Papa Shion escrita por Sarinha Myuki


Capítulo 26
Uma Deusa Inconsequente e sua Cúmplice


Notas iniciais do capítulo

Pelo celular de novo pipou...



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Shion e Dohko estavam na torre, aguardando por Saori e Shunrei que demoravam a entrar no escritório, onde os dois cavaleiros as esperavam pacientemente.

Shunrei abriu a porta lentamente, seguida de Saori que tomou a frente com o o rosto mais elevado. Ela não abaixaria a cabeça para cavaleiros que deveriam protege-la.

— Shunrei, Saori, sentem-se - Disse Dohko apontando para o sofá preto de dois assentos. 

— Sim senhor. - Shunrei disse. 

Ambas seguiram, sem antes deixarem de notar que em cima da mesa do escritório havia uma palmatória com furos, uma tira de couro presa por um punho de madeira chamada strapp, uma vara em forma de begala. Ambas se questionaram se aquilo seria usado nelas, mas se lembraram que tinham mais pessoas a serem punidas naquele dia. 

— Eu gostaria de entender da onde saiu a ideia imbecil de brincar com o cetro. - Disse Shion encarando ambas - E lembro que não adianta mentir, pois eu saberei. 

— Er... - Shunrei ia começar a falar, mas se calou, não queria dedurar a amiga. 

— Foi minha ideia. Eu não deveria saber manejar o MEU cetro, mestre? 

Shunrei abriu os olhos assustada com a petulância da amiga, elas já estavam bastante encrencadas, não precisava daquilo. 

Shion sorriu, sentando-se numa cadeira que puxou até o centro da sala. 

— E eu não estava ensinando você a manejar o cetro? Nossos treinamentos diários de utilização RESPONSÁVEL desse objeto tão poderoso? 

— Não fazíamos quase nada, raras as vezes o senhor me deixáva de fato fazer algo legal com ele. Ele é meu afinal! Tem que ser usado! Essa é a vontade de Atena!

Shion franziu o cenho levantando a sobrancelha, se questionando sobre a postura da menina. 

— Cavaleiro, você não encostará em mim e eu quero usar o cetro. Isso é uma ordem.

Foi quando Shion caiu em si, ela ouviu as histórias de quando encarnou a divindade por completo e agora tentava reproduzir para escapar do corretivo. 

Shion e Dohko quiseram rir da empáfia da garota. Mas se contiveram. No mesmo momento Shion foi até o armário, pegando o cetro.

Andou até Saori e ajoelhou-se em uma de suas pernas em reverência.

— Às suas ordem, Atena. 

Ele disse, o que fez Saori conter um sorriso vitorioso. Mas não tardou para ele se levantar e sentar-se na cadeira em frente ao sofá, a puxando pelo braço e a puxando para se debruçar sobre a escrivaninha.

— Se é seu desejo usar o cetro, o usaremos de uma maneira que você merece! Disse Shion levantando o cetro e descendo no traseiro de Saori.

A deusa gritou, até que sua voz ficou inaudível, tamanha a dor que sentia pelos golpes dados com o cetro. Foram quinze golpes bem dados que deixaram marcas vermelhas intensas por baixo do vestido branco usual da deidade. 

Ele acabou e a levou a se sentar no sofá novamente ao lado da amiga, o que a fez soltar im gemido alto que intensificou o choro.

— Gostaria de saber se teremos mais alguma eapertinha tentando alguma artimanha hoje? - Dohko questionou e ambas negaram com a cabeça. 

— Você então começou a utilizar o cetro, mesmo sabendo do perigo envolvido! Não importa que você é uma deidade, você é jovem e não consegue controlar isso! Por isso precisa de alguém te auxiliando a dominar tamanho poder com calma... 

— Eu só queria tentar fazer algo mais do que faze-lo brilhar.

— Veja só o que você fez sem a minha orientação minha filha... Você causou desordens climáticas, irritou Cronos, quase destruiu o mundo! 

Saori ficou em silêncio resignada. Ele estava certo. 

— Isso sem falar nessa namoro sem me avisar de nada! - Camus ficou um pouco em silêncio - Você mentiu por semanas sobre o que fazia com Shunrei! Como eu posso confiar em você?! 

Saori olhou pro chão. 

— Me perdoa mestre... 

Foi a vez de Dohko falar.

— Agora eu quero entender bem qual é a sua participação nisso, Shunrei - Disse ele duro e grosso, toda sua amabilidade sumia em momentos de punição e ele ficava mais assutador que Shion.

