— Vocês irão me explicar o que está acontecendo, porque eu sinceramente não estou entendendo mais nada. – comentou Cora muito mais que confusa – Por que o FBI está envolvido?

— Oi senhor Midas! – cumprimentou Rose, o homem apenas acenou com a cabeça – Senhora Mills... – virou sua atenção a mulher mais velha, mas foi interrompida por Cora.

— Ai me chame de Cora, por favor, Rose... Te conheço desde muito tempo, vamos deixar as formalidades de lado pelo menos dentro dessa sala. – pediu a mulher mais velha Só quero explicações!

Rose sorriu – Cora, eu faço parte do FBI há quase dez anos... – retomou a loirinha – O FBI está envolvido em um caso de investigação de lavagem de dinheiro, falsificação e drogas...

— Hum... – foi apenas o que Cora disse Ainda não me explicou porque está aqui Rose!

— Essa nossa operação já tem um bom tempo, pois estamos investigando todas as vertentes relacionadas ao caso. – disse Rose ao se sentar ao lado de Cora em uma cadeira disponibilizada por Garcia – E já descobrimos que existe um grande esquema por trás de tudo isso, e queremos chegar aos líderes.

— Sim, entendo... – comentou Cora pensativa – Mas o que Robin tem a ver com isso? – quis saber.

Rose soltou um suspiro – Ele faz parte desse grande esquema de lavagem de dinheiro. – respondeu, mas continuou sem deixar Cora falar algo – Ele é pequeno perto de quem queremos chegar, estamos convictos de que existam vários prefeitos, alguns governadores e muitos empresários de grande reputação no país envolvidos também.

— Pelos meus projetos... – murmurou Cora ao arregalar os olhos assim como John ao escutarem as informações Como assim?

— Quem estão envolvidos eu não posso dizer os nomes ainda, pois nossas investigações estão descobrindo mais coisas ainda. – continuou Rose – Quando vimos que o inspetor Garcia começou a investigar Robin, tivemos que tomar a providência de interceptá-lo, pois ele poderia atrapalhar nossa operação. Nós temos vários agentes infiltrados em pontos específicos colhendo informações para nós.

— Então quer dizer que você só foi lá para a fazenda para colher informações? – perguntou Cora chateada.

Rose imediatamente balançou a cabeça negativamente – Muito pelo contrário, naquele fim de semana eu fui para a fazenda estava de folga do trabalho... Coincididamente eu encontrei com Regina e Kathryn na boate. – fez uma pausa – Mas confesso que estava investigando tanto Regina quanto Kathryn no começo...

— Mas o que? – Cora e John perguntaram ao mesmo tempo Era o que faltava!

— Calma, me deixe explicar, por favor. – pediu a mulher mais nova, por alguns instantes tanto Cora quanto John a olhavam fixamente até finalmente concordarem com um breve aceno de cabeça – Entendam que eu estava fazendo o meu trabalho, eu precisava investigá-las para saber se elas estavam envolvidas nesses esquemas ou então se tinham ciência desses esquemas no escritório.

— Minha filha ou minha sobrinha nunca iriam se envolver em esquemas sujos, pois elas não precisam disso. – se exaltou John inconformado Elas são pessoas honestas!

— Senhor Midas, por favor, estou apenas explicando as coisas... – pediu Rose novamente – Eu conheço as duas a muito tempo, e também sabia que elas não se envolveriam nesses esquemas, mas eu trabalho no FBI, eu não poderia chegar e falar elas não estão envolvidas sem nenhuma prova, eles iriam me tirar do caso no instante seguinte... – fez uma pausa para respirar – Por isso precisei investigar e ter provas de que elas não estavam e muito menos sabiam desses esquemas no escritório, assim como também fiz uma investigação nos outros sócios e eles também não tem ciência disso... Apenas Robin. – ergueu a mão não deixando o pai de Kathryn falar e continuou – Por enquanto é mais plausível que eles não saibam, pois se souberem colocarão nossa operação em risco. – outra pausa – Com essas provas em mãos, eu consegui tirá-las como suspeitas desses esquemas.

— Entendi. – comentou Cora quando escutou a explicação Ainda bem!

— Com a venda delas na parte do escritório, as suspeitas praticamente foram eliminadas. – falou Rose – Quando eu estava lá na fazenda, eu realmente estava lá para me divertir, mas acabou acontecendo algumas coisas, e eu não poderia deixar de aproveitar para colher algumas informações importantes para o caso.

Cora se levantou, caminhou de um lado a outra pensando em tudo que escutou Que confusão! Vamos nos acalmar e pensar direto sobre isso! — Então me deixa entender tudo... – fez uma pausa e parou de frente para Rose – Você, trabalha no FBI, está envolvida em um grande caso de corrupção e tudo o mais... – parou de falar, a loira concordou – Robin, aquele energúmeno está envolvido nesse esquema. – outra pausa e outro aceno de cabeça da loira Ótimo! — Só que ele é peixe pequeno perto dos tubarões que vocês querem pegar. – outro aceno de cabeça confirmando Maravilha! — Só que para chegar nesses tubarões, vocês estão se aproximando desses peixes pequenos.

— Sim. – por fim verbalizou uma resposta a mulher mais nova – Nós temos agente envolvidos com esses peixes pequenos, como você disse, colhendo informações, ou seja, temos uma agente próxima a Robin que ele nem suspeita, e através dela temos informações sobre ele.

— Então quando o inspetor Garcia começou a investigar o Robin, vocês precisaram intervir para não colocar essa grande operação em risco? – perguntou Cora voltando a andar de um lado a outro.

— Exatamente! – Rose concordou mais uma vez – Inclusive só estou falando isso com vocês, porque fui autorizada, e espero que nada do que conversamos aqui saia dessa sala. – pediu – Caso haja vazamento de informações, terei que tomar medidas das quais eu não quero, mas que serei obrigada.

— Como o que? – quis saber John.

— Eu vou ter que prendê-los sob a acusação de espionagem, até o caso ser encerrado. – respondeu Rose olhando seriamente para os três – E por enquanto não temos previsão de quando isso acontecerá. Por ser amanhã, como pode ser daqui alguns anos.

Garcia foi o primeiro a responder – Eu trabalho com sigilo, então da minha boca não sairá nada.

— Eu não irei abrir a boca, você tem a minha palavra. – disse John rapidamente Eu não quero ir preso!

Cora soltou uma respiração – Eu também não falarei nada, mas eu não gosto de mentir para a minha filha.

— Você não terá que mentir se ela não souber, então faça de tudo para que ela não descubra nada, pelo menos por enquanto. – e virou para John – Isso também vale para Kathryn e todos na fazenda. Quanto menos eles souberem mais protegidos eles estarão.

— E quanto a nós? Estamos correndo algum risco? – quis saber John Não quero ficar me preocupando a cada segundo da minha vida por causa disso!

— Nenhum, se vocês não se envolverem mais. Ou seja, peço que parem as investigações sobre Robin e o deixem achar que está que ninguém sabe o que está fazendo. – falou Rose.

— Hum só há um problema... – comentou Cora, Rose a olhou indagativa – O pai dele. Quase dois meses atrás eu fui falar com o Robert Gold para ele tomar alguma providência quanto ao filho, e entramos em um acordo que se ele não conseguisse resolver, eu iria agir e resolver do meu jeito.

— Você teve algum sinal dele depois disso? – perguntou Rose planejando algo em sua mente.

