Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 33
Capítulo 33 - Almoço de Domingo


Notas iniciais do capítulo

Voltei! o/

Pessoal, desculpa pela demora do capítulo, mas essa semana eu passei pelo menos três dias brigando com a imobiliária novamente e isso meio que cortou o meu processo criativo e de escrita, eu reescrevi algumas partes umas duas vezes, e mesmo assim o capítulo não saiu muito bem como eu queria, mas agora tudo está resolvido e minha mente ferve de ideias outra vez kkkkkk

Ae estou feliz, porque finalmente completamos o tempo de um mês na história, isso é para glorificar de pé irmãos! kkkkkk

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram, aos que estão acompanhando dentro e fora da moita... Muito obrigada mesmo! ♥♥

Ah desconsiderem qualquer erro, pois um ou outro pode ter passado mesmo fazendo várias revisões!

Sem mais enrolação, vamos para o capítulo! Boa leitura!



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— Pelos meus processos, eu nunca mais brinco na lama. – disse Kathryn aparecendo na cozinha – Eu demorei pelo menos meia hora para tirar toda aquela terra da minha cabeça, e ainda acho que ficou um pouco que só irá sair agora no decorrer dos dias. – sentou-se ao lado de Ruby Mas acho que a minha pele ficou mais lisa! Será que resolve fazer aqueles tratamentos de estéticas? Irei dar uma pesquisada.

Aquele comentário acabou tirando algumas risadas das pessoas que estavam ali a mesa já – Ah tia Katy, foi tão divertido, vamos combinar de brincarmos outro dia. – pediu Henry com o olhar pidão.

— Não! – ela foi enfática na resposta Resista a esse olhar mortal e perigoso! Sim, você pode! — Podemos combinar de fazermos outra coisa, menos brincar na lama. E nem adianta fazer esse olho pidões.

— Tudo bem, pensarei no que poderemos combinar para uma próxima vez! – ele disse com um semblante pensativo.

— Santos botões de Eugenia que eu não aguento esse meu afilhado e suas maquinações. – comentou Kathryn enchendo seu copo com suco.

— Maquinações essas herdadas da família Mills. – comentou George – Ow família para maquinar essa. - brincou por fim fazendo as duas morenas rirem Porque estão rindo, mas não sabem nem metade da história das maquinações do velho Henry.

— Você não sabe o quanto podemos maquinar... – Cora fez uma pausa – Aproveite que ainda estamos no começo do nosso relacionamento e que você ainda pode pular fora do barco.

George sorriu amavelmente – Quem disse que eu quero que se seja diferente? Quero com tudo que está relacionado a você e nem uma coisa a menos. – deu um selinho nos lábios da mulher mais velha.

— Argh pai! Eu não precisava ver isso! – brincou Emma assim que entrou na cozinha, também de banho tomado. No momento seguinte Emma recebeu um encontro e quando percebeu o que estava acontecendo viu sua sogra a abraçando Eita, o que aconteceu?

— Emma me desculpe. Perdoe-me. – disse a mulher abraçando a loira.

— Mas pelo o que? – perguntou a loira confusa.

— Pelas coisas que te chamei na hora da “briga”. – disse Cora se soltando do abraço – Me perdoa, por favor.

Emma sorriu – Não precisa pedir desculpas, eu não levei nada em conta, pois sei que foi apenas da boca para fora. – comentou e envolveu a mulher mais em um abraço carinhoso. Então um sonoro barulho foi ouvido assustando alguns e fazendo outros sorrirem e deixar apenas Emma vermelha como um pimentão Droga estômago! Você é traidor sem tamanho!

— O que foi isso? – questionou Cora surpresa.

— Isso foi o buraco negro que minha namorada tem no estômago. – comentou Regina puxando uma cadeira para a loira sentar-se ao seu lado – Vem aqui! Vamos preencher momentaneamente seu buraco, pois sei que daqui a pouco você estará com fome novamente.

— Não me farei de rogada, pois estou com muita fome. – comentou Emma ao sentar ao lado da morena mais nova e salpicar-lhe um beijo na bochecha Mas acho que mais tarde minha fome será de outra coisa! Para onde podemos fugir sem ter ninguém para atrapalhar?

— Mas só temo por uma coisa, minha querida. – comentou George assim que terminou de tomar um gole de sua bebida.

— O que seria?- quis saber Cora.

— Talvez esse seu plano de que você tenha chegado aqui na fazenda ontem, não dure muito... – comentou o homem – E consequentemente que você nunca esteve do lado dele também fique as claras.

Cora ponderou um breve instante – Eu sei disso, George... Esse plano não é duradouro, foi apenas para ganhar tempo com Robin... – respondeu.

— Ganharmos tempo para que minha mãe? – perguntou Regina curiosa O que minha mãe está tramando?

A mulher mais velha apenas sorriu maquiavélica – Isso, minha filha, é para eu saber e você descobrir.

Os olhos de Regina se alargaram – Você não pretende fazer nada ilegal, não é? Sabia que ela estava tramando algo.

— Ah minha filha, quanta consideração e confiança em sua querida mãe. – brincou a morena mais velha, mas depois voltou a ficar séria Agora não é hora de falar que contratei um detetive particular.— Não minha filha, não estou fazendo nada ilegal, assim como não estou fazendo nada também O que é verdade, pois estou aqui paradinha! Quando disse para ganharmos tempo, é para ele ir embora e não ficar aqui enchendo a nossa paciência. – fez uma pausa – Foi isso que eu quis dizer... E vocês sabem que estou trocando mensagens com ele, apenas para saber o que ele pretende aprontar.

— Tudo bem! - respondeu Regina ainda com uma leve desconfiança de que sua mãe estava aprontando alguma coisa Eu sei que você está aprontando alguma coisa Dona Cora, mas tudo logo eu descubro qual a sua maquinação. O resto do almoço transcorreu tranquilamente regado a muita conversa leve e brincadeiras, onde o maior foco era a brincadeira na lama e todo o show que Kathryn havia dado assim que ficou totalmente suja.

— Ah, verdade... Lembrei-me! – comentou Emma – Convidei Giuseppe para vir almoçar aqui amanhã. – disse e olhou travessa para Eugenia – E ele aceitou e estará aqui.

Imediatamente a senhora ficou vermelha – Por meus botões. – soltou Ai menina Emma como você me apronta uma coisa dessas?

Ruby estreitou os olhos para a reação de sua avó perante o comentário de Emma – O que eu perdi? – perguntou curiosa – O que está acontecendo que eu não estou sabendo? Hein dona Eugenia?

