— Achei que fosse somente eu que estivesse azeda. – brincou Regina ao ver sua amiga entrar na cozinha, era sábado, já fazia três dias que Emma e Ruby estavam foram Três dias sem a minha loira! Como o prometido as duas mulheres ligaram para suas respectivas noivas avisando que haviam chegado e que estava tudo bem.

— Ah Rê... Eu sei que já fiquei mais dias sem a minha morena rebelde quando ainda morava em Boston... – comentou Kathryn ao se sentar a frente de sua amiga na mesa para tomarem café da manhã – Mas não sei, depois que vim morar aqui qualquer ausência parece infindável. – explicou ao encher sua caneca com café – Cadê minha querida sogra? – perguntou ao notar que a senhora não estava na cozinha.

— Ah eu dei o fim de semana de folga para Bah. – respondeu Regina Ela também merece namorar um pouco! — Ela terminou o café e foi se arrumar para ir na casa do Giuseppe. Meu sogro vai levá-la. – terminou enquanto passava geleia de morango em um pedaço de pão caseiro.

— Entendi... Então teremos a casa só para nós? – brincou Kathryn ao terminar de tomar um gole do café, pegando uma fatia do pão caseiro.

— Sim! Aliás, vamos ter o fim de semana inteiro a casa só para nós! – Regina respondeu de volta brincando, fazendo a loira sorrir enquanto mastigava o pedaço de pão com geleia Ai que coisa maravilhosa isso! Então viu seu filho entrar na cozinha, esfregando os olhos, Lola vinha ao seu lado, balançando seu rabo toda feliz – Corrigindo, não teremos a casa só para nós. – se virou para o menino – O que foi meu príncipe? – abriu os braços para receber seu filho, que vinha todo manhoso. Depois de receber seu filho nos braços, a morena fez um carinho na cabeça da cachorra que havia colocado sobre seu colo querendo atenção também Mas ela é muito sem vergonha! — Só podia ser a cachorra da minha loira atrevida mesmo... Toda querendo carinho. – disse sorrindo olhando para o animal que balançava o rabo mais rápido em felicidade.

— Estou com saudades da mãe. – respondeu ele não se fazendo de rogado e deixando sua mãe morena o acolher em seu colo. – Também estou com saudades da vovó Cora. – acrescentou assim que encostou a lateral da sua cabeça no peito de sua mãe. Enquanto Lola esfregou seu focinho nas pernas do menino, ele estendeu a mão e começou a fazer carinho na cabeça dela também Mas você é muita folga mesmo, não Lola?

— Meu amor, eu também estou com muitas saudades da sua mãe, assim como da vovó Cora. – disse Regina, sentindo o coração apertado em saudades dessas duas mulheres – Vamos fazer o seguinte, vamos tomar nosso café, e depois vamos visitar o Bonitão... Quando voltarmos podemos ligar tanto para sua mãe, quanto para a vovó, o que acha? – sugeriu.

— Jura que podemos ligar para as duas? – perguntou empolgado levantando a cabeça do peito de Regina e a olhando nos olhos.

— Claro! Mas temos que tomar o café primeiro. – disse o colocando na cadeira ao seu lado, enchendo o copo com suco de laranja e dando uma pequena fatia de pão com geleia para o menino.

— Posso ir com vocês? – pediu Kathryn – Não queria ficar aqui sozinha.

— Claro que pode, aliás, fazemos questão da sua presença. – respondeu a morena terminando de comer a fatia de pão. Os três continuaram conversando tranquilamente até terminarem de tomar café. Enquanto Henry foi se trocar, Kathryn ajudou Regina a arrumar a cozinha, mas não sem antes de encher o pote de ração da cachorra, ela já havia comido antes de aparecer com Henry na cozinha, mas a morena o encheu novamente.

— Estou pronto! – Henry disse assim que voltou para a cozinha, encontrando sua mãe e sua madrinha terminando de arrumar a louça do café.

— Então vamos ver o Bonitão. – disse Regina sorrindo enxugando as mãos no pano de prato, o colocou pendurado no gancho – Vamos?

— Sim! – respondeu Henry pegando seu chapéu e o colocando, ele estava usando uma bermuda jeans e a camiseta regata, nos pés o tênis. Nesse calor ele optou por roupas mais frescas, mas não dispensava seu chapéu.

Regina estava com sua calça jeans, bota de cano baixo, uma camisa de cor neutra Pegou o seu chapéu o colocando na cabeça. Kathryn estava de calça jeans também, um sapato fechado, e uma camiseta regata A próxima vez que for para Boston, preciso comprar uma bota para mim, ficar andando com esse sapato fechado não dá! Aliás, acho que posso convencer Regina a ir comigo no comércio local e ver se acho algo para quebrar o galho por hora! É isso! Depois eu falo com ela sobre isso! Quem sabe eu também acho um chapéu!

Os três caminharam sem pressa na direção do estábulo onde estava o Bonitão, Lola sempre ao lado deles. Regina pegou um pouco de ração, e alguns pedaços de frutas, naquele calor logo cedo era refresco para o cavalo – Hey Bonitão! – ela chamou assim que se aproximou da entrada da baia do animal, depois daquele incidente com o comprador, Emma separou o cavalo e colocou um aviso: Este cavalo não está a venda!

O animal assim que escutou sua dona o chamar se aproximou rapidamente da grade da porta, colocando o focinho para fora sentindo o cheiro de sua dona – Como você está? – perguntou passando a mão pela extensão do focinho do animal, que soltou uma respiração contente – Aqui! – disse ao entregar um pouco de ração para ele. Enquanto o cavalo ia comendo a ração, Henry se aproximou e Regina entregou um pedaço de maçã para o filho, o pegou no colo.

— Oi Bonitão! – Henry cumprimentou, quando o cavalo colocou novamente o focinho para fora da baia, cheirando o menino que soltou um riso infantil – Aqui, para você. – disse abrindo a mão como Emma havia ensinado, o cavalo mais que depressa pegou o pedaço de maçã para logo em seguida começar a mastigar – Come devagar se não você passa mal, ainda tem mais aqui. – disse ele vendo o animal rapidamente pegar o outro pedaço de maçã.

Enquanto isso Kathryn ia passeando pelas baias, olhando os cavalos Um mais bonito que o outro! Não é a toa que aqui tem a fama que tem! Os cavalos são muito bem tratos! Tem que ser, afinal a fazenda gira em torno dos cavalos! então olhou para sua amiga que estava com o filho no colo, os dois mimando o cavalo Quem diria que um dia Regina iria chegar perto de um cavalo sem medo? Ah tio Henry, só você mesmo para prever tudo isso!­ com um sorriso no rosto Kathryn se aproximou da morena – Oi Bonitão! – falou passando a mão vagarosamente pelo pescoço do animal, que depois de muito adestramento, estava se acostumando com mais pessoas ao seu redor. Fora Emma, Regina e Henry, as únicas pessoas que ele deixava se aproximar era Ruby e Kathryn. Os três ficaram ali quase uma hora mimando o cavalo.

