Amor, esperança, estrelas e outras coisas mais escrita por Gabriela


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

hey people. estava sem internet e tempoo, mas cá estou eu... quero agradecer a thaiLopez que favoritou a fic... espero que gostem desse capitulo e comentem por favorrr... boa leitura a todas/os qualquer erro ignorem, nao revisei. beijos



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Jane estava a caminho da casa de Maura, elas jantariam juntas, mas não fariam nenhuma maratona de filmes, provavelmente Jane dormiria na casa da loira, por isso estava levando consigo uma muda de roupa para o dia seguinte. Enquanto a morena esperava o farol sinalizar o verde para prosseguir, olhou para o banco do lado e viu o que Robert tinha entregado para ela, desde a hora em que recebera não havia mais tocado no papel 'leio na casa de maura' pensou quando o sinal ficava verde. Entrou na próxima rua, o bairro mais chique de Boston... Com certeza Jane nunca entenderia como a loira tinha tanto dinheiro e mesmo assim era tão simples. Sorriu ao pensar nisso, ela podia ser filha adotiva de Constance e Arthur Isles, ter todas as aulas de etiqueta que uma Isles devia ter, mas o que ela tinha dos Isles, além do nome, era apenas a criação e educação que eles muito lhes dera, muito bem dada, por sinal, mas o sangue que corria nas veias da loira era de Hope Martin e Paddy Doyle, não que a paternidade biológica fosse algo positivo, com certeza Maura herdou todos os genes de Hope e, céus, elas eram muito parecidas.



Chegou na casa da loira e com suas chaves abriu a porta, sentiu o cheiro do molho, com certeza teria massa para o jantar. Pendurou o pesado casaco no cabideiro que ficava logo perto da porta, jogou as chaves e o envelope na mesa de centro "hey, Maur" cumprimentou a loira que estava terminando o jantar. Abriu a geladeira e pegou sua cerveja "Você ainda nao abriu sua correspondência?"

"não, por isso eu trouxe pra cá, penso em abrir aqui mas só depois do jantar" Maura lembrou-se da proposta que recebera há dias, titubeou se deveria contar para a morena.

Era a segunda feira da semana que antecedeu a semana em que estavam, seu celular tocou ainda era manhã, estava em seu escritório analisando as papeladas, reconheceu que a ligação era de outro estado, mas sua mente não recordava de qual. Atendeu ainda duvidosa, ainda mais quando ouviu seu nome ser dito por uma voz grossa do outro lado da linha; após a identificação feita, em uma conversa de quinze minutos, Maura ficou de dar a resposta para o Chefe da Unidade Especial de Vítimas do FBI. Antes que a ligação se encerrasse por completo, a médica perguntou à Harris, o agente federal, o motivo desse convite, ao que ele respondeu sucintamente “sempre escolhemos os melhores, doutora” finalizando a igação.

“Maura? Maura? Maura?” Jane cutucou a loira que tinha viajado naqueles poucos minutos. “Desculpe, Jay, estava pensando em algo que lembrei, mas te contarei depois” a morena estranhou, mas apenas concordou com a cabeça. “vamos jantar”

...


Após jantarem, Jane e Maura sentou-se no sofá em frente à televisão, esta ainda estava desligada, e Jane estava mais interessada em saber no que Maura tinha que contar a ela, devia ser algo muito grave ou nem tanto, mas a morena percebeu o pequeno nervosismo da loira a sua frente; já Maura sabia que Jane estava esperando que ela desse o primeiro passo para dizer o que estava acontecendo “então, quando vai querer me contar o que está acontecendo?” Não me diga que é namorado novo?” Maura olhou espantada para Jane aquilo nem lhe passava pela mente, namoro era a última coisa que a loira queria ou precisava, sorriu gentilmente e negou com a cabeça, respirou fundo e viu que não poda mais postergar àquela notícia.



