VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 53
Capítulo 53 ... Depois da dor...


Notas iniciais do capítulo

Meus amores aqui esta nosso ultimo capitulo da fic, eu quero agradecer a todos que estiveram aqui comentando, lendo e nos dando apoio para mais essa historia, Eu e Jú agradecemos de todo coração e ate uma nova historia ♥



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DIAS DEPOIS...

Era um fim de semana como muitos outros de fuga para eles e ali era o lugar perfeito. As crianças dormiam e Vick estava na cozinha vestia apenas a camisa de Heriberto enquanto esperava a água ferver. Heriberto desceu as escadas sorrindo.

HERIBERTO – Victória...– chamou procurando por ela.

VICTÓRIA — Aqui na cozinha. amor...– falou alto.

Heriberto caminhou até ela e a viu sorriu.

HERIBERTO – O que está fazendo? O que está aprontando na cozinha? – riu e a olhou. Ela sorriu para ele de volta.

VICTÓRIA – Não estou aprontando nada.– piscou para ele.

Heriberto se sentou na bancada observado.

HERIBERTO – Sei nada?

VICTÓRIA – É você quem vai fazer.

HERIBERTO – Tem certeza?Eu?– riu e já sabia que vinha coisa.

Victória se aproximou dele ficando entre suas pernas enlaçando seu pescoço. Ele a enlaçou sorrindo e dando beijinhos.

VICTÓRIA – Sim, aquele, macarrão estou com fome!– abraçou o corpo dele e ele riu.

VICTÓRIA — É rápido e você faz como ninguém.– piscou era um referência sexual.

HERIBERTO — O que quiser mas...– deslizou a mão até o traseiro dela e segurou forte a puxando para ele.

VICTÓRIA – Sem sobremesa antes...– ela se soltou ele riu foi até o fogão.

Victória riu e abrindo um botão da camisa mostrando o ombro pra ele saiu da cozinha. Heriberto preparou tudo em cerca de 40 minutos. Demorou mais cinco para fazer o molho branco e colocou os pratos na bancada.

HERIBERTO – Vick! Está pronto... amor! Venha!– ele colocou um pouco de queijo e manjericão em cima sabia que ela amava.

Victória lá estava sentada lá na sala e não veio ao chamado dele. Heriberto foi até ela.

HERIBERTO — Amor... tá pronto!– ele a olhou.

VICTÓRIA – Você não entendeu mesmo eu não quero aquela comida!– o puxou fazendo ele deitar em cima dela ele riu.

HERIBERTO – Me fez cozinhar a toa? – suspendeu o blusão acariciando ela. – Sem nada?

Beijou o pescoço de Victória com amor e se encaixou entre as pernas.

VICTÓRIA – Você nunca me entende!– beijou os lábios dele o enlaçando com as pernas.– Rápido as crianças vão acordar.

HERIBERTO – E você não usa mais calcinhas?

Ela negou com a cabeça. Heriberto puxou sua calça para baixo nem cuecas nem blusa ele usava naquele momento. Riu dela.

HERIBERTO – Uma hora dessas as crianças vão de pegar desprevenida!

VICTÓRIA – Você não usa cueca Dr.Rios!

Olhou para ela e tocou aquele monte de pelos que o enlouquecia.

HERIBERTO — Victória, você é tão pequena tão linda.

VICTÓRIA – Ande logo!

Ele a beijou com loucura roçando a mão na intimidade dela.

HERIBERTO — Calma, vou mudar o apelido de apertadinha pra apressadinha.– riu dela.

VICTÓRIA — Não temos tempo e se eles chamarem, eu não te perdoo!

Quando Heriberto percebeu que ela não esperava entrou com tudo.

VICTÓRIA – Isso!– apertou os braços dele.

Ele viu o corpo dela arquear. Foi mais forte entrando e saindo enquanto olhava para ela nos olhos. Ela o beijou para controlar os gemidos. Como ele era feliz em ver que gozava a companhia dele. Buscou os seios com as mãos e apertou os dois.

VICTÓRIA – Ahhhhh! Mais rápido! – foi mais intenso e entrou nela demonstrando que ele sabia o ponto máximo de prazer.

VICTÓRIA – Amor...– gemeu.

HERIBERTO — Sim? Você é uma delícia! Ahhh!

Rebolava embaixo dele intensa sentindo que ele lhe beijava os seios com loucura. Gemeu adorava ele assim dentro dela intenso. Ele a beijou na boca muito e depois saiu dela. Eram casados a menos de 10 anos e eram o casal ativo que sempre se queria e ali era o refúgio deles.

VICTÓRIA – Amor, volta!

