A semana passou rapidamente, e a tão aguardada sexta-feira chegou para a alegria para de todos ali na fazenda. E de acordo com o calendário que o advogado de Henry, aquele dia era a data de sua visita fazenda para saber como andavam as coisas por lá.

— Bom dia senhorita Mills. – cumprimentou o homem ao descer do carro.

— Bom dia senhor Campbell. Por favor, entre. – cumprimentou Regina dando espaço para o homem entrar.

Ele agradeceu com um cumprimento de cabeça e entrou – Olá Cora. – disse assim que viu a morena mais velha sentada no sofá.

— Olá Harry, há quanto tempo! – cumprimentou ao se levantar e dar um abraço no amigo – Como estão as coisas?

— As coisas estão indo bem. – respondeu ele simpático.

— Vocês se conhecem? – questionou Regina curiosa.

— Claro minha filha, além dele ter resolvido a papelada do divórcio com seu pai, ele é muito amigo meu, assim como foi de seu pai. – respondeu Cora.

— Entendo... – fez uma pausa – Bom, senhor Campbell, por favor, me acompanhe até o escritório, assim poderemos conversar... Mamãe se precisar, sabe onde estaremos. – disse a morena mais nova e saiu na direção do escritório.

— Com licença, Cora... – pediu e seguiu Regina.

— Emma! – chamou Regina ao entrar e ver sua loira concentrada no computador fazendo seus relatórios e planilhas Ai ela terá que usar esses óculos em outra hora! Hum adorei a ideia Regina! Mente má agora não podemos nos ater a isso! Mas foi você que começou! Então estou terminando aqui. Você não tem graça. Outra hora mente! — O senhor Campbell está aqui. – terminou assim que se acomodaram no sofá.

— Olá senhor Campbell... – disse Emma olhando por cima do monitor e voltando sua atenção aos seus afazeres – O senhor se importa se eu continuar aqui? Tenho alguns relatórios e planilhas atrasadas...

— Sem problema nenhum senhorita Swan. – respondeu ao se acomodar no sofá – Bom, vamos direto ao assunto... Como estão as coisas entre vocês? Como estão as coisas com relação a sua estadia e andamento da fazenda... – fez uma pausa – Lembrando que querendo ou não isso faz parte das instruções e documentação deixada por seu pai, senhorita Mills.

Regina soltou um longo suspiro – Confesso que no começo as coisas não foram nada amigáveis... – fez uma pausa e olhou para a loira que parou um instante o que estava fazendo para prestar atenção ao que sua morena estava dizendo E como não foram, mas depois foram uma delícia que só! Se hoje ela pedir para dormir com ela não me farei de rogada! — Depois de muitas brigas e até uma guerra de lama, sentamos e decidimos que pelo menos iríamos nos comportar civilizadamente em benefício da fazenda.

— Fico muito feliz em ouvir isso. – disse o homem abrindo um sorriso amigável – Por favor, prossiga.

— Bom, com relação a fazenda quem pode dizer melhor e detalhadamente sobre isso é a Emma. – comentou a morena apontando com a mão para a outra mulher.

— Senhorita Swan? – pediu o advogado.

A loira limpou a garganta – Bom, a fazenda continua andando nos trilhos... Agora vamos expandir a parte do bosque e fazer mais algumas construções para comportar mais visitantes. – explicou – Que inclusive, uma parte da equipe deva chegar já semana que vem para ajeitar as coisas para o restante e todo o maquinário que irão usar.

— Muito bom! Muito bom! – comentou o homem – Realmente fico feliz que vocês duas estão conversando civilizadamente e resolvendo as coisas de modo adulto e não mais brigando... – fez uma pausa – Bom, sendo assim, tenho notícias para dar... – fez uma pausa e procurou por alguns documentos dentro de sua pasta – Confesso que talvez fosse dar essa notícia mais ao final do período de um ano, mas Henry foi muito enfático em suas instruções...

— Que instruções? – quis saber uma Regina curiosa Meu pai e seus segredos!

— Bom, como eu disse... Achei que vocês iram apenas se resolverem mais ao final desse período pelas brigas e discussões que presenciei... – entregou uma cópia para Regina e se levantou e entregou outra para Emma – Mas seu pai tinha convicção que vocês não demorariam em resolver os problemas iniciais.

— O que é isso? – perguntou Emma ao correr os olhos sobre o documento e não entendendo muito bem – Isso é uma conta bancária em meu nome?

— Sim... – respondeu o homem ao voltar ao seu lugar no sofá – De acordo com as instruções de Henry, eu deveria apresentar esse documento a você senhorita Swan, que diz que a senhorita tem direito a uma conta bancária com essa quantia em seu nome.

— Mas... Mas eu não pedi por isso... Sem falar que se for essa a quantia que tem lá é muito dinheiro. – comentou assim que terminou de ler – Eu quero devolver a Regina que é a verdadeira dona desse dinheiro.

— Minha querida, acho que isso não será possível, pois há uma cláusula que diz que esse dinheiro não pode ser devolvido. – comentou Regina terminando de ler o documento – E pelo que meu pai argumentou aqui, ele é seu por direito, pois devido a você e suas ideias ele ganhou todo o dinheiro que minha família tem.

— Mas...

— Por favor, não adianta você argumentar. – disse a morena enfática – Ele é seu e a meu ver nada mais justo, afinal depois de tudo que eu vi, você fez por merecer.

Emma suspirou profundamente – Tudo bem por enquanto... – fez uma pausa O que mais será que Henry tramou?  – Você disse que Henry deixou instruções a você, senhor Campbell.

— Sim...

— Quais seriam? Tem mais alguma coisa que nós devamos saber? – perguntou Regina colocando o documento sobre a mesa de centro Ah meu pai, você e suas tramoias, mas essa eu devo admitir que concordo, se você não tivesse feito isso eu mesmo iria fazer.

— Apenas que tenho mais alguns documentos assim para Eugenia, juntamente com Ruby... – comentou ele pescando mais documentos em sua pasta – Assim como George, e David e Mary... Acho que não me esqueci de ninguém, pois foram eles que ajudaram a erguer a Vale dos Sonhos.

— Sem problema, depois posso chamá-los e você conversa com eles sobre isso... Mais instruções? – Regina voltou a perguntar Vai Harry, me diga tudo que meu pai aprontou antes de morrer!

— Sim, mas elas serão reveladas no decorrer de seu tempo. – respondeu o homem fechando sua pasta – E não adianta a senhorita insistir que não posso falar nada. – sorriu enigmático.

— Meu pai e suas tramoias... – comentou Regina soltando uma risada, e fazendo os outros dois rirem também.

— Ah com certeza, e pode ter certeza que são tramoias bem arquitetadas. – comentou Campbell.

Emma olhou para o relógio na tela do computador e se levantou assim que salvou o que já tinha feito – Bom, se vocês me derem licença, preciso conversar com David sobre a competição que se aproxima e ver como andam as coisas... – se aproximou dos dois no sofá – E aproveito para dizer que o senhor quer conversar com ele... – se inclinou e depositou um breve selinho nos lábios de Regina Oh senhor Campbell como estão as coisas entre nós agora!— Te vejo no almoço? – se ergueu e começou a caminhar na direção da porta.

Regina sorriu abertamente – Claro... – respondeu então Emma sumiu pela porta Eu preciso arrumar uma desculpa muito boa para Emma dormir comigo esse fim de semana!— Mudando de assunto, senhor Campbell, como faremos para resolver a questão dos dias que fiquei fora? – olhou para o homem que estava surpreso – O senhor está bem? – perguntou a morena travessa Acho que assustei o homem!

Campbell limpou a garganta se recompondo – Claro, estou... Só não esperava que das brigas de quase se matarem a relação de vocês tivesse evoluído tão rapidamente nesse um mês apenas. – fez uma pausa – Quanto ao seu tempo fora, eu ainda não pensei em algo, mas não se preocupe, logo eu resolvo isso e lhe comunico, mas ainda peço que sempre que for se ausentar me avise com antecedência, sim?

— Sim, eu avisarei! – fez uma pausa - Tem algum problema nisso? – perguntou Regina preocupada Só não me fale que meu pai era contra eu me relacionar com Emma!

Ele balançou a cabeça negativamente – De modo algum, muito pelo contrário, fico feliz que vocês estejam...

— Namorando. – terminou a morena sorrindo feliz Por enquanto! Quero mudar esse estatus o mais rápido possível, tipo noivando e então casada.

— Desculpa, a minha intromissão, mas a senhorita não estava noiva? – perguntou confuso.