— Nenhum. – disse Cora.

— Então você irá fazer o seguinte... – disse a loirinha – Você irá até ele para conversar sobre isso, eu sei que Robin não parou em nada do que estava fazendo, ou seja, a efetiva do pai não surtiu efeito, muito pelo contrário, Robin está tentando agora entrar também no ramo de falsificação. – fez uma pausa – Você irá falar que daquele momento em diante você irá tomar suas providências quanto a Robin, de acordo com o trato que vocês fizeram, e deixa um alerta que se o senhor Hood Gold tentar intervir, terá sérias consequências.

— E depois? – quis saber Cora.

— Depois disso é por nossa conta tudo que envolva isso... – respondeu Rose ao se levantar – Você... – apontou para o inspetor – Irá parar as investigações sobre Robin, vocês... – olhou para John e Cora – Irão continuar com seus trabalhos e vidas, mas não se esqueçam que estaremos por trás de tudo isso... – fez uma pausa, tirou dois cartões do bolso – Aqui... – entregou aos dois – Fiquem com meu número de trabalho, e me liguem caso aconteça algo muito grave, do mais, estaremos de olho não se preocupem.

Cora soltou uma respiração preocupada Eu achando que isso seria tão simples quando tudo começou! Mas foi um ledo engano! — Não se preocupe tia Cora, posso garantir que iremos prender todos o mais rápido possível, assim vocês poderão voltar a vida normalmente. – sorriu amavelmente.

— Eu sei... – murmurou a morena – Mas confesso que quando eu contratei os serviços do inspetor Garcia não tinha em mente que tudo isso iria acontecer. Eu queria apenas os esqueletos no armário de Robin para ele sentir na pele o que havia feito a Emma. – soltou outra respiração profunda – Mas não esperava encontrar um cemitério no armário dele.

Rose sorriu mais uma vez amavelmente – Não se preocupem. Tudo no final se resolverá. – tentou animá-la. John se levantou também e colocou uma mão sobre o ombro da amiga, apertando levemente transmitindo força. Cora olhou para os dois e sorriu.

—SQ-

— Lola, sai que essa água é para lavar os cavalos e não você. – disse Emma rindo da cachorra que entrava na frente do esguicho toda vez que Regina erguia a mangueira para jogar água no cavalo que a loira e Ruby iam lavando Mas que cachorro brincalhona essa! A morena de mechas vermelhas e Kathryn combinaram que a loira iria para a cidade ver algumas casas com a imobiliária, e quando ela tivesse algumas sugestões, as duas iriam juntar olhar para ver qual seria aprovada.

— Mas eu adoro água! – Regina respondeu jogando um pouquinho de água no animal, depois direcionava a mangueira para onde Emma apontava Amo essa cachorra, e confesso que não vejo a hora dela ter seus filhotinhos! Será que poderei ficar com um? — E nesse calor nada melhor que um banho de mangueira. – sorria com a felicidade da cachorra.

— Loirão, semana passada e retrasada vendemos bastante cavalos, acho que precisamos comprar mais. – comentou Ruby dando uma olhada geral no estábulo que estavam lavando os cavalos.

Emma olhou ao redor – Sim, preciso comprar mais cavalos... – se abaixou e começou a lavar Lola que não parava quieta – Quieta, assim eu posso te lavar. – pediu a loira sorrindo para a cachorra Já que você está toda molhada, vou aproveitar para te dar banho, quem não irá gostar muito disso é o garoto, pois sei que ele iria querer ajudar no banho dela! — Eu vou ligar para os nossos fornecedores para marcar uma visita. – disse indicando que Regina poderia lavar Lola, que se aproximou toda dengosa da morena para ser lavada Até a cachorra se derrete por essa morena!— Quando eu tiver uma data, eu te aviso para irmos.

— Sem problema... – então viu a alegria da cachorra enquanto Regina a enxaguava Ai mente má, que cachorra mais fofa! Ainda não entendo como tiveram coragem de abandoná-la! Mas azar de quem o fez, e sorte a nossa por tê-la aqui conosco! Com certeza Regina, com muita certeza! — Não falta muito para ela dar cria.

— Sim... – respondeu Emma sorrindo para a felicidade do animal.

— Eu estava olhando o ultrassom novamente, mas eu acho que ela irá precisar de ajudar... – comentou Ruby limpando o suor da testa com o antebraço – Os bebês são grandes e não sei se ela dará contar de dar a luz sozinha, talvez eu precise entrar com cesariana para ajudá-la.

— Entendo, então o que você sugere? – quis saber Emma vendo Lola brincando com o esguicho de água que Regina lançava para o alto.

— Como temos apenas pouco menos que meio mês, sugiro marcamos a cesária para alguns dias antes do término da gestação. – sugeriu Ruby.

— Então já está marcado. – concordou Emma voltando a ensaboar os cavalos – Depois você me passe certinho a data e fazemos a cesária em Lola.

— Sim. – concordou a veterinária - Mudando de assunto, mas continuando no mesmo assunto... – brincou Ruby, prendendo a atenção das outras duas mulheres, Regina havia escutado toda a conversa sobre compra de cavalos e a cesária para Lola – Esse fim de semana que passou Kathryn e eu conversamos sobre filhos. – disse a morena com um imenso sorriso Pronto! Soltei! Vamos ver como será a reação delas!

— Sério? – perguntou Regina com um sorriso estampado no rosto Maravilha!— Você conseguiu convencer aquela cabeça dura a ter filhos?

Ruby soltou uma risada enquanto ia ensaboando o cavalo – Na realidade ela que trouxe o assunto para conversamos.

— Para tudo! – disse Regina abaixando a mangueira incrédula, Lola aproveitou para brincar com o esguicho de água Não estou escutando direito, só pode ser isso! A Lola que brinca com a água e são os meus ouvidos que se encheram de água e não estou escutando direito! — Me conta isso direitinho.

— Estávamos deitadas no sofá assistindo tv, tínhamos acabado de ver a cena em que a mulher do cara, tinha dado a luz para o segundo filho da família, nisso entrou o comercial e minha loira puxou o assunto sobre filho. – começou Ruby Foi tão gostoso assistir filme com a minha loira! — Ela me perguntou se eu queria ter filhos, pois ela via meus olhares carinhosos para Henry e seus amigos. – disse ao se levantar e encarar suas duas amigas Sim, eu quero filhos! — Eu falei que gostaria de ter filhos, então perguntei a ela se ela queria, ela não me respondeu de imediato, mas depois falou que como Henry era seu afilhado, estava de bom tamanho para ela... – fez uma pausa, enquanto Emma e Regina estavam olhando fixamente para Ruby Ah só podia ser a Katy falar uma coisa dessas mesmo! — Mas depois que ela viu Henry nadando com vocês, no churrasco, ela começou a ter uma vontade louca de ter filhos. – abriu um sorriso Foi lindo ela dizendo que quer ter filhos comigo! — Ela não disse com essas palavras, mas deu a entender isso. – riu, fazendo Emma e Regina rirem também – Então conversamos sobre a possibilidade de nós duas ficarmos grávidas e também de adotarmos uma criança. – terminou.

— Ai Ruby que coisa boa. – disse Regina emocionada – Fico muito feliz por vocês, e quero ser a madrinha dos seus filhos.