HERIBERTO – Sim, segura aqui no sofá e vira sua bunda pra mim vem! – ele mostrou como a queria ela fez e entrou nela de novo forte duro rijo o homem dela.

Enquanto a penetrava beijava o pescoço dela e segurava os seios massageando. Victória sentiu o corpo se contrair mais e o gozo chegar. Heriberto a viu tremer e permaneceu entrando para que ela gozasse mais.

VICTÓRIA – Heribertoooo...– gozou chamando por ele e apertou o sofá.

HERIBERTO – Meu amor, minha princesa.– beijava as costas dela e voltou a entrar e sair mas com calma.

VICTÓRIA – Você não gozou.– acariciou ele.

HERIBERTO –Vou agora, meu amor...ahhh.– ele intensificou e foi mais fundo buscando a orelha dela para sugar cheirando o cabelo dela e massageando o seio ele gozou.

Victória o sentiu por completo e se maravilhou pois podia sentir outro orgasmo chegar e gozou de novo com ele. Heriberto gozou muito sem controle quase urrando e fazendo ela rir. Ela o puxou fazendo ele se sentar e sentou no colo dele assim que o gozo acabou.

HERIBERTO – Minha estilista...

Ela acariciou os cabelos dele e sorriu enquanto ele passou a mão no rosto dela e a beijou.

HERIBERTO – Minha fogosa esposa!– segurou a cintura dela e a puxou para cheirá-la.– Perfumada e linda sempre.

VICTÓRIA – Preciso te contar uma coisa... – falou dengosa.

HERIBERTO – Sim. – ele a olhou concentrado.

Sorriu pra ele e lhe deu um beijinho.

HERIBERTO — Diz logo!– riu e a virou colocando embaixo dele. – Senão te amasso!– fez cócegas.

VICTÓRIA — Não me amasse seu gordo!– riu dele.– Acho que não merece mais saber!

HERIBERTO – Gordo é?– beijou ela se roçando.– Fala minha pequeninha...– olhou nos olhos dela.– Fala logo que estamos pelados aqui e as pestes podem acordar a qualquer momento!

VICTÓRIA — Vamos ter mais um bebê!

MESES DEPOIS...

Heriberto tinha encontrado no trabalho o refúgio para a cabeça cansada que ele tinha agora. A rotina do hospital estava cada vez mais estressante e ele ficava sempre a mercê de plantões e de emergências que aconteciam todos os dias e afastava ele dos filhos e de Victória. O casamento estava cercado de cenas de ciúme de reclamações dele sobre a rotina dela.

Heriberto não podia suportar que sua esposa tivesse mesmo se tornando a Rainha da Moda e que isso tirasse dele a atenção que tinha direito. Mas o que ele não percebia era que seu trabalho não estava afastando da família. Rafael sente a falta do pai, mas já não reclamava mais estava cansado de pedir para que o pai desse mais atenção a ele.

Virgínia estava cada dia mais triste e mais introspectiva pois queria aquele pai ao lado dela e ela quase impossível tê-lo em família, Victória tinha se tornado a mulher mais assediada e famosa do reino da moda. Se os desenhos eram reconhecidos no mundo inteiro e ela tinha uma carta de clientes das mais sofisticadas do país. Viajava o mundo fazendo desfiles espetaculares nunca vistos antes. Sempre que ela viajava tentava conciliar a vida com os filhos e levá-los com ela.

Não gostava aí pode ser alguma de deixar os filhos para trás e nem te deixar de dar atenção a eles em função do trabalho, mas tanto ela quanto e Heriberto estavam perdidos em seu mundo de trabalho e os dois eram pessoas de sucesso em suas profissões o que tomava mais tempo do que seria bom para a felicidade de uma família. Todos os dias agora quando chegava em casa depois de plantões intermináveis ele costumava beber um pouco o que não era comum nem para ele e nem para a Vitória pois não tinha o hábito de beber.

Nos últimos meses estava sempre reclamando de alguma coisa e depois de ter perdido pacientes para morte sem uma explicação para os fracassos de sua pesquisa e da medicação aplicada neles se podia perceber um Heriberto muito mais fechado, ele estava perdendo o jeito delicado de dizer as coisas, mas ainda amava a Victória acima de tudo e não gostava quando ela viajava como naquela manhã em que os dois brigavam no corredor da casa.

HERIBERTO - Você não vai, Victória, eu estou dizendo que você não vai! - E gritou com ela irritado esquecendo que os filhos estava ouvindo.

VICTORIA - E porque eu não posso ir, Heriberto? Eu estou bem!