— Como o senhor mesmo disse, estava... Longa história, versão curta, meu ex-noivo simplesmente mexeu com a única pessoa que não deveria, meu filho, e depois disso eu acabei o noivado. – explicou a mulher.

— Entendo...

Regina olhou para o relógio na parede – Bom, irei avisar Eugenia para colocar mais um prato a mesa, pois creio que o senhor irá almoçar conosco, não? – Regina se levantou e ele acenou afirmativamente com a cabeça – E peço a ela que venha conversar com o senhor sobre o documento que meu pai deixou. – fez uma pausa – Volto em um minuto. – disse e saiu da sala.

— Henry seu velho safado... Não deveria ter duvidado de você... – comentou o homem assim que se viu sozinho – Você é um baita de um velho sortudo, vai prever o futuro assim lá no além, sem o trocadilho da palavra... Não é o que você disse aconteceu mesmo?

— Henry, elas são muito diferente, irão brigar sem fim... – comentou o homem assim que terminou de redigir o documento com as contas e seus valores a cada pessoa – Agora é só abrir a conta e depositar o dinheiro.

— Harry, estou te dizendo, assim que elas começarem a conversar, não dou um mês para estarem namorando. – disse ele assinando os documentos – Elas são diferentes, mas são perfeitas uma para a outra...

— Mas sua filha não está noiva do filho do Gold? – comentou Harry.

— Escute o que vou dizer, e escute bem... – começou Henry – Regina irá largar aquele boçal, é questão de tempo para isso, e assim que minha filha estiver livre, irá se unir a Emma no segundo seguinte... Além de que eu tenho uma “equipe” para facilitar essa união e uma arma secreta, meu neto...

Harry respirou fundo – Tudo bem, vamos deixar esse assunto de lado no momento, quais mais são suas instruções?

 Henry abriu um imenso sorriso – Você verá que tenho razão. – fez uma pausa – Bom, vai anotando aí o que mais você precisará fazer...

—SQ-

— Droga, isso nunca me aconteceu. – comentou Robin se levantando rapidamente da cama, estava enfurecido.

— Vem cá meu amor que eu dou um jeito. – pediu Marian batendo na cama – Vamos que dou um jeito de te animar. – sorriu safadamente.

Ele respirou fundo e se sentou se encostando na cabeceira da cama e olhou para a mulher que rapidamente colocou sua mão no membro e começou a movimentar – Sua boca. – ele pediu e ela consentiu em seguida começou a masturbá-lo.

Minutos depois ele interrompeu Marian a tirando de cima dele – Pode para! Não adianta que não está dando certo. – se levantou e começou a colocar sua calça – Eu vou trabalhar, ocupar a minha cabeça.

— Eu preciso de dinheiro. – ela disse se cobrindo com o lençol.

Robin tirou a carteira do bolso do casaco do terno e pegou duas notas de cem dólares – Aqui. – entregou a mulher.

— Só isso? – ela disse ao ver a quantia.

— Eu estou sendo vigiado agora lá no escritório... – disse ao colocar a camisa – Não posso ficar dando na vista, não dá para tirar quanto que quero... Preciso dar um tempo e tirar bem pouco para não suspeitarem.

Marian suspirou – Tudo bem, por enquanto essa quantia serve...

— Eu estava tão perto de conseguir ter tanto dinheiro, mas aquele fedelho estragou tudo... – disse ele com raiva – Eu vou dar um jeito nisso. – pegou seu celular e começou a digitar freneticamente.

—SQ-

O celular de Cora apitou com a mensagem que havia acabado de chegar – Ai Robin, o que você quer agora?

10:37 am: Cora, você já falou com Regina? O que você decidiu fazer para acabar com aquela pouca vergonha?

10:38 am: Eu tentei conversar com Regina, mas ela nem me recebeu!

10:38 am: Eu amo sua filha e não estou conseguindo viver sem ela... Me ajude a reconquistá-la!

10:38 am: Me diz o que você pretende fazer, esse seu silêncio está me deixando agoniado.

— Ah então é isso!! Tudo bem, vamos te responder. – comentou e começou a digitar uma resposta.

10:41 am: Eu tentei conversar com minha filha por telefone e ela desconversou falando que não estava acontecendo nada, mas eu conheço a minha filha e percebi que ela está escondendo alguma coisa... Estou pegando um avião agora no começo da tarde e provavelmente a noite eu já esteja lá na fazenda para conversar pessoalmente com minha filha e essa tal de Emma e esclarecer tudo... Não se preocupe que irei te ajudar a reconquistar a minha filha. Só peço que me deixe avisada do que você pretende fazer.

— Vamos ver se agora ele se acalme um pouco... – disse enquanto procurava um contato em sua agenda, após encontrá-lo ligou para o número – John, meu querido, como você está? – falou Cora assim que o pai de Kathryn atendeu no terceiro toque.

— Cora, que surpresa boa... – veio a resposta do outro lado da linha – Estou bem, mas sentindo sua imensa falta aqui na empresa.

— Eu também estou bem... – ela respondeu – Imagino o quanto estou fazendo falta, mas creio que terei que me ausentar por mais algum tempo, você se importa?

— De modo algum... Resolva tudo que precisa resolver e então volte para nós! – comentou o homem – E minha filha? Ela me disse que está namorando.

— Sim, ela está, e já adianto que é uma ótima moça. – disse Cora sorrindo – Aliás, sei que não tenho esse direito, pois a fazenda não é minha, mas creio que minha filha não se importará de recebê-lo, venha nos visitar qualquer dia desses.

— Assim que der eu irei com certeza! – disse John – Mas creio que você não me ligou apenas para me falar de minha nora e me convidar para uma visita na fazenda.

— Perspicaz como sempre, meu amigo... – sorriu a mulher – Na realidade, eu preciso do número daquele seu amigo que é investigador... Você ainda tem o número dele? Ele ainda trabalha com isso? Eu posso confiar nele?

— Tenho... Só deixa eu procurar aqui... – disse folheando sua agenda de contatos – Sim, ele ainda trabalha com investigação particular e com muita certeza você pode confiar nele, qualquer coisa fale que fui eu quem o indicou. – fez uma pausa – Quem você quer investigar? ... Aqui, achei, tem como você anotar?

— Ah meu querido, quero investigar o filho de Gold... – procurou por papel e caneta – Pode me dizer o número. – pediu assim que achou o que procurava e anotou o número.

— O noivo de Regina? – perguntou ele incrédulo depois que passou o número do amigo investigador – O que ele aprontou?

— Ex-noivo! – explicou a mulher – Ele simplesmente mexeu com a família errada, meu querido.

— Sério? Não tem mais noivado? Eu realmente preciso ir conhecer a fazenda e colocar a conversa em dia. – gargalhou ele juntamente com Cora – Mas você sabe que isso pode ser perigoso, principalmente por causa do pai dele?

— John querido, perigoso vai ser para ele, esse fedelho irá aprender a não mexer com Cora Mills e muito menos com a família dela. E quanto ao pai dele, nada que uma conversa franca não resolva.

— Bom, qualquer coisa que precisar é só me falar, pois eu nunca fui com a cara desse Robin mesmo. – disse ele – Minha querida, foi um prazer falar com você, mas preciso desligar tenho uma reunião importante em menos de cinco minutos.

— Sem problema John, muito obrigada pelo número e boa reunião... Outra hora ligo para conversarmos mais, beijos. – se despediu e encerrou a ligação.

— Com quem minha morena falava? – perguntou George ao entrar na sala e escutar apenas o final da frase, e se sentou ao lado da mulher dando um selinho nos lábios da mesma George, ciúme é uma coisa feia! Não é ciúme, apenas curiosidade. Mentir também. Me deixa mente!

Cora apenas ergueu uma sobrancelha, em gesto característico de sua filha – Agora eu sou sua morena? Achei que esse título fosse de minha filha. – brincou ela pousando a cabeça no ombro do homem Ele com ciúme é muito fofo. Se bem que eu não fico atrás nesse quesito também!

George gargalhou – Ah minha querida, Emma tem a morena dela, que é sua filha e eu tenho a minha morena que é você. – comentou passando o braço por cima dos ombros de Cora e depositando um beijo na cabeleira castanha – Mas me diga o que você está tramando?

— Apenas liguei para o pai de Katy e pediu o número de um amigo dele que é investigador. – comentou a mulher e George esperou ela continuar, mesmo sabendo de toda a história – Robin me fez de idiota e agora irá pagar por isso. Sem falar que ele gosta de investigar o passado das pessoas, vamos ver o que ele tem escondido no armário. – ela disse assim que digitou o número e esperou atender.