— Gente, sou só eu ou tem mais alguém achando que a Lola irá explodir a qualquer momento? – perguntou Kathryn ao ver a cachorra deitada de lado na entrada do estábulo olhando para fora, sentindo a leve brisa que entrava no local. Sua grande barriga mais realçada ainda devido a sua posição.

— As vezes me dá essa angustia também. – concordou Regina Quando estava no mês final da gestação de Henry estava assim também, achava que qualquer hora iria explodir! Ai quero outra vez ter aquele barrigão! — Vamos Lola, vamos voltar para casa! – chamou quando passou por ela, e a cachorra nem se mexeu. Só levantou quando escutou Regina a chamando alguns passos a frente. Lentamente os três caminhavam de volta para casa.

— Rê... Depois que ligarmos para nossas noivas, e tia Cora, vamos comigo para a cidade? – pediu Kathryn estavam quase chegando a casa Quero ver o que o comércio local tem de bom!

Regina a olhou surpresa – Já se cansou da vida do campo? – brincou, tirando uma risada da loira. Henry ia ao lado da cachorra.

— Ainda não, mas eu quero comprar uma bota decente, ficar andando com esse sapato fechado não é elegante. – brincou fazendo Regina gargalhar – Brincadeira quanto a elegância... – a morena apenas ergueu uma sobrancelha Sei! — Tudo bem, tem a ver com elegância também, mas eu quero uma bota própria para ficar andando aqui na fazenda... Como irei demorar um pouco para ir para Boston, tenho que me contentar com o comércio local, não?

Regina soltou outra gargalhada – Sim, concordo com você. Mas vamos sim, eu te acompanho até a cidade. Eu e meu príncipe.

— Estou em ótima companhia para fazer compras. – respondeu a loira assim que entraram na casa pela porta da cozinha.

— Agora vamos ligar para quem primeiro? – perguntou Regina pegando seu celular, quando foram para a varanda.

— Para a mãe! – respondeu Henry sentando-se ao lado dela na grande cadeira de balanço, enquanto Kathryn com o celular em mãos se afastou dos dois para poder falar com sua morena rebelde.

— Tudo bem... Assim damos mais um pouco de tempo para sua avó acordar. – brincou a morena, mas sabia que em São Francisco era três horas a menos com relação ao horário naquela parte do país. Discou o número da sua loira e esperou chamar Vai atende minha loira!

— Oi minha morena!— veio a voz assim que o celular foi atendido depois do terceiro toque — Que maravilha escutar a sua voz agora de manhã!

— Oi minha loira atrevida. – Regina riu Como é bom escutar sua voz também! — Estou morrendo de saudades de você.

— Eu também.

— Mamãe deixa eu falar com a mãe? – pediu Henry grudado ao lado da morena.

— É o Henry? Muitas saudades dele também?— falou Emma carinhosamente.

— Sim é ele. – confirmou Regina, então Lola latiu olhando para a morena – Lola mandou um oi para você minha loira.

— Deixa eu falar com ela, mamãe. – Henry pediu mais uma vez segurando o braço da sua mãe que tinha o celular em mãos.

— Amor, conversa com nosso filho, se não ele irá ter um treco aqui, depois conversamos mais. – disse Regina sorrindo para a ansiedade do filho Mas eu entendo perfeitamente essa ansiedade!

— Mãe! – disse Henry assim que Regina entregou o celular – Estou com muitas saudades de você.

— Oi meu garoto, eu também estou morrendo de saudades sua.— respondeu Emma sorrindo – Como está a Lola?

— Ela está bem, parece que comeu um grande melancia. – riu infantilmente diante do que disse, fazendo Emma também dar risada – Quando que você volta?

— Acho que amanhã eu consigo pegar estrada de volta. – respondeu a loira Assim espero!

— Ah sabe o que acabamos de fazer? – ele perguntou mudando o foco do assunto.

— Não! Me diga! – pediu a loira ao se ajeitar melhor na cadeira que estava sentada, ela e Ruby estavam em uma lanchonete tomando café.

— Acabamos de voltar de uma visita para o Bonitão! – respondeu todo feliz, Regina apenas sorria vendo seu filho. - Eu e mamãe demos frutas e um pouquinho de ração para ele, assim com você faz com todos. – ele disse empolgado – Ele comeu da minha mão, foi engraçado quando a boca dele tocou a minha mão. – riu.

— Imagino! Então você se divertiu com o Bonitão?— Emma tinha um imenso sorriso nos lábios imaginando a cena de sua noiva e seu filho dando comida para o cavalo que conquistou o coração de todos Ah garoto como eu queria ter visto isso!

— Sim. Depois vamos ligar para a vovó Cora. Eu também estou com saudades dela. – anunciou o menino com brilho nos olhos – Ah eu estou cuidando direitinho da mamãe.

— Fico feliz em saber disso. Muito bom, quando eu voltar vou te encher muitos abraços e beijos por cuidar direitinho da sua mamãe. Agora eu posso falar com ela?— pediu Emma amavelmente.

— Pode, te amo mãe. Volta logo! – disse Henry segundos antes de entregar o telefone para Regina. Emma era só sorrisos pelo que seu filho lhe disse Também te amo, meu garoto!

— Oi! – disse Regina sorrindo ao ver Henry descer da cadeira de balanço e ir se sentar ao lado de Lola que estava deitada, começou a fazer carinho na pelagem do animal.

— Oi minha rainha!— respondeu a loira de volta – Então vocês foram ver o Bonitão?

— Sim, fomos. Ele ficou todo feliz com a nossa visita. – concordou Regina – Eu precisava dar um tempo para poder ligar para você e minha mãe... - fez uma pausa enquanto escutou uma leve risada da loira – Afinal são três horas de diferença, e acredito que por mais que ela ame Henry, mamãe não gostaria de ser acordada as cinco da manhã.

— Sim, provavelmente não.— disse Emma imaginando o mau humor da mulher ao ser acordada as cinco da manhã em pleno sábado Eu também ficaria se fosse comigo, mas imaginar o sorriso dele é maravilhoso!

— Quando você volta? – perguntou Regina tirando a loira de seu devaneio Fale que é o mais rápido possível!

— Amanhã espero pegar estrada de volta.— respondeu a loira com um longo suspiro.

— Como está a compra dos cavalos? – quis saber, então escutou uma longa respiração Acho que talvez não esteja indo tão bem assim!

