Redemption escrita por Marimachan, Ginko13, Fujisaki D Nina


Capítulo 35
XXXIII - Divergent Points




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— Bom dia, Comandante!

Gintoki virou-se em um ângulo curto para encontrar Irina, capitã do 3º esquadrão. A loira¹ vinha da outra rua e o cumprimentou assim que o alcançou na altura do portão da sede.

— Bom dia, Irina. Seja bem-vinda de volta — devolveu o cumprimento, enquanto continuavam a caminhar lado a lado.

— Obrigada. — Ela lhe sorriu sincera, ainda que bastante formal.

— Seu esposo está melhor?

— Sim, já consegue andar sem as amoletas, mesmo que devagar.

— Fico feliz em ouvir isso, mas caso ache que precise de mais algumas semanas, basta me dizer — avisou, quando já adentravam o Bloco 4 e viravam à direita, com intenção de irem até os vestiários para marcar o ponto.

— Agradeço a oferta, Comandante. — Por caminharem rápido já chegavam ao destino. — Mas não há necessidade — respondeu grata, já abrindo seu armário para pegar a túnica superior de seu uniforme, deixada ali um mês atrás. — Taishi já está bem avançado em sua recuperação e eu sinceramente estou feliz por voltar a trabalhar. Minha cunhada está lá em casa desde o acidente, — Fez uma breve careta que não passou despercebida pelo albino. — então ele ficará bem.

— Como quiser — concordou após bater seu ponto.

— Já soube que ontem Aya sofreu um atentado — mudou de assunto aproximando-se também da máquina ao lado do chefe. — Vi que ela não está na recepção — comentou a observação que fez enquanto caminhavam até ali. Por mais que o Bloco 1 não ficasse tão próximo do caminho de pedras principal, dava pra ver o interior da recepção à partir dele. — Ela está bem?

— Sim. Um pouco assustada, claro, mas já garanti que a partir de hoje ela permaneça em segurança. Ela não veio agora pela manhã porque precisou acompanhar a mãe ao médico — informou enquanto já voltavam a caminhar na direção do corredor principal.

— Entendo — concordou com um meneio de cabeça. — Sei que acabei de chegar, mas se o senhor me permitir, quero participar do interrogatório. Foram meus homens que chegaram à cena quando Kasai-sensei comunicou o atentado.

Antes de ordenar verbalmente, Gintoki acenou em concordância.

— Peça a eles para levarem o sujeito que está na cela até a sala de interrogatório. O que está na ala hospitalar nós vamos ver depois. Aguardem minha chegada para começarem.

— Sim, senhor. — Ajoelhando-se subordinadamente só se levantou quando recebeu permissão para tal, e então seguiu para sua sala com a intenção de chamar seu vice-capitão.

Gintoki, por sua vez, continuou em direção à sua própria sala. Antes de rumar para o interrogatório dos criminosos que atacaram Aya na noite anterior, precisava se comunicar com Uchiro. Por mais que lhe doesse admitir aquilo, sabia que Shinpachi e Kagura haviam mentido.

Mentiram muito bem, de fato, mas levando em consideração que a ruivinha aprendera a mentir tão bem com ele mesmo, o subestimaram ao acharem que cairia naquela. Ou talvez apenas tinham a esperança de que ele fechasse os olhos diante do que pretendiam fazer.

Infelizmente estavam enganados.

Embora ainda existissem algumas lacunas as quais precisavam ser preenchidas, já tinha compreendido a situação. Os revolucionários obviamente haviam convencido aos dois jovens de que os grandes vilões da história eram os Sakata e a organização a qual os serviam. Coisa que ele não negava. Afinal de contas, ele próprio estava longe de ser algum herói. Muito pelo contrário, inclusive: havia mais sangue e vidas em suas mãos do que poderia ser contado. No entanto, sua experiência de vida — que estava longe de ser pouca — o fizera entender em muitos momentos que em guerras não existem heróis ou vilões, existem apenas seres humanos encharcados e perdidos em desespero, sangue e morte. Assim como o fez compreender que toda história pode ser completamente transformada se contada por lados opostos, e que meias-verdades imersas em verdades dolorosas podem trazer um caos incalculável.