— Nada minha neta! – respondeu a senhora, muito rápido e aumentando ainda mais a desconfiança de sua neta.

— Ah claro que alguma coisa está acontecendo, opa se está. – comentou – Vai, pode começar a falar.

— Não está acontecendo nada! – voltou com a mesma afirmação Droga Ruby, quando você se engraça com alguém eu não fico dando palpites!

— Não está acontecendo porque você não está dando uma chance. – comentou o pai de Emma colocando mais gasolina na conversa.

— George! – exclamou a senhora em tom de reprovação Eu vou te matar seu velho bocudo!

— Ok! É oficial, está acontecendo alguma coisa e eu quero saber o que é? – disse Ruby Olha a minha avó aprontando!

Regina sorriu travessa Vamos Colocar um pouco mais de lenha na fogueira! — Sabe, Ruby, estávamos ontem mesmo falando sobre isso... – começou a morena – Em fazermos um casamento quádruplo aqui na fazenda.

Os olhos azuis de Ruby se alargaram espantosamente – Quádruplo? E quem seriam os casais.

— Ah loba safada, aposto que três dos quatros casais você acertaria. – respondeu Emma se juntando a conversa Vamos colocar a cachola de Ruby para funcionar! — Mas vamos te ajudar a solucionar, Eu e Regina, óbvio esse não? Meu pai e Cora... – fez uma pausa para Ruby acompanhar – Você e Kathryn... E o último... – fez outra pausa dramática – Você tem noção de quem?

— Ai pare com isso diga logo. – pediu Kathryn já se correndo em ansiedade em saber o quarto casal Adoro um babado de família!

— Eugenia e Giuseppe. – disse Regina E cai a bomba na cabeça de Ruby!

— O que? – Ruby estava incrédula Como assim? — Quando tudo isso começou que eu nunca percebi nada?

George colocou a mão no queixo em um típico gesto pensativo – Acho que você ainda não era nem um projeto de espermatozoide... Pois a história desses dois é longa.

— Agora fiquei curiosa, quero saber. – falou Kathryn Olha mais babado de família! — Adoro histórias de amor, apesar de não parecer e Regina está aqui que não me deixa mentir.

— Ah minha querida isso foi a tanto tempo atrás... – comentou Eugenia se perdendo em lembranças do passado Eu não irei mais fazer café para ninguém nessa mesa, só o pequeno Henry que ainda não tem mente destrutiva como todos aqui! — Eu sempre gostei de Giuseppe, mas nunca conversamos sobre isso, então um dia eu cai perdidamente apaixonada pelo avô de Ruby... – começou com um ar nostálgico – Não muito tempo depois, estávamos casados e eu já esperava a minha filha Anita... Depois que Giuseppe ficou sabendo de todo o acontecido ele veio falar comigo, mas acabamos concordando em sermos só amigos, pois eu amava o meu marido... – fez uma pausa – Vivemos felizes até que minha filha deveria ter uns dezesseis, talvez dezessete anos, quando meu marido faleceu devido a um AVC... E mesmo com a morte dele Giuseppe nunca se aproximou no sentido amoroso, somente de uns tempos para cá que ele voltou a se aproximar e estamos conversando, mas também nada, além disso... – terminou a senhora.

— Ai que coisa mais linda, Bah! – disse Kathryn emocionada – Histórias de amor são tão lindas.

— Por isso que eu acho que você deva dar uma chance para ele, Bah. – disse Emma que havia passado o braço em torno da cintura de sua morena e estava com o queixo descansando no ombro da morena enquanto escutava a história de Eugenia Eu espero nunca me separar da minha morena!

— Eu também acho, minha amiga. – concordou George – Seu coração ficou solitário por muito tempo, está na hora de arrumar uma companhia.

— Porque eu nunca fiquei sabendo dessa história? - perguntou Ruby surpresa Quando foi que eu nunca prestei atenção a minha avó nesse sentido?

— Ah minha neta, pelo simples motivo que você nunca me perguntou. – respondeu a senhora travessamente – Sabe, acho que vocês tem razão... Ruby praticamente está criada e acho que está na hora de mover a minha vida.

— Mas antes de você mover a sua vida, eu terei uma conversa séria com o Giuseppe. – comentou Ruby séria – Quero saber as intenções dele para com a senhora.

— Ah Ruby! Por favor, não começa! – disse Emma ao jogar o guardanapo em sua amiga – Sua avó tem todo direito de arrumar alguém.

— Não estou falando que ela não pode. – disse Ruby jogando o guardanapo de volta – Apenas quero uma conversar com ele.

Emma olhou feio para a amiga – Você nem se atreva a isso. – fez uma pausa e continuou ao ver que Ruby iria retrucar Ah Rubs, pelos botões de sua avó, quando eu falei de meu pai você veio com todo aquele discurso! — Estamos entendidas? – olhou e esperou a resposta Agora é a sua vez de escutar aquele discurso que você me fez!— Estamos entendidas? – repetiu e finalmente Ruby acenou com a cabeça concordando Boa garota!— Muito bem, assim que eu gosto. – brincou no final e todos caíram na gargalhada. Eles ficaram mais um tempo ali conversando amenidades e discutiram o que fariam para o almoço de domingo.

—SQ-

— Ruby, vamos aproveitar que o tempo deu uma estiada e vamos continuar a reforma na casinha da árvore? – sugeriu Emma enquanto estavam todos na varanda sentados.

— Vamos! – disse ao se levantar e se espreguiçar.

— E você meu ajudante, também irá junto? – perguntou Emma ao ver o Henry concentrado em seus desenhos.

— Claro! – respondeu mais que rapidamente e juntou suas coisas já se pondo em pé com um imenso sorriso no rosto.

— Bom, vocês pelo visto ficarão aqui! – disse Emma sorrindo para a cara de preguiça de sua morena, que apenas assentiu com a cabeça e recebeu um selinho nos lábios - Então vamos! – falou e os três saíram na direção do galpão para pegar as ferramentas que precisariam.

A tarde passou rapidamente e os três conseguiram fazer as outras três paredes da casinha, agora só faltando o telhado e os outros apêndices como escada, escorregador, e balanço e a fiação elétrica para ter luz durante a noite.

Jantaram juntos novamente, e Cora não havia recebido nenhuma notícia de Robin desde que ele havia sido expulso mais uma vez da fazenda Só espero que esse incapaz não esteja aprontando nada do que possa vir se arrepender mais ainda no futuro!