— Ruby, você grávida será muito engraçado. – brincou Emma – Mas não tanto quanto eu. – completou não dando a chance para Ruby retrucar, que apenas mostrou a língua para a amiga loira.

— Com certeza Loirão, você grávida iria ser muito estranho. – retruco Ruby mesmo assim.

— Mas eu fico feliz por vocês quererem aumentar a família. – comentou Emma sorrindo amavelmente – Por falar nisso, cadê aquela loira falsificada?

— Ela está na cidade olhando algumas possíveis casas para comprarmos. – respondeu Ruby ajudando a enxaguar os cavalos, assim como Emma e Regina.

— Mas vocês já irão se mudar? – quis saber Regina levemente triste, mas estava feliz por suas amigas estarem começando a construir suas vida juntas.

— Ainda não... Mas temos que pensar na casa para quando termos nossos filhos. – piscou Ruby para Regina, que acenou com a cabeça em concordância – E vocês, quando irão ter mais filhos?

— Por mim hoje. – respondeu Emma com um imenso sorriso no rosto Quero muitos!

Regina tinha um sorriso igual ao de Emma – Eu também, mas primeiro preciso ligar para a clínica que fui para engravidar de Henry, e marcar uma consulta para nós duas. – respondeu Regina apontando para si e para sua noiva – Então vamos fazer todos os tratamentos.

— Entendi... – comentou Ruby Ah que vai ser muito estranho ver a Loirão grávida, com certeza será! — Ah depois você me passa o número dessa clínica, que eu irei conversar com Katy para marcarmos uma consulta lá também. – pediu.

— Passo sim. – respondeu Regina terminando de enxaguar todos os cavalos Quero novamente ficar com um barrigão imenso igual a Lola! — Mais algum para lavar?

— Por hoje não, morena. – respondeu Emma colocando o último cavalo dentro da baia novamente – Agora é só limpar essa parte que usamos e nosso serviço aqui está encerrado. Aí almoço para todas nós.

— Maravilha! – exclamaram Ruby e Regina ao mesmo tempo. Lola soltou um latido concordando.

—SQ-

Damon estava sentado em sua mesa, esperando algum telefonema nem que fosse para tirar um gatinho de cima da árvore, ou mesmo a senhora Thompson que perdeu mais uma vez o cachorro, assim ele sairia daquele marasmo na delegacia. Olhava sem muita atenção para seu computador, estava jogando paciência Que tédio!

— É assim que o governo gasta fortunas com a segurança para seus funcionários ficarem jogando paciência no computador. – brincou Matt ao se aproximar do amigo.

— Ah puta merda, que susto Matt! – disse Damon pulando de sua cadeira – Queria ver se fosse você aqui sentado sem fazer nada se não iria jogar paciência. – olhou para o amigo após fechar o jogo – Não tenho nada para fazer...

— E aquele caso do acidente da Swan? – quis saber o rapaz.

— Ah cheguei a um ponto sem saída... – comentou Damon desanimado – Se não aparecer qualquer pista nova, terei que arquivar o caso, mesmo sabendo que tem alguma coisa estranha.

Matt abriu um imenso sorriso – Então vou salvar seu dia. – disse ao entregar uma pasta para o policial – Aqui, o relatório final da perícia da pick-up que você pediu.

— Sério? Depois de todo esse tempo, finalmente irei ter o relatório? – perguntou sarcástico pegando a pasta – O que diz?

— Como você é ingrato. Não temos culpa, perícias demoram mesmo, ainda mais que não se abriu um caso formalmente e nem pediram urgência para nós. – comentou Matt fingindo chateação.

— Obrigado Matt! – agradeceu Damon lendo o relatório – Então não foi problema de revisão, e muito menos falha dos freios... – murmurou – O acidente foi intencional.

— Não foi problema mecânico natural por uso, por assim dizer... – concordou Matt – A não ser que você ache que cortar deliberadamente os cabos do freio da pick-up seja problema de uso.

— Não acho! – Damon concordou ao se levantar fechando a pasta e a segurando fortemente Rá! Novo fôlego para continuar a investigar! — Matt te amo, você salvou o meu dia. Até mais tarde!

— Ow deixe esses assuntos amoroso para quando estivermos em casa amor. – brincou o rapaz de volta, tirando uma risada do amigo – Aonde você vai? – quis saber o perito.

— Fazer a minha ronda. – piscou o olhou e saiu da delegacia, atrás de novas pistas para o caso que havia tomado novo fôlego Como o xerife não quis abrir investigação achando que foi apenas um acidente normal, não posso falar que continuei investigando pelas costas dele.

— Na volta traz uma rosquinha da lanchonete e diga para a minha musa que eu a amo. – gritou o perito para o amigo, que através da porta de vidro viu o amigo apenas erguer o braço concordando ao entrar na viatura, saindo logo em seguida.

— Matt que gritaria é essa? – quis saber o xerife saindo de sua sala ao escutar todo o bafafá.

— Ah xerife não é nada... – comentou ele – Eu irei voltar para o meu laboratório. – saiu sem esperar o xerife falar alguma coisa. O homem mais velho apenas olhou confuso, balançou a cabeça em negativo voltando para dentro de sua sala.

—SQ-

Emma estava sentada de frente ao computador, enquanto falava ao telefone, decidindo com o fornecedor quando iria viajar para a compra dos cavalos. Regina estava ao seu lado, pois a loira estava passando para sua noiva como fazia os relatórios e planilhas. Lola estava deitada toda esparramada no tapete entre a mesa de centro e o sofá maior. Ela havia comido uma grande tigela de ração. O seu sono era tão profundo que até estava roncando levemente. As duas mulheres olharam para a cachorra em seu sono, apenas abrindo um sorriso imenso e cheio de carinho.

— Sim... Entendo... Certo, acho que não fica ruim... – batidas a porta foram ouvidas, então Ruby colocou a cabeça para dentro do escritório, Emma fez sinal para que entrasse e se sentasse. Lola nem se mexeu em seu sono – Não, tudo bem... Acho bem provável... Certo... Tudo bem, então daqui a dois dias estarei aí. Ok, passar bem, até mais! – colocou o telefone no gancho Argh! Como odeio isso! — Confesso se ele não fosse o nosso melhor fornecedor de cavalos eu não compraria mais nada dele... – murmurou a loira se encostando em sua cadeira e olhando para cima, depois de soltar uma longa respiração.

— Por que? – perguntou Regina curiosa. Ruby apenas sorria da reação de sua amiga Ah esse fornecedor tira qualquer um do sério!

— Pensa em uma pessoa totalmente enrolada! – respondeu Emma – Agora era apenas para ele me passar uma data, mas ficou falando de várias datas e acabou se enrolando e não sabia mais nada no final. – soltou um suspiro cansado por causa disso.

Regina sorriu e depositou um beijo na bochecha de sua loira – Calma, eu sei que enrolação só atrapalha, mas como você disse é o nosso melhor fornecedor de cavalos.

— Sim, eu sei... – bufou então olhou para sua amiga sentada a sua frente – Arrume suas coisas que vamos sair amanhã bem cedo para Glens Falls.

— Tudo bem. – concordou Ruby batendo continência – Aqui estão os relatórios do consultório. – entregou uma pasta cheia de papéis a loira – Tem os relatórios atrasados, e os que estão em dia.