HERIBERTO - Você não está bem, Victória. Você está passando mal desde que essa gravidez começou porque você não faz repouso algum! Eu canso de falar não use saltos eu canso de dizer faça repouso e você não houve nada do que eu falo! Já cansei de dizer que essa gravidez é complicada e que você precisa se cuidar já teve três sangramentos se você tivesse condições de viajar eu não ia falar nada, mas você não está. - Ele girou de um lado a outro nervoso passando a mão nos cabelos e sendo grosseiro. - Eu posso te impedir de viajar como seu marido como seu médico!

VICTORIA - Eu não posso deixar de ir é o meu momento, Heriberto e eu vou com ou sem você! - Gritou com ele.

HERIBERTO - Eu não vou e Rafael também não vai!

VICTORIA - Então, eu vou com meus filhos. - Ele suspirou encarou ela.

HERIBERTO - Eu não posso prender Virgínia porque ela é nova demais, mas Rafael não vai com você! Nosso filho tem perdido aula está direto nessa correria atrás de você e dessa sua casa de moda, Rafael fica se você quer ir vá, mas Rafael fica. Acho um absurdo você ser inconsequente e querer ir!

VICTORIA - Ele vai comigo. – Gritou. - Você não da atenção ao nosso filho só fica nessa porcaria de hospital nosso filho esta triste e querendo você querendo o pai que um dia você foi e não é mais!

HERIBERTO — Não vai não, Victória! Meu filho fica em casa. Vai ficar e estudar e fazer as coisas dele de um menino de oito anos e não correr atrás de você! Eu amo nossos filhos, mas eu tenho um trabalho assim como você! - Ele suspirou profundamente com raiva.

VICTORIA – Egoísta!

HERIBERTO - Você acha que é fácil ver as pessoas morrendo todos os dias? Acha Victória? - Ele falou com raiva.

VICTORIA - Eu trabalho mais estou com eles todo o tempo Heriberto!

HERIBERTO — Você é perfeita! - Ele ironizou. - Não sabia não?

VICTORIA - você poderia facilitar as coisas uma vez na vida! - Passou as mãos no cabelo. - Cala essa boca.

HERIBERTO — Eu sou um incompetente como pai e marido, mas você é perfeita sempre Sandoval não erra!

VICTORIA — Não, eu não erro idiota. - Esbravejou quase sem voz.

HERIBERTO — Cala boca você irresponsável.

HERIBERTO - Você não quer esse bebê, Victória! É isso você não quer e por isso está fazendo tudo errada. Três vezes. - Ele gritou. - Te levei para hospital sangrando e perdendo o nosso filho e você não para porra. Porra! – Gritou sendo ogro.

Victoria avançou nessa dando tapas onde conseguia acertar.

VICTORIA - Desgraçado, como pode dizer uma coisa dessas? - Nesse momento Rafa entrou chorando em desespero.

Ele se defendeu sem tocar nela, Vivi veio em seguida e ficou perto da porta olhando tudo. Ele nem olhava a filha naquele tumulto todo não viu que ela estava ali.

HERIBERTO — Rafael me deixa conversar com sua mãe! Vai para o seu quarto, meu filho, deixa a sua mãe eu conversarmos sozinhos como adultos! - Ele falou um baixo sem brigar com filho.

VICTORIA — Eu não quero mais conversar com você! Some daqui some!

HERIBERTO - Você não vai viajar e nosso filho também não! - Gritou com raiva e desceu a escada com raiva estava virado no demônio com aquela atitude inconsequente de sua esposa. - Mimada, inconsequente! Não vê que está fazendo tudo errado? Não vê?

VICTORIA — Sai daqui, Heriberto! Sai. Vai pro seu trabalho que é melhor que nossa família. - Victoria se abaixou frente ao filho secando suas lagrimas. - Calma meu filho.

HERIBERTO — Vai você com essa obsessão por moda! Vai e sai do repouso. - Ele gritou descendo a escada e de lá gritando para ela. - Meu filho, não vai com você saiba disso. - Inferno! – Gritou e saiu bateu a porta e foi para o carro saindo acelerado.

VICTORIA - Você vai sim, com a mamãe, meu filho! Você e sua irmã.

RAFA - Mãe, por que ele odeia a gente? - Ele soluçou sentindo o peito doer.

VICTORIA - Suas coisas já estão prontas?

RAFA - Meu pai amava a gente...

VICTORIA - Não fala assim, meu filho!

RAFA — Está tudo pronto, mãe! Está no meu quarto, mas ele vai me bater se eu for com você! - Ela ficou de pé o pegando no colo o abraçando. - Eu não quero apanhar mãe ele vai me bater e brigar com você! - Ele soluçou tremia nervoso no colo dela. - Eu te amo mamãe te amo. - Beijou a mãe.