— Eu fiquei sabendo o que ele fez com a minha filha, então o que você precisar pode contar comigo. – ele comentou e recebeu um beijo na bochecha.

— Senhor Garcia? Cora Mills... – começou a mulher assim que atenderam do outro lado da linha – Eu gostaria de contratar seus serviços, e quem me indicou foi John Midas, e espero que o que iremos tratar fique no mais absoluto sigilo... – fez uma pausa enquanto o homem falava – Sim, assim espero... Bom, quero que você investigue tudo que puder sobre Robin Hood Gold... – outra pausa – Sim, esse mesmo... Quero saber até a cor da primeira cueca que ele usou e a primeira nota vermelha da escola, tudo que puder encontrar... – mais uma pausa – Quanto a dinheiro não se preocupe, eu pago o que você pedir, quero o seu melhor serviço... Sim... Tudo bem, você pode me encontrar nesse número... Tudo bem!... Ficarei no aguardo... Passar bem! – terminou e desligou colocando o celular em cima da mesa e voltando para dentro do abraço de George – Agora vamos ver quem pode mais.

—SQ-

— David! – chamou a loira assim que se aproximou do amigo que dava instruções aos atletas – Como estão as coisas por aqui? Como estão os treinamentos?

— Emma! – disse ele gritando mais alguma coisa para Peter, que estava longe, e finalmente conseguiu fazer o que o homem queria – Os treinos estão indo bem! Fizemos uma preparação física forte, e agora estamos nos treinos mais intensivos com os cavalos...

— Muito bem... – comentou a loira ao ver o amigo dar outra instrução ao garoto e ele fazer correto novamente – Quando é a primeira competição?

— É daqui a quinze dias! – ele respondeu.

— O que eu preciso providenciar para vocês? – quis saber – Inscrições? Transporte? Alojamento?

Ele estava vendo o atleta fazer o percurso – Ah o mesmo de sempre Emma... Não se preocupe que até segunda eu te mando um relatório com tudo o que precisaremos e os gastos. As inscrições vão até o fim da semana que vem.

— Sem problema... Você irá levar a equipe toda? – perguntou ao olhar Mary com outros dois atletas e dando instruções quanto ao que estava errado e o que queria.

— Sim, pois poderemos competir nas três modalidades que competimos ano passado e poderemos talvez tentar ver como nos saímos na nossa mais nova modalidade. – ele explicou.

— Não é um pouco cedo para competir nessa modalidade? – ela quis saber.

— Acho que não... Já conversei e voltarei a conversar novamente, dizendo que não haverá pressão sobre resultados expressivos, apenas queremos saber como eles reagirão para podermos trabalhar nas nossas falhas. – completou o loiro.

— Entendi. – disse Emma – Bom, espero o seu relatório e então organizaremos tudo. – fez uma pausa – Ah, o advogado de Henry está aí e ele quer falar com você e com Mary, provavelmente ele ficará até amanhã, então assim que vocês tiverem um tempinho dê uma passada lá na casa principal. Tudo bem? – comunicou.

— Sim, sem problemas? – ele disse dando sinal de descanso para os atletas – Devo me preocupar? – olhou para sua amiga.

— Não, são apenas coisas de rotina, tem relação com o que Henry deixou no testamento. – respondeu a loira vagamente.

— Tudo bem, no começo da tarde, antes das aulas de equitação começar passaremos lá. – confirmou David.

Emma afirmou com a cabeça – Bom, me deixa ir falar com Ruby agora... Até mais tarde. – se despediu e saiu em direção ao consultório da amiga.

—SQ-

— Hey Rubs! – chamou a loira assim que adentrou no consultório e viu a amiga no computador preenchendo seus relatórios – Como estão os cavalos que ficaram doentes? – perguntou ao se sentar na cadeira a frente da amiga.

— Loirão! – disse Ruby sem tirar os olhos do computador – Eles estão se recuperando bem, um precisou de antibióticos, já os outros só os anti-inflamatórios já deram conta.

— Muito bem! Muito bem! – respondeu a loira então um sorriso maroto surgiu em seus lábios – Ansiosa para mais tarde?

Ruby abriu um sorriso – Muito! Tudo bem que não a vejo desde segunda, mas mesmo assim estou morrendo de saudades da minha loira... – comentou e soltou um suspiro terminando seus relatórios Ah que bonitinho9, Ruby está apaixonada!

— Ah me lembrei... Assim que você puder, passe lá na casa principal, o advogado de Henry está lá e falou que quer conversar com você depois. – disse Emma já se levantando, mas elas foram interrompidas por um funcionário da fazenda dizendo que uma das cercas de madeira havia quebrado e que alguns cavalos estavam fugindo e outros andando pela fazenda.

— Ah merda! - Emma saiu correndo e Ruby só teve tempo de encostar a porta do consultório e os três correram para onde estava acontecendo toda a bagunça.

— Mas eu troquei essa cerca não faz muito tempo. – comentou Emma ao ver o estado – Levem os cavalos lá para o estábulo dois, e depois vamos arrumar essa cerca. – ordenou e começaram a correr a trás dos cavalos fujões.

Depois de quase duas horas, finalmente conseguiram pegar todos os cavalos e colocá-los no estábulo novamente, refizeram a contagem e não estava faltando nenhum. Emma e Ruby estavam irreconhecíveis, estavam sujas e molhadas. Voltaram para a cerca quebrada para analisar melhor o que teria acontecido.

— Não tem como a cerca ter quebrado sozinha, eu troquei essas madeiras não faz nem um mês. – comentou Emma assim que se aproximou e olhou melhor estrago.

— Bom, pelo menos conseguimos pegar todos os cavalos. – disse Ruby também analisando e olhando ao redor.

Emma passou a mão pela madeira e analisou pedacinho por pedacinho até que chegou a uma conclusão – Sabia! Alguém serrou a madeira.

— Sério? – perguntou Ruby incrédula e observou melhor onde os dedos de Emma passavam pela madeira.

— Sim, pois como eu disse, troquei essas madeiras não tem um mês... – comentou a loira olhando ao redor – Serraram ao ponto de não quebrá-la, mas deixando quebrável assim que algum cavalo esbarrasse na cerca...

— Mas com que intenção fizeram isso? – questionou a morena olhando ao redor.

Emma soltou uma longa respiração – Não sei, mas se isso se tornar frequente terei que acionar a polícia... No momento falarei com a segurança e pedirei para ficarem mais atentos a partir de agora. – disse Emma visivelmente brava.

— Dona Ruby! Dona Ruby! – veio um funcionário correndo – Ai dona Emma, ainda bem que estão as duas aqui.

— O que foi? – perguntou a loira olhando para o homem esbaforido Só não me fala que é mais problemas!

— A égua entrou em trabalho de parto... – disse assim que tomou fôlego – E pediram para chamar por você, dona Ruby, pois parece que deu uma complicada.

— Ai droga! – exclamou a morena já correndo para o local onde o funcionário falou.

— Parece que tudo quer acontecer hoje. – disse a loira Eu pedi para não falar que eram mais problemas!— Você avise o Killian que não quero ninguém perto dessa cerca, e que assim que der dou um pulo na cidade ainda hoje para comprar as madeiras e trocar novamente essa cerca. – ordenou e saiu correndo atrás da morena que já estava bem a frente, e o homem apenas concordou com a cabeça.

— Argh! Não deu certo! – comentou Lily escondida ao longe com o binóculo na mão e vendo toda a movimentação perto da cerca que ela havia cerrado – Na realidade nem sei porque eu serrei a cerca, preciso pensar melhor em algo – fez uma pausa e entrou no carro – Pense Lily... O que você poderia fazer? – deu partida no carro e voltou para a cidade.

— Hey menina... – disse Ruby ao se aproximar da égua – Calma que vamos te ajudar... Sabia que você estava para parir, mas poderia ter esperado um pouco mais... – comentou passando a mão pelo animal – Mas vamos que iremos te ajudar... – se virou para um funcionário e pediu que trouxessem tudo que ela havia pedido, no exato momento que Emma se ajoelhou para ajudar a amiga – Será um parto complicado...

— Sem problema Ruby, estou aqui para te ajudar. – comentou a loira passando a mão pelo animal também tentando transmitir calma para o animal.

O parto fora mais complicado que Ruby havia previsto inicialmente, mas no fim ocorreu tudo bem, e as duas mulheres sorriam felizes com o potro recém-nascido que andava de um lado a outro ao redor de sua mãe.

— Mais alguma coisa para acontecer hoje? – brincou Emma assim que saíram da baia do animal e começaram a caminhar para suas casas, pois elas precisavam de um banho e urgente Estou só brincando, por favor não levem a sério!