— Está indo bem, no primeiro dia eu quase enfartei, o Jeffrey me tirou tanto a paciência que ontem veio o filho dele me atender, até a Ruby queria esganar o homem.— respondeu a loira depois de tomar um gole de seu café, então fazer uma careta Pelo meu chapéu, que café horroroso! Emma abriu um sorriso ao escutar a rouca risada do outro lado da linha Como estou sentindo falta dessa mulher ao meu lado!

— Calma minha loira, não quero ir te visitar na prisão e muito menos no hospital Definitivamente no hospital não!­ — comentou a morena - Bom, então quando você for pegar estrada me avisa, pode ser?

— Sim eu te aviso quando terminar tudo por aqui e pegar estrada de volta para teus braços.— disse Emma sorrindo de lado travessamente Queria te dizer isso agora!

Mais uma risada vinda de Regina – Juro que ainda vou achar esse livro que você tirar essas cantadas baratas Mas que me derretem sem igual! Beijos, muita calma e eu te amo!

— Também te amo, minha morena.— disse Emma — Até mais tarde!

— Até! – terminou  chamada. Olhou para sua amiga que ainda falava com Ruby Ah essas mulheres que arrebataram nossos corações e que estão longe nos fazendo uma tremenda falta!

— Ah minha morena, vocês tem que manter a calma. – falou séria – Eu não quero vê-la atrás das grades por matar alguém.

— Eu não tenho culpa se aquele paspalho é tão lerdo e tira todo mundo do sério.— se defendeu Ruby — Mas vamos mudar de assunto, o que vocês fizeram? Ou vão fazer hoje?

— Ah nós fomos ver o Bonitão. – respondeu sorrindo – Daqui a pouco iremos para a cidade, quero conhecer um pouco mais da cidade.

— Hum... A cidade não se tem muito do que ver, mas as poucas coisas que se tem são bem bonitas, claro que não tanto quanto eu, mas vale a pena conhecê-las.

Kathryn soltou uma gargalhada diante do que Ruby disse – Ai minha morena só você mesma.

— Minha loira estonteante, tenho que desligar, pois o trabalho me chama.— comentou Ruby deixando mais que a metade da xícara com o café Pelos meu cavalos! Esse café ainda vai matar qualquer um de tão ruim que é!— Mais tarde eu falo com você de novo.

— Tudo bem, eu deixo você ir trabalhar... Mantenha a calma... Ah quando vocês voltam? – perguntou finalmente erguendo o olhar para sua amiga que havia terminado de falar com Emma.

— Emma acha que amanhã talvez consigamos pegar estrada... Mas eu aviso quando sairmos daqui. — disse Ruby – Te amo Katy, estou morrendo de saudades. Até mais tarde!

— Eu também te amo, e estou morta de saudades. Até. – encerrou a chamada e foi se sentar ao lado da amiga na grande cadeira de balanço O que faremos com essa nossa paixão ensandecida por essas duas mulheres que nos tiram fora dos eixos?

— Bom, agora vou ligar para minha mãe, se não meu príncipe tem um treco. – brincou discando o número de Cora. Henry se levantou e foi se sentar do outro lado da morena.

— Bom dia minha filha!— veio a resposta depois de vários toques – A que devo essa ligação logo cedo?— Regina percebeu que sua mãe ainda tinha voz de sono Acho que a acordei!

— Oi minha mãe, bom dia! – respondeu a morena mais nova – Eu te acordei? – perguntou preocupada.

— Não! Faz algum tempinho que levantei.— respondeu Cora terminando de fazer seu café.

— Ah mamãe, estou com muitas saudades de você! – disse Regina sorrindo Quando você volta para cá?

— Mamãe deixa eu falar com a vovó! – pediu Henry na mesma empolgação que pediu para falar com Emma.

— Eu te liguei logo cedo porque tem um rapazinho aqui doido para falar com a avó! – disse Regina então escutou uma risada do outro lado da linha Ah meu neto! — Vou passar para o Henry, depois conversamos!

— Tudo bem!

— Vovó! Saudades de você! – ele disse assim que pegou novamente o celular – Quando eu vou te ver de novo? Quando você vem para cá?

— Oi meu pequeno príncipe.— respondeu Cora abrindo mais um sorriso — Estou com muitas saudades de você também. Eu ainda não sei quando irei te ver, pois estou trabalhando muito.

— Ah espero que não demore, pois a saudade que estou é grandona. – ele disse, que só não abriu os braços porque sua avó não iria ver o tanto que ele estava com saudades.

— Eu também querido, mas me conte o que vocês vão fazer hoje?— pediu a mulher ao terminar de tomar um gole de seu café Ai que saudade do café de Eugenia!

— Ah vovó, hoje fomos ver o Bonitão. Eu e mamãe demos um pouco de comida para ele, como a mãe ensinou. Depois ligamos para a minha mãe, que eu também estou com saudades dela. Agora estamos falando com você. – ele resumiu toda a história.

— Nossa quanta coisa que vocês já fizeram logo cedo.— comentou a mulher sorrindo – Como está o Bonitão? E Lola? Já nasceu os cachorrinhos?

— Ele está bem. A Lola parece que engoliu uma grande melancia. – o menino riu mais uma vez – Não os cachorrinhos ainda não nasceram, mas a tia Ruby falou que não falta muito. Eu não vejo a hora de ter mais cachorros na fazenda.

— Eu imagino como ela deva estar grande mesmo.— comentou Cora sentindo mais saudades ainda de todos ali na fazenda.

— Você quer falar com a mamãe? – ele perguntou.

— Eu quero, posso falar com ela?— respondeu a mulher.

— Sim, pode! Estou com muitas saudades vovó, não demora para voltar. Te amo! – disse e entregou o celular para sua mãe – A vovó quer falar com você. – a mulher mais velha escutou seu neto dizer.

— Oi mamãe! – disse Regina mais uma vez vendo seu filho voltar para seu lugar ao lado de Lola, só que desse vez ele se deitou para ficar fazendo carinho no animal – Como estão as coisas?

— Trabalho que não acaba mais.— respondeu a mulher mais velha — Escuta, Henry disse que vocês ligaram para Emma, ela não está na fazenda?

— Ah não está. Ela juntamente com Ruby foram para Glens Falls comprar mais cavalos para a fazenda. – respondeu Regina – Ela disse que se der tudo certo amanhã mesmo já pegam estrada de volta.

— Vamos torcer para que isso aconteça. E meu namorado?— quis saber Cora, mesmo sabendo que logo ele ligaria para conversar com ela.