VICTORIA - Eu também te amo, meu filho, muito. Agora vamos, meu filho!

RAFA — Vamos, mãe e Vivi? - Ele estava agarrado no pescoço da mãe sem soltar perguntando as coisas no ouvido dela.

VICTORIA - Virginia, vem, meu amor. - Ela gritou. - Nos temos que ir. - Victoria não estava pensando em nada apenas queria que seu filho se acalmasse estava sendo mãe antes de tudo e nem se preocupou com o peso em sua barriga.

VIVI - Não vou não, mãezinha. - Ela falou escondida. - Eu vou ficar aqui na minha casa!

VICTORIA - Virginia Sandoval vamos agora! - A menina saiu correndo do quarto e atravessou perto da mãe correndo descendo a escada deixando Victória nervosa.

Descia tão rápido que parecia que ia cair e nesse tumulto Victória se moveu atrás da filha carregando Rafael no colo que ainda soluçava chorando com medo do pai.

VICTORIA - Virginia, você vai cair... - ela desceu atrás da filha o mais rápido que pode mais seus saltos eram altos e ela não pode segurar quando ele enroscou em um dos degraus levando Rafael junto a ela escada a baixo.

Virgínia que já estava na ponta da escada olhou apavorada a descida violenta da mãe pelos degraus junto a seu irmão, ela só conseguiu dar um grito bem alto que chamou atenção do motorista que veio correndo em direção aonde o grito tinha acontecido, com a queda Rafael não se machucou muito, mas estava tonto quando chegou ao fim da escada. Olhou para mãe caída e nervoso ainda mais do que estava antes ele começou a chorar e a chamar pela mãe.

RAFA — Mamãe e você está bem?

VICTORIA - Heriberto... - Foi o único que disse antes de perder o brilho nos olhos e desmaiar pela dor.

O motorista entrou em desespero ligou para uma ambulância, pois não podia mover a Victória do local de onde estava e nesse desespero os empregados da casa vieram ajudar e ela permaneceu desacordada em poucos minutos o socorro chegou e Victória foi levada ao hospital onde o marido dava plantão.

Victoria somente voltou a si quando dava entrada no hospital estava tonta e sentia muita dor olhou para os lados e tocou a barriga que estava molinha e ela se desesperou. Heriberto estava em uma das salas do hospital e só ouviu quando uma de suas enfermeiras entrou e falou.

XX — Doutor a sua esposa... - Falou afobada.

Heriberto nem quis ouvir apenas correu e foi até ela, quando chegou diante de Victória sangrando na maca e cheia de tristeza ele entrou em choque com ela sendo levada a sala de cirurgia.

HERIBERTO - Amor, Victória! - Ele chamou por ela segurando sua mão e tentando falar com ela em meio à correria.

Victoria não o respondia apenas estava preocupada com seu sangramento e seu bebê que ela não queria que nascesse ainda, era muito prematuro e um bebê de cinco mesmo dificilmente viveria, ela deu inicio ao trabalho de parte que os médicos não conseguiram conter e o bebê já coroava era tanto desespero que ele só conseguiu sentir-se mais triste e mais sofrido.

Entraram com mais equipamentos e de tudo foi tentado para que ela fosse atendida com o tudo que tinha de melhor, Heriberto em choque segurava a mão de sua esposa e segurava também as lágrimas. Não havia tempo pra pensar não ouve nem tempo para choro e o bebê nasceu e era ai que o pesadelo começava...

Victoria se soltou da mão de Heriberto sentia muita dor tinha sua roupa rasgada pelos médicos já não chorava estava em estado catatônico apenas queria ouvir o bebê chorar era só isso que ela queria, respirava alto e o bebê chorou, mas ela não o viu ele foi levado mais que correndo daquela sala, Victória recebeu todo o atendimento necessário e foi levada para outra sala.

Heriberto acompanhou filho, mas depois foi retirado da sala para que ele recebesse atendimento, ele foi até o quarto para conversar com esposa enquanto aguardava o filho, mas quando entrou olhou o rosto dela e viu Victória virar para ele.

HERIBERTO - Meu amor, o que foi que houve? O que aconteceu Victória? - Ele falava nervoso desesperado porque tinha visto o bebê, não tinha esperanças e como o médico ele sabia que era muito difícil salvar uma criança com cinco meses de gravidez.

Victoria olhou o pé que já haviam vindo imobilizar pela dor que ela estava sentindo, mas aquilo não era nada comparada a dor que tinha em seu coração.

VICTORIA - Eu cai... - Foi o único que disse e olhou para o teto com os olhos cheios de lagrimas.