— Não pede que você consegue. – brincou a morena e as duas mulheres riram – Te encontro lá na casa principal para o almoço, que essa manhã foi bem agitada.

— Sim, nos encontramos lá. – disse Emma já entrando na sua casa e Ruby seguindo para a dela.

—SQ-

— Oi Bah. – cumprimentou Emma assim que entrou na cozinha, tirando seu chapéu o deixando em cima do balcão.

— Oi menina Emma. – disse a senhora – O almoço será servido na sala de jantar. – comunicou a senhora levando uma travessa com carne.

— Olá pessoal. – cumprimentou Emma assim que entrou e viu todos já a mesa, deu um beijo na bochecha da morena sentando-se ao lado dela.

— Ué, trocou de roupa? – perguntou Regina curiosa ao ver que Emma estava com uma roupa diferente da que estava mais cedo O que você andou aprontando?

— Precisei... – comentou a loira colocando um pouco de suco no seu copo Não quero outra manhã assim tão cedo! — A cerca quebrou e alguns cavalos acabaram escapando, mas conseguimos pegar todos... – fez uma pausa – Eu tinha barro até no cabelo... – riu assim que terminou de tomar um gole de seu suco – Ai uma égua que já estava para parir, resolveu parir justo depois desse acontecido, e eu fui ajudar a Ruby... Ainda bem, pois houve uma complicação, mas agora todos estão bem e a égua estava feliz juntamente com seu potro, acabei me sujando de sangue também, então não tinha como vir almoçar daquele jeito... – fez uma pausa e viu Ruby adentrando na sala seguida por Eugenia – Tomei um banho e aqui estou... Assim como Ruby.

— Olha, não quero uma manhã tão corrida assim não... – brincou a morena com mexas vermelhas se servindo, assim como todos a mesa. Almoçarem em um clima tranquilo e com conversas descontraídas.

— Bom, se vocês me dão licença, preciso ir à loja do Giuseppe comprar mais madeiras para arrumar a cerca quebrada. – comentou Emma já se levantando.

— Posso ir com você? – pediu Regina olhando para a loira Assim aproveito para ficar mais tempo perto de você.

— Claro, vamos! – respondeu estendendo a mão para sua morena É sempre bom te ter ao meu lado!— Quero arrumar aquela cerca antes de cair a chuva que está prometendo.

— Senhor Campbell, aproveite que Ruby, Eugenia e George estão aqui e converse com eles... – comentou a morena mais nova – Fique a vontade para usar o escritório se precisar de privacidade... E qualquer coisa minha mãe está aqui e ela pode te auxiliar no que precisar... Até daqui a pouco. – terminou e as duas mulheres saíram de mãos dadas.

—SQ-

— Giuseppe, tudo bom? – perguntou Emma ao entrar na loja juntamente com Regina.

— Emma, como você está menina? – perguntou ele ao aparecer no balcão – Oh e quem é essa linda mulher?

— Regina Mills. – respondeu a morena sorrindo amavelmente para o senhor.

— Ah a filha de Henry... Muito prazer senhorita Mills. – disse ao estender a mão, a qual a morena apertou prontamente.

— Nada de senhorita, por favor, me chame de Regina. – pediu.

— Como quiser... Mas realmente você é muito bonita. – comentou o homem impressionado – Pelo menos uma coisa bonita nessa vida Henry fez. – brincou por fim fazendo todos ali darem risada.

— Isso eu tenho que concordar. – comentou Emma ao passar o braço por cima dos ombros da morena e a trazer para perto de seu corpo e depositar um beijo no topo da cabeça da mulher É a mulher mais linda que já vi nessa vida! — Mas ele não fez sozinho, metade foi trabalho de Cora.

Giuseppe percebeu a intimidade das duas mulheres, mas não comentou nada apenas sorriu amavelmente – Velho safado aquele, deixou tudo nas mãos de Cora. – brincou novamente fazendo todos rirem novamente – Bem, em que posso ser útil a vocês? Ah como está a reforma da casinha na árvore?

— Está indo bem, muito obrigada pelas dicas, elas estão sendo bem úteis... – respondeu Emma – Bom, eu preciso de madeira para arrumar uma cerca que quebrou... – comentou tirando um papel do bolso com as medidas exatas que precisa e a quantidade.

— Tudo bem...  – ele pegou o papel e analisou – Aguardem uns minutos que já arrumo as madeiras para vocês, só preciso cortar na medida. – e se afastou para o fundo da loja. Vinte minutos depois, ele voltou com as madeiras – Aqui estão!

Emma pegou as madeiras e foi colocar na pick-up e voltou – Giuseppe, o que você acha de ir almoçar lá na fazenda domingo? – perguntou Emma assim que retornou para acertar a quantia pelas madeiras.

— Ah Emma, não sei se seria uma boa...

— Claro que seria! – interrompeu Regina Vamos brincar de cupido! — Minha mãe está na fazenda, e sei que gostaria muito de almoçar juntamente com seus amigos...

— E outra... – falou Emma se aproximando dele como em tom de confissão – Meu pai está caidinho pela mãe dela... – comentou e Giuseppe explodiu em gargalhada.

— Mas esse George, não perde tempo mesmo... – disse assim que recuperou o fôlego.

— Assim você pode aproveitar e ver Eugenia. – jogou Emma olhando a reação do homem que instantaneamente ficou vermelho feito um pimentão – Ah, então temos um apaixonado aqui. – brincou a loira Operaçao Cupido modo on.

Ele soltou uma longa respiração – Ah menina Emma... Ela nem quer nada comigo a não ser a minha amizade. – confessou um pouco triste.

— Se eu te disser que não? – disse Regina – Se eu te disser que ela quer algo com você além de amizade? – o homem olhou para a morena interessado – Mas como ela é uma mulher a moda antiga, então acho que você terá que ser um homem a moda antiga para se aproximar.

— Mas se ela não quiser...

— Vai por mim, Giuseppe, a Bah quer algo com você... – foi a vez de Emma interromper – Ela passou muito tempo sozinha e talvez não saiba como agir, então acho que você terá que dar o primeiro passo.

O senhor ficou algum tempo analisando o que as duas mulheres disseram – E a neta?

— Eu me entendo com Ruby, não se preocupe. – comentou Emma.

— Vocês tem certeza? – ele ainda estava na dúvida.

— Absoluta. – confirmou Regina – Então você irá almoçar na fazenda domingo?

Giuseppe soltou outra longa respiração – Tudo bem, irei... – finalmente fora convencido e com um pequeno sorriso no rosto.

— Ótimo! Te esperamos lá na hora do almoço, mas se quiser ir mais cedo para conversar tanto com meu pai quanto com minha sogra, você será bem-vindo. – comentou Emma, entrelaçando os dedos com a morena – Então até domingo. – se viraram e foram para a pick-up Ah Bah, depois desse almoço você ficará muito feliz!

— Um homem a moda antiga... – comentou o senhor pensando nas palavras das duas mulheres – Henry, seu velho safado, como você previu que essas duas iriam se apaixonar? – fez uma pausa – Ah meu velho amigo, você faz muita falta aqui...

—SQ-

— Vamos aproveitar para pegar o Henry? – pediu Regina – Está quase na hora dele sair da escola. – olhou no relógio e constatou que faltavam apenas quinze minutos para o filho sair.

— Claro. – concordou Emma fazendo a curva e indo na direção da escola do menino. Estacionou e ficaram alguns minutos ali dentro esperando dar o horário. Claro que vez ou outra elas trocavam alguns beijos. Quando finalmente escutaram o sinal, desceram do veículo e ficaram aguardando Henry aparecer.

Não demorou muito e Henry apareceu a porta conversando animadamente com uma menina de sua idade, e os dois vinham andando até que ele viu suas mães e saiu correndo.

— Mães! – exclamou feliz ao ver as duas mulheres e as abraçou ao mesmo tempo – Estou feliz que vocês duas estão aqui. – disse ao receber beijo das duas mulheres.

— Nós também. – comentou Emma feliz sorrindo para o menino Ele pode não ser meu filho de sangue, mas não perdeu tempo e já arrumou uma namoradinha.

— Quem é sua amiga? – quis saber a morena ao ver a menina olhando para eles e sorrindo amavelmente Não me diga que é alguma namoradinha.

— Ah essa é Violet. – respondeu Henry – Ela se mudou para cá ontem e começou na escola hoje...

— Oh muito prazer. – disseram as duas mulheres ao mesmo tempo Ufa! Não é nenhuma namoradinha! Ah garoto, estava tão esperançosa. Mas tudo bem, amigas também são importantes.