Regina sorriu – Foi levar Eugenia na casa do Giuseppe, eu dei o fim de semana de folga para ela. – respondeu ela – Acho que ele provavelmente ficará por lá pelo menos na hora do almoço.

— Entendo!— comentou Ai que saudade de você meu querido! — Quais os planos para hoje?— perguntou assim que pegou sua xícara de café e foi se sentar no sofá.

— Nada programado ainda, apenas que irei com Katy para a cidade, pois ela quer comprar um par de botas para andar aqui na fazenda. – respondeu Regina, vendo sua amiga que havia se levantado e caminhado até o começo da escada, olhando para a vista da fazenda - Provavelmente brincar muito com Henry também.

— Então você tem ótimos planos!— concordou a mulher mais velha Como queria estar aí hoje, mas tenho que terminar dois projetos ainda hoje!

— Quando você vem nos visitar e ficar mais um tempo aqui conosco? – quis saber Regina fala que amanhã você está pegando o primeiro voo para Boston! E que logo estará aqui!

Cora soltou um longo suspiro ao se lembrar de quando era o próximo feriado — Eu ainda não sei minha filha. Tenho muito trabalho ainda para fazer e o próximo feirado está longe.— respondeu levemente desanimada Droga! Será que aguento ficar longe deles até o feriado?

— Entendo! Bom, então vamos torcer para que passe o mais rápido possível assim poderemos matar as saudades. – comentou Regina tentando animar tanto ela quanto sua mãe Mais você que sua mãe, não? Sim, mente má! Muita saudade dela também! Então acho que quando ela voltar você pode fazer uma proposta indecente para ela ficar de vez aqui! Hum isso é uma ideia muito boa! Vamos pensar mais a respeito disso!

— Sim, vamos torcer.— concordou Cora — Minha filha gostaria muito de ficar conversando com você agora, mas eu tenho que terminar dois projetos ainda hoje. Daqui a pouco John está aqui para me ajudar.

— Tudo bem, mamãe. – disse Regina sorrindo – Conversamos mais outra hora. Manda beijo para o tio. Bom trabalho e até mais!

— Obrigada. Mando sim! Bom passeio para vocês.— respondeu Cora — Até mais!— desligou a ligação.

Regina colocou o celular na cadeira ao seu lado, então voltou seu olhar para Kathryn que ainda estava de pé no começo da escada olhando para a paisagem e a movimentação na estrada em frente a fazenda. A morena se levantou e parou ao lado da amiga – Vamos para a cidade?

Kathryn saiu de seu devaneio ao escutar sua amiga – Sim, vamos! – concordou ao olhar ainda para a movimentação ao longe Bem que poderia ser minha morena, tia Cora e meu pai em um desses carros passando na frente da fazenda! Soltou uma respiração longa e voltou para dentro para pegar suas coisas.

Regina também entrou para pegar a chave da pick-up azul e a guia da coleira da cachorra, dessa vez a levaria junto Não tem porque a deixar sozinha aqui na fazenda! — Henry não saia daqui que vou pegar a pick-up e já volto. – disse a mulher indo na direção do grande galpão. O menino concordou com a cabeça e continuou ali junto a cachorra.

—SQ-

— Júnior, você irá nos ajudar com a compra restante dos cavalos? – perguntou Emma assim que chegaram a fazendo do pai do rapaz, o vendo se aproximar delas assim que saiu do escritório Só fala que sim!

— Sim, eu irei te ajudar na venda dos cavalos que vocês ainda precisam, meu pai irá precisar ir até a cidade e passará o dia por lá. – respondeu o rapaz ao apertar a mão da loira e depois da morena Sim! Isso quer dizer que termino hoje essa compra! Maravilha!

— Fico feliz em ouvir isso, então vamos começar a negociação? – perguntou Emma com um imenso sorriso A venda com ele será mais rápida, resultando em ir embora para Storybrooke mais cedo! Felicidade! Com certeza mente!

— Sim, vamos! – concordou o rapaz e os três caminharam na direção do estábulo onde estava os cavalos.

—SQ-

— Então Katy já se decidiu qual irá levar? – perguntou Regina olhando para sua amiga que estava indecisa se levaria a bota marrom ou preta. Assim que chegaram na frente da loja, viram Eugenia, George e Giuseppe sentados no banco na praça, Henry havia pedido para ficar ali com eles enquanto ela acompanhava Kathryn nas compras. Lola estava presa a guia da coleira, Henry segurava atencioso.

— Ai eu não sei gostei tanto das duas, sei que é o mesmo modelo, mas as duas cores estão lindas. – disse a loira na dúvida Qual levar?

Regina concordou com a cabeça – Sim, as duas cores estão lindas.

— Já sei! Vou levar as duas! – disse por fim se decidindo Na dúvida leve as duas! — Aqui moça vou levar as duas. – entregou os dois pés da bota que estava experimentando.

— Mais alguma coisa? – perguntou a atendente.

— Não só isso mesmo. – falou Kathryn olhando ao redor e constatou que ali eles não tinham chapéu Quando for para Boston eu compro um, por enquanto usarei o da minha morena rebelde!

— Ótimo! Vamos que preciso pegar Henry e Lola com meu sogro ali na praça. – disse Regina sorrindo Ainda bem que os encontramos ali na praça! — E precisamos almoçar.

Kathryn pagou pelas botas, agradeceu novamente e as duas mulheres saíram da loja. Guardaram as duas sacolas na pick-up, então caminhavam lentamente na direção da praça quando escutaram uma voz que fazia muito tempo que não ouviam.

— Vejam só quem resolveu aparecer na cidade? – disse Lilith desdenhosa – O fajuto projeto de fazendeira. E a dondoca de Boston.

Lentamente Regina e Kathryn se viraram para a dona da voz – Ah sabia de onde conhecia essa voz de taquara rachada. – comentou a loira olhando para a Regina – Acho que terei pesadelos essa noite depois de escutar essa assombração.

— Nossa, acho que a cidade está com infestação de moscas, pois tem uma fazendo zumbido aqui. – comentou Lilith fingindo espantar uma mosca perto de si.

Regina soltou uma respiração pesada, deu de ombros Não quero confusão por hoje, me erra boneca de vodu! Kathryn entendeu o recado Sem barraco hoje! Sem dizer nada, as duas mulheres se viraram para voltar sua caminhada na direção da praça. Aquilo deixou Lilith muito brava.

— Quem você pensa que é para virar as costas para mim? – perguntou a mulher brava, segurando fortemente o braço de Regina, a virando para ficar de frente para ela.

A morena estreitou os olhos, tirando seu braço do agarre de Lilith – Não ouse tocar em mim novamente...

— Ou o que? – perguntou Lilith debochada mais uma vez.