Ele ficou olhando para ela sem saber como reagir àquela coisa louca que estavam vivendo que parecia um pesadelo mais terrível que ele já tinha passado, ele foi até ela e não sabia como reagir no sabia se abraçava não sabia se beijava não sabia o que fazer. Pegou na mão dela e apertou junto à sua ela tirou a mão de perto dele.

VICTORIA - Eu quero ver meu filho!

HERIBERTO - Não podemos ver o nosso filho, ele está recebendo atendimento. Não vamos ver nosso filho nem tão cedo Victória não vamos ver! - Ele começou a andar pelo quarto e estava nervoso muito nervoso e não conseguir controlar.

VICTORIA - Então, sai daqui! Eu não quero te ver não quero a culpa é sua! – Acusou.

Ele se voltou para ela e por alguns segundos esqueceu que ela estava ali naquele Estado de tanta delicadeza.

HERIBERTO — Minha culpa? A culpa foi sua, eu disse que você tinha que ficar de repouso. - Ele se arrependeu assim que terminou de falar aquela frase, mas como em todas as palavras que proferimos da vida ele não pode voltar atrás. - Eu vou ver onde está Vivi e onde está a Rafa. - Victoria chorou.

VICTORIA - Eu te odeio... - Falou ofegando. - Sai daqui! Sai!

HERIBERTO — Eu não estou te amando nesse momento também não, Victoria!

VICTORIA - Eu quero minha mãe e não volte aqui se não for pra falar do meu filho. - Ele não disse mais nada e simplesmente saiu do quarto dela ligou para Tereza e avisou seus pais.

Depois Heriberto ligou para casa onde os filhos estavam e os tranquilizou dizendo que a mãe estava bem, tentou acalmar os filhos e deixar que eles ficassem bem e depois insistiu que Tereza chegasse o mais rápido e Tereza chegou e foi até a filha e Beth chegou em seguida com Luciano e todos ficaram no hospital aguardando notícias do bebê. Quando Tereza entrou no quarto e viu a filha daquele modo ela só conseguiu abraçar e dar amor a ela.

TEREZA - Meu amor, oh, meu amor... - Foi tudo que ela conseguiu dizer a filha.

VICTORIA - Meu filho vai morrer, mãe... - Se agarrou nela como pode sentia dor.

Tereza se agarrou a ela e Victoria chorou, chorou muito, muito mesmo. Tudo que ela podia fazer naquele momento era apoiar a filha e ficar ao lado dela mesmo que ela também tivesse os mesmos medos que Victória, não poderia deixar que ela percebesse mais o medo estava ali.

Tanto ela quanto Beth tinham ouvido dois médicos dizer que o bebê não estava bem que as coisas eram bastante complicadas naquelas primeiras horas que seriam fundamentais para resistência da criança, pois os órgãos internos não estavam completamente formados, quando a notícia foi dada na portaria do hospital em um momento em que ela tinha se afastado da filha Tereza teve certeza que Heriberto ia ter um troço.

Ele estava vermelho nervoso descontrolado não conseguia parar de chorar e nem se concentrar em nada depois que o médico seu grande amigo tinha decretado que a criança não passava nada bem e que era bem certo que ele não resistiria. Victória gritou e gritou muito ate que deixaram que ela visse seu filho e quando ela estava lá ao lado da incubadora sentada na cadeira de rodas ela chorou baixinho e ela apenas conseguiu tocar a pequenina mãozinha do bebê e pediu perdão muito para seu menino.

Heriberto entrou exatamente no momento em que ela estava lá e ficou junto a ela chorando em silêncio sabia que aquele bebê era tudo na vida deles e mais que isso sabia que se aquele bebê morresse Victória nunca mais seria a mesma. Ele chorou e a olhou.

HERIBERTO – Amor, por Deus vamos ter fé, vamos acreditar que nosso filho vai ficar bem!

VICTORIA — Não me venha com falsas esperanças, Heriberto, eu causei isso e essa é a cruz que eu vou carregar pro resto da minha vida.

HERIBERTO - Não fala assim não, Victória, eu disse isso sem pensar eu não acho que a culpa sua, por favor, meu amor não fica desse jeito. - Ele olhava para ela e chorava e os dois foram interrompidos porque o médico pediu que se retirasse.

E mais uma vez antes de sair ele se despediu do filho e seu coração se apertou de um jeito que ele não conseguia explicar e vendo aquela mãozinha tocando a mão de Victória ele chorou mais e mais e seus olhos não conseguiram conter a emoção e ele saiu deixando Vitória se despedir do filho que ele tinha quase certeza não seria deles. Victoria tocou o vidro com a outra mão e falou enquanto acariciava a mãozinha dele.