A menina abriu mais ainda seu sorriso – Muito prazer, meu nome é Violet D’Arendelle.

— Violet? – chamou uma voz atrás da menina que se virou e seus olhos brilharam felizes.

— Mamãe! – ela disse e saiu correndo ao encontro da mulher loira de olhos azuis – Senti saudades. – comentou assim que abraçou a mulher ao se pega no colo.

— Eu também, meu floco de neve. – comentou ao depositar um beijo no cabelo castanho da menina – Olá, muito prazer. – cumprimentou a loira ao ver os três a olhando.

— Oi, prazer... Eu sou Regina Mills e essa é minha namorada Emma Swan... – começou a morena – E esse pequeno aqui é nosso filho Henry.

— Eu sou Elsa D’Arendelle. – se apresentou – Acabei de me mudar para a cidade, sou a nova pediatra do hospital.

— Que bom, fazia tempo que o hospital estava sem médico pediatra, os funcionários da fazenda reclamavam quando seus filhos ficavam doentes. – comentou Emma – Nós administramos a fazenda Vale dos Sonhos, assim que você tiver tempo, apareça por lá, creio que Violet irá gostar muito, temos muitas coisas para se fazer lá.

— Irei sim, minha filha ama cavalos. E eu escutei muita coisa boa sobre a fazenda. – comentou a loira com a menina ainda no colo.

— Oi! Desculpe interromper... – veio a voz de outra mulher – Eu sou Belle, substituta da professora Zelena hoje... Emma! Regina! – cumprimentou as outras mulheres.

— Oh prazer. – disse a loira ao ver a professora.

— Belle! – cumprimentaram de volta.

— Só estou avisando, pois amanhã Zelena estará de volta para você não estranhar. – explicou a morena.

Elsa sorriu – Ah sim, mas a partir de amanhã quem trará e pegará minha filha na escola será a minha irmã Anna, pois os meus horários ainda não estão certos. – respondeu – Tem algum problema? – perguntou preocupada colocando a filha no chão.

— De modo algum, eu aviso a Zelena amanhã. – comentou Belle – Bom, se me dão licença, preciso voltar para os alunos que ainda estão ali. Até mais!

— Até! – responderam todas de volta – Então vamos garoto? – falou Emma olhando para o menino – Ainda tenho que arrumar a cerca quebrada.

— E provavelmente sua madrinha deva estar chegando também. – completou Regina – Elsa, foi um prazer em conhecê-la, e sei como é difícil começar em uma cidade onde não se conhece nada, mas gostaria de oferecer ajuda no que precisar e espero que possamos conversar mais, pois acho que nossos filhos serão muito amigos. – apontou para as crianças conversando animadamente sobre cavalos.

— Eu também espero. – comentou ao sorrir e ver que a filha já havia feito um amigo em seu primeiro dia de aula – Vamos Violet, tenho que ir para o hospital ainda hoje. – comentou e a menina se despediu de Henry e segurou a mão de sua mãe – Até mais Regina, Emma e Henry.

— Até! – os três disseram ao mesmo tempo e começaram a caminhar na direção da pick-up e Emma não se aguentou e pegou o menino no colo e fazendo cócegas na barriga da criança com seu rosto. Henry gargalhava feliz e Regina sorria balançando a cabeça em negação para as duas crianças que ela tinha Mas que eu não as troco por ninguém.

—SQ-

— Hum... – comentou Robin assim que leu a mensagem com a resposta de Cora – Ela também não é a favor daquela pouca vergonha que Regina está fazendo... E vai para a fazenda... – ele fez uma pausa e coçou a barba por fazer – Interessante... – digitou um número e ligou – Marian? Está em casa?... Não saia! Estou indo ai agora mesmo e não se atreva a sair, pois quero aliviar a tensão... – respirou fundo sentindo um leve formigamento nas partes baixas - Tentarei... Verei o que posso fazer! Até daqui a pouco... – desligou e foi ao seu cofre na sua sala e digitou o código e abriu seu cofre, pegou um pequeno bolo de notas de cem dólares e o guardou no bolso do casaco de seu terno – Acho que agora eu consigo o que não consegui de manhã! Essa resposta de Cora me deixou muito animado. Se tudo der certo, logo poderei voltar a encher meu cofre com essas belezinhas verdes. – fechou o cofre, pegou suas coisas e saiu da sala.

— Onde você está indo agora no meio da tarde? – perguntou Roberts.

Os olhos de Robin se arregalaram, mas ele conseguiu manter a calma – Estou indo resolver alguns problemas do meu caso, o qual acabei de aceitar. Algum problema nisso? – disse parado na frente do elevador esperando o mesmo.

— Não, nenhum se realmente for isso que você esteja indo mesmo fazer. – respondeu o homem ainda desconfiado – Mas fique sabendo que ainda estou de olho em você. – disse assim que Robin entrou no elevador e as portas se fecharam.

— Babaca irritante... – resmungou Robin – Tudo é questão de tempo agora... Logo terei de volta todo o prestígio que perdi com essa loucura de Regina.

—SQ-

— Tia Katy! – disse Henry feliz assim que entrou na sala e viu sua madrinha sentada conversando com Cora e o Campbell – Que bom que chegou, estava com muitas saudades de você. – abraçou a mulher.

— Oh meu príncipe, eu também estava com muitas saudades de você. – abraçou fortemente o menino – Eu trouxe um presente para você. – abriu a mala e tirou um embrulho grande, entregando ao menino Agora quero ver a cara da Rê!

— O que é? – perguntou curioso assim que pegou o embrulho.

— Abra e descubra... – então olhou para Regina Olhando de camarote a reação dela! — Mas acho que sua mãe não irá gostar nenhum pouco...

— A minha mãe irá gostar sim, quem talvez não goste seja minha mamãe. – comentou assim que rasgou o papel do embrulho e Kathryn o olhou interrogativo.

— Como assim? – ela perguntou confusa – Mãe? Mamãe?

Ele sorriu divertido – Minha mamãe... – disse e se abraçou a morena que sorriu – E minha mãe. – abraçou a loira, colocando o embrulho todo rasgado em cima do colo da loira então seus olhos se arregalaram surpresos – Agora que eu vou ficar parecido com minha mãe mesmo. – comentou e ergueu a camisa xadrez do tamanho de criança.

— Kathryn Midas! – exclamou Regina torcendo o nariz – Como ousa? Era o que faltava mesmo, só espero que ele não ganhe botas!

— Ah Rê, são apenas cinco camisas xadrez. – respondeu a loira como se fosse a coisa mais normal.

— Cinco!! – repetiu a morena perplexa Não contente com uma, são cinco! Estou perdida!— Agora só falta a bota... – murmurou insatisfeita.

— Falta não! – comentou Ruby entrando na sala com um pacote na mão Agora que a Regina morre de catapora preta e japonesa loira!

Os olhos de Regina se alargaram incrédulos – Sério? Eu estou perdida com essas duas!

Ruby concordou com a cabeça – Aqui Henry, meu presente para você. – entregou a caixa e voltou a se sentar ao lado de sua loira.

O menino mais que depressa abriu a caixa e seus olhos brilharam – Botas! – exclamou feliz – Agora não falta nada! – ele era a felicidade em pessoa.

Emma não se aguentou mais e explodiu em uma gargalhada com a cara de Regina – Ah morena, ele irá ficar um charme só. – passou um braço por cima dos ombros e abraçou a morena – Eu vou ensiná-lo a andar de cavalo.

— Só por cima do meu cadáver. – disse a morena olhando mortalmente para a loira E não teime comigo!

Emma sorriu de lado – Não se preocupe, eu irei te convencer e não será por cima do seu cadáver e sim do seu corpo vivinho. – comentou Rá! Dessa eu gostei! Boa resposta Emma! Obrigada mente!  depositou um beijo na bochecha agora vermelha de Regina, enquanto Kathryn e Ruby gargalhavam. Cora, George e Campbell riam mais comedidos do comentário de Emma Olha que a proposta da Loirão é bem tentadora! Não comece mente! Mas que você pensou um pouco a respeito, ah isso pensou! Sem comentários!

O tempo passou agradavelmente para todos ali, jantaram no mesmo clima agradável e regado a muita conversa leve, e claro que não poderia faltar brincadeiras por todas as partes. Já era hora de recolherem, e tanto Regina quanto Kathryn insistiram para Emma e Ruby ficarem, mas elas acharam melhor não passar a noite ali com suas namoradas, mas prometeram pensar sobre passar a noite de sábado para domingo Argh preciso achar uma desculpa bem convincente para fazer ela ficar! as mentes pensaram juntas.