— Ai Emma fique aqui comigo essa noite. – pediu Regina beijando levemente o pescoço da loira como uma forma de persuasão Ela irá dormir comigo essa noite nem que eu tenha que amarrá-la na cama! Hum sabe que não é uma má ideia! Regina, agora estou gostando, colocando suas asinhas de fora com pensamentos libidinosos, assim que eu gosto, e a ideia de amarra não é tão ruim assim! Ou podemos fazer diferente, pedimos para seu pai ficar aqui com minha mãe e iremos para a sua casa para aproveitarmos a noite. – a olhou com um olhar safado Mas nem que tenhamos que dormir no celeiro, mas essa noite nós passaremos juntar... Olha ai outra boa ideia, o celeiro pode dar muitas outras ideias.

— Não faz isso que não resisto, morena. – murmurou a loira segurando um gemido Pensa Emma, como você irá fazer para saciar sua fome de Regina essa noite? Vamos pense!

Regina sorriu malandramente Estou quase conseguindo! — Quem disse que é para você resistir? – tomou os lábios da loira em um beijo voraz e faminto, mas elas logo foram interrompidas Ah meu sogro, até você está contra hoje?

— Emma, minha filha. – disse o George entrando na sala que elas estavam Acho que interrompi algo! Huhu não tem problema, pois o que estou para dizer fará elas me amarem depois!— Desculpa interromper... – sorriu de lado ao ver as duas mulheres ofegantes Com certeza interrompi algo! — Estava conversando com Cora e decidimos que irei ficar aqui essa noite, assim nossa casa fica livre para vocês aproveitarem a noite... Apesar de que não preciso saber que minha faz sexo. – brincou o homem fazendo careta na última parte.

— Estamos nos retirando agora. – disse a loira já se levantando Minhas preces foram ouvidas! Obrigada santo botões de Bah! pois aquele beijo e as provocações de Regina a incendiou mais ainda por dentro e ela não via a hora de apaziguar aquele fogo, sim, apaziguar, pois ela sabia que aquele fogo nunca se apagaria com a sua morena – Boa noite! – desejou e já saiu puxando a morena pela mão Ah é hoje que matou um pouco da minha fome de Regina Mills!

George soltou uma risada Emma é mesmo minha filha! — Boa noite e divirtam-se!

— Meu querido sogro, isso você não tenha dúvidas. – comentou a morena pouco antes de fechar a porta atrás de si assim que passou E a noite promete!

No caminho encontraram com Ruby e Kathryn que também haviam “ganhado” a casa livre para a noite de sábado.

— Acho que isso foi um complô a nosso favor. – comentou Emma gargalhando Mas não importa, eu iria dormir até no celeiro caso precisasse para ficar com minha morena... Hum celeiro, nossa preciso pensar em algumas ideias para aquele local!

— Eu que não reclamar. – concordou Ruby olhando despudoradamente para a loira que segurava sua mão Ah minha loira hoje iremos matar e muito as saudades que estamos sentindo!

— Até amanhã! – falou Emma ao parar na frente de sua casa e ver suas amigas continuarem o caminho.

— Até!

—SQ-

A luz do dia entrava vagarosamente através das cortinas semicerradas. Apesar da luz, o dia estava nublado novamente, mas firme, não parecia que iria chover no momento. No quarto de Emma havia roupas espalhadas pelo chão. Na cama as duas mulheres completamente nuas, apenas com uma coberta tampando algo mais íntimo das mulheres. A loira estava deitada de barriga para baixo, um braço passando por cima do peito da morena, escondendo devidamente seus seios. Seu rosto escondido no vão do pescoço de Regina, e suas pernas estavam entrelaçadas. A morena estava levemente de lado, e sua bochecha descansando contra a cabeleira loira. Seu braço esquerdo estava juntamente com o braço da loira sobre seu peito, e da cintura para baixo apenas a coberta embolada na altura da cintura.

Lentamente a morena foi abrindo os olhos, e acostumando com a pouca claridade que entrava no ambiente e tomando ciência de onde estava, pois a princípio não reconheceu, mas quando sentiu o perfume do xampu da loira, vagarosamente lembranças da noite anterior foram invadindo sua mente Era de uma noite assim que eu estava precisando, claro que por enquanto nada irá superar as noite em Boston, mas logo eu penso em algo! Um sorriso maroto surgiu em seu rosto e um formigamento conhecido percorreu por todo seu corpo Quero mais! Sua mão livre começou a percorrer todo o braço alvo que estava esparramado sobre seu peito. Ela virou-se melhor para ter mais acesso ao corpo que estava colado ao seu. Sua mão desceu pelas costas, sentindo cada músculo definido, assim como um e outro arranhado Depois preciso passar uma pomada cicatrizante para não deixar marcas. Um arrepio surgiu em seu corpo quando sentiu a respiração de Emma ficar mais pesada em seu pescoço Hum ela está acordando, vamos minha loira abusada, acorde que tenho planos agora de manhã para você! Mas ela não parou as carícias, em seguida sentiu leves beijos em seu pescoço.

— Bom dia! – ela disse ao sentir Emma se mexer e se acomodar melhor sobre o corpo moreno e continuar sua trilha de beijos no pescoço da outra mulher Ah que minha morena amanheceu toda fogosa, então vamos aproveitar que eu não estou diferente dela.

— Bom dia! – veio a abafada voz da loira que não parou de salpicar beijos no pescoço e foi subindo até finalmente chegar aos lábios de Regina e se perder um beijo caloroso Agora sim, podemos começar nossos trabalhos da manhã! Acomodou-se novamente e agora estava deitada sobre a morena que em um ato inconsciente abriu as pernas para acomodar melhor a loira sobre si. As duas mulheres gemeram ao contado de seus corpos. O beijo se tornando mais aviso Quero acordar assim todas as manhãs. Isso é fácil Emma, é só pedi-la em casamento! Mas não é cedo para isso? Quando se encontrar um amor assim, o tempo não tem importância, o que importa é ficar ao lado desse amor! As mãos percorrendo as curvas dos corpos novamente, que até algumas horas atrás conheciam de cor e saltitado cada pedaço de pele. O desejo crescendo exponencialmente Ai Emma me marque novamente e me faça sua outra vez e por toda a vida! A vontade a flor da pele. Os corpos dançando no ritmo do amor emanado através do bailado sensual das duas mulheres. E sem mais se segurarem se entregaram mais uma vez de corpo e alma uma a outra. Em uma explosão de sensações, sentimentos e adoração.

— Eu te amo, minha morena! – sussurrou Emma ao ouvido da morena quando seu corpo desabou sobre o de Regina. Suas respirações pesadas e descompassadas Agora sim, bom dia!