VICTORIA - Meu amor, me perdoa, mamãe fez tudo errado e eu quero que lute por mim e por você, por favor, não me deixa eu te quero aqui comigo. - Sem mais tempo de permanecer ali Victória foi levada contra sua vontade, pois ela queria passar o resto dos seus dias ali até que o filho pudesse ir embora com ela.

E assim ela foi para o seu quarto, pois seria obrigada a fazer seu repouso e assim por 72 horas o bebê lutou por sua vida e todos ficaram naquele hospital. Beth tinha ido ao encontro dos netos e depois Tereza tinha ido ver com eles estavam, mas deixou com a amiga o encargo de cuidar dos netos naquele momento para que ela pudesse cuidar de Victória.

Victória estava lá sentada ao lado de seu filho, Heriberto não quis contar a ela mais ela foi era tinhosa e queria estar com seu filho e estava naquele momento em que o medico disse que o bebê não estava se desenvolvendo e que a qualquer hora ele pararia de respirar.

Victória foi forte não chorou mesmo querendo e ela pediu para que o medico deixasse que ela ficasse com ele em seu peito ate que a hora chegasse e ela pudesse ser a única a carregar o filho em seus últimos momentos e ele deixou e junto as enfermeira o pequeno corpinho foi colocado sobre o peito dela e ela ficou ali sentada sentindo como ele respirava com dificuldade.

Ela pediu pra ficar sozinha e quando estava, ela contou a ele como era os irmão e teve ali o seu momento mãe ate que tudo começou a apitar e o pequeno Renan não resistiu mais e se foi, Victoria ali naquele momento perdia um pedaço de sua vida nunca mais a partir daquele momento ela seria a mesma de antes um vazia estava ali cravado em seu peito.

Victoria depois do enterro do filho não falou mal comia apenas dormia e dormia a faca estava ali cravada em seu peito e ela não conseguia se reerguer olhava a todos e não conseguia enxergar a vida depois da morte do filho e três dias depois que tudo aconteceu, ela sumiu e ninguém a encontrou apenas uma ligação para a mãe dizendo que estava bem e que era para ela arrumar outra casa que somente voltaria quando já estivessem na casa nova.

Heriberto procurou pela esposa no desespero de tentar dar a Victória um pouco de paz e tentar dar a si mesmo o conforto que precisava naquele momento em que não teriam juntos, não conseguiu ficar perto dos filhos nem dar atenção a ninguém e nesse desespero nem trabalhar ele conseguiria fazer mais do mesmo jeito. Quando Victória sumiu, ele teve certeza que o casamento deles estava acabado e que para o resto dos seus dias ele teria que correr atrás daquela mulher na esperança de dar a ela um pouco de amor e mostrar o que os dois tinham pela frente.

Victoria voltou quando já estavam todos instalados na casa nova foram vinte dias longe de tudo e de todos e quando ela entrou pela porta já não era a mesma a armadura estava posta não sorria apenas dava atenção aos filhos com a mãe pouco falava desse assunto havia colocado uma pedra em cima de seu sofrimento não deixou mais que Heriberto tocasse nela e ali se afundou no trabalho. Teve apenas uma conversa com Heriberto contando o que de fato tinha acontecido naquele dia e percebeu que ali ele deixou de estar perto de seu filho.

Amargando a raiva de ouvir cada palavra daquela, de imaginar que a imprudência dela em trabalhar demais tinha causado o acidente e embora ele não quisesse culpar sua esposa e nem culpar a si mesmo ele sabia que os dois eram responsável pelo que tinha acontecido ao filho, sendo assim ele passou a trabalhar mais e a beber mais e a sempre voltar para casa sentindo que a vida dele não era aquela.

Afastou-se do convívio dos pais embora eles sempre quisessem estar perto, mas Heriberto se esquivava de conversar sobre o assunto do filho morto e se esquivava mais ainda de falar sobre os problemas que tinha com Victória, para Virgínia e Rafael ele simplesmente se fechou e dava a eles quase atenção nenhuma e aos poucos ele foi se transformando num homem que simplesmente chegava em casa dizia bom dia ou boa noite jantava e se isolava no escritório tomando suas doses intermináveis de Whisky.

Cada vez que tentava se aproximar de Victória ela era fria com ele e cada vez que ele queria se aproximar dela se sentir o pior dos homens e assim os meses foram passando e a cada mês aquela casa ia se tornando o ambiente mais estranho e mesmo quando Beth trazia Ana Júlia para alegrar o irmão ainda sim a casa parecia estranha.