— Não é culpa dela - Saori partiu em defesa da amiga.

— CALADA! Eu fiz uma pergunta para a Shunrei e espero uma resposta! Ou vamos ter que adiantar as coisas? - Disse Dohko tirando o cinto da bainha. 

Shion achava que Dohko era muito direto em suas punições, sentia vontade de assumir sempre, mas respeitava a autoridade do companheiro.

— Não mestre, eu... Eu apenas estava com ela no início, não parecia nada demais. 

— Não, não foi nada demais! Me lembro das desordens climáticas, porque não me contou enquanto havia tempo??

— Eu não queria que minha amiga fosse punida, mestre.

Dohko sorriu sarcástico enquanto respondia. 

— Veja como seu plano deu certo! Agora ambas estão em maus lençóis, o mundo quase foi destruído, Shion quase morreu, tudo porque você não me contou tudo antes de se tornar tão sério!

Shunrei chorava sem parar. 

— Temos aqui a maior parcela de culpa na Saori. - Disse Shion com a mão no ombro do amigo, sabia que ele não estava nervoso, sabia que ele era duro mesmo nos sermões. 

— Sim, sim! Foi minha culpa, não dela! - Saori tentava defender a amiga - Eu que a chamei, eu que ignorei quando ela me pediu para parar... Eu! 

Na hora Dohko e Shion se entreolharam, sabiam qual a melhor forma de começar a punição de Saori. 

— Shunrei, aqui. - Disse Dohko enquanto se sentava na cadeira no meio do escritório e apontava para o seu colo. 

— Sim, mestre.

A menina debruçou-se no colo do mestre que levantou a mão e desceu no traseiro dela que era coberto por um kimono. Os tapas de Shion costumavam começar mais leves e se intensificar, já Dohko batia muito forte desde o início. 

PAFT - Aaaaaaah

PAFT - Por favor! Por favor!

PAFT - Não aguento mestre...

PAFT - Chega, chega... 

PAFT - Eu imploro

Foram cinco palmadas, mas Shunrei chorava inconsolável e era nítido que estava pesado demais. Ela não era amazona, e ele lhe batia como um cavaleiro dourado. 

Ao levantar a mão novamente, viu-a segurada por Saori que chorava e pedia.

— Por favor, não bata mais nela. Bata em mim. Eu sou a culpada, eu quis prosseguir, ela me alertou. Não é justo que ela seja punida no meu lugar.

Dohko olhou para Shion, mais uma vez Saori mostrava a presença do espírito da justiça. Ela estava evoluindo, isso era nítido. Mas a que custas.

Dohko então jogou Saori em seu outro joelho, deixando ambas apoiadas em suas duas pernas, com os traseiros virados um para o outro. 

Dohko então continuou as palmadas com aquela força sem precedentes, alternando em cada uma enquanto questionava. 

— Shunrei, você foi obrigada pela Saori a assistir ela mexendo com o cetro? Ela te ameaçou? 

PAFT ** PAFT ** PAFT  

As palmadas soaram fortes no traseiro de Shunrei. 

— Aaaaaaah... NÃÃÃOOOOO! 

— Então, Saori, não venha me acusar de puní-la injustamente. Ela tem sim responsabilidade!

PAFT ** PAFT ** PAFT ** PAFT ** PAFT 

Dessa vez ele acertou o traseiro de Saori com toda a sua força, fazendo a menina urrar de dor com lágrimas caindo no chão. 

— Me diga, Shunrei, no início você se divertiu, não foi? Eu vi a forma como vocês andavam rindo no início. 

— Sim mestre, no início era legal. - Dito isso, ele acertou cinco palmadas fortes no traseiro de sua pupila que gritava e se contorcia. 

PAFT ** PAFT ** PAFT ** PAFT ** PAFT 

— Então, Saori, entenda algo: eu tenho quase quarenta anos a mais que você, sua fedelha. Protegi o espírito de Atena em outras meninas e mulheres e por elas dei minha vida, eu tenho experiência para saber quem eu puno e se é ou não justo.

Foram as cinco palmadas de Saori, que recebia resignada sua punição, soluçando. Sentindo-se pequena diante da experiência de Shion e Dohko que conheceram outras Atenas e lutaram guerras. 

Dohko havia parado de bater.

 

— Levantem-se agora.

Elas obedeceram, ele lançou um olhar para Saori se sentar e não mais discutir suas punições. Ela prontamente obedeceu Dohko com respeito. 