 A morena envolveu seus braços ao redor do corpo de Emma a abraçando fortemente, enquanto tentava controlar a respiração a fazendo voltar a normalidade. O coração batendo forte no peito – Eu também te amo, minha loira abusada. – disse de volta Bom dia que nada, um ótimo dia, isso sim! depositou um beijo na têmpora da loira. Ficaram ali algum tempo sem dizer uma palavra, apenas sentindo todo o momento. Depois se levantaram e tomaram um banho, e estavam prontas para começar o dia. Quando olharam no relógio constataram que era quase a hora do almoço e hoje elas teriam um convidado especial a mesa. Saíram apressadas e acabaram encontrando Ruby e Kathryn que também tinham a mesma cara de culpa por estarem levemente atrasadas para ajudar no almoço.

—SQ-

— Desculpa pelo atraso. – anunciou Ruby ao entrar na cozinha com as outras três mulheres logo atrás – Acabamos perdendo a hora.

— Sei muito bem como vocês perderam a hora. – brincou Cora que estava ajudando Eugenia a preparar o almoço – Eu também perdia muita a hora desse mesmo jeito quando mais nova.

— Bom, mamãe, acho que isso não vem ao caso. – sorriu travessamente Eu também gostaria de perder mais horas assim! — O que podemos ajudar, Eugenia? – perguntou Regina mudando o foco da conversa.

— Cora, por favor, diga o que elas podem ajudar. – pediu a mulher enquanto mexia as panelas no fogo.

— Giuseppe já chegou? – perguntou Emma amarrando o avental em sua cintura assim como as outras mulheres também o estavam fazendo.

— Sim, está lá com seu pai e Henry conversando na sala. – disse a morena mais velha entregando tábuas de cortar, facas e os legumes que precisavam ser descascados e picados.

Ali as seis mulheres fizeram o almoço regado a muita conversa leve e brincadeiras. Almoço pronto sentaram-se a mesa deixando os casais juntos.

— Olha que isso está uma delícia. – comentou George assim que provou da carne que Eugenia havia feito, pois sabia que Giuseppe gostava – Muito bom mesmo!

— Eugenia tem mãos de fadas. – elogiou o outro homem sorrindo afetuosamente para a mulher ao seu lado – Tudo que ela faz é muito bom.

A mulher ficou vermelha de vergonha – Ah meu querido, muito obrigada. – agradeceu meio sem jeito.

— Bah, não precisa se envergonhar, todos aqui amamos as coisas que você faz na cozinha. – comentou Emma ao terminar de dar um gole em sua bebida – Kahtryn já até tentou subornar Regina para te levar para Boston.

— Não me lembre de que amanhã não terei o café da minha sogra para tomar logo de manhã. – comentou a loira fazendo bico como criança. Aquilo arrancou muitas risadas de todos a mesa e continuaram comendo.

— Quando você irá namorar a Bah? – perguntou Henry direto e olhando para o marceneiro. Um minuto de silêncio pairou no ambiente, que era quebrado apenas pelas respirações das pessoas.

— Henry! – Regina foi a primeira a se pronunciar Ah menino danado esse meu filho!

— Ah mamãe... – disse o menino – É verdade! Está todo mundo aqui namorando... Outro dia eu escutei eles conversando falando que você gosta da Bah e a Bah gosta de você... Então acho que vocês podem namorar. – terminou com um sorriso adorável olhando para o homem ainda imóvel.

— Concordo garoto! – disse Emma sorrindo travessamente Há esse é meu filho, direto e reto nas perguntas! Está certo que tem horas ele nos deixa em uma situação embaraçosa, mas não o quero de forma diferente.

Giuseppe deixou os talheres em cima da mesa e limpou a boca no guardanapo e sorriu para o menino – Quer saber de um segredo, Henry? – perguntou em tom de confissão.

— Sim! – respondeu mais que imediato e com um aceno de cabeça para confirmar sua resposta.

— Eu não apenas gosto de Eugenia... – começou o homem e Henry fez uma cara de confusão – Eu gosto e muito de Eugenia, na realidade eu sempre fui apaixonado por ela. – fez uma pausa então olhou para a mulher ao seu lado – Teve uma época que nossos caminhos indicavam que iríamos nos unir para a vida toda, mas nem sempre as coisas acontecem como queremos... – outra pausa e pegou na mão de Eugenia que estava sobre a mesa – Então nossos caminhos nos separaram e acabamos levando nossas vidas de acordo com nossas escolhas...

— Giuseppe... – Eugenia começou.

— Por favor, me deixe continuar... – pediu amavelmente a mulher que concordou com um aceno de cabeça – Eu não me arrependo das minhas escolhas, e sei que você não se arrepende das escolhas que fez também... – mais uma pausa – Bem lá no fundo do meu coração... Ele me dizia que era para te esperar, não importando o tempo que levasse, pois um dia eu teria a oportunidade de conversar e abrir meu coração para a pessoa que sempre morou nele... – respirou fundo – Talvez aqui e agora não seja o momento ideal, mas nós nunca iremos saber quando é o momento ideal, mas na minha mera concepção, o momento ideal nós o fazemos... Cercado por pessoas que nos é querida... – olhou ao redor da mesa, demorando um segundo em cada um e voltou sua atenção a mulher que já tinha os olhos úmidos – Que serão testemunhas de algo especial que outras pessoas possam compartilhar... Em momento algum de minha vida eu fiquei com raiva por você ter casado com outro, muito pelo contrário... Eu fiquei feliz em saber que você estava feliz, e naquele momento ser apenas a minha amiga era ter fazer feliz, para mim era mais que suficiente para seguir em frente... – tomou um gole de sua bebida – E se continuamos amigos depois de tantos anos, talvez seja a minha culpa... Por causa de meu medo em perder sua amizade quando eu me declarasse novamente... Então me calei e vivemos por anos sendo apenas amigos... – sorriu amorosamente – Mas agora depois de muito pensar, decidir enfrentar esse medo em me declarar, talvez precisasse apenas de um pequeno empurrãozinho de uma certa pessoinha que apesar de ser muito jovem, tem uma perspicácia muito aguçada para a idade e que veio para esse mundo unir as pessoas... – olhou para Henry que sorria feliz, então olhou para os demais. Cora estava com a cabeça no ombro de George, que tinha o braço ao redor dos ombros da mulher, e ela vez ou outra limpava uma lágrima que descia dos olhos, George sorria para o amigo. Emma havia abraçado sua morena por trás e Regina se acomodou melhor ao abraço, ela também tinha os olhos úmidos e suas mãos estavam entrelaçadas na altura da cintura. Ruby limpava vez ou outra a lágrima que descia de seus olhos também, Kathryn sem vergonha algum chorava visivelmente, mas tinha um sorriso imenso nos lábios como todo mundo, e sua mão com a de Ruby estavam entrelaçadas em cima da mesa. Eugenia não conseguia para chorar, e muito menos diminuir o sorriso escancarado em seus lábios – Então aqui diante de todos, que eu posso considerar minha família, eu Giuseppe peço você Eugenia em namoro, você aceitar namorar comigo? – perguntou esperançoso.