Tereza visitava a filha sempre mais, Victória se esquivava estava mais distante, Luciano por muitas vezes conversou com o seu filho e o aconselho e disse a ele como deveria se comportar naquele momento tão delicado entre os dois, mas Heriberto não ouvia ninguém. A dor dele era tão alucinante e o desespero e a culpa dominava tanto ele que simplesmente ele não consegui ouvir ninguém e foi ficando mais agressivo e mais arisco com aquela distância que Victória tinha imposto aos dois.

Ela não queria estar com ele não gostava de dividir o jantar nem o café da manhã os dois tinham passado dias dormindo em camas separadas em quartos separados até que ele quase seis meses depois exigiu que ela voltasse a dormir no quarto com a distância de Rafael aumentando a cada dia com Virgínia foi diferente ele cuidava da filha muito mais do que do filho.

Victória volto para o quarto mais voltou apenas a dividir a cama com ele e nada mais. Victória percebeu que Heriberto estava se afastando do filho a cada momento que Rafa tentava falar com ele, ele se esquivava respondia o necessário e pronto Victoria então passou a dar mais amor a ele se esquecendo um pouco da filha tudo ficou errado naquela casa e eles não percebiam Tereza ate tentou abrir os olhos deles mais nada funcionava e ela acabou por desistir e manteve sua vida já que a filha quase não a queria por perto e assim um longo ano se passou.

Eles não dividiam a cama mais sempre que precisavam faziam a linha de família perfeita e sorriam juntos nos desfiles e congressos onde ele a obrigava a ir com ela. Agora as coisas eram assim exatamente assim com aquela frieza toda, era só fachada e tristeza e quando estávamos juntos ele simplesmente sequer se olhavam nos olhos como antigamente era só aquele tratamento estranho e distante e mesmo sabendo que amava Victória.

Ele não sabia mais como demonstrar isso a ela do jeito educado e amoroso que ele tinha feito durante tantos anos, ele apenas exigia esses dias dela a postura que queria que tivesse exigia dela companhia para as coisas que ele queria exigir dos filhos uma educação que ele não estava retribuindo com amor exigia dos Pais uma distância para que não ficar sem alterando a vida deles. Ele se tornou apenas um homem que exigia que brigava e que dizia o que queria e que todos tinham que obedecer um verdadeiro tirano.

UM ANO DEPOIS...

Era noite e depois de mais um evento na casa de modas os dois estavam retornando para casa, ele com o celular tocando toda hora apitando emergências infinitas e ela simplesmente sem olhar para ele depois de uma noite cansativa de trabalho. Era quase meia noite os filhos já tinham sido trazidos para casa pela babá quando ele parou o carro em frente à casa ele simplesmente sentir um ciúme doentio e uma vontade louca de gritar com ela por ter visto Victória sorrir aquela noite inteira para todos os homens daquele maldito desfile.

Estava bufando de ciúme de ódio, parou o carro, mas não destravou as portas e olhou para ela em frente à casa parado. Ela tirou o cinto e tentou abrir a porta.

VICTORIA - Destrava isso!

HERIBERTO – Não. - Ele falou sério. - Até quando? Até quando vai ser assim? Eu quero minha mulher de volta. - Ela suspirou.

VICTORIA — Não vamos ter essa conversa de novo eu não te quero! - Falou sem olhar pra ele.

Heriberto bufou.

HERIBERTO - Victória você é minha mulher, eu estou um ano sem sexo, eu não posso mais e ainda tenho que ver você de risinhos pra outros homens nesses malditos desfiles. - Ela o olhou.

VICTORIA — Abre essa maldita porta!

HERIBERTO — Não vou abrir se não vai falar comigo!

VICTORIA - O que você quer falar? Vai me acusar de que agora?

HERIBERTO - Eu não vou te acusar de nada, Victória, eu estou apenas dizendo que eu não vou ficar sem mulher estou dizendo pra você que eu tenho paciência que eu também sofri e que estou te esperando há um ano. Um ano Victória que você não me deixa tocar em você que não me deixa beijar você que não ficamos juntos! Eu tenho que ver você sorrir para outros.

VICTORIA — Eu não dou sorriso porque quero eu não tenho vontade de sorrir eu não quero sorrir. - Ele segurou o volante. - Por mim eu acabava com minha vida mais eu tenho dois filhos. – Confessou.

Ele voltou a olhar para ela com atenção e ficou nervoso.

HERIBERTO - Não diz uma coisa dessas, Victória por Deus não diz uma coisa dessas. – Suspirou. - Precisamos continuar esse casamento se é o que você quer nós temos que ficar juntos, eu não vou mais ficar separado de você preciso da minha mulher!

VICTORIA - Eu sou sua mulher sempre fui!