Regina apenas deu um pequeno passo a frente – Você não irá querer saber... – murmurou com sua voz ameaçadoramente.

Lilith a olhou com desprezo – Isso é uma ameaça?

O sorriso que apareceu nos lábios de Regina foi extremamente cínico Ah como é burra! — Não, projeto mal acabado de Annabelle, é apenas um aviso. Mas como eu sei que seu pequeno intelecto não irá entender o que eu disse, estou desenhando, encoste em mim novamente que eu te dou uma surra que você não irá esquecer tão cedo. – falou entre os dentes Acho que agora ela entendeu? Acho que não Regina! Não faz mal mente má, se não entendeu estou mesmo precisando me exercitar um pouco e dar uns bons tapas nela irá me ajudar e muito no meu estresse dessa semana! Hum entendi! Estou pronta para a luta Regina! — Agora seu pequeno intelecto compreendeu o que eu disse? – sorriu maliciosamente. Kathryn se segurou para não rir do apelido que Regina usara, mas depois que a morena terminou de falar acabou soltando uma sonora gargalhada.

— Projeto de Annabelle... – comentou soltando outra gargalhada Esse foi o melhor apelido! Adorei Rê, combina e muito com ela! Aquilo fez Lilith ficar vermelha de raiva, e acabou chamando a atenção do pessoal que estavam sentados no banco, que imediatamente se levantaram, caminhando na direção das três mulheres.

— Ora sua... Eu vou acabar com você! – gritou Lilith enraivecida partindo para cima de Regina. A morena segurou as mãos de Lilith, saiu do caminho da mulher enfurecida e a empurrou com força para continuar a linha reta em que vinha. Lilith deu mais alguns passos a frente.

Quando parou se virou com ódio nos olhos – Isso não vai ficar assim! – disse alto e partindo para cima de Regina novamente, mas foi impedia por Lola que pulou em Lilith a derrubando no chão.

— Lola, vem cá garota. – chamou Regina, pegou a guia da coleira assim que a cachorra se aproximou dela Vou segurar a minha cachorra para ela não se machucar mordendo esse saco de puro osso! — Pare Lilith que está ficando feio. – comentou cinicamente Será que irá desistir por hora?  segurando fortemente a guia enquanto a cachorra rosnava ferozmente para Lilith que se levantou se limpando Calma Lola não vale a pena!

— Lilith acho melhor você ir embora. – comentou Giuseppe ao se aproximar, juntamente com George, Eugenia e Henry. Os dois homens estavam prontos para segurar a mulher ensandecida.

— O que você sabe hein, seu velho? – vociferou a mulher com tanto ódio no olhar – Vocês não sabem de nada!

Giuseppe apenas balançou a cabeça em negativo – Uma pena! – comentou, Lola ainda rosnava na direção de Lilith Calma Lola, já disse que não vale a pena!

— Uma pena para vocês quando eu acabar com você... – apontou para Regina – E Emma! Ela é minha e ninguém ficará no meio do meu caminho! – olhou para cada pessoa ali – Quer saber eu não vou ficar aqui no meio de vocês. Não valem o meu tempo! Fica o meu aviso fazendeira fajuta! Eu ainda vou separar você da minha loira! – sem dizer mais nada se virou e voltou pelo caminho que veio.

O grupo apenas ficou ali alguns minutos em silêncio simplesmente pasmos com o ocorrido, Lola vez ou outra ainda soltava um rosnado baixo na direção que Lilith foi embora. Regina finalmente olhou para a cachorra e sorriu – Hey minha salvadora. – se abaixou para ficar na altura do animal que parou o rosnado e balançava o rabo feliz para  morena – Realmente você é a cachorra da minha loira. – fazia carinho com as duas mãos atrás das orelhas do animal – Vocês estão bem? – perguntou ainda fazendo carinho na cachorra, mas olhando para os mais velhos.

— Sim, menina Regina estamos bem. – respondeu Eugenia sorrindo – E vocês?

— Sim, estamos! – respondeu Kathryn – Aquela doida não fez nada de mais grave... Agora eu estou orgulhosa de você, Lola! Muito bem, colocou aquela louca no lugar dela, sentada no chão.

— Katy! – repreendeu Regina, mas internamente sorria O chão é pouco para ela!

— Ah Regina foi tudo tão rápido... – comentou George – Escutamos gritos e quando olhamos Lilith estava correndo na sua direção, então pedi ao Henry que soltasse a guia, no instante seguinte Lola correu que nem um tiro a derrubando no chão. – fez uma pausa – O que aconteceu?

— Na realidade eu não sei... – começou a responder enquanto se levantava – Estávamos voltando para onde vocês estavam sentados, quando Lilith apareceu atrás de nós, nos ofendendo... – soltou uma longa respiração – Então Katy comentou algo, não demos muita importância, então quando nos viramos para continuar caminhando ela endoidou de vez me segurando e falando mais coisas... Então fui muito educada em pedir para ela não encostar em mim, quando percebi ela estava partindo na minha direção, na primeira vez consegui desviar, e quando estava me preparando para me defender, a minha salvadora de quatro patas o fez. – disse Regina fazendo mais carinho na cabeça da cachorra que havia se sentado ao lado da morena – Então vocês chegaram e viram o resto que aconteceu.

— Entendi! – comentou o pai de Emma Quando Emma voltar preciso conversar com ela seriamente sobre isso!

— Bom, eu não sei vocês, mas estou com muita fome... – disse Kathryn para quebrar o clima e mudar de assunto – Que tal almoçarmos?

— Ah minha querida, nós passamos, pois já almoçamos. – falou o marceneiro.

— Eu acho uma boa, mas é uma pena que vocês já comeram. – comentou Regina – Será que aquela lanchonete tem uma comida boa?

— Não é igual a da minha linda namorada, mas é comestível. – disse Giuseppe dando um beijo na bochecha da Eugenia.

— A comida lá não é de toda ruim, se vocês quiserem ir lá comer, nós olhamos a Lola para vocês. – sugeriu George – Depois podemos tomar sorvete.

— Eu super topo! – concordou Kathryn empolgada pelo sorvete.

— Eu quero sorvete! – falou Henry sorrindo.

Regina abriu um sorriso – Então vamos! – entregou a guia da coleira para George – Daqui a pouco nós voltamos Lola. – fez uma carinho na cabeça do animal que foi lentamente caminhando com os três de volta ao banco da praça, enquanto os outros três caminharam na direção da lanchonete.

—SQ-

Regina estava sentada no banco ao lado de seu filho, de frente a ela estava Kathryn. Elas estavam olhando o cardápio com as opções para comerem, quando escutaram uma pequena conversa.