— Ah sim... Obrigada. – agradeceu Emma pegando a pasta e abrindo-a, mostrando a Regina os relatórios. A loira estava ali explicando para sua noiva, a parte burocrática da fazenda, Ruby vez ou outra acrescentava alguma coisa ou respondia algumas dúvidas de Regina, estavam entretidas ali quando escutaram batidas a porta e Kathryn colocar a cabeça par adentro da sala.

— Atrapalho? – perguntou ao abrir mais a porta, quase entrando no recinto.

— Claro que não, entre. – pediu Regina sorrindo para sua amiga Assim eu tenho uma pausa de toda essa burocracia da fazenda que está me deixando louca! — Emma e Ruby estavam me explicando a burocracia da fazenda.

— Entendi. – comentou Kathryn ao dar um beijo leve nos lábios da sua morena – Oi meu amor. – depois sentando-se na cadeira ao lado.

— Então como foi? – quis saber Ruby entusiasmada.

 Kathryn abriu um sorriso – Ai foi bem, tenho algumas opções de casas... É só marcamos para vê-las.

— Vocês sabem que podem ficar aqui o tempo que quiser, não sabe? – disse Regina para as duas Não quero que vocês vão morar longe daqui!

Kathryn afirmou com a cabeça – Sei, eu sei Rê... Mas isso não quer dizer que você tem que nos hospedar pelo resto da vida.

— Oras, e por que não? Qualquer coisa peço para o pessoal da construtora construir uma casa aqui para vocês. – comentou a morena Hum acho que posso falar isso com minha loira depois, e então conversar com a Aurora sobre construir uma casa aqui na fazenda!

— Eu não te disse? – brincou a loira se virando para Ruby que soltou uma risada gostosa.

— Sim, você disse. – concordou a veterinária. Regina apenas ergueu uma sobrancelha olhando para o casal a sua frente esperando uma explicação Ah o que será que Katy falou?

— Ah Rê... Esse fim de semana quando estávamos deitadas no sofá, estávamos falando sobre arrumar uma casa para nós duas, então eu brinquei que era bem capaz de você mandar construir uma casa aqui na fazenda para nós. – explicou Kathryn sorrindo Acertei em cheio!

— Olha que não é uma má ideia. – brincou Emma sorrindo Gostei de saber que terei essas duas aqui com a gente!

— Concordo minha loira atrevida... Mas por que vocês estão querendo uma casa para vocês? – O motivo eu sei, mas quero escutar de você, Kathryn Midas! Quero escutar você falando que quer ter filhos!

— Ah minha irmãzinha, por mais que sua recepção seja calorosa, e eu adoro ficar com vocês, uma hora eu vou querer ter a minha casa para morar com a minha morena. – respondeu a loira de olhos azuis Você terá que fazer mais que isso para que eu solte o que você quer ouvir Rê!

— Hum, sinto que tem algo a mais nessa sua resposta. – disse Regina estreitando os olhos e os fixando na loira a sua frente – Vai me diga  que você está escondendo.

— Ai está bem! Eu falo. – disse Kathryn não aguentando segurar a novidade Droga! Odeio quando não consigo ser mais durona! — Quero uma casa, para caber todos os filhos que Ruby e eu iremos ter no futuro.

— Gente para tudo! Kathryn Midas falando que quer ter filhos? É isso que eu ouvi? – brincou Regina Não posso deixar de tirar sarro da minha amiga! — A mulher que falava aos quatro cantos do mundo que nunca nessa vida iria ter filhos?

Kathryn ficou vermelha de vergonha – Ué as pessoas mudam, não? E outra não era você que não iria usar o modelito country? E o que eu vejo? – apontou para as roupas de Regina Não posso deixar barato! — Regina Mills conceituada advogada dos terninhos e roupas sociais, agora usando modelito country. Então eu posso muito bem agora querer ter filhos, mas só quero filhos se for com a minha morena rebelde. – disse sorrindo ao olhar para sua noiva, depositando a mão sobre a bochecha de Ruby, fazendo um leve carinho com o polegar.

 Regina sorriu feliz por sua amiga – Concordo que as pessoas possam mudar. – brincou dando uma piscada para a amiga – Mas agora falando sério, estou mega feliz por vocês.

— Não vejo a hora do nosso monte de filhos brincando com o monte de filhos de vocês. – falou Ruby depois que depositou um beijo no centro da palma da mão de sua noiva.

Aquilo fez os olhos de Emma brilharem em ansiedade – Morena, para quando você marcou a consulta com aquele médico da clínica de inseminação? – quis saber olhando para sua morena Ai não vejo a hora de ver a minha morena com um barrigão com nosso filho ou filha!

Regina abriu um sorriso Pior que criança! — Eu liguei lá na clínica, mas me disseram que o médico que quero ainda está em férias, mas já marquei a consulta para logo que ele volte... – respondeu a morena tirando uma mecha de cabelo loiro do rosto de sua noiva, e a colocando atras da orelha Quero um menino idêntico a você, minha loira, correndo por essas terras! — Então daqui a três semanas é a nossa consulta. – terminou, fazendo Emma abrir um sorriso imenso, se inclinou depositando um breve beijo nos lábios da sua noiva Oba falta pouco para começar a aumentar a nossa família!

— Ah Rê, por falar nisso depois me passe o número dessa clínica, assim eu posso marcar uma consulta para mim e minha morena rebelde. – pediu Kathryn Quero uma menina igual a você, minha morena rebelde, mas toda dondoquinha!

A morena pegou um pedaço de papel e anotou o número da clínica – Aqui, eu indico o doutor Orson, gostei muito dele, pois foi com ele que fiz o tratamento e inseminação de Henry.

— Obrigada. – agradeceu Kathryn – Eu também quero fazer com ele, depois eu ligo lá na clínica para marcar uma consulta. – guardou o papel, então os olhos azuis da loira se arregalaram Como eu me esqueci! Também foram tantas coisas acontecendo hoje de manhã! — Ai lembrei, tenho um presente para você, Rê. – se levantou – Eu já volto! – saiu da sala sem esperar Regina falar alguma coisa.

— Que presente ela comprou? – perguntou a morena para Ruby, que ergueu a mãos em defesa própria, passando a mão nos lábios como se fechasse um zíper – Porque tenho a sensação que vou me surpreender com esse presente.

— Mas é tão ruim assim os presentes que Katy te dá? – quis saber Emma confusa Ou é?

— Ah minha loira abusada, os últimos dois presentes que ganhei dela, foram camisas xadrez... – respondeu e Emma acenou com a cabeça brevemente Ah camisa até que não é tão ruim assim!— E antes disso, o outro presente foi a cinta. – terminou Ah a cinta! Também não foi de todo ruim o presente! Pelo contrário foi bem usado, aliás, precisamos voltar a usá-la! Sim mente, e já estou com ideia de lugares para esse uso! Já gostei disso!

— Voltei! – anunciou Kathryn ao entrar na sala com uma caixa em mãos – Aqui! – entregou o presente para Regina e sentou na cadeira novamente – Espero que goste! – sorriu de lado Quero só ver!

— Kathryn Midas! Sua pervertida! – brincou Regina ao ver o emblema da caixa era o mesmo que tinha na sacola que ganhou a cinta – Eu não acredito que você fez isso comigo... De novo!

— Ai Rê, a cinta foi bem aproveitada, então quando fomos nessa loja comprar algumas coisas para nós, pensei que vocês... – apontou para a morena e Emma – Pudessem gostar de algumas coisinhas novas. – deu uma risada malandra Com certeza irão gostar!