HERIBERTO - Victória sempre foi não é mais! Eu preciso de intimidade, eu quero fazer amor eu quero sexo eu não quero deitar e dormir, por Deus amor eu preciso que me toque que me ame. - Ele foi ate mais perto dela. - Você não sente a minha falta? - Ela o olhou.

VICTORIA - Quer sexo? Vamos fazer sexo, Heriberto, vamos ver se pelo menos assim essa relação da certo! - Ela começou a abrir seu vestido e tirou ficando apenas de calcinha ali na frente dele.

Ele a olhou.

HERIBERTO — Para. - Ele suspirou. - Você quer? Você me quer? - Ela tirou o salto e sentou no colo dele.

VICTORIA - Você não quer? - Segurou o rosto dele com as duas mãos.

HERIBERTO — Eu quero, Victória! Eu quero muito. Eu te amo eu quero você.

VICTORIA - Então, cala a boca, Heriberto! - Ela o beijou rasgando a camisa dele.

Ele a segurou, esfregou os seios em seu peito. Ele estava sedento por ela todo aquele tempo não ia deixar passar uma oportunidade de estar com seu amor, segurou as pernas dela com força e começou a beijar o pescoço dela o ombro onde conseguiu, ele buscou os seios dela com a boca e sugou forte com desejo.

Ele buscou os seios dela com a boca e sugou forte e com desejo, ela gemeu e arranhou ele ofegava louca por ter ele ali com ela novamente. Victoria desceu as mãos e abriu a calça dele tirando o membro e o acariciando com os dedos.

HERIBERTO - Ahhh, Victória. - Ele puxou a calcinha apertou o seio dela e chupou o outro louco desejo.

Ela o aproximou de sua entrada e esperou que ele pressionasse sua entrada, sabia que iria doer mais queria que ele estivesse dentro dela logo. Ele deslizou o membro para entrar nela e a olhava nos olhos, moveu o quadril e a fez arfar nos braços dele, ela cravou as unhas nele e gemeu sofrida.

Ele morreu o corpo esperando que ela também se movesse forçou o quadril para sentir o toque dela, ela se moveu e buscou os lábios dele, ele a beijou com gosto e sentiu o corpo todo se aquecer cravou as unhas no traseiro dela com raiva era como se aquela pele estivesse castigando ele com a saudade de todo aquele tempo distante. Moveu-se mais rápido e mais forte.

HERIBERTO — Você não pode se esquecer que é a minha mulher, Victória, minha mulher.

VICTORIA - Eu não esqueço se quer um dia, Heriberto!

HERIBERTO - Eu te quero comigo! - Cavalgou nele com gosto queria mais estava com saudades mesmo não dizendo nada.

VICTORIA - Eu estou aqui Heriberto estou aqui pra sempre!

HERIBERTO - Eu também estou sempre aqui e sempre vou estar você sabe disso não se afasta de mim nunca mais. - Buscou os lábios dela e beijou com desejo absoluto.

Ele gostava de estar nela de estar com ela gostava de tudo nela o perfume dela e deixava enlouquecido e ele se envolveu mais forte. Ela gemeu alto.

VICTORIA - Eu te amo! - Falou por fim.

HERIBERTO - Eu também te amo, Victória, te amo muito! - E pensando naquilo e desejando aquele momento ele se moveu mais apertando o corpo dela contra o dele repetindo como se ele não quisesse esquecer. - Eu te amo muito, te amo, eu te amo. - E os dois chegaram ao orgasmo juntos.

Era uma nova fase da vida deles juntos e eles teriam que se adaptar a tudo que viesse a partir dali...

DEZESSEIS ANOS DEPOIS...

Lá estava Victória Sandoval rainha da moda a melhor de todas as mulheres dos Holofotes de passarelas. Estava como sempre linda e arrumada. Nunca se veria Victória sem uma maquiagem bem feita roupas desenhadas especialmente para ele e por ela.

Naquela manhã ela estava tensa. Sentada ali no consultório de seu Marido o renomado médico Heriberto Rios Bernal que há 24 anos era o único dono de seu coração em seu rosto refletia sobre as muitas vezes que tinha que esperar por ele.

Suspirou e olhou o relógio com impaciência... Por que ficava tão difícil ter atenção dele nos últimos tempos? Duas vezes por semana ele tinha plantão no hospital e o restante da semana estava li na clínica dele.

Quando vestido com seu jaleco sobre a roupa social ele apareceu Victória ficou de pé demonstrando sua irritação de esperar ali até aquele momento.

VICTORIA – Até que enfim, você apareceu!

... CONTINUE A HISTÓRIA NA FANFIC VOCÊ E EU...


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