Eugenia não sabia o que fazer, tamanha era sua emoção, e apenas ficou calada por alguns segundos tentando encontrar sua voz – Pelos seus botões Bah, diga alguma coisa. – falou Emma agoniada com o silêncio da senhora Não deixe o homem esperando, depois de todo esse discurso...

Ela então respirou fundo três vezes e finalmente encontrou sua voz – Claro que eu aceito namorar com você, Giuseppe... Ter você ao meu lado como amigo e agora como namorado me faria extremamente feliz. – sorriu ao fim e o homem se inclinou para dar um leve selinho nos lábios da sua agora namorada.

— Pode para ai! – interrompeu Ruby com a cara séria.

— Ah Ruby, tenha santa paciência! – exclamou Regina visivelmente brava com a morena de mechas vermelhas – Por que você os interrompeu?

— Oras, porque ela é minha avó, então tem que pedir permissão a mim para namorá-la. – disse a mulher então um sorriso travesso surgiu em seus lábios.

— Ai sua loba sarnenta, eu vou te bater tanto. – comentou Emma jogando o guardanapo em sua amiga que gargalhava – Kathryn espero que você saiba onde fica o hospital aqui na cidade, pois quando eu acabar com sua namorada, ela irá precisar de um cirurgião plástico, pois ficará com a cara toda arrebentada. – falou em tom de ameaça e fechando o punho e o mostrando para dar mais ênfase a ameaça Como você faz uma coisa dessas com a Bah?

— Ruby, essas coisas não se faz... – disse Kathryn para sua namorada Eu vou te castigar! — As coisas que Giuseppe falou foram tão lindas e você tinha que estragar o momento deles com suas brincadeiras sem graças.

Ruby respirou fundo – Me desculpe pela brincadeira. – se desculpou a morena Não consegui resistir! — Mas quero aproveitar o momento... – fez uma pausa e Emma a olhou brava Olha o que você irá dizer, sua loba fedorenta!— Para dizer que fico muito feliz que minha avó encontrou alguém que a fará feliz novamente... E que dou meu total apoio a vocês. – fez uma pausa – Pode beijá-la. – brincou novamente.

Giuseppe sorriu para a mulher mais nova e então olhou para sua amada e depositou um breve selinho nos lábios de Eugenia. Aquele gesto arrancou aplausos e gritos de felicidades das pessoas a mesa.

— Vamos fazer um brinde. – disse George levantando seu copo, e todos o imitaram.

— E ao que iremos brindar? – indagou Giuseppe.

— Ao casamento quádruplo! – respondeu Cora antes que George pudesse falar alguma coisa, e os olhos de Giuseppe se arregalaram surpresos, mas a morena mais velha apenas fez um gesto com sua mão mostrando os quatro casais e o homem sorriu por fim.

— Ao casamento quádruplo! – todos disseram e brindaram.

—SQ-

— Sabe, essa nossa parceria realmente pode render bons frutos. – disse Robin se levantando da cama e vestindo suas calças tudo está conspirando para que dê tudo certo... Mas no momento ainda acho cedo contar que tenho Cora como aliada, mais para frente se eu achar que ela é confiável, eu conto!

— Eu não tenho dúvidas disso, meu caro. – disse Lily se cobrindo com o lençol Ele não é lá essas coisas na cama, mas dá para o gasto até eu finalmente ter Emma de volta!— Afinal temos o mesmo objetivo que é separar Emma e Regina... – sorriu maldosamente – Mas isso não nos impede de aproveitarmos alguns momentos.

Robin voltou para a cama e deitou, depositou um breve beijo nos lábios da mulher – Com certeza não nos impede. – fez uma pausa – E quando conseguirmos o que queremos, sairemos os dois vencedores.

— E iremos conseguir o que queremos. – comentou Lily segurando o rosto de Robin o beijando ardentemente. O homem sorriu maliciosamente e se deitou sobre a mulher Quero mais um round! Isso Robin, mostre a fera que você é na cama!  

—SQ-

— Sério que você precisa ir embora? – perguntou Ruby com cara de filhote de lobo recém-nascido – Não pode ficar mais um pouco aqui com a sua morena deliciosa? – beijou o pescoço da loira em seus braços.

— Ah minha morena delícia, eu gostaria muito de ficar aqui com você, mas infelizmente Boston fica a quatro horas de viagem e eu preciso estar amanhã cedinho no escritório, pois no meio da manhã tenho uma audiência. – comentou Kathryn abraçando Ruby mais forte.

Ruby continuou depositando beijos no pescoço alvo – Então fique mais alguns minutinhos apenas, só para eu poder te beijar mais um pouco. – o pedido veio abafado Será que alguém irá notar se eu te empurrar para dentro do carro?

Kathryn sorriu – Mais uns minutinhos eu posso ficar. – comentou e puxou os cabelos de Ruby a fazendo olhar nos olhos e então seus lábios se encontraram em um beijo de tirar o fôlego Será que se eu puxar a mão dela para dentro da minha calça alguém perceberá?

— Oh casalzinho apaixonado, apaga o incêndio que temos criança no local. – comentou Emma sentada na cadeira de balanço É alguém perceberá! Regina acomodada no abraço da loira encostada no peito da mesma e Henry estava sentado a mesa de centro fazendo seus desenhos, era quase final de tarde. Ele havia tomado banho e pediu para colocar uma camisa xadrez que ganhou de sua madrinha, mesmo a contragosto a morena o vestiu com uma vermelha. Em cima da mesa, estava além de suas coisas de desenho, seu chapéu e sua pelúcia Spirit, que ele decidiu que iria carregá-la para todo o lugar agora.

— Loirão, como você é empata... Phoda! Tudo bem, me deixei levar pelo tesão agora!

— Olha a boca! – repreendeu Regina ao perceber que Ruby iria falar algo que não deveria perto de Henry.

Kathryn riu da cara de desolação da sua morena – Eu preciso ir agora... – comentou a loira e deu um último beijo na morena – Espero você no fim de semana que vem lá em Boston! Então minha morena, ficaremos os três dias trancadas dentro do meu apartamento e ninguém nos atrapalhará!