Por muito tempo questionara muitas das atitudes tomadas por seu clã; raios, por muito tempo questionara suas próprias atitudes ao se tornar quem se tornara. Depois de anos causando, assistindo e vivendo as mesmas desgraças que seu cargo o exigia, entretanto, percebeu que ele próprio estava enxergando as coisas com os olhos de quem também já fora “vítima dos Sakata”, e ao se dar conta disso percebeu que por todos os seus anos de vida presenciara os seres humanos — ele incluso — caindo nos mesmos erros e tragédias, nas mesmas mazelas e que isso jamais iria mudar, pois tais coisas estavam intrínsecas  à natureza da humanidade. Foi quando compreendeu que tudo o que precisava fazer era arrancar os olhos de vítima e enxergar tudo com os olhos de quem já viveu incontáveis batalhas, de quem conhecia a guerra e a realidade na qual ela se instaurava. A partir dali as coisas relacionadas ao seu trabalho se tornaram bem menos perturbadoras.

Nem todos conseguiam se libertar daquela visão, porém, e os revolucionários estavam entre eles. O ódio por seus “opressores” se tornara tão imenso que eles sequer conseguiam mais diferenciar certo de errado, pois tudo o que tinham em mente era destruir a tal ditadura sob a qual diziam viver. Não os julgava, mas estava longe de não se contrapor. E era por esse motivo que precisava descobrir exatamente o que planejavam com Shinpachi e Kagura, porque ele definitivamente não estava nenhum pouco feliz com a ideia de ter que agir contra os dois, fosse por serem quem eram, fosse pela confusão que aquilo traria para sua família — fosse a de sangue, fosse com a qual não compartilhava laços sanguíneos.

(...)

As ruas da cidade estavam bastante movimentadas para uma terça à tarde. Muitos saíam de seus trabalhos diurnos àquela hora e alguns estavam indo para seus trabalhos noturnos; outros ainda apenas aproveitavam o início da noite para visitar o comércio em geral. A família Sakata e seus hóspedes estavam entre esses últimos.

Mayah resolveu sair com as crianças à passeio, pretendendo visitar o Parque de Diversões que abrira próximo ao centro de Aokigahara. Era período de férias escolares, então vários desses lugares para lazer surgiam por toda a cidade. Obviamente que os habitantes de Edo os acompanhara, e era por esse motivo que agora todos eles caminhavam em meio aos transeuntes locais. A maior parte do comércio ainda funcionava — geralmente o horário comercial ia até às dez da noite —, e por isso as poluições visual e auditiva eram grandes, mas longe de serem incômodos. Muito pelo contrário, já que o grupo parecia realmente animado.

Satoshi, Sayuri, Dango e Souichiro se juntavam à Misha e Kari em uma conversa aleatória, mas que arrancava bastantes risos entre eles — ter Misha, Kari e Satoshi no mesmo lugar geralmente era sinônimo disso. Mayume saboreava com alegria um enorme algodão doce, que compartilhava com Soujirou, Shouyou e Takasugi, o qual embora quieto não deixava de apreciar a guloseima comprada pela esposa de seu antigo companheiro idiota. Os outros adultos conversavam entre si, distraídos.

E justamente por estarem distraídos que só perceberam a presença de Gintoki, vindo em direção oposta a que eles seguiam, quando Mayume saltitou o chamando.

O Comandante desviou sua atenção da conversa que mantinha com dois de seus subordinados para atender ao chamado da filha, a qual não demorou a alcançá-lo e a saltar sobre o mais velho, que teve de usar sua agilidade para pegar a menor e ainda se manter equilibrado.

— Você ainda vai nos levar ao chão fazendo isso — fingiu repreensão, embora parecesse claro para a menina que era fingimento, porque ela sequer se importou.