— Você ficou sabendo? – perguntou uma garçonete para a amiga, que negou com a cabeça – A Lilith perdeu a cabeça agora a pouco. – murmurou, mas fora alto o suficiente para Regina e Kathryn escutarem que apenas se olharam esperando a continuação da conversa entre as duas atendentes Rá! Somos celebridades no momento e aquela boneca de vodu é a louca!

— Sério?

— Sim, falou algumas besteiras e depois partiu para cima da noiva de Emma. – continuou Adorei isso! Noiva de Emma! Isso mulherada Emma Swan não está mais solteira, ela é minha noiva e que isso fique bem claro! — O povo disse que ela estava com cara de louca quando o pessoal da fazenda se aproximou tentando acalmar os ânimos.

— Nossa que babado! – comentou a mulher repondo as rosquinhas – Essa Lilith é doida, deveria estar internada a muito tempo. – fez uma pausa - Acho melhor você ir atender as mesas, antes que o patrão chegue e saia xingando todo mundo.

— Concordo! – falou a atendente que estava fazendo a fofoca, então parou no meio do caminho com os olhos arregalados. Na mesa que ela ia atender viu a mulher que estava envolvida em fofoca – Droga! – murmurou baixo, respirou fundo e continuou seu caminho na direção da mesa – Bem-vindos ao Chapa do Rei dinners, posso anotar seus pedidos?

— Sim, por favor! – falou Kathryn com um imenso sorriso, mostrando que havia escutado a conversa – Eu vou quer o número quinze.

— Com batata frita ou purê para acompanhar? – perguntou a atendente anotando o pedido.

— Batata frita! – respondeu a loira e recebeu um olhar surpreso de sua amiga, Kathryn apenas deu de ombro sorrindo travessamente Quando Ruby voltar gasto toda essa caloria da batata frita!

— Quer algo para beber?

— Um suco de laranja, por favor. – respondeu fechando o cardápio e o colocando sobre a mesa.

— Algo mais?

— Não!

A atendente olhou para Regina esperando ela falar o pedido – Eu quero o número seis, com purê. – disse Regina – E também quero um número três kid.

— Para beber? – perguntou anotando os pedidos.

— Dois sucos de laranja também, por favor. – respondeu Regina.

— Mais alguma coisa? – perguntou ao terminar de anotar os pedidos e Regina negou com a cabeça – Fiquem a vontade que logo eu trago o pedido de vocês. – disse pegando os cardápios e indo para o balcão.

— Acho que ela percebeu que escutamos as fofocas. – disse Kathryn sorrindo travessamente Adoro! Regina apenas concordou com a cabeça Esse é um dos problemas de se morar em cidade pequena, que as notícias se espalham mais rápido que rastilho de pólvora! As duas mulheres engataram uma conversa leve enquanto esperavam por suas refeições. Que não demorou muito, comeram no mesmo clima agradável, pagaram a conta e foram embora. Encontraram com o pessoal na praça e foram tomar sorvete, o pequeno grupo passou uma tarde agradável depois do pequeno incidente. Não muito tempo depois as duas mulheres juntamente com Henry e Lola voltaram para a fazenda. George ficou mais um pouco e depois também acabou voltando para a fazenda.

—SQ-

— Finalmente terminamos a compra dos cavalos! – comentou Emma entrando na pick-up, enquanto Ruby entrava do outro lado Amanhã cedo pegamos estrada para voltar!

— Sim, isso quer dizer que amanhã cedinho estamos pegando estrada de volta para a fazenda. – comentou a morena colocando o cinto – Almoço?

— Com certeza, se bem que eu acho que está mais para café da tarde, mas estou com muita fome. – disse Emma ligando o veículo. Ela havia comprado quarenta cavalos, já que havia vendido trinta Ainda bem que foi o filho do Jeffrey que fez a venda, então eu sei que amanhã cedo estará tudo certo para pegarmos estrada bem cedo!— Então vamos achar algum lugar para comermos, depois descansar.

— Sim! – concordou Ruby ao mesmo passo que Emma saía com a pick-up da fazenda.

—SQ-

Regina estava deitada em sua cama, havia acabado de sair do banho. Henry estava dormindo feito um anjo, quando chegaram da cidade a morena brincou com filho até acabar todas as energias do menino. Deu jantar, um banho e agora ele dormia pacificamente depois que leu uma história dos livros que Emma havia comprado para ele. Lola estava dormindo no tapete ao pé da cama do menino Nem sinal da minha loira ainda! Estou começando a ficar preocupada!

A morena estava concentrada em sua leitura quando escutou seu celular apitar com a mensagem que havia chegado – Quem será?

09:35 pm: Oi minha morena, desculpa mandar mensagem somente agora, mas depois que falei com você foi tudo muito corrido, e paramos somente no começo da noite. Apesar da comprar ter acabado, a loira precisou voltar a fazenda para verificar tudo novamente, principalmente a parte que ela tratou com o Jeffrey pai, e acompanhou enquanto o filho dava ordens para colocar os cavalos nos caminhões para pegarem estrada na madrugada.

09:35 pm: Oi minha loira atrevida! Estranhei mesmo que você não me ligou, mas agora estou mais calma que recebi sua mensagem.— Regina mandou a resposta.

09:36 pm: Aproveito para avisar que deu tudo certo, fiz tudo que precisava, e amanhã de madrugada estamos pegando estrada de volta para a fazenda.— Regina leu a mensagem que havia recebido. A mulher abriu um imenso sorriso Maravilha! Logo minha loira estará de volta!

09:36 pm: Ai que bom, fico super feliz em saber disso, então segunda vocês já estarão aqui?— enviou a mensagem e ficou esperando por uma resposta.

09:36 pm: Sim, segunda no meio da tarde para começo da noite, estaremos aí na fazenda. Me conta como foi seu dia!— Regina abriu um sorriso Mesmo longe ela quer saber como foi o meu dia, mas acho melhor falar do acontecido daquela louca quando Emma estiver aqui comigo!

09:37 pm: Ah minha loira, foi normal o meu dia. Fui com Katy na cidade, pois ela queria comprar um par de botas. Acabamos encontrando seu pai, Eugenia e Giuseppe, eles ficaram com Henry e Lola.— digitou e enviou a mensagem – Depois fomos almoçar naquela lanchonete, a comida até que é não é ruim, mas ainda prefiro a comida da Bah.

09:38 pm: Ah morena acho que pouquíssimas comidas são como a da Bah, o resto é tragável... — Emma sorriu assim que mandou a mensagem – Mas me conte mais o que você fez.

09:38 pm: Sim, poucas comidas estão no mesmo patamar que a da Bah! Depois fomos encontrar os três na praça, tomamos sorvete. Voltamos, brinquei com a fazendinha com Henry. Depois jantar, banho e agora ele está dormindo feito um anjo!

