolta no povo da aldeia, já que seu irmão tem uma fama de muito bom moço por lá.

Ayanara tornou a sentar na cadeira, agora carregando olhos cansados.

— Quem em sã consciência corre o risco de insurgir uma revolta para proteger a família do seu próprio inimigo? — Sorriu com ironia, embora a exaustão de seu espírito fosse visível em seu olhar.

— Um samurai idiota, de cabelo enrolado.

Por um minuto inteiro, a capitã apenas observou a cortesã encarar a mesa repleta de fotos de sua filha. Ela parecia perdida em sua própria batalha interna, mas não demorou mais que isso para voltar a falar.

— É irônico como a vida pode se tornar o completo oposto do que você espera dela — iniciou sua fala, reflexiva, ao pegar uma das fotos, onde Nano brincava num pequeno lago, vigiada por sua jovem mãe. — Eu sempre fui criada cercada de proteção contra o mal que diziam imperar lá fora, dentre a humanidade. Meus pais me protegiam de uma maneira que era impossível eu ser maculada. Vivia num mundo de fantasia onde tudo era rosa e encantado. Toda e qualquer criança que pudesse apresentar algum risco à minha inocência e educação era imediatamente afastada por eles. Mal sabíamos nós que o mal encarnado compartilhava o mesmo quarto que eu. — Sorriu com ironia.

Miyuki permaneceu em silêncio, atenta a tudo o que escutava. Ayanara continuou.

— Minha mãe foi abandonada pelo homem que a engravidou, assim que ela o deu a notícia. Ela não sabia, mas ele já era casado e por isso jamais poderia assumir a criança que ela estava esperando. Ela foi expulsa de casa quando meus avós ficaram sabendo da gestação, e por 10 anos viveu e criou o filho sozinha; até que apareceu meu pai, que se apaixonou por ela e decidiu que iriam se casar, mesmo que isso fosse contra o que toda a família dele queria. Ele era de uma família nobre do interior e foi deserdado assim que assumiu minha mãe e o filho dela, Inori. Mas meu pai não se importou com isso, não queria o dinheiro e nem o status que podia herdar, queria apenas poder levar uma vida simples com minha mãe. E assim ele fez. Abandonou tudo, pegou minha mãe e Inori e mudou-se para outra aldeia, onde construiu um pequeno casebre e ali passou a viver com eles. — Sorriu com carinho ao ver o homem de quem falava, agora de rosto enrugado e cabelos brancos, aos risos com a bisneta.

— Ele realmente me parece um grande homem. — A capitã também sorriu, admitindo o respeito que aquele homem merecia por tal feito.

— Sim, ele é — concordou vagamente, longínqua, embora ainda afetuosa. — Alguns meses depois minha mãe engravidou novamente. De mim. Os primeiros seis anos da minha vida, sem dúvidas, foram os mais felizes que vivi. Mas depois disso, eu me tornei refém da minha própria inocência, dentro da minha própria casa. — Abandonou a foto, sentindo um gosto amargo surgir na boca. — Inori sempre foi um prodígio e encantava a todos por onde passava. Todos os habitantes da aldeia o conheciam e o adoravam. Meus pais tinham muito orgulho dele e eu o enxergava como minha inspiração para quem eu queria ser quando crescer. Ele ajudava meu pai na marcenaria e estudava no tempo livre, dizendo que um dia seria um grande líder. — Sorriu com ironia mais uma vez. — E realmente se tornou um. — Encarou Miyuki. — Ninguém de lá jamais ficou sabendo disso, não sabem até hoje, mas pouco depois de chegar naquela aldeia, ele conheceu pessoas perigosas, membros de gangues ligadas à Yakuza, que tinham bases secretas aos arredores da localidade. Aos 13 ele já era um dos homens mais confiáveis do líder dessa facção, ultrapassando inclusive as buchas dessa gangue que o iniciou na vida do crime. Tráfico de drogas, humanos, armas, escravos e até mesmo prostituição. A Tenkuro sempre foi muito ativa nesses ramos, desde o início de sua existência. Vocês só tiveram conhecimento dela há alguns anos, mas a facção está na ativa há décadas, escondida sob o nome de outras facções maiores e mais visadas.

— Você está me dizendo que Inori faz parte da Tenkuro desde essa época? — a outra morena questionou apenas para confirmar sua surpresa com a informação.

Ayanara acenou positivamente.