— Bom, sua cama está pronta... No guarda-roupa tem mais coberta se precisar, e do resto você já é de casa então fique a vontade. – comentou Regina sorrindo para sua amiga – E se prepare amanhã Henry vai querer brincar na lama, e com essa chuva que está caindo, não faltará lugar para isso. – riu Queria minha loira comigo!

— Preparada, preparada eu não estou, mas como prometi, tenho que cumprir. – sorriu, e segundos depois ele se tornou sacana – Tenho um presente para você. – disse e foi até sua bolsa, tirando uma caixa e entregando para sua amiga Agora que ela me mata!!

— Mas por que você não me entregou lá na sala junto com todo mundo? – quis saber ao balançar levemente a caixa e escutar um barulho O que será que essa doida aprontou?

O sorriso de Kathryn se alargou mais ainda – Porque tenho a sensação de que você não gostaria que todos vissem o que ganhou. – riu travessamente.

Aquele sorriso não estava dando boas impressões a Regina que lentamente abriu o embrulho e então a caixa Estou com medo! Não quero abrir essa caixa! Seus olhos arregalaram surpresos – Kathryn!! – sua mão foi para sua boca enquanto ela olhava fixamente para dentro da caixa Pelos botões de Eugenia! — Você tem razão, eu não iria querer que ninguém me visse ganhando isso. – fez uma pausa ainda incrédula – De onde você tirou a ideia de me dar um desses de presente? – indagou ainda incrédula e Kathryn ria sem parar da reação de sua amiga.

— Ah Rê, foi o seguinte... – começou a loira.

— Ruby! – chamou a loira assim que saiu do quarto a procura da morena e a encontrou sentada de frente para a grande janela olhando a vista da cidade perdida em pensamentos. Ela se aproximou e envolveu seus braços ao redor do pescoço da morena e depositou um beijo em sua bochecha – Acho que vou colocar uma cortina nessa janela. – brincou.

— Ah não faz isso não. – comentou Ruby ao olhar para sua loira – A vista é linda.

— Estou brincando... Comprei esse apartamento justamente pela vista. – respondeu a loira sentando se no colo de Ruby que passou seus braços ao redor da cintura da outra mulher – Eu estava pensando...

— Humm... Vindo dessa mente maligna, talvez coisa boa não seja. – brincou a morena depositando um beijo no pescoço alvo.

— Ao contrário do que você disse, é uma coisa boa sim... – respondeu a loira sorrindo sentindo os beijos que Ruby deixava em seu pescoço – Estava pensando em sairmos e irmos ao shopping comprar uma camisa infantil xadrez para Henry. – fez uma pausa – O que você acha?

— Que Regina irá te matar se aparecer uma camisa xadrez para o garoto. – riu a morena ao olhar para Kathryn – Mas eu gostei da ideia. Quando vamos?

— Agora! – comunicou se levantando imediatamente e indo se trocar. Ruby deu uma risada e se levantou seguindo sua namorada para dentro do quarto para se trocar também.

Uma hora depois as duas mulheres estavam no shopping passeando pelas lojas de mãos dadas até que finalmente avistaram o que estavam procurando. Sem pensar duas vezes entraram na loja e Kathryn não se conteve e comprou cinco camisas xadrez para o afilhado. Ruby que estava olhando pela loja, depois que Kathryn já havia decidido o que iria levar, seus olhos brilharam em um par de botas.

— Minha loira estonteante... – chamou Ruby ainda olhando para o par de botas.

— Sim? – respondeu Kathryn ao se aproximar e seguiu o olhar fixo de Ruby, um imenso sorriso surgiu em seus lábios – Ele calça 13.

— Moça, por favor me vê um par dessa bota número 13. – pediu Ruby – Pode ser preta mesmo. – a vendedora assentiu e foi para o fundo da loja procurar o calçado – Regina irá querer morrer de catapora preta ao ver seu filho todo country. – comentou a morena.

— Ah minha querida, isso você pode ter certeza. – concordou Kathryn já imaginando a cara de sua amiga ao ver os presentes que seu filho iria ganhar das tias.

Elas estavam andando novamente pelos corredores do shopping, as mãos cheias de sacolas de compras quando os olhos de Kathryn fixaram no letreiro da loja Sex Toys.

— Vamos Ruby... Vamos entrar nessa loja. – falou a loira já puxando a morena pela mão e entraram na loja. Os olhos de Ruby se arregalaram ao ver a quantidade de coisas feitas para o prazer sexual.

— Gente eu não sabia que existia nem metade dessas coisas. – brincou Ruby ao pegar um simulador de sexo oral composto por dez línguas presas a uma roldana que gira quando ligado. Ela riu e devolveu o objeto no seu devido lugar – O que você está procurando em específico? – perguntou curiosa assim que seu olhar se fixou em outro objeto que tinha a forma de uma borboleta na cor pink, pegou a caixa e descobriu que era um vibrador feminino com controle remoto. Ela riu novamente e colocou o objeto de volta ao lugar.

— Eu quero comprar uma cinta com um dildo, tudo bem para você? – quis saber Kathryn Pois você que irá usar! — Fora outras coisas para apimentar mais ainda nossa relação. O que você acha? – perguntou insegura agora.

Ruby abriu um sorriso Essa mulher é fogo! — Eu acho normal, e seria interessante, principalmente a cinta. – respondeu Ruby dando um leve beijo nos lábios de Kathryn Quem irá usar a cinta? Confesso que gostaria de usá-la em você minha loira!

— Posso ajudá-las? – perguntou a vendedora ao se aproximar.

— Com muita certeza. – respondeu a loira empolada – Quero ver a sua sessão de cintas e dildos, por favor. – pediu.

— Por aqui. – respondeu a moça prontamente. Aliás, havia vários tipos de cintas e dildos de diversos tamanhos, cores, formas. Depois de muito pensar Kathryn acabou levando os “normais”, estava levando um para ela e outro para sua amiga – Regina irá querer me matar. – comentou a loira e Ruby caiu na risada.

— Mais fácil Emma usar e matá-la de prazer do que você morrer. – disse Ruby travessa. Depois de escolhidas as cintas com os dildos, e mais algumas loções e objetos para apimentar a relação, as duas mulheres saíram da loja e continuaram seu passeio pelo shopping.

— Foi assim que eu resolvi comprar um para você também. – disse Kathryn divertida ao ver Regina tirar a cinta e o dildo de dentro da caixa, examiná-lo e colocá-lo de volta na caixa Ah Regina que você já imaginou Emma nisso usando em você! Mente! Eu nem vou discutir isso com você! Nem precisa, pois eu só falei o que você pensou!

— Obrigada? – disse a morena sem jeito – Quem sabe um dia talvez eu use o seu presente. – disse Regina E você irá usar, com muita certeza! Nem me darei ao trabalho de te responder mente má! se levantou e  pensando no lugar mais escondido no guarda-roupa que poderia guardar tal presente – Bom, Katy... Boa noite e até amanhã! – se despediu a morena.

— Boa noite. – respondeu de volta a loira e se deitou com um sorriso maroto no rosto pela reação de seu amiga diante do presente que ganhou.

—SQ-

O sol até apareceu, mas o dia continuava nublado. Henry foi o primeiro a acordar e estava ansioso para brincar na lama com todo mundo e saiu para acordar sua mãe e a madrinha.

Cora estava tomando café quando seu celular apitou indicando que havia chegado mensagem – O que será que Robin quer agora? – murmurou ao ver de quem era.

8:07 am: Cora sei que deveria esperar por uma resposta sua, mas eu não vejo a hora de reconquistar Regina, então estou avisando que acabei de pegar estrada e estou indo para a fazenda, assim talvez nós dois juntos consigamos fazer Regina enxergar o erro que está cometendo ao terminar nosso noivado. Assim que chegar à cidade eu te aviso novamente.

— Mais essa agora... Energúmeno... – resmungou a mulher ao colocar o celular em cima da mesa e tomar um gole de seu café – Vou precisar conversar com todos...

— Bom dia! – cumprimentou Regina juntamente com um alegre Henry e uma sonolenta Kathryn – O que aconteceu? – quis saber a morena ao ver o semblante preocupado de sua mãe.

Cora soltou uma longa respiração – Robin. – foi o que disse e tanto Regina quanto Kathryn soltaram uma respiração de desagrado Ai que ele não sossega!— Está vindo para cá... – fez uma pausa – Eu irei precisar da ajuda de vocês...