— Estou contando os dias, minha loira exuberante. – comentou Ruby dando um rápido selinho nos lábios de Kathryn que se soltou do abraço e subiu no carro – Me liga assim que você chegar para eu saber que chegou bem. – pediu e Kathryn acenou com a cabeça afirmativamente. Deu tchau para todos e foi na direção do portão e sumiu das vistas das três mulheres.

Ruby soltou uma grande respiração e caminhou para perto de suas amigas e se sentou na cadeira de balanço também – Falta muito para o fim de semana que vem? – perguntou brincalhona, mas com um misto de ansiedade e saudade já.

— Gostaria de dizer que já é sexta-feira que vem, mas ainda está um pouquinho longe. – comentou Regina sorrindo para a morena.

— A semana passará voando, você verá, pois ela promete ser tumultuada. – brincou Emma – E quando você menos esperar já estará nos braços de Kathryn novamente.

— Ah minha irmã, que todas as divindades te ouçam e que concordem. – respondeu Ruby olhando para Henry todo cowboy e seu sorriso se abriu – Não é por nada, mas Henry ficou muito fofo de cowboy.

Emma soltou uma risada – Ele é o cowboy mais fofo que você respeita. – comentou e riu novamente.

Regina soltou uma respiração – Tudo bem, tenho que concordar que ele ficou uma graça em um mini cowboy. – a morena concordou, pois sabia que concordando doeria menos Isso Regina aceita que dói menos! — Mas isso não quer dizer que ele irá ganhar mais roupas assim, por favor, eu não aguentaria abrir o guarda-roupa dele e ver somente roupas assim.

Agora foi a vez de Ruby gargalhar – Tudo bem Regina, quando eu for dar outro presente que seja roupa, irei levar isso em consideração.

— E isso vale para você também minha loira abusada. – a morena comentou e olhou para mulher que usava como encosto e beijo sua bochecha.

— Anotado! – brincou Emma e depositou um beijo no topo da cabeça de Regina. Um silêncio momentâneo pairou no ambiente até ser quebrado pelo barulho da porta ao se abrir e quatro pessoas saírem.

— Cora, minha querida... – começou Giuseppe – Muito obrigado pelo almoço e a conversa da tarde, fazia tempo que não conversava assim... – fez uma pausa - George meu amigo, passe qualquer dia lá na loja. Quero mostrar algumas das peças que fiz.

— Passo sim. – respondeu o homem – Agora na semana eu darei uma passada por lá.

— Eugenia, vamos combinar de tomarmos um lanche da tarde essa semana, o que acha? – perguntou o homem olhando para a sua namorada.

— Estarei no aguardo de você me falar o dia e a hora. – respondeu ela toda feliz.

— Então eu te ligo amanhã e combinamos. – disse ao dar um breve beijo nos lábios de Eugenia – Pessoal, muito obrigado por tudo. Nos vemos qualquer dia. – se despediu e foi para seu carro e em questão de segundos havia sumido da vista de todos ali.

— Eu irei aproveitar e vou para casa também. – comentou Eugenia – Preciso descansar - Até mais gente, e Ruby fecha a porta quando entrar. – não esperou a resposta de sua neta.

— Vamos para dentro George, vamos terminar de ver o filme. – comentou a mulher mais velha puxando o homem pela mão para dentro da casa novamente sem dar importância aos olhares travessos das três mulheres sentadas na cadeira de balanço.

Novamente o silêncio pairou no ambiente. Henry ainda continuava concentrado em seus desenhos, enquanto as três mulheres apenas desfrutavam uma da companhia da outra.

— Eu estou feliz pela Bah. – Emma quebrou o silêncio – Isso me deu a impressão que o cupido resolveu fazer multirão aqui na fazenda... – riu e Ruby apenas a olhou confusa – Ah Rubs, até ontem não tinha ninguém apaixonado aqui na fazenda, a não ser David e Mary, e então bum... – brincou a loira – Eu, você, Regina, Cora, meu pai, sua avó...

Aquele comentário tirou risadas das outras duas mulheres – Acho que o cupido deveria estar com a cota baixa e resolveu aumentá-la aqui na fazenda. – concordou Regina – Mas eu também estou feliz pela Eugenia, todos merecem alguém na vida Eu quero a minha loira abusa e atrevida para o resto da vida!

Emma concordou com a cabeça e depositou um beijo nos cabelos castanho e deixou sua bochecha repousar sobre o topo da cabeça de Regina – Com certeza todos merecem... – fez uma pausa – E pensar que Ruby arrastava uma frota inteira de bonde pela Zelena antes de Kathryn aparecer.

Os olhos de Regina se alargaram surpresos – Que história é essa?

Ruby sorriu com a surpresa da amiga – Eu também estou feliz pela minha avó, ela andava muito sozinha, e depois que meu tio se engraçou para o lado de Cora, ela ficou mais sozinha ainda... – fez uma pausa – Ah Regina, antes de conhecer a minha deusa loira, eu tinha uma paixonite platônica pela Zelena, mas ela nunca me deu uma chance se quer.

— Mas porque ela não gosta de mulher ou porque você não faz o tipo dela? – uma curiosa Regina queria saber.

— Na realidade eu não sei, pois desde que ela precisou voltar para Storybrooke, eu nunca a vi com ninguém e muito menos respondeu as minhas investidas na época... – respondeu Ruby analisando melhor o que havia acontecido.

— Onde ela estava morando? – outra vez uma curiosa Regina queria saber – E por que ela precisou voltar para cá?

Ruby soltou uma grande respiração – Ela estava morando em Nova Iorque, ela se formou e ficou por lá mesmo, tinha até arrumado um emprego, mas a mãe dela ficou muito doente e ela precisou voltar para cuidar dela, já que se dependesse da irmã para cuidar e mãe já estaria morta. – fez uma pausa – Ela e mãe sempre foram muito unidas, e completamente diferentes tanto do pai quanto da irmã.

— Ela pretende voltar para Nova Iorque quando a mãe dela não estiver mais doente? – novamente Regina perguntou deixando a curiosidade falar mais alto, pois apesar de não suportar a irmã, a morena havia gostado de Zelena, não só por ser professora de seu filho, mas a ruiva aparentava ser uma boa pessoa.

— Acho que não, pois ela agora tem um emprego aqui, comprou uma casa, só sei que assim que puder ela irá sair novamente da casa do pai... – respondeu Ruby olhando para o horizonte – Eles nunca se deram bem...

— Entendo... – comentou Regina por fim – Acho que podemos convidá-la a vir passar um fim de semana aqui conosco, o que acham?

— Eu não vejo problema, eu acho a Zelena uma boa pessoa e muito divertida. – comentou Emma sorrindo das poucas lembranças que ela tinha com a mulher enquanto bebiam no balcão do pub e as histórias que ela contava – Ruby?