09:40 pm: Então vocês estão se divertindo sem a minha pessoa? Quando voltar quero brincar com vocês também!

09:40 pm: Minha criança crescida, quando você voltar nós brincaremos com você! ;)— Vamos provocar um pouquinho! – comentou Emma digitando rapidamente.

O celular de Regina apitou com nova mensagem — Mas se eu quiser brincar agora também?­ Poderei? — Ah Emma sua safada. – disse para si rindo malandramente e digitou uma resposta – Você vai me deixar pegando fogo e não estará aqui para apagar!

09:41 pm: Tudo bem se não quiser brincar... Mas estou morrendo de saudade em beijar seu pescoço!

— Ai que filha de uma boa mãe, fala que está tudo bem se eu não quiser brincar, mas fica atiçando. – murmurou a morena sentindo um leve arrepio ao imaginar Emma beijando seu pescoço, começou a digitar.

09:41 pm: Eu te odeio profundamente neste exato momento, porque estou imaginando você beijando meu pescoço e estou toda arrepiada com isso!— Emma abriu um sorriso safado, voltou a digitar.  

09:41 pm: Arrepiada é? Adoro sua pele quando fica arrepiada, porque ela exala seu cheiro que me deixa louca... Que me faz ter o desejo em sentir toda a textura e maciez sob os meus dedos...

— Emma Swan te odeio profundamente agora! – murmurou Regina ofegando ao imaginar aquelas mãos fortes passeando por seu corpo — Isso não se faz, minha loira! Você não pode falar essas coisas e não estar aqui do meu lado para eu sentir tudo que suas mãos fazem ao meu corpo.

09:42 pm: Minhas mãos estão morrendo de saudade em passear por todo seu corpo, escutar seus gemidos roucos me fazendo arrepiar em vontade insana de te amar sem parar um minuto se quer.— Emma soltou uma respiração ofegante – Droga! Porque eu inventei de querer provocar a minha morena, pois eu vou pensando e ficando louca ao mesmo tempo e estou aqui nesse quarto a quilômetros distantes dela!

09:43 pm: Emma Swan isso é muita injustiça, atiçar desse jeito sendo que você está tão longe de mim.— Regina enviou a mensagem, sua respiração pesada, sua pele levemente quente Argh te odeio! Não odeia não! Não, mas odeio nesse momento!

09:43 pm: Ah minha morena não é só você que está sofrendo com essa distância nesse momento! Mas acho melhor pararmos por aqui, daqui a pouco a Rubs volta para o quarto e ela vai ficar tirando sarro da minha cara.— Emma soltou uma respiração frustrada Droga! Por que nessas horas não temos uma máquina de teletransporte? Ou melhor ainda, magia de deslocamento era só fazer puf e pronto estávamos aonde queríamos! Escutou quando Ruby fechou o chuveiro.

09:44 pm: Por mais que eu queira ficar nessa conversa, também acho prudente pararmos por aqui! Não quero Ruby fazendo qualquer piadinha quando chegar!— Regina respirou fundo quando enviou a mensagem, tentando voltar a normalidade. Abraçou o travesseiro que a loira usava para dormir, pelo menos o cheiro de Emma ajudava a diminuir a falta que estava sentindo de sua noiva É o que me resta no momento, ficar abraçada ao travesseiro dela!

09:45 pm: Melhor mesmo, mas quando eu voltar prometo compensar essas mensagens e todo esse tempo perdido longe de você, minha morena.— a loira enviou a mensagem, e deixou o celular em cima do seu corpo no exato momento que Ruby saiu do banheiro, usando sua roupa de dormir.

09:45 pm: Conto com isso senhorita Swan ;)... Boa noite e tenha sonhos maravilhosos com a minha pessoa!— a loira leu a mensagem, abriu um imenso sorriso. Começou a digitar uma resposta.

09:46 pm: Com certeza terei ótimos sonhos com uma morena que tira o fôlego! Não vou nem falar para sonhar comigo, pois eu sei você irá sonhar e serão sonhos magníficos ;) Até amanhã!— deixou seu celular em cima da mesinha, depois que ativou o alarme para tocar bem cedo.

— Trocando mensagens picantes com sua morena? – perguntou Ruby ao se sentar em sua cama, depois de deixar a toalha estendida na cadeira perto da mesa de canto Claro que não posso parar de tirar um pequeno sarro da Loirão!

— Algumas apenas. – respondeu Emma quando escutou seu celular apitar Você é um pouquinho convencida, não minha loira atrevida? Até amanhã!

— Não se preocupe, eu também troquei algumas mensagens com a minha loira. – confessou Ruby ao se deitar, em seguida se cobrindo, soltou uma respiração de contentamento – Eu não acredito que amanhã estamos voltando para a fazenda! Esse tempo longe de lá pareceu durar uma eternidade.

Emma soltou uma longa respiração feliz – Concordo com você Rubs, mas vamos dormir que quanto mais cedo partimos mais cedo chegamos nos braços de nossas amadas. – disse ao apagar a luz do abajur.

— É tudo que eu quero! – Ruby se virou para o lado oposto da cama da loira, fechando os olhos e torcendo para sonhar com sua loira.

—SQ-

Era fim de tarde da segunda-feira quando finalmente a pick-up adentrou na fazenda Finalmente! seguida pelos três caminhões que traziam os cavalos comprados. Emma seguiu direto para o estábulo, para colocar os cavalos recém comprados. Ela, Ruby e mais dois funcionários da fazenda desceram todos os cavalos dos caminhões os colocando separados nas baias já disponíveis para eles. No dia seguinte Ruby juntamente com Emma dariam mais uma olhada final como parte do procedimento de compra dos mesmo.

— Pelo meu chapéu! Estou quebrada! – disse Emma assim que entrou na cozinha pela porta do fundo, já era noite quando finalmente terminaram de alojar os cavalos e os motoristas de Glens Falls foram embora. Colocou seu chapéu no lugar de sempre.

— Mas o que interessa é estamos de volta! – disse Ruby deixando seu chapéu ao lado do chapéu da loira – Oi vovó! – abriu um sorriso para a senhora. Que correu para abraçar sua neta.

— Que bom que finalmente chegaram. – disse Eugenia depois de soltar a neta e abraçar a loira – Vamos que aposto que vocês estão morrendo de fome!

— Pode apostar que sim, Bah! – a loira deu um beijo na bochecha da senhora - Cadê todos mundo? – perguntou Emma estranhando ver somente Eugenia na cozinha, ao se servir de um grande copo de água.