— Pode contar conosco. – comentou Kathryn ao se servir de uma imensa caneca de café – O que precisará que façamos para mandá-lo para a Groelândia? – perguntou ao terminar de tomar um grande gole da bebida preta Na realidade queria mandar para o inferno, mas com certeza o capeta o devolveria.

— Bom, Robin acha que eu acabei de chegar à fazenda... – começou Espero que meu plano dê certo!— E que eu vim para conversar com Regina quanto a ela estar me escondendo algo... Então peço que realmente falem que eu cheguei ontem... – olhou para os três e mais Eugenia que estava ali na cozinha também e todos concordaram com a cabeça – Mais tarde ele irá me mandar uma mensagem quando chegar a cidade, eu tentarei atrasá-lo o máximo que eu puder...

— Bom até podemos fazer isso mamãe... – comentou Regina servindo o filho com um pedaço de pão com geleia – Mas creio que ainda falta algo, não?

— Sim! – respondeu a mulher mais velha assim que terminou seu café – Você e eu fingiremos que brigamos feio, e qualquer coisa se sair uma briga na frente dele, por favor, não leve nada do que eu disser a você ou o que disser de Emma em consideração, tudo isso é apenas parte do plano para Robin achar que estou do lado dele. – fez uma pausa – Você sabe mais que ninguém o quanto eu estou feliz que você esteja junto a Emma, não sabe?

— Sim mamãe, eu sei... – respondeu a morena mais nova Tudo para mandar esse ser para longe! — Não se preocupe, eu não irei levar nada em consideração caso briguemos na frente dele. – sorriu.

— Henry, você não poderá falar nada disso, tudo bem? – pediu Cora.

O menino passou a mão sobre a boca como se tivesse a fechando com zíper – Não irei dizer nada vovó, eu não gosto Robin e quero ele bem longe daqui. – falou ele bravo.

— Não se preocupe, eu mesmo me encarrego de mandá-lo embora. – comentou Emma entrando na cozinha juntamente com Ruby e seu pai, e eles acabaram por escutar o final da conversa – Bom dia! – cumprimentou por fim. Aproximou-se de Regina e deu um selinho demorado e depois depositou um beijo na bochecha do menino – O que perdemos? – perguntou assim que se sentou.

— Bom dia! – cumprimentou George também dando um selinho rápido na morena mais velha e sentou-se ao lado dela. Ruby já foi descarada e o beijo demorou um pouco mais até que Eugenia limpou a garganta e elas interromperam o beijo ficando vermelhas e todos ali deram risada Essas duas não tem jeito! Eita fogo!

Cora contou tudo que estava acontecendo e o que estava planejando, e todos concordaram em ajudar e fingir que a mulher havia acabado de chegar, assim como cada um seguir com o seu combinado.

— Vamos brincar na lama? – pediu Henry assim que todos já haviam terminado de tomar café – E não adianta inventarem desculpas que todas concordaram em brincar comigo na lama.

Aquele comentário acabou fazendo todos explodirem em gargalhadas – Tudo bem garoto, nós vamos brincar... Mas eu vou tirar essa roupa, e creio que todas também irão colocar uma roupa mais velha para sujar de lama e nos encontramos aqui, tudo bem? – perguntou a loira já se levantando Ah garoto você não tem jeito!

— Sim! – respondeu ele se levantando e correndo para seu quarto, pois ele também iria trocar de roupa, afinal ele não iria sujar sua bota e camisa nova.

— Até daqui a pouco. – disse Emma saindo junto com Ruby.

— Bom, vamos nos trocar também. Vamos Katy. – disse Regina se virando para sua amiga Você não irá se safar disso!— E não adianta, você escutou Henry, e a culpa é sua, pois você que falou que iria brincar com ele. – riu da cara de arrependimento da mulher.

— Ai se arrependimento matasse, eu estaria dura aqui. – comentou a loira assim que saiu da cozinha deixando os três remanescentes dando risada.

— Isso eu não perco por nada nesse mundo. – comentou Cora já preparando seu celular para poder filmar tudo.

— Só não peço pipoca, pois acabei de tomar café. – zombou George.

Eugenia ria – Eu vou querer tirar uma foto. – disse ela indo procurar seu celular que estava jogado em algum canto da cozinha.

Campbell anunciou que iria embora antes que a estrada ficasse pior, e falou que voltaria na próxima data marcada. Ele já tinha falado com todos, e Cora o acompanhou até que o carro do homem desapareceu da vista da mulher.

—SQ-

Trinta minutos depois estavam as quatro mulheres usando um shorts e uma camiseta velha. Kathryn ainda havia colocado uma touca de banho no cabelo para não sujar Ai o que eu não faço para fazer meu afilhado feliz! Henry estava usando uma bermuda e uma camiseta e em seu rosto tinha um imenso sorriso. Eles estavam procurando um lugar adequado para brincarem e por fim resolveram ficar em uma grande poça que se formou perto da casa principal, mas do lado de trás.

— Acho que essa serve. – comentou Regina e viu Emma jogando mais água para aumentar a quantidade de lama – E já não basta a chuva que caiu e a que está para cair, e você ainda joga mais água!!

— É para ficar mais legal, morena. – disse Emma ao fechar a torneira – Como vai ser? Times em guerra? Cada um por si?

— Vamos fazer times. – disse Henry empolgado já com os pés atolados na lama e seus olhos brilhando.

Emma olhou para as outras três e elas concordaram com a cabeça – Tudo bem, Henry e eu contra vocês três, pode ser? – dividiu Emma assim que ficou do lado do menino Isso vai ser moleza! Cora não estava perdendo nem um minuto daquilo tudo, estava gravando tudo, juntamente com George que tirava fotos e Eugenia que também não se aguentou e tirava muitas fotos, eles estavam sentados na escada da varanda e rindo dos cinco participantes da brincadeira na lama.

— Tudo bem! – concordou a morena com um sorriso travesso nos lábios Rá senhorita Swan se prepare para levar uma surra de lama!— Quem irá dar o apito inicial.

— Eu! – disse Henry jogando uma bola de lama na sua madrinha que gritou surpresa e horrorizada ao mesmo tempo enquanto ele gargalhava.

— Boa Henry! – disse Emma o pegando e se afastando para o outro lado da poça e deixando as três mulheres do outro lado.

— Hey isso é jogo sujo! – exclamou Ruby se abaixando para encher a mão com lama Mas não irá ficar assim!

Emma gargalhou – Com certeza que é jogo sujo, afinal estamos na lama. – disse e jogou uma bola de lama em Regina e outra na Ruby Dois coelhos com um tiro só!

— Argh! Você entendeu o que eu quis dizer. – comentou Ruby se desviando da bola parcialmente, mas acabou resvalando na perna. Jogou a sua na direção do menino que desviou Até o menino é rápido!

Já Regina não teve muita sorte, a bola de lama acertou em cheio a perna – Ora, você irá sentir a minha ira, senhorita Swan! – se abaixou e juntou uma bola de lama na mão e a jogou, mas Emma conseguiu desviar Droga na outra vez eu conseguiu acertar mais fácil!

Emma olhou para o menino e depois olhou para Kathryn e Henry concordou com a cabeça entendendo o que a loira queria fazer Ataque em conjunto! Os dois sorriram maliciosos para a loira do outro lado – Não! Isso é apelar. – comentou Kathryn quando recebeu as duas bolas de lama, uma na barriga e outra no peito – Argh! Isso não irá ficar assim! – disse e finalmente se abaixou para fazer uma bola de lama Você irão me pagar por isso!

Ali ficaram brincando as três mulheres estavam completamente sujas, enquanto Henry e Emma estavam sujos, mas não tanto quanto elas. Regina não estava se aguentando em ver o sorrisinho maroto nos lábios da loira e resolveu apelar Ah senhorita Swan eu sou uma pessoa muito competitiva, agora está na hora de mostrar outras armas! Um sorriso travesso surgiu em seus lábios e ela saiu correndo na direção de Emma que estava no meio da poça de lama gargalhando de Kathryn que havia perdido a touca de banho e Henry havia enchido o cabelo dela com lama. Sem aviso Regina segurou Emma pela cintura a derrubou no chão Ataque surpresa!

— Hey! – exclamou a loira surpresa – Isso não está nas regras. – brincou rindo depois.

— Minha querida, aqui não tem regras. – disse Regina sorrindo triunfal sentada em cima da loira que estava no chão.

Cora sentiu seu celular vibrar e viu que recebeu uma mensagem de Robin – Ele esta aqui na fazenda. – comentou a mulher e no mesmo instante Eugenia e George entraram na cozinha e ela se levantou e ficou parada na porta, pois se ele desse a volta não a veria ali logo de cara, mas que não estava perdendo um minutos de toda aquela bagunça.