— Sim. Inori começou como informante e garoto de serviços pequenos. Mas aos 12 já havia cometido seu primeiro assassinato e aos 13 passou a ter contato direto com o líder da Tenkuro. A partir de então ele só foi subindo, até alcançar, aos 20 anos, o posto que até hoje guarda: o de braço direito de Otsuka, o Banken. — Pausou um segundo. — Contei isso para chegar ao ponto em que minha vida se tornou o inferno. — Tomou fôlego antes de continuar. — Inori sempre me tratou de uma maneira estranha, embora sempre com doçura e superproteção, mas algumas semanas depois de eu completar meu sexto ano é que ele finalmente mostrou quem verdadeiramente era. No dia 06 de agosto, quase 24 anos atrás, eu fui violada pela primeira vez. — Num gesto mais instintivo do que racional, a cortesã abraçou a si mesma, fincando as unhas bem feitas nos braços cobertos pelo kimono e fechando os olhos. — Embora eu não tivesse mais que seis anos, recém-completos, eu lembro de todos os detalhes com perfeição. — Abriu os olhos para voltar a encarar à capitã. — A partir de então eu me tornei a diversão preferida do meu irmão mais velho, e quem deveria me proteger se tornou o meu pior algoz, sempre, óbvio, sob a ameaça de que se eu abrisse a boca para alguém, ele não hesitaria em tirar minha vida. Aos 12 anos esses abusos deram origem a uma gestação, da qual Yuki nasceu. Ninguém além de mim e dele sabíamos quem era o pai. Todos ficaram abismados com a notícia, e meus pais completamente arrasados. A doce menininha deles tinha sido vítima de algum pedófilo que a seduziu. Era essa a história que tinham e na qual acreditavam firmemente; e por mais que não estivessem totalmente errados, nunca pensaram que o desgraçado estava dentro da própria casa. Meus pais me apoiaram em tudo e criaram minha filha com todo o amor que poderiam dar. Assim como a mim. Mas as consequências dos atos daquele maldito psicopata foram muito além do que uma criança nascida por meio de incesto — declarou com um profundo desgosto pelo que estava prestes a contar. — Eu comecei a andar com companhias que só me levaram a uma coisa: desonra. Não demorou muito pra todos me chamarem pelo que eu realmente me tornei: uma prostituta, afundada em promiscuidade e desgraça. Não ficava satisfeita em sair me deitando com qualquer homem que me oferecesse prazer, como também destruí famílias assim. — Pausou mais um minuto. — Embora meus pais tenham feito de tudo para mudar isso, não foram capazes e no fim das contas tiveram que me expulsar de casa também. Aos 17 anos, Inori me trouxe para Aokigahara e me colocou como cortesã em um dos estabelecimentos que pertenciam à Tenkuro. À essa altura ele já estava aqui também, coordenando os negócios de seu líder havia alguns anos, enquanto meus pais e todos os outros acreditavam na lorota de que ele era um importante líder de uma empresa de engenharia. O que não era mentira de todo, porque essa empresa pertence a Otsuka, de fato. Eu passei a trabalhar para ele, e embora agora a ameaça de me matar não tivesse mais a mesma eficácia, ele encontrou outra maneira de me manter como refém. Passou a ameaçar minha filha. E desde então passei a viver aqui, até vocês me encontrarem e Inori decidir que era melhor eu deixar a cidade, porque parecia ter chamado a atenção indesejável do Comandante.

— E então você foi pra Edo.

— Sim — concordou. — E não adiantou muito, porque aparentemente eu realmente já havia chamado muito a atenção do seu chefe — ironizou ao lembrar-se de quando foi levada por eles, ainda na megalópole.

— E então Rinmaru nos deu a pista errada, de que Inori estava lá.

Mais uma vez ela concordou; agora apenas com um aceno afirmativo, porém.

— O plano era que Rinmaru fosse capturado para entregar a vocês essa informação falsa. Dessa maneira, estariam ocupados em Edo e eles estariam livres para fazer o que quisessem aqui. Mas para o azar deles, o Comandante não se deixou enganar por isso e fez Rinmaru contar a verdade. No entanto, o que nem vocês e nem o próprio jovem revolucionário esperavam, era que Inori já havia abandonado a casa na fazenda dos Yasuie.

— Recebemos essa informação há pouco tempo, inclusive — Miyuki confirmou com seriedade.

— Rinmaru não sabe a localização exata de Inori nesse momento e, sinceramente, eu também não, capitã. — Finalmente informou, com a mesma seriedade da outra. Miyuki iria abrir a boca para responder, mas a cortesã foi mais rápida, cortando-a em meio a um sorriso satisfeito. — O que não quer dizer que eu não possa dar algumas sugestões.

(...)

— Nunca pensei que minha fama de jamais deixar um criminoso fugir das minhas mãos fosse destroçada de maneira tão hedionda. E ainda trazendo infelicidades tão grandes ao clã ao qual me dediquei a servir desde criança.

Kasai acabava de fechar a pasta em suas mãos quando Gintoki chegou à sala de arquivos I, adentrando-a até pelo menos metade do cômodo amplo, onde o outro já estava. A voz do ex-comandante, embora sarcástica, trazia também o imenso desapontamento consigo mesmo.

— Aceitarei a punição que me for cabível por tão grotesco erro. — Virou-se de frente para o mais novo, carregando a extrema seriedade com que faria o próximo pedido. Entregou a pasta nas mãos do mais novo. — Mas antes, permita-me corrigi-lo, Comandante.

O referido, no entanto, não abriu imediatamente o arquivo entregue.