Ao invés disso, abriu um enorme sorriso ao abraça-lo.

— Nós estamos indo Parque! — informou animada.

— E pelo visto a diversão começou desde aqui, não é Mayume-chan? — Um dos soldados divertiu-se ao direcionar o olhar para o algodão doce (que agora Gintoki também consumia) e para a boca lambuzada com açúcar colorido da pequena.

— Hai! — concordou, fechando os olhos ao sorrir novamente.

— Eu ‘tava indo pra casa, mas pelo visto a encontraria vazia — o albino maior comentou quando o restante do grupo se aproximou.

— Decidimos vir ao Parque hoje — Mayah respondeu ao marido após cumprimentar os três fardados com um “boa noite”. — Nos finais de semana costuma estar ainda mais lotado.

— Por que não nos acompanha, Gintoki? — Shouyou, por sua vez, sugeriu sorridente.

— Vou fazer isso — concordou depois de roubar mais um pedaço do doce na mão da filha caçula, que ainda estava agarrada ao pescoço do pai.

— Então nos despedimos aqui — um dos companheiros de trabalho comentou, já inclinando a cabeça num gesto de despedida respeitosa; foi acompanhado pelo colega. — Boa noite, Comandante. Mayah-sama — direcionou-se por último à morena, que devolveu o cumprimento sorrindo.

Logo após também acenarem em despedida para os outros integrantes do grupo, ambos continuaram seguindo na direção contrária, enquanto eles voltavam a caminhar, agora acompanhados de Gintoki. Esse, por sua vez, já havia descido Mayume para o chão e agora tinha seus braços tomados por Soujirou, o qual após ver os braços livres do pai quis trocar os de Rose pelos dele.

— A qual divindade devo minha adoração por você ter deixado o trabalho à essa hora? — Mayah, agora caminhando ao lado do esposo, voltou a falar, em tom divertido. E conferindo a hora no relógio dourado em seu pulso sob o kimono concluiu: — Ainda não são nem 18 horas. — Observou o prateado entregar o copo infantil cheio de água que o bebê em seu colo tinha acabado de pedir e ele tirara da bolsa pendurada nos ombros dela.

— Provavelmente a mim mesmo, por ter se negado a receber nobres idiotas hoje — explicou tranquilamente ao mesmo tempo em que tomava o frasco de volta, agora pela metade, e guardava-o mais uma vez na bolsa. — Cancelei todas as três reuniões que eu tinha nessa tarde, o que me deu tempo o suficiente pra fazer todo o resto que eu tinha pra fazer — concluiu.

— Sério? — admirou-se a morena, ainda que sorrisse num misto de diversão e satisfação. — E a que milagre devo isso?

— O milagre do saco cheio — respondeu rabugento, o que a levou a gargalhar.

E era a mais pura verdade. O interrogatório pela manhã aos dois criminosos que atacaram Aya não lhe rendeu as informações que queria, provavelmente por serem de uma patente muito baixa dentro da organização que os revolucionários possuíam em seu exército. Tudo o que conseguiu foi alguns níveis a mais de estresse e mais um punhado de coisas para pensar e com as quais se preocupar.

Depois de muita manipulação e tortura psicológica, os desgraçados disseram que estavam agindo sob as ordens de Rinmaru, mas que não sabiam os planos do vice-comandante para as informações que conseguiriam com sua agenda. E pensar sobre tal coisa só o deixava mais puto e impaciente.

Eles estavam planejando algo grande e a certeza cada vez maior sobre isso o estava deixando de cabelos brancos; se é que aquela expressão podia ser usada no caso dele.

Depois de passar a manhã martelando a cabeça com aquele assunto, decidiu desmarcar todos os compromissos que tinha à tarde, para se dedicar unicamente a parte burocrática e conseguir se livrar daquele dia logo. Desejava do fundo do coração chegar em casa cedo e ser recebido por nada além de seu ofurô e sua cama, o que pretendia fazer no dia anterior e que falhara miseravelmente em conseguir.