— Menina Regina foi dar banho no pequeno Henry, daqui a pouco eles estão descendo... – respondeu enquanto arrumava a mesa para as duas jantarem – Menina Kathryn estava no telefone com o pai.

— Ah! – foi tudo que as duas mulheres responderam, então escutaram passos apressados vindos pelo corredor até que uma pequena figura apareceu na porta da cozinha, juntamente com outra figura de quatro patas.

— Mãe! – exclamou Henry feliz em ver a mulher ali, saiu correndo na direção da loira que se abaixou para receber o menino – Que saudades de você! – disse a abraçando fortemente.

— Ah que saudades de você também meu garoto! – disse retribuindo o abraço. Lola começou a latir desesperadamente ao mesmo tempo que colocava suas patas dianteiras na perna da loira – Saudades de você também, garota! – falou quando soltou Henry e começou a fazer carinho na cachorra que não sabia o que fazia de tanta alegria em ver a loira ali.

— E de mim, você não está com saudades também? – perguntou Regina assim que apareceu na cozinha, com um imenso sorriso nos lábios Finalmente você está aqui!

Emma se levantou vagarosamente, seus olhos brilhando por finalmente poder ver sua morena – Morrendo de saudades de vocês, minha morena! – disse andando rapidamente na direção da mulher mais baixa, que também veio em sua direção, encontraram-se no meio do caminho. Regina em um ato espontâneo pulou no colo da loira que a segurou fortemente no abraço – Ah como senti tanta falta disso. – murmurou a loira com sua noiva no colo Finalmente te tenho em meus braços!

— Eu nem consegui dormir direito essas noites sem você ao meu lado. – sussurrou ao ouvido. Emma lentamente a colocou no chão, soltando brevemente do abraço para olhar no rosto da morena, se inclinou a frente selando seus lábios com os de Regina em um beijo cheio de saudades Como senti falta desses lábios! Desse cheiro! De tudo da minha morena!

— Ruby! – exclamou Kathryn aparecendo na cozinha quando terminou de falar com seu pai, saiu correndo para envolver sua noiva em um abraço apertado – Não quero mais você longe assim de mim tanto tempo. – murmurou ao ouvido quando Ruby retribuiu o abraço quando o corpo da loira se chocou com o seu próprio estou pior que adolescente, mas não me importo!

— Tentarei não ficar tanto tempo tão longe de você minha loira estonteante. – respondeu de volta apertando sua noiva em seus braços – Nossa, como estava com saudades de você.

— Eu também. – disse se soltando brevemente para colar seus lábios com o de Ruby em um beijo para lá de saudoso Morrendo de saudades de seus beijos e seu cheiro, de você toda minha vida!

— Está tudo lindo, mas acho que essas duas estão morrendo de fome. – comentou Eugenia sorrindo diante da cena a sua frente – Então acho melhor deixá-las comer para depois voltarem a se beijarem. – brincou.

As quatro mulheres sorriram, se sentaram a mesa, juntamente com Henry que ficou sentado no colo da sua mãe morena. Lola se deitou nos pés de sua dona loira. Ali as duas mulheres jantaram enquanto conversavam tranquilamente. Depois Ruby e Kathryn se retiraram para o quarto delas. Emma acabou lendo uma história para Henry, que insistiu que fosse a loira, antes dele capotar de sono. Então ela se dirigiu para o banheiro para um merecido banho.

— Nossa estou toda quebrada... – comentou Emma terminando de enxugar seus cabelos, deixou a toalha esticada sobre a cadeira que havia ali Finalmente no aconchego do meu lar! Regina estava deitada na cama, com as costas contra a cabeceira, enquanto lia seu livro, apenas sorriu para sua loira – Mas estou feliz que finalmente estou em casa. – disse ao se deitar na cama, ao lado de sua morena. Ela se virou para a esquerda, para depositar um beijo na bochecha da mulher.

Regina sorriu com o beijo, fechou seu livro, o colocando sobre a mesinha ao lado da cama Hora de cobrar as promessas da mensagem! Ainda bem que tranquei a porta logo que minha loira entrou no banheiro, assim não tem perigo de Henry entrar e ver o que não se deve! Abriu a pequena gaveta tirando um objeto ali de dentro Operação: Vamos a forra! — Acho que sei como posso te ajudar a relaxar... – disse sugestivamente mostrando o pote de creme para massagem que havia ganhado de Kathryn. Emma sorriu maliciosamente Prevejo minha morena toda vingativa no momento! Com certeza Emma! Adoro mente! — Tira sua camiseta, e deita de barriga para baixo.

Mais que rapidamente Emma tirou sua camiseta regata recém colocada, ficando apenas com sua calcinha, se deitou de barriga para baixo, sorrindo travessamente quando sentiu sua noiva deixar uma perna de cada lado de seu corpo e todo o peso ser depositado sobre seu bumbum. Então as mãos cheias de creme começou a passear pelas suas costas fazendo maravilhas...

—SQ-

— Você pode me dizer o que é isso? – perguntou Robin adentrando o escritório de seu pai, interrompendo a conversa entre ele e outro advogado do escritório.

Robert ergueu seu olhar – Bom dia para você também, meu filho. – respondeu ele cinicamente.

— Corta o papo mole, me diga o que é isso? – jogou os papéis em cima da mesa do pai.

— Robert, outra hora conversamos. – se levantou o outro homem.

O homem mais velho soltou uma respiração – Sim, Steve, outra hora... Me desculpe por isso. – o outro homem apenas balançou a cabeça e saiu da sala – Vejo que a educação que eu te dei, você a deixou em algum lugar que não se lembra não? – disse observando o filho que tinha uma cara de raiva.

— Não mude de assunto, me diz o que é isso? – apontou para o papel em cima da mesa, Robert pegou o papel e correu os olhos por cima.

— Isso é o que diz no papel, e que eu saiba você sabe muito bem ler, e como advogado sabe muito bem o conteúdo desse papel. – respondeu colocando de volta os papéis sobre a mesa.

— Como assim, você me deserdou? – Robin explodiu na pergunta em raiva.

Robert apenas olhou para seu filho – Te deserdando... Eu te dei várias chances e você não me deu ouvidos, então eu resolvi agir.

— Mas você não pode fazer isso?

— Tanto posso como fiz. – respondeu Robert – Agora gostaria que você saísse do meu escritório.

— Você irá se arrepender de tudo isso! – exclamou Robin possesso de ódio, saindo rapidamente da sala do pai batendo a porta atrás de si. Robert apenas soltou uma respiração profunda. Robin saiu do prédio desnorteado quando sentiu seu celular vibrar – Alô! – atendeu sem ver o nome na tela – Marian? Agora não é uma boa hora... O que? – fez uma pausa parando no meio da calçada – Como assim você está grávida?