— Sem problemas para mim também, apesar de ficar dando em cima dela, adoro conversar com ela. – respondeu a morena com mechas vermelhas.

Regina sorriu – Então está combinado, quando eu for levar ou buscar Henry na escola vou convidá-la para ficar aqui com a gente no fim de semana que você e Kathryn estarão aqui, assim fazemos algo todas nós juntas.

Ficaram ali conversando mais um pouco até que finalmente o pai de Emma saiu e acabou levando de “carona” sua filha e Ruby para casa, mesmo sob os protestos de Regina e Emma, mas elas haviam combinado durante a noite dormirem juntas novamente.

—SQ-

— Aonde você vai? – perguntou Lily ao ver Robin se levantar da cama pela segunda vez – Fique mais um pouco... – convidou com cara de safada.

O homem riu da safadeza da mulher – Gostaria muito de ficar... – comentou colocando novamente suas calças – Mas eu preciso voltar para Boston, tem um pessoal no meu pé e se eu não andar na linha por um tempo, vou perder o pouco que me restou. – pegou a camisa e começou a vesti-la Assim que nossos planos derem certo, eu não precisarei mais daqueles otários!

— Tudo bem... – a mulher disse se levantando e indo para o banheiro – Então vamos fazer o que combinamos? – veio a pergunta de dentro do banheiro.

— Sim! – respondeu Robin terminando de abotoar sua camisa – Creio que causar problemas na fazenda não surtirá efeito agora, quem sabe mais para frente... Então faça o que combinamos e vamos ver o que acontece, e eu irei continuar fazendo que estou fazendo, tentando me aproximar de Regina. – pegou o blazer e o vestiu – Se nada disso funcionar vamos tomar medidas mais drásticas. – finalizou.

— Tudo bem, continuarei infernizando a vidas delas... – disse Lily ao voltar para o quarto sorrindo – E qualquer coisa eu já tenho algo em mente para um plano B se precisarmos, antes de tomarmos medidas mais drásticas. – ela começou a se vestir também.

— Tudo bem. – ele disse ao calçar o sapato – Vamos manter contato e continuar planejando os nossos próximos passos, e eu virei mais vezes para essa cidade.

— Certo e quando elas forem para Boston, eu apareço por lá. – falou Lily ao terminar de se vestir também – Vamos sair?

— Vá você na frente, que depois eu vou, pois é melhor ainda não levantarmos muitas suspeitas, mais do que já levantamos naquele bar, afinal eu sou uma pessoa de fora da cidade e pelo que percebi essa cidade é minúscula e todo mundo conhece todo mundo e não irá demorar até eu virar notícia aqui. – disse Robin olhando para Lily.

— Tudo bem! Concordo com você, esse povo daqui é muito idiota. – disse e se aproximou e deu um selinho nos lábios de Robin - Até a sua volta. – se despediu e saiu. Robin ficou alguns minutos dentro do quarto, depois tomou seu rumo até o carro e finalmente voltar para Boston.

—SQ-

Emma estava montada no Bonitão, ela aproveitou que precisava andar pela fazenda e tinha que domar o cavalo juntou as duas coisas. O sol estava forte, nem parecia que até tinha caído o mundo em água uns dias atrás. Ela vistoriava a fazenda que haviam comprado, depois passou pelo bosque para pegar todos os relatórios e conferir, assim como para saber se estavam precisando de alguma coisa ou algum reparo, mesmo eles tendo a ordem de irem falar com ela assim que acontecesse algo. Passou novamente pela área de treinos da equipe e conversou mais um pouco com David e Mary, tudo que eles precisavam Emma já estava providenciando. Ela estava dando água e comida para o cavalo quando um empregado chegou avisando que o pessoal da construtora havia chegado e que eles estavam na casa principal a espera dela. A loira agradeceu e voltou a montar no cavalo e seguiram para o local de destino.

— Bom dia! – ela cumprimentou assim que desceu do cavalo e o amarrando, subiu a escada da varanda ao ver todos ali conversando com Regina Ai que essa loira ainda me mata, acha que é para vir andando a cavalo? Assim meus hormônios não ajudam.

— Bom dia! – cumprimentou uma moça que não aparentavam mais que trinta anos, tomando a frente da conversa – Prazer, eu sou Aurora Brownstone. – se apresentou e Emma a olhou surpresa pelo nome – Sim, meu nome é igual a personagem do desenho animado, minha mãe adorava esse desenho.

— Emma Swan. – apertou a mão estendida da mulher – Achei que seu pai estaria aqui também. – comentou ao ver que somente a mulher estava ali.

— Meu pai me pediu que lhe desse suas desculpas por sua ausência hoje, mas aconteceu um imprevisto com minha irmã mais nova e ele teve que viajar para socorrê-la. – explicou Aurora – Mas estará aqui assim que puder.

Emma sorriu cordialmente – Tudo bem... Bem, você quer olhar o local que ocorrerá as obras? – perguntou.

— Por favor, quanto mais rápido eu ver o local, mais rápido começaremos as obras. – respondeu a mulher.

— Você também vem? – perguntou Emma, mesmo já estando a esse tempo na fazenda Regina ainda não havia conhecido aquela parte das terras.

Regina negou com a cabeça – Outra hora, tenho uma documentação para analisar antes de começar a montar meu caso e sem falar que tenho aqueles contratos da fazenda com fornecedores para revisar.

Emma sorriu – Tudo bem, almoçamos juntas, morena? – perguntou a olhando apaixonada.

— Estarei te esperando. – respondeu a morena e deu um leve selinhos nos lábios da loira – Até o almoço. – entrou na casa.

Emma colocou seu chapéu e desceu a escada montando no cavalo, Aurora já estava dentro do carro esperando pela loira – Vamos pelo lado de fora da fazenda, pois é mais fácil o acesso.

— Você quem sabe, só me mostre o caminho. – comentou a mulher já ligando o carro. Emma assentiu com a cabeça e saiu da fazenda com o carro da mulher atrás dela.

Emma mostrou todo o terreno até chegar a parte de trás da fazenda. Explicou por cima o que queria fazer, apesar de Aurora já ter todos os projetos e saber de cor e salteado tudo que seu pai lhe havia dito, mas ela também gostava de saber o que seus contratantes pensavam e assim ficava melhor a interação entre eles.