“O FBI me convidou para juntar-me a eles” Ok. Talvez se a notícia fosse um namorado seria menos ruim do que aquela que a loira estava lhe dando. “FBI? Desde quando, Maur?” a loira levantou-se passando a mão nos fios do cabelo solto “desde uma semana atrás”

 

“E você me conta isso apenas hoje? Você está pensando em ir?” Ok mais uma vez. Uma coisa era Maura com algum cara, outra coisa bem diferente era Maura e outro estado e longe da morena. Aquela ideia estava sendo totalmente incabível, na concepção de Jane, é caro. “Eu não sei... Se você pudesse ir comigo, talvez, pudéssemos... Eu não sei Jane” Voltou a sentar ao lado da morena, dessa vez bem mais próxima, segurou as mãos da morena com as suas, automaticamente os olhares de ambas foram para baixo, um sorriso triste nos lábios das duas.





“eu posso ate cogitar essa ideia de ir para o FBI, mas só se você for comigo, e se você não for, então eu recusarei, porque a gente sempre prometeu fazer tudo juntas, você sabe....” respirou um pouco, nunca quis ficar longe da morena e nem da família que ganhou ali, Boston lhe trouxe muitas coisas boas “Acredito que minha casa é realmente aonde você está, Jay... Não teria a mesma graça acordar do outro lado do país e saber que não lhe verei... Passo essa proposta do FBI, terminantemente.”

 



“Maur...” A morena abraçou a loira e ficaram ali naquele abraço, aquecendo uma a outra naquele outono frio de Boston... “Bom, acho que dada a certas notícias ruins, precisamos de uma boa, talvez. Vou ver o que há nesse envelope” a morena desfez o abraço, pegando o papel em cima da mesa de centro, não havia remetente, apenas destinatário. Jane abriu e viu que tinha muitos papéis dentro daquele envelope, seu semblante tornou-se sério quando percebeu que havia uma foto ali dela e de Maura, em um rompante levantou-se indo até a janela da loira, certificando-se que não havia nada de errado na rua. Maura percebendo como a morena havia ficando, pôs-se em pé, e ficou apreensiva.. Viu quando a morena retirou as fotos, vinte no total, algumas delas no tribunal, saindo do edifício, outras das duas juntas, e de cada uma em seu dia-a-dia.

“Aprecie as fotos. Vocês são bem fotogênicas. Mande um beijo para a gostosa da doutora Isles. Isto ainda não acabou, detetive.”

...


O dia seguinte na BPD estava fervendo. Robert concedeu depomento pois queriam saber quem havia entregue, ele apenas disse que deixaram na caixa do correio, e não assinou nada. Frost olhava as câmeras de segurança tentando ver algum suspeito e nada. As fotos chegou ao conhecimento de Cavanough, este que se ausentou pela manhã,voltou antes do almoço, chamou Korsak e lhe contou a providência que havia tomado. Antes que todos os detetives da homicídios fossem para a rua, o tenente fez-se presente na sala chamando a atenção de todos. Naquele momento, Maura apareceu e percebeu o clima tenso que o local estava, ficando ao lado de Jane, esperou o recado que o chefe teria.

“Dada as circunstâncias e o crime hediondo em que estávamos envolvidos, sabemos que esse tipo de rede, infelizmente não acaba. Chegou aos meus conhecimentos sobre as fotos tiradas da detetive Rizzoli e da doutora Isles, como chefe e tendo a responsabilidade de preservar a vida dos meus agentes, det. Rizzoli e dra. Isles, vocês serão tiradas do caso e passarão um tempo em uma cidade de proteção”

Jane parou de ouvir no momento em que o tenente disse “tiradas do caso” a morena ficou uma fera. Uma ova – pensou - “Por que? Não podemos...” antes de qualquer réplica, Maura segurou na mão de Jane fazendo com que ela parasse e terminasse de escutar.



“Eu não gosto de perder, Rizzoli. Já está decidido e concordado com todos aqui presente. Podemos colocar esse cara atrás das grades, teremos ajuda dos federais mas você a doutora não estarão na cidade enquanto não acabarmos com isso. Espero as duas em minha sala em um minuto”

Assim que o chefe virou, as duas mulheres o seguiram, Maura estava um puco aliviada, por ter sido vítima e agora estava sendo monitorada não só ela, como Jane também, ir para uma cidade totalmente diferente, aonde ninguém as conheciam e elas menos ainda, era aliviador.