— Bom se não tem regras... – disse Emma maliciosamente darei meu golpe final! — Então eu posso fazer isso! – comentou e beijou os lábios de Regina. Enquanto Ruby e Kathryn tentavam sem sucesso acertar Henry que desviava das bolas de lama. Então os três pararam e olharam para as duas mulheres se beijando e em acordo os três jogaram lama nelas. Depois de as deixarem completamente sujas eles todos caíram na gargalhada.

— Regina! – exclamou Robin incrédulo, ele havia dado a volta na casa ao escutar barulhos e vozes vindos de trás da casa – Mas o que está acontecendo aqui?

Cora aproveitou a deixa de Robin e “surgiu” – Meus sais! Regina, o que está acontecendo aqui? – perguntou ela fingindo estar mais surpresa que Robin – Pelo visto essa mulher virou mesmo sua cabeça. – soltou irritada.

— Robin! – respondeu a morena olhando com a cara fechada para o homem – Mamãe, eu já disse que Emma não virou a minha cabeça, por favor, não comece tudo de novo! – por fim se levantou, pois o clima para a brincadeira havia acabado Droga! Devo admitir que estava muito divertido essa brincadeira na lama!

Emma se levantou e olhou ensandecida para o Robin – O que você está fazendo aqui? Pelo que me consta, você foi mandado embora daqui e não foi convidado a voltar. – dizia enquanto ia se aproximando lentamente do homem Agora eu o faço borrar as calças! que arregalou os olhos e podia-se ver o medo neles Ah com certeza eu faço! — Então eu acho melhor que você dê meia volta e entre naquele seu carro e sai daqui. – disse assim que se aproximou de vez do homem, que temeroso deu uns passos para trás Tão valente, só que não!

— Ou o-o qu-que, o que você pretende fazer? – gaguejou, mas não perdeu o contato visual.

— Eu ainda estou te devendo um soco bem dado, e você pode ter certeza que dessa vez Regina não conseguirá me segurar. – avisou e foi fechando a mão, preparando o soco Vamos assustar mais um pouco.

— Cora! – gritou ele medrosamente Isso chame por socorro seu frouxo.

— Regina segure o seu animal de estimação. – pediu a morena mais velha estarrecida com a atitude da loira Perdoe-me Emma!

— Mamãe, mais uma palavra que você disser para ofender Emma, você também será convidada a partir da fazenda e não será mais bem-vinda aqui. – comentou Regina Pelos botões de Eugenia que essa ira toda de Emma me deixou excitada! se aproximando e envolvendo seus braços ao redor da cintura da loira, Ruby se aproximou e também segurou a amiga para que ela não perdesse a cabeça.

— Agora você irá defender essa troglodita? – perguntou Cora incrédula – Era o que me faltava!

— Meu recado a você está dado, mamãe. – disse Regina apertando seus braços Será que consigo fazê-la soltar toda essa ira na cama? Que pensamentos são esses e a essa hora Regina?— E quanto a você Robin, o que está fazendo aqui?

— E-eu vim para conversar com você. – respondeu ele engolindo seco ainda temeroso quanto a loira que o olhava como um animal predador pronto para atacar Aff medroso! — Pois quando você esteve em Boston, não conseguimos conversar.

— Qual a parte de que ela não quer mais conversa com você, está difícil de você entender? – disse Emma fingindo avançar para cima do homem que deu um grito de medo e colocou as mãos no rosto em um ato de reflexo de defesa Fraco! Assustou-se apenas com um avanço.

— Regina! – exclamou Cora ao se aproximar das três mulheres – Tire essa mulher selvagem daqui. – ordenou.

— Quem você acha que é para me dizer o que fazer ou não? – dessa vez foi a vez de Emma falar, mas seu olhar estava voltado para o homem que a qualquer momento poderia urinar nas calças Vamos estou esperando você sujar as calças!

— Olha como fala comigo...

— Olhe você! – interrompeu Emma e olhando para a mulher pela primeira vez – Você não é bem-vinda aqui, depois que você fez a minha morena chorar ontem. Se você não a aceita do jeito que ela é, então não é bem-vinda aqui... – voltou seu olhar para o homem – E leve com você esse projeto mal acabado de homem.

— Mamãe, entre, por favor! Que depois eu converso com você novamente. – pediu a morena olhando para sua mãe em súplica Ai que minha loira tentação assim é puro tesão!

Cora soltou uma respiração descontente – Era o que me faltava... Isso não ficará assim, Regina. – disse e saiu na direção da porta da cozinha, mas nos seus lábios havia um imenso sorriso. O rosto de Kathryn era de incredulidade enquanto abraçava Henry que tinha os olhos úmidos como tudo que estava acontecendo.

— Robin, acho melhor você voltar pelo caminho que veio, pois como disse eu não tenho mais nada para conversar com você. – disse Regina olhando para o homem a sua frente Veja se agora você entende o que estou dizendo! — Entenda que nosso noivado acabou e não terá volta. – fez uma pausa Quer que eu desenhe?— Espero que você não apareça mais aqui na fazenda, pois não é bem-vindo aqui.

— Se você voltar eu chamo a polícia e falo que você está invadindo propriedade privada. – comentou Emma com raiva na voz Falta tão pouco para ele sujar as calças! Será que se eu latir ele suja as calças?

— Melhor você ir embora Robin. – agora foi Kathryn quem disse ao se aproximar das três mulheres – Não piore as coisas.

— Está esperando o que para ir embora? – Emma gritou enraivecida e fingiu avançar para cima do homem novamente Acho que agora ele sujou as calças! — Um convite? Aqui está! Você está formalmente convidado a se retirar da fazenda Vale dos Sonhos e não retornar mais, pois não é mais bem-vindo aqui.

— Robin! – disse Regina cortando a fala do homem que pretendia retrucar Eu preciso que Emma fique brava assim quando estivermos na cama! — Vá embora!

— Eu vou, mas isso não acaba aqui... – comentou ele – Nós ainda iremos conversar sobre isso.

— A única conversa que terei com você, será coisas sobre o escritório, fora isso não terei nada a conversar com você. – comentou Regina. Sem dizer uma palavra Robin se virou e voltou para seu carro. Olhou para suas calças e viu uma pequena mancha escura perto do zíper – Droga! - dirigiu para a cidade, precisava achar um lugar para comprar outra calça.

—SQ-

Ele estava rodando pela pequena cidade, depois de comprar e trocar a calça, até que achou o pub e entrou. Sentou-se no banco no balcão e pediu uma dose de uísque.

— Droga! – resmungou ao virar a dose e pedir outra – Regina ainda me paga por toda essa humilhação. – murmurou e virou outra dose e pedindo outra – Aquela Emma irá me pagar muito caro. Ela pensa que é quem?

— Sebastian, essa é por minha conta. – disse Lily ao ajudante de Jimmy, ela estava sentada ao lado, pensando no que faria para separar Emma e Regina quando escutou o homem mencionar o nome das duas mulheres – Acho que temos algo em comum.

Robin olhou para a mulher e sorriu cafajestemente – Ah se temos, e podermos ter mais coisas em comum caso você queira.

— Eu não consegui deixar de escutar dois nomes que acabou de dizer... – comentou ela se virando para ele e sorrindo malandramente – Sabe que não é uma má ideia se tivermos mais coisas em comum. – disse correndo o olho de cima a baixo no homem.

— Emma e Regina? – ele disse assim que virou a dose de uísque – O que elas te fizeram? – perguntou ao se virar para a mulher.

— Elas me humilharam e não quero deixar isso barato... – respondeu a mulher fingindo chorar.

Robin suspirou – Corta o choro, pois você não tem cara de quem sofre por amor... – interrompeu o homem – Qual o seu real motivo contra elas.

— Eu quero separar Emma e Regina. – respondeu a morena – Emma é minha e eu a terei de volta.

Um sorriso diabólico surgiu no rosto do homem – Eu também quero separar as duas e ter Regina de volta. – comentou – Acho que poderemos juntar forças para conseguirmos isso.

— Meu caro, você está falando com a pessoa certa. – disse a mulher estendendo sua mão – Lilith Page. Mas pode me chamar de Lily.

— Robin Hood Gold. – apertou a mão da morena

— Sabe Robin, acho que a nossa parceria tem tudo para dar certo. – comentou e se virou para o ajudante de Jimmy – Sebastian, mais duas dose aqui, por minha conta. – se virou para o homem – Temos muito que conversar.