— Gin-san — Hasegawa chamou sua atenção, curioso. — A parte diplomática não fica por conta do seu pai?

Todos encararam o madao com expressões descrentes, o que o levou a se encabular, coçando a nuca.

— Estou fazendo meu dever de casa, sabe? — comentou meio indignado por toda aquela surpresa.

— O Madao está mesmo determinado a entrar na tal Shinikayou, eim? — admirou-se Souichiro, acompanhado de Dango e Satoshi, bem como todos os outros adultos de Edo.

— Ele está se esforçando — Shouyou comentou, sorrindo ao fechar os olhos. — Passou quase uma tarde inteira me fazendo perguntas sobre a organização. — Lembrou-se do dia anterior, onde Taizou passou horas lhe perguntando sobre o funcionamento da Shinikayou.

Ele até tentou dizer-lhe que era melhor procurar por Kasai ou pelo próprio Gintoki, já que as informações que tinha sobre a organização eram muito antigas e muita coisa provavelmente havia mudado. Mas de acordo com o ex-diplomata do ex-bakufu de Edo, ele sequer conseguia ver Gintoki durante o dia inteiro — como todo o resto deles e a própria família do antigo samurai, inclusive —, e Kasai já havia marcado uma reunião com ele para tirar suas dúvidas na quarta pela manhã, mas ele estava ansioso para causar uma boa impressão.

— Estou tentando — Hasegawa respondeu sem graça, coçando de leve a bochecha.

— De qualquer maneira, Hasegawa-san, — Mayah voltou o foco para o questionamento do homem, de forma gentil. — Souichirou-sama é o responsável pela diplomacia sim. No entanto, muitos líderes de clãs e comerciantes procuram por Gintoki antes de ir direto à Souichirou-sama. Talvez na esperança de conseguir alguns pontos a mais ou uma conexão inicial vantajosa. Mesmo que na maioria das vezes sofram uns cortes bastante rabugentos do digníssimo Comandante — debochou divertida.

— A maioria é um pé no saco — reclamou o dito cujo.

— Então por que atende eles? Só para de marcar os encontros, ué — Kagura sugeriu o óbvio.

— Bem que eu queria poder — o ex-yorozuya resmungou de volta, antes de parar seu caminho bruscamente, fazendo com que Shinpachi, logo atrás dele, quase trombasse com suas costas.

— Gin-san? — o jovem chamou após impedir o impacto quase iminente.

— Segure Soujirou — pediu já entregando o menor nos braços da esposa, que ficou tensa quase que imediatamente pelo tom usado.

— O que aconteceu, yorozuya? — Kondou, bem como seus companheiros de farda, instantaneamente se colocaram em alerta, já que não parecia ser por nada o comportamento do prateado.

Gintoki, por seu turno, fazia um panorama atento apenas com seu olhar. Seu instinto lhe disse que algo estava prestes a acontecer no momento em que viu alguns transeuntes aparecerem, um tanto quanto perturbados, na avenida principal, vindos de ruas laterais; por esse motivo circundava com seus sentidos a área, tentando detectar qualquer sinal de desordem.

E pelo visto seu instinto estava certo, pois no segundo seguinte uma leva de homens, fardados ou não, surgiram das ruas laterais, assim como sobre os telhados das casas e dos estabelecimentos. O grupo de Edo e sua família se aproximaram mais, os homens instintivamente protegendo as crianças e as mulheres, enquanto Gintoki deu um passo à frente, captando todas as informações possíveis sobre a situação em poucos milésimos de segundos.

Não eram muitos, mas o bastante para deixar as pessoas que circulavam por ali apreensivas. Havia cerca de dez de seus homens, os quais pareciam perseguir um pequeno grupo de criminosos (cerca de cinco ou seis). Os desconhecidos perseguidos travavam alguns golpes de espadas com os soldados, mas na maior parte do tempo apenas fugiam, o que o levava a concluir que provavelmente haviam sido encontrados ou flagrados cometendo algum crime.