Regina soltou uma respiração profunda, tomando coragem de abrir a caixa acho que não quero saber o que tem aqui dentro! Claro que quer saber Regina, inclusive vai adorar usar tudo que ela te deu! Mente má! É apenas a verdade Regina, então abra logo essa caixa! Quando tirou a tampa, seus olhos castanhos juntamente com os olhos verdes de Emma se arregalaram com o montante de coisas que tinha ali dentro – Katy, sua doida depravada. – falou surpresa com os objetos Mas que você adora! Quem sabe assim você e Loirão não começam a frequentar mais umas lojas desse tipo! Mente! Ué, vai ficar esperando Katy ficar te dando presente assim? Claro que não! Então aproveita esses presentes, e futuramente você e Loirão poderão fazer algumas visitas! Tudo bem!

— Ai Rê, nem tanto, mas eu acredito que vocês duas irão usar tudo. – comentou Kathryn sorrindo travessamente Com certeza que irão!

— Ah minha morena, Katy tem razão, pois nós usamos muito bem a cinta... – comentou Emma, Regina virou seu rosto para sua loira que ergueu as sobrancelhas alternadamente – Aliás, estamos precisando usá-la novamente.

Aquela constatação juntamente com as lembranças que aquela cinta trouxe fez o rosto de Regina avermelhar imediatamente – Sim, precisamos. Urgente! — murmurou concordando, fazendo Kathryn soltar uma gargalhada Era disso que eu estava falando! Adoro esses tipos de reações vindas da Rê!  Regina limpou a garganta – Bom, vamos ver o que temos aqui dentro. – falou tirando um conjunto de cremes Hum por enquanto nada diferente! — Cremes sensações! – olhou os pequenos potes, então entregou para Emma.

— Humm... – comentou Emma lendo os rótulos – Esse deixa quente... Esse esfria... Esse tem gosto de menta, esse tem gosto de morango... – a loira ia lendo os rótulos – Olha e tem um creme para massagem... Comestível. – terminou colocando o conjunto sobre a mesa, surpresa com o último descobrimento com relação a cremes Nem sabia que existia creme de massagem comestível! Nem eu, mas aposto que no momento certo ele será maravilhoso! Com certeza será mente!

— Super indico o creme de massagem. – comentou Ruby com cara de safada, fazendo Emma rir Essa Rubs não presta! Mas posso pensar em alguns momentos que poderemos usar esse creme de massagem.

— O que mais temos aqui. – Regina voltou sua atenção para dentro da caixa, tirando um dado, o rodeando olhando as gravuras, depois entregou para Emma Hum que esse dado pode nos dar muitas ideias! Ah Regina com certeza esse dado será bem útil! Ai mente até sinto arrepios só em pensar!

— Dado de posições sexuais para mulheres. – comentou Emma sorrindo olhando todas a posições existente no dado – Gostei! – declarou o colocando juntamente com os cremes Katy está se superando com esse presente! Ah Emma com certeza está! Mas eu preciso convencer minha morena a fazermos uma visita nessa loja! Com certeza, assim vocês podem comprar outras coisas a mais! É essa a ideia!

— Jura Katy? – Regina falou assim que tirou um pote de lubrificante, entregando a sua loira, que riu.

— Acho que você irá precisar... – jogou no ar a loira com um sorriso maroto nos lábios Com certeza irá precisar!

Os olhos de Regina não estavam acreditando quando ela tirou da caixa um dildo levemente maior do que o que tinha na cinta – Por meus saltos! Isso irá caber? – perguntou por perguntar, olhando o objeto em sua mão, depois o entregou a Emma Regina se com aquele pequeno Loirão já fez um estrago, fico imaginando com esse um sendo um pouquinho maior! Ai mente, acho que não irei andar por uma semana! Aposto que não! Eu tenho certeza disso!

— Com a ajuda do lubrificante com certeza irá caber... – brincou Kathryn ao responder – Experiência própria. – comentou fazendo Ruby tossir violentamente – Ah morena, não precisa ficar assim, disse apenas a verdade. Detalhe, aquele dildo na cinta pode ser desacoplado e esse entra no lugar do antigo. – explicou – Comprei um modelo compatível para isso.

Emma olhava o objeto Se com aquele menor você já fez um estrago, esse então sua morena não irá andar por uma semana. Mente! Mas é verdade! Sim eu sei! Não vejo a hora de usá-lo!

— Continua. – pediu Kathryn empolgada, pois estava adorando cada reação de sua amiga Ai com certeza melhor presente de todos, talvez esteja no mesmo patamar da camisa xadrez, afinal nada supera aquela reação!

Regina foi levantando sua mão lentamente da caixa, esticando uma pequena cordinha com três bolinhas de tamanhos diferentes, com espaço entre elas. Apenas ergueu uma sobrancelha curiosa Mas o que é isso?

— Corda de pompoarismo. – respondeu Kathryn, Regina continuou com a cara de interrogação – Af Rê, parece que você nunca viu sites de brinquedos sexuais.

— Não! – respondeu prontamente a morena.

Kathryn tirou a cordinha da mão da amiga – Seguinte... Essas bolinhas... – pegou a primeira bolinha, a outra mão ela fechou os dedos juntos – Finja que essa mão fechada seja nossa vagina... Então você vai colocando as bolinhas dentro do nosso buraquinho... – a loira ia explicando enquanto fazia cada bolinha passar entre seu dedão e indicador – Deixando esse pequeno pedaço de corda para fora... – mostrou, então segurou a pequena corda – Agora é só ir puxando cada bolinha por vez. – terminou de explicar quando finalmente “tirou” todas as bolinhas de sua mão, entregando a cordinha para Emma que tinha os olhos arregalados, mas um sorriso safado nos lábios Rá! Irei adorar usar esse também!

— Tem mais alguma coisa? – perguntou Emma olhando dentro da caixa Não sei se fico feliz ou triste! Regina, fique feliz por ter mais coisas, mas que você e Loirão precisarão fazer uma pequena visitinha nessa loja, com certeza vão!

— Não. Acabou os presentes. – respondeu Regina olhando dentro da caixa e a vendo vazia. Humm que tudo isso está me dando muitas ideias! Sim, Emma, estou fervendo com muitas ideias! Vamos planejar certo para poder usarmos tudo! Sim!

— Não me agradeçam com palavras, mas sim usando todos os produtos. – piscou a loira para suas amigas.

— Hum... – Emma limpou a garganta – Iremos usá-los. – murmurou meio sem jeito Com certeza iremos usá-los e muito bem!

— Eu sei! – afirmou Kathryn com um sorriso extremamente safado no rosto Depois irei querer saber de tudo!

—SQ-

— Então Kristoff, como foi lá na competição esse fim de semana? – perguntou Elsa curiosa, estavam todos a mesa jantando.

— Ah Elsa, foi muito divertido. Além de que foi uma experiência bastante positiva, pois eu nem sabia que uma competição de cavalos tivesse tudo aquilo. – comentou assim que tomou um gole do suco – O Tomaz me falou que em grandes competições tem no mínimo o dobro das coisas que tinham em Augusta.

— Sério? – perguntou Zelena surpresa.

— Sim, muito sério! – ele respondeu ao colocar uma garfada de sua comida na boca.

Anna sorriu – E a viagem, em si, transportando os cavalos?