— Do que está falando, Kasai? Pensei que essa fama já tivesse sido quebrada 2 anos atrás, quando Kota apareceu na cidade, chamando ao demônio de coração frio de papai — devolveu a ironia.

O mais velho esboçou um sorriso ao fechar os olhos e baixar levemente a cabeça.

— Não seja tão duro, Comandante. Até mesmo um demônio sem coração pode se apaixonar um dia, mesmo que curiosamente tenha sido por uma fugitiva a qual deveria matar, não concorda?

— No meu caso eu apenas fui obrigado a casar com uma psicopata realmente.

O pequeno sorriso nos lábios do antigo comandante da Shinikayou abriu-se um pouco mais com o comentário. Entretanto, não demorou para que seu olhar voltasse a seriedade de antes, agora demonstrando também o pesar que sentia.

— Eu realmente não sei como me retratar por tamanho erro com o clã; e menos ainda com você, Gintoki — declarou sentido, de forma pessoal, não desviando seus olhos heterocrômicos dos vermelhos do albino.

Gintoki, por seu turno, devolveu o olhar com seriedade.

— Comece me explicando o que é isso — respondeu elevando a pasta em mãos, à espera da explicação.

Kasai concordou em um meneio de cabeça.

— Essa gaveta — Apontou para uma das gavetas abertas no armário de metal cinza. — contém todos os arquivos relacionados ao caso do ex-comandante Kanagami e os pesquisadores do Instituto que estavam envolvidos na pesquisa dos nanovírus. Todos eles foram eliminados em operações secretas em que poucos soldados de confiança participaram. Ou ao menos era o que eu pensava até agora. No entanto, assim que Souichirou-sama me explicou a situação, eu me pus a pensar no que poderia ter falhado em minha missão da época e se havia a possibilidade de alguém ter escapado. E o único que eu não posso garantir ao senhor que está no inferno agora é este homem. — Apontou para a pasta. — Kurazaki Ichiro, médico e pesquisador responsável pelo laboratório na época — concluiu, fazendo com que os olhos avermelhados se alargassem um pouco mais.

Gintoki baixou o olhar para a pasta, folheando as páginas repletas de informações relatoriais, parando apenas ao chegar em uma específica, onde três fotos cobriam praticamente toda a folha antiga.

A primeira, na parte superior à esquerda, era uma foto do homem citado por Kasai, aparentemente retirada de um crachá da Universidade de Aokigahara. Os olhos e os cabelos negros harmonizavam com a aparência impecável do sujeito, que não deixava escapar nenhum único fio de tecido do jaleco branco que utilizava, ou mesmo dos sobre a cabeça, bem penteados para trás.

A foto seguinte eram, na verdade, duas, no canto superior direito, onde mostrava-se uma mansão que havia acabado de passar por um furioso incêndio. Era a visão da frente e dos fundos da casa, nos quais podia-se observar que não restara nada além de cinzas e madeira queimada naquele lugar.

A última foto também era composta por duas lado a lado, as quais mostravam uma visão superior e lateral do corpo carbonizado de Ichiro.

— Quando chegamos à mansão para sentenciá-lo, ocorreu um embate rápido entre nossas forças e uma facção da yakuza que eliminamos há muitos anos, mas que na época ele usou como escudo, já que fazia negócios no mercado negro com seus líderes. A luta travada acabou gerando um incêndio, que destruiu a mansão e matou dezenas dos dele e também alguns dos nossos. Ichiro foi pego nas chamas e não conseguiu fugir. — Pegando um envelope da gaveta ainda aberta, retirou de dentro uma corrente dourada, com um pequeno relógio de bolso em sua ponta, um tanto deformado pelo fogo. — Seu rosto ficou completamente irreconhecível, mas conseguimos identificá-lo por conta desse relógio, sem o qual ele não ficava sem. Pelo que a irmã disse, era uma herança do avô. Além disso, fizemos alguns exames para tentar confirmar sua identidade, como o tipo sanguíneo e a arcada dentária. Com todas essas evidências, confirmamos que era realmente ele, e o demos como morto.

— E você acha que mesmo com todas essas evidências, pode ser que estivessem enganados e ele ainda esteja vivo?

— Eu sinceramente não vejo outra saída, Comandante. Todos os outros envolvidos eu mesmo sentenciei e matei, todos mortos e cremados. O único que não morreu pelas minhas mãos foi este homem, que sempre foi muito conhecido por suas ludibrias.

— E você acha que ele arriscaria ser encontrado, após tantos anos fugindo, para ajudar a Tenkuro ou os revolucionários?

— Bem, ele ficou possesso quando sua pesquisa foi interrompida e todo o trabalho dele de uma vida foi por água abaixo. Inclusive prometeu um dia se vingar do clã. — Encarou ao mais novo com exímia seriedade. — Se ele realmente conseguiu fugir, não tenho dúvidas de que pode ter planejado, por todas essas últimas três décadas, esse momento.


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Notas finais do capítulo

Lançar Inori aos lobos, quem topa? O/

Vejo vocês nos comentários. ♥
Até o próximo, minha gente! XD



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