— Shunrei, quero que se apoie na escrivaninha, levante seu kimono. 

A oriental obedeceu prontamente, revelando um traseiro extremamente vermelho no lugar de sua pele alva. Ela mal conseguia ficar em pé. 

Ele desabotoou seu cinto, dobrando ao meio e deixando fazer barulho com a fivela. 

— Serão dez Shunrei, quero que você conte cada uma e peça perdão em cada uma. 

TAFFF

— Um senhor, me perdoe. 

TAFFF

— Dois senhor, perdão. 

TAFF

— AAAAAAHHH, três senhor, perdão. 

TAFF

— Quatro, me perdoaaaaa.

TAFF

— Cinco, desculpa..

TAFF

— Seis, perd... 

TAFF

— Sete, aaaaah, descu...

TAFF

— Oito, não aguento mais, me desculpaaaaaaa.

TAFFF

— Noveeeeeee, chegaaa mestre, me perdoa!

TAFFFFF

— DEEEEEZ, AAAAAAAAIII... me perdoa

A menina caiu chorando na escrivaninha e foi logo acolhida com Dohko num abraço terno. Shion a abraçou também consolando com a mão em seus cabelos.

— Sh... Acabou minha menina - Dizia Dohko.

— Você foi punida e está perdoada. Você aguentou muito.bem shunrei! - Dizia Shion tentando acalmá-la. 

Dohko saiu para pegar água para Shunrei, ela assistiria a punição de Saori, já que haviam aprontado juntas no início. 

— Saori, venha. 

— Mas mestre Shion, o mestre Dohko já me bateu! 

— Ele te puniu porque você interferiu na punição. Quem vai te bater agora sou eu. - Disse sentando- se na cadeira central e arregaçando as mangas da camisa devagar. 

— Mestre, mestre, não....

— Saori...

Ele falou em tom de alerta e ela debruçou em seu colo. Ele então levantou o vestido branco e desnudou um traseiro demasiadamente escarlate para simples palmadas. Dohko realmente empunhava força em punições.  

— Por qual razão você vai levar essas palmadas, Saori? 

— Porque eu mexi com o cetro sem autorização, criei efeitos colaterais, mexi com o reino marítimo, causei desordem sistêmica por tentar mexer no tempo...

— Não, vamos com calma. As palmadas são apenas por você ter mexido no cetro. 

Shion comecou ritmado, quatro palmadas bem espalhadas de cada lado, com atenção especial aquela dobrinha que usa-se para sentar. 

Saori se remexia, aquilo doía, mas era melhor que Dohko. Dohko batia muito forte poucas vezes, Shion começava mediano para terminar forte, mas batia muito mais.

Saori chutava o ar e chorava até que as quarenta palmadas que Shion deu acabaram. Foi quando Shion pegou a a colher de madeira. 

— Agora me diga Saori, porque voce nao pRou quando viu os insetos aparecendo?

— Eu não tinha certeza... Eu

POFT

As colheradas continuaram, ritmadas, doloridas, espalhadas, até completar quarenta golpes. Saori mal respirava de tanto que chorava e pedia desculpas. 

Shion parou, Saori tossia chorando. Shion perguntou.

— Shunrei, quando você alertou Saori do perigo e se afastou? 

— Qu-quando ela causou reação nos mares na primeira vez. 

— Então, se seu mestre permitir, você pode se retirar Shunrei. Assistir ela apanhando era parte da sua punição, mas creio que de agora em diante você não tem mais relação... E a coisa aqui vai ficar muito feia. 

Disse Shion ameaçando Saori com firmeza e olhando pro amigo. 

— Sim, vamos Shunrei. Shion, vou colocá-la na cama e já volto. 

— Sim, Dohko.

Shion disse sentando Saori no sofá e ficando de pé em frente dela, com os braços cruzados na altura do peito. 

— E o que eu vou fazer ainda com você, mocinha... Vai garantir que você saia daqui responsável e capaz de ser a encarnação da justiça. 


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Notas finais do capítulo

Pessoal, mais uma vez postando pelo celular. Assim que meu note voltar à vida, eu vou corrigir esses capítulos em erros de digitação e diagramação.

Sobre mensagens que me mandaram aqui/no face... Eu sou spanko, isso é, me interessa o assunto spanking. Porém fico em ambas as posições, spankee e spanker, ultimamente a veia spanker anda muito mais acentuada.
E eu prefiro meninas ;)



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