— Ah foi até sossegado, mas confesso que quando eu for transportá-los sozinhos, eu possivelmente ficarei bem nervoso, mas isso é até pegar o jeito. – respondeu depois de engolir a comida.

— E o trabalho na fazenda? – perguntou Glinda que prestava atenção na conversa enquanto comia tranquilamente.

Kristoff abriu um sorriso – É bem diferente do que estava acostumado, como disse antes, mas estou gostando e muito. – respondeu simpático – Agora parando para pensar, eu realmente precisava mudar de emprego, não estou sendo mal agradecido com o meu emprego antigo, mas lá eu estava sempre cansado, viagens constantes para qualquer fim de mundo, eu sinceramente não aguentava mais. – soltou um longo suspiro – Mas valeu a pena tudo que fiz anteriormente, pois me ajudou a ter esse novo emprego.

— Sim! – concordou Anna – E o melhor é que tenho você sempre aqui do meu lado. – beijou a bochecha do rapaz.

Kristoff apenas sorriu para sua noiva – Agora é só começarmos a procurarmos uma casa para nós.

— Que demore bastante para vocês acharem uma casa. – comentou Violet que até então estava apenas escutando a conversa.

— Violet! – repreendeu Elsa – Não se pode falar uma coisa dessas.

A menina abaixou a cabeça constrangida – Eu só disse isso, pois quero que tia Anna e tio Kris fiquem mais tempo aqui com a gente, só isso. – murmurou quietamente.

— Ah minha sobrinha linda do meu coração, eu e o tio Kris, prometemos que vamos demorar bastante para acharmos uma casa para nós, tudo bem? – disse Anna fazendo carinho nos cabelos escuros da menina. Violet apenas concordou com a cabeça, voltando a comer.

— E quando acharmos uma casa, eu prometo que será bem pertinho de vocês, assim poderemos nos ver sempre, o que acha? – perguntou Kristoff a sobrinha.

A menina abriu um sorriso – Tipo, a casa aqui do lado? Assim a gente vai ser vizinhos? – perguntou empolgada.

O rapaz deu uma risada branda – A casa aqui do lado não sei se está a venda, mas quando formos procurar uma casa, será bem próxima aqui. Eu prometo. – ele disse sorrindo para a menina.

— Tudo bem, assim eu poderei brincar com meus primos. – comentou Violet tomando um gole de seu suco.

— Primos? – perguntou Zelena confusa.

— Sim, Lena. Primos! – confirmou a menina – Os filhos que tia Anna e tio Kris vão ter. Eles não serão meus primos? – agora ela que estava confusa.

Aquela constatação tirou uma sonora gargalhada de Elsa, Glinda e Zelena, deixando Kristoff e Anna vermelhos feito pimentões – Sim, minha violeta, os filhos da tia Anna serão seus primos.

— Já vi que teremos que adiantar a produção de primos para Violet. – brincou Kristoff depois que a vergonha passou.

— Kris! – exclamou Anna ainda envergonhada.

— Ah minha linda, eu sei que você quer filhos tanto quanto eu quero, então não vejo problema em adiantar a produção deles. – comentou ele sorrindo para sua noiva.

— Tudo bem, mas isso só depois do casamento. – concordou a mulher mais nova. Voltaram a comer, mas sempre com conversas leves e muitas risadas.

—SQ-

 - Ah minha loira estonteante, acabei de me lembrar. – comentou Ruby ao limpar os lábios no guardanapo. Estavam todos reunidos jantando – Amanhã eu viajarei cedinho com Emma para Glens Falls, iremos comprar mais cavalos para a fazenda.

— Hum entendi... – disse a loira de olhos azuis tomando um gole de seu vinho Onde fica essa cidade? — Voltam amanhã mesmo, ou no dia seguinte? – perguntou, então Regina ergueu sua cabeça interessada, pois ela mesma havia esquecido de perguntar quanto tempo iria durar a viagem Bom, também não tinha nem como depois do presente que Kathryn te deu, não Regina? Ai mente má, verdade! Aquele kit tirou todo o foco do meu pensamento! Sei e o colocou em outra direção! Culpada! Adoro!

— Não minha linda. – disse Ruby depois de tomar um gole de sua cerveja – São quase dois dias de viagem para ir, e dois para voltar... Eu só não sei quanto tempo Emma irá ficar por lá. – disse olhando para sua amiga loira.

Emma tomou um gole de sua cerveja – Ficaremos de dois a três dias... – respondeu depois que fez alguns cálculos mentais.

— Então vocês irão ficar uma semana longe daqui? – perguntou Regina Ai será que eu aguento ficar tanto tempo longe assim da minha loira?

Emma soltou uma respiração – Esse é tempo médio que fico fora quando vou para lá comprar cavalos. – respondeu – Lembra que eu falei do quão ele é enrolado? – perguntou e Regina concordou com a cabeça – Então grande parte do tempo é por causa disso, tenho que fazer as coisas sem pressa para que o Jeffrey não erre nada.

George soltou uma risada – Ah o Jeffrey sempre foi assim desde que eu me entendo por gente...

— Por falar em comprar, Emma você pretende comprar outra pick-up para substituir a que deu perda total? – perguntou Regina, pois mais cedo havia recebido uma ligação do seguro falando que o veículo havia dado perda total, e eles não dariam outra pick-up por Emma ter sido a causadora do acidente. Por mais que Regina havia argumentado que Emma não tinha culpa, eles foram firmes na decisão.

Emma depositou seu copo na mesa – Até precisamos, mas no momento não será possível. – fez uma pausa – Já estamos com os gastos da obra, além da compra desses cavalos que precisamos, a compra da pick-up nos faria sair e muito do nosso orçamento mensal... – tomou mais um gole de sua bebida – Prefiro esperar o mês que vem para ajustar a contas e começar a procurar por uma nova pick-up. Sem falar que quero trocar de seguradora, acho essa nossa atual está muito cara e sem nenhum benefício. – terminou sua explicação. Regina apenas concordou com a cabeça sobre o que sua noiva havia dito Gostei do jeito dela de cuidar das coisas! Sim, afinal ela administra a fazenda! Ah, minha loira e pensar que ficarei uma semana sem você aqui comigo!

— Posso ir com vocês? – pediu Henry.

— Ah meu garoto eu até gostaria de te levar junto, mas é muito longe e vamos ficar muitos dias fora. – comentou Emma triste, até pensou em levá-lo junto, mas como será muito dias achou melhor não. Henry fez uma cara triste – Mas prometo que quando formos uma próxima vez você irá junto. – então olhou para sua morena – Quem sabe até sua mamãe não vá junto. – piscou para Regina que abriu um sorriso.

— Palavra de cowboy? – perguntou ele ainda visivelmente triste.

— Sim, palavra de cowboy! – confirmo Emma cruzando os indicadores a sua frente, selando a promessa.

— Se você for junto, meu príncipe, quem irá tomar conta de mim? – perguntou Regina ajudando a não deixar o menino triste.

Ele parou para pensar por uns instantes – Ninguém.

— Exato! Com você aqui comigo, você tomará conta de mim enquanto sua mãe estiver fora. – completou a morena.

— Eu conto com você para tomar conta de sua mamãe. – acrescentou Emma piscando para o menino, que percebeu o tarefa que tinha em mãos.

— Tudo bem, eu fico para tomar conta da minha mamãe. – disse com um olhar sério para uma criança de cinco anos, beirando os seis – Ah tia Ruby e tia Katy, minhas mães falou qual o tema da minha festa de aniversário? – perguntou ele esquecendo completamente do assunto anterior Crianças! Adoro toda essa ingenuidade!