Alguns gritos ecoaram pela avenida quando um barulho alto de explosão trouxe mais pânico ao lugar. As crianças se encolheram atrás dos adultos, enquanto esses ficaram ainda mais apreensivos.

— Deus, o que será que está acontecendo? — Rose pôs em palavras os pensamentos de todos.

— Fiquem juntos — Gintoki os pediu, direcionando um olhar cúmplice para Shouyou antes de deixá-los para subir ao telhado do restaurante à frente deles.

Mais uma explosão ocorreu, agora muito próxima da avenida, assustando-os e os fazendo correr todos juntos um pouco mais à frente, de onde podiam ver o beco do qual uma fumaça negra subia. Mesmo tendo uma ampla visão do lugar em que estavam não conseguiram enxergar muita coisa, pois a fuligem tomava todo o ambiente em que uma aparente batalha ocorria. Após alguns instantes, porém, a fumaça dissipou-se e então puderam assistir a cena caótica que se desenrolava no extenso beco.

Agora haviam mais homens envolvidos na confusão. Não tinham como contar com exatidão, mas pareciam existir mais de 20 soldados da Shinikayou, todos os quais lutavam ferrenhamente contra cerca de 30 espadachins anônimos. Não demorou muito para alguns desses últimos estarem ao chão, sangrando.

Gintoki já havia se juntado à batalha e deixava inconsciente o terceiro oponente quando percebeu o homem sobre os containers de lixo ao fim do beco. Ambos trocaram uma espécie de olhar mortal por alguns segundos antes do loiro gritar alto o bastante para todos ouvirem.

— Retirada! Recuem agora mesmo!

Àquela altura, metade dos criminosos tinham sido derrotados. E a outra metade que perseverou na batalha seguiu a ordem de seu líder, começando a recuar.

— Não os deixem fugir! — Ouviu-se em contrapartida o berro do capitão do 4º esquadrão, que era o presente ali naquele momento. — Eu vou acabar com a raça daquele que deixar algum desses desgraçados fugir! — ameaçou enquanto os soldados já voltavam a perseguir os fugitivos, fosse pelas ruas, fosse pelos telhados.

— Kai, cuidado! — Foi Gintoki quem gritou para seu capitão poucos segundos antes de uma terceira barulho ensurdecedor acontecer.

Ele abaixou-se colocando os braços em frente à cabeça, numa tentativa de protegê-la dos estilhaços que os containers de lixo espalharam por toda parte. Alguns de seus homens próximos ao centro da explosão caíram feridos pelo chão, enquanto os poucos revolucionários que ainda estavam por ali subiam pelo muro para escaparem das mãos da organização.

— Desgraçado... — xingou baixo antes de voltar a levantar-se e tomar uma das lanças afiadas das mãos de um do seus subordinados.

Agilmente, lançou-a contra o jovem que já subia o muro. O golpe pegou em seu antebraço, fazendo-o urrar de dor. Ele, porém, não tinha tempo para sentí-la e por isso arrancou a arma branca de sua pele à força, libertando seu membro e fazendo assim com que uma quantidade exorbitante de sangue abandonasse seus vasos rompidos. No entanto, os milésimos que levara para tal, lhe custaram sua vantagem de fuga, e agora o loiro estava sob a lâmina afiada da espada do Comandante Geral da Tenshouin Shinikayou.

Gintoki afiou o olhar em meio a um sorriso que fez o vermelho de suas íris brilharem perigosamente.

— Finalmente vou ter o prazer de te apresentar o inferno, Rinmaru.

O Vice-Comandante do Novo Exército Revolucionário também sorriu, o mesmo sorriso que antes recebeu.

— Estou ansioso por isso, Comandante.


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Notas finais do capítulo

Irina: https://i.imgur.com/trGDsUy.jpg



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