— Entendi... – comentou ela por fim assim que Emma terminou de falar o que queria e como seria as coisas. A mulher olhou ao redor, analisou, fez algumas anotações em seu caderno pessoal – Bom, o maquinário iremos pegar aqui na região mesmo, trazer de Boston é um gasto desnecessário, metade do pessoal virá da construtora, e metade iremos contratar aqui da cidade mesmo. – fez uma pausa e Emma concordou com a cabeça – Hoje é segunda, creio que quarta já poderemos começar as obras.

— Muito bom. – comentou Emma – Vocês usarão a entrada que usamos agora, sim? Pois se vocês forem por dentro da fazenda, primeiro que não terá acesso a essa parte para o maquinário, e segundo acabará assustando os cavalos... - comentou a loira preocupada – Essa foi uma das coisas que eu conversei com seu pai, o quanto menos as obras interferir no andamento da fazendo é o melhor.

— Não se preocupe, meu pai falou isso comigo também e o que eu menos quero é atrapalhar o andamento da fazenda, e você tem razão, o maquinário só iria atrapalhar passando por dentro... – concordou Aurora – Usaremos a entrada externa por assim dizer.

— Bom, então creio que no momento não temos mais nada a conversar aqui... – disse Emma – Vamos almoçar, depois você pode dar prosseguimento aos seus planos aqui na cidade, caso você não precise de minha ajuda, pois estou cheia de coisas para fazer.

— Aceito o convite do almoço. – disse Aurora sorridente – Estou com muita fome... Mas não se preocupe, pois o que preciso fazer depois do almoço, creio não irá precisar de sua ajuda, são coisas de burocracia e mais algumas pesquisas, mas qualquer coisa eu a procuro. – disse assim que entrou no carro para seguir Emma que estava montando em seu cavalo.

— Você se importa se eu for por dentro? – perguntou Emma e Aurora negou com a cabeça – Assim eu aproveito deixo o Bonitão no estábulo e te encontro na casa, é só voltar pelo caminho que fizemos, não tem como errar. – dito isso Emma seguiu com o cavalo por dentro e Aurora partir pelo lado de fora da fazenda.

Depois que almoçaram, Aurora seguiu para a cidade a fim de procurar alojamento para o pessoal que virá de Boston assim como já começou a notificar que irá contratar pessoas para as obras na fazenda. Devidamente instalada em um quarto do Bed & Breakfast ao lado da lanchonete, ela ligou para seu pai e arrumou tudo que precisava e amanhã o resto do pessoal chegaria a cidade. Com essa parte certa, Aurora tratou de ir atrás do maquinário que iria precisar.

—SQ-

— Hum... Então a fazenda irá começar a fazer obras... – comentou Lily ao ver o panfleto sobre a contratação de gente para as obras – Talvez isso venha a calhar... – dobrou o papel e o colocou no bolso, pegou seu celular e digitou uma mensagem para Robin o atualizando do que estava acontecendo.

Ele em contrapartida, a avisou que este fim de semana que viria ele não poderia aparecer na cidade, pois tinha outros assuntos para resolver. Mas que eles continuariam em contato, sempre atualizando o que acontecia.

— Sem problemas... – comentou a mulher guardando o celular no bolso e terminando de tomar seu café, deixou uma nota para pagar pelo café e saiu da lanchonete – Acho que esse fim de semana irei fazer uma visitinha para a minha loira amada... E saber como estão as coisas lá na fazenda... Afinal não posso me ausentar muito, pois o pouco que eu já fiquei longe aquela descarada e projeto de fazendeira já colocou as garras em cima da minha loira. – comentou e seu olhar era puro ódio – Mas calma que a hora dela está chegando. – começou a rir maniacamente, assustando algumas pessoas que passavam por ela, mas ela não estava ligando para essas pessoas.

—SQ-

Os dois dias passaram voando, e assim como Aurora havia dito, no meio da semana o pessoal de Boston estavam já em Storybrooke, assim como maquinário que também estava chegando e se tudo continuasse naquela velocidade, muito provavelmente na semana seguinte já poderia começar as obras. Eles também já tinha um número de pessoas contratadas para as obras.

— Vamos comigo morena, assim você conhece aquela parte da fazenda assim como o pessoal que acabou de chegar. – pediu Emma.

— Tudo bem. – concordou Regina. As duas mulheres saíram da casa e entraram na pick-up que Emma havia usado para ir a até a cidade, pois precisou pegar alguns sacos de rações assim como a medicação que Ruby havia encomendado. Fizeram o trajeto sem maiores problemas.

— Hey, o chapéu é meu. – brincou Emma quando percebeu que Regina havia pego seu chapéu e o colocado em sua própria cabeça.

— Ah minha loira abusada, você não iria deixar o sol queimar a minha pele que tanto te fascina, iria? – disse a morena em tom de sedução dando um selinho leve nos lábios de Emma. A morena desde que comprou o par de botas, não o tirava mais Tenho que admitir que realmente botas são o melhor calçado para se andar na fazenda! Emma já havia brincado com ela por causa disso e agora sempre que podia, roubava o chapéu de sua loira Acho que agora entendo o porquê deles sempre andarem com camisas da manga comprida, o sol não tem piedade... Acho que irei fazer umas compras o mais rápido possível.

— Aurora! – chamou Emma se aproximando da mulher.

— Emma! Regina! Como estão? – perguntou a mulher assim que as avistou.

— Estamos bem e você? – respondeu Regina quando pararam de frente para a mulher.

— Bem também... – respondeu e se virou para onde haviam a chamado e Aurora fez um sinal para duas pessoas se aproximarem – Emma, Regina quero que conheçam dois dos meus melhores empregados e braço direito na empresa, e praticamente meus melhores amigos... – apresentou Aurora – Essa é Kristin. – apontou a mulher loira e olhos azuis – E este é...

— Daniel! – respondeu Regina ao avistar o homem que tinha um sorriso sedutor no rosto.

 


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Notas finais do capítulo

Eita que fodeu agora kkkk Aurora, Kristin (malévola) apareceram na história, façam suas apostas, lembrando que já temos Elsa e Rose huhuhuhu... Daniel também apareceu e pelo visto Regina conhece o homem, o que poderemos esperar? Robin e Lily juntos em todos os sentidos!! O.o vai entender kkkkk Momento declaração de Giuseppe para Eugenia ♥ E a construtora finalmente chegando a cidade!!

Ae o que minha mente doida está aprontando?? Nem eu sei ainda kkkkkkk Mas acho que muita gente irá começar a me odiar daqui para frente kkkkkk Mas também sei que isso é passageiro e que logo vocês voltam a me amar ;)

OBS: A frase: Henry é o cowboy mais fofo que você respeita é toda exclusiva da DiFabray a qual me apropriei aqui na história, obrigada :)

Até a próxima! o/