— Não! Sua mãe loira é ingrata e não me conta as coisas. – brincou Ruby ao terminar de tomar um gole de sua cerveja.

— Eu nem falo nada sobre a sua mãe morena que parece que eu já não sou mais a melhor amiga e irmã. – Kathryn fez drama.

— Acho que vocês estão passando muito tempo com meu garoto, estão aprendendo a fazer drama igual a ele. – brincou Emma tomando um gole de sua cerveja.

— Ele aprendeu com você Loirão! – Kathryn retrucou de volta, mostrando a língua – Mas meu príncipe, nos diga qual o tema da festa. – pediu olhando para o menino.

— Festa a fantasia! – respondeu ele todo animado – Eu vou me fantasiar de supre-herói.

Kathryn apenas olhou para Regina – Sim, Emma veio com a ideia de fazer uma festa a fantasia no aniversário dele, no quarto do hotel quando estávamos descansando para irmos jantar depois. – explicou Ai que até eu estou começando a ficar empolgada com isso!

— Hum... Desenvolva a ideia. – pediu a loira olhando para Emma.

— Ah eu pensei em fazer uma festa a fantasia onde todos os convidados crianças e adultos se fantasiem. – comentou Emma com um brilho no olhar – Deixando aberta para cada um escolher o que achar melhor para se fantasiar. Também tenho algumas ideias para enfeitar a casinha na árvore, assim como a varanda toda.

— Adorei! – exclamou Ruby – E já até sei do que irei me fantasiar.

— Mas já está decidido? – quis saber Kathryn vendo a empolgação de sua noiva.

Regina soltou um suspiro – Sim! Henry bateu o pé sobre a festa ser a fantasia e não há nada que o faça mudar de ideia quanto a isso, inclusive já preciso começar a organizar a festa. Você me ajuda Katy?

— Entendi... Claro! É só falar quando quer começar os preparativos. – respondeu a loira de olhos azuis.

— Loirão, você pode contar comigo para enfeitar a festa que ajudo no maior prazer. – comentou Ruby – E já até sei o que você se fantasia minha loira. – disse se virando para sua noiva.

— Qual a sua ideia? – perguntou curiosa, Ruby se aproximou do ouvido da loira e sussurrou o que ela se fantasiaria, assim como qual a ideia para sua noiva. Kathryn ficou alguns segundos pensando sobre, então abriu um sorriso – Gostei das ideias, super topo.

— Vocês gostariam de compartilhar conosco? – pediu Regina curiosíssima Ai vai começar esse negócio de não falar, já chega a Emma que fez isso comigo!

— Desculpa Regina, mas é segredo. – comentou Ruby piscando um olho para a morena e loira a frente delas Argh odeio vocês por manterem segredo! O que tem de mais em falar?

— Nós também teremos que nos fantasiar? – perguntou George. Eugenia apenas observava a conversa.

— Claro! – respondeu Henry sorrindo – Todo mundo na minha festa terá que estar de fantasia.

— Era o que faltava na altura da minha vida me fantasiar. – brincou o homem, fazendo Eugenia sorrir também.

— Meu pai, não se preocupe que eu sei exatamente qual será sua fantasia. – disse Emma Eu esperava por uma oportunidade dessas!

— Tenho medo de perguntar. – brincou o homem, fazendo todos rirem – Não é nada com que eu tenha que me preocupar, não? – perguntou receoso, a loira apenas negou com a cabeça – Não sei se isso é bom ou ruim. – constatou e todos deram mais uma risada.

— Não adianta perguntar que eu não falei nem para minha morena ainda. – Emma já soltou – Pois estou pensando em como convencê-la a ser meu par. – piscou um olho para sua noiva.

— Pelo menos podemos tentar adivinhar? – quis saber Ruby Eu qual é! Ou pelo menos acho que sei!

— Não sei se conseguirão, mas podem sim. – respondeu a loira sorrindo travessamente Rubs, se você souber, espero que não abra a boca por enquanto!

— Homem-aranha? – sugeriu Kathryn Errou feio!

Emma fez uma cara feia pela tentativa – Errou bem longe. Mais alguém?

Regina pensou por uns instantes – Mulher gato?

— A roupa de couro é até sexy, mas não morena, não é a mulher gato. – respondeu Emma travessamente Se bem que Regina naquela roupa de couro seria muito tentador! Sim, Emma e também não teria mais festa se ela usasse essa roupa de couro! Credo mente, quem te escuta pensa que eu sou pervertida sem cura! Mas não é? Até certo ponto, sim! Mas você tem razão, se ela usasse essa roupa de couro não teria festa! A fantasia que eu irei convencê-la a usar, irá cair perfeitamente em tudo que eu tenho em mente para mim, o garoto, minha morena, meu pai e claro minha querida sogrinha! Ah Emma depois o velho Henry que era trambiqueiro! Confesse que a minha ideia é muito legal! Sim, tenho que admitir que ela é bem legal!— Rubs?

— Humm motoqueira fantasma? – arriscou a morena de mechas vermelhas Eu tenho uma pequena ideia do que seria, mas acho que não quero estragar a surpresa que provavelmente Loirão está preparando para todos.

— Argh Rubs... Você errou feio também! – brincou Emma Ainda bem que ela não comentou nada! Agora é bolar o plano de convencimento da minha morena!

— Por meus botões! Do que irei me fantasiar? – quis saber Eugenia se pronunciando pela primeira vez.

— Acho que já sei. – disse Ruby como se tivesse acendido uma lâmpada acima de sua cabeça – Tenho a fantasia ideal para você vó, para Giuseppe.

— Será que isso é bom ou ruim? – brincou a senhora tirando risadas de todos a mesa – George meu amigo, estamos perdidos com essas duas querendo nos fantasiar.

— Que bom que não serei o único com medo das ideias dessas duas. – brincou fazendo mais uma vez eles darem risada. Todos voltaram a comer novamente, ainda no clima leve e muita conversa para descontrair.

—SQ-

Não era nem seis da manhã quando Emma parou a pick-up vermelha na frente da casa principal. Ela voltou para dentro da sala para pegar sua mochila, ao mesmo tempo que Ruby descia a escada com sua mochila nas costas, vinha de mãos dadas com Kathryn. Regina estava na varanda esperando elas saírem.

— Aqui! – disse Eugenia aparecendo na sala para entregar uma garrafa térmica grande de café, e um pote com pedaços de bolo, pão e alguns cookies – Para quando vocês sentirem fome e não quiserem parar, e o café para ficarem acordadas durante a viagem.

— Ai Bah, o que seria da minha pessoa nas viagens sem seu carinho. – disse Emma pegando a garrafa térmica dando um beijo carinhoso no rosto da senhora – Muito obrigada!

— Obrigada vó! – agradeceu Ruby pegando o pote com a comida, também dando um beijo na bochecha da mulher mais velha.

— Tomem cuidado e façam boa viagem. – desejou a mulher sorrindo.

Emma e Ruby guardaram suas coisas no banco de trás da pick-up. Ruby estava se despedindo de sua noiva, enquanto Emma fazia o mesmo.

— Vou sentir tantas saudades suas nessa semana. – confessou Regina abraçada a sua loira Posso pedir para parar o tempo agora? — Desejarei que essa semana passe correndo para você voltar rapidinho para mim.

— Ah morena, também irei sentir muitas saudades de você, e do nosso garoto. – disse Emma olhando apaixonada para sua noiva Ainda bem que tenho muitas fotos suas no meu celular!  – Tentarei fazer as coisas o mais rápido possível para voltar logo para você. – se inclinou a frente e beijou apaixonada sua morena.

Depois de muitos e muitos beijos, finalmente elas se separaram Emma entrou do lado do motorista, enquanto Ruby entrou do lado do carona. A loira ligou a pick-up quando uma voz surgiu da porta da sala.

— Espera! – pediu Henry correndo esbaforido. Emma desligou a pick-up e desceu, se abaixou para receber seu filho nos braços, que no instante seguinte a estava abraçando forte – Vocês não podem ir sem isso! – ele disse assim que se soltou do abraço e entregou uma folha para sua mãe e pediu que Ruby também fosse ali. A morena atendeu prontamente o pedido e também recebeu uma folha do menino.

— Ai que coisa mais linda meu filho. – disse Emma vendo o desenho que havia na folha. Ele havia desenha ela, ele e Regina, os três de mãos dadas. Também desenhou o Bonitão, e no outro canto tinha seu avô e sua avó de mãos dadas – Adorei!

— Eu também adorei o meu desenho! – disse Ruby vendo que o menino havia desenhado ela e Kathryn de mãos dadas, e ele, Regina e Emma do outro lado também de mãos dadas.

— É para vocês não sentirem tantas saudades de nós quando estiverem comprando os cavalos. – ele disse depositando um beijo no rosto de Ruby e outro no de Emma. Ruby não se aguentou e abraçou fortemente o menino.

— Te amo meu sobrinho. – disse emocionada, o soltando. Emma deu um último abraço no menino e na mãe dele.

— Pode deixar que vou cuidar bem da mamãe. – disse ele antes de se soltar da sua mãe loira que apenas sorriu.

— Conto com isso! – respondeu despenteando os curtos cabelos do menino.

— Façam uma boa viagem e nos telefone assim que chegarem, por favor. – pediu Regina abraçando o filho e o trazendo para sua frente, quando viu as duas mulheres subirem novamente na pick-up.

— Pode deixar que ligaremos. – disse Emma sorrindo, batendo levemente na buzina e saiu em direção a estrada para então encararem uma viagem de quase dois dias até Glens Falls!

—SQ-

 - Senhora Mills, que surpresa vê-la aqui! – disse Robert assim que recebeu Cora ao abrir a porta de seu escritório.

— Ah senhor Gold, eu aproveitei que tive que vir para Boston devido ao trabalho e resolvi passar aqui para termos uma pequena conversa. – disse ao se sentar na cadeira oferecida pelo advogado Melhor se sentar também que a conversa será bruta!

— Bom, então vamos direto ao assunto que a traz até aqui! – ele foi direto assim que se sentou.

Cora soltou uma respiração – Bom, então creio que provavelmente você, deve muito bem saber o que me traz aqui.

— Creio que sim...

Cora sorriu – Eu soube que você tentou algum contato com seu filho para fazê-lo interromper as ações criminais em que estava envolvido... – fez uma pausa – Você obteve algum sucesso?

Robert se encostou na cadeira soltando uma longa respiração – No começo achei que até havia conseguido algo, mas depois soube que não... – ele cruzou os dedos e depositou suas mãos sobre seu abdômen – Depois tentei outra aproximação, e outra conversa, até mesmo a ameaça em deserdá-lo não surtiu efeito. – falou desanimado.

— Entendo... – Cora cruzou as pernas se acomodando melhor na cadeira – E se eu disser que nesse meio tempo ele aprontou mais algumas coisas...

— Eu não ficaria surpreso. – respondeu Robert desanimado Típico isso dele! — O que ele aprontou?

— Ele juntamente com uma moça lá da cidade de Storybrooke uniram forças para separar Regina e Emma. – disse a mulher, já pegando seu celular para mostrar a conversa que Robin havia mandado na época em que ainda trocavam mensagens – Fora que agora ele quer se aventurar na arte da falsificação de documentos e outras coisas.

— Ah aquele imbecil. – soltou frustrado, então Cora mostrou as mensagens comprovando o que estava falando – O que você pretende fazer? – perguntou receoso, pegando mais alguns papéis do investigador sobre os passos de Robin quando o interesse em entrar no ramo de falsificação.

— Bom, eu estou aqui para dizer que de agora em diante eu irei tomar conta da situação. – ela disse firme Eu não, mas sim o FBI!

O homem arregalou os olhos – Mas ainda tenho uma semana para resolver esse problema... – olhando todas as provas a sua frente.

— Senhor Gold, desculpa a franqueza... – interrompeu Cora – Você acha que irá conseguir resolver algo em uma semana se teve dois meses para tal e não conseguiu? Se nem com a ameaça de ser deserdado ele parou. Como acha que irá conseguir em uma semana?

— Não! – murmurou derrotado – Você tem razão.

— De acordo com o que combinamos, você me deu carta branca para agir do meu jeito caso você não conseguisse resolver a situação do seu jeito. – continuou Cora Isso Cora continue com esse ar autoritário, por mais que você se coloque no luar dele, pensando se fosse com Regina, você também tomaria as mesmas atitudes dele! — Eu esperei pacientemente, agora é a minha vez.

— Mas...

— Não tem mas, senhor Gold. Esse foi nosso combinado. – cortou Cora mais uma vez Pode não parecer, mas eu te entendo Robert! — Então, eu tenho a sua palavra de que você não irá interferir no meu jeito?

Robert olhou fixamente para a mulher a sua frente – Realmente não queria que esses dois meses passassem, pois apesar de meu filho ser um completo incompetente ainda é meu filho...

— E nós como pais sempre queremos o melhor para nossos filhos. – completou Cora sutilmente e Robert concordou com a cabeça – Então?

O advogado soltou uma última respiração – Você tem a minha palavra que não irei interferir no que esteja planejando fazer. – concordou por fim pesaroso - Assim como ele também não saberá nada sobre isso da minha boca. – completou. Cora viu que os olhos do homem umedeceram.

— Não se preocupe Robert. – disse ela tornando aquele momento cm mais condolência Afinal somos pais e sempre queremos ver nossos filhos bem! — Eu não irei fazer nada que atente contra a vida dele. Apenas irei ensinar uma lição. Mas caso você volte atrás em sua palavra e interfira, saiba que isso irá trazer sérias consequências para você também. – fez uma pausa Espero que você cumpra sua palavra! — Bom, agora que já conversamos eu preciso ir, ainda tenho uma reunião de trabalho para ir. – se levantou – Até qualquer hora, senhor Gold. – ela saiu.

Assim que a porta se fechou, uma pequena lágrima desceu pela bochecha do homem. Ele a limpou rapidamente, pegou seu telefone – Senhorita Maxine... Por favor, ligue para o meu amigo Simon e diga que preciso dele aqui urgente... Sim, já adiante o assunto falando que preciso dele para redigir um documento deserdando Robin de todos os direitos dele sobre tudo que ele herdaria com a minha morte... Sim... Muito obrigado. – desligou o telefone – Já que você não quis aprender por bem, seu imbecil, irá aprender por mal. – comentou ao se levantar e ir ao seu mini bar e encher seu copo com uma dose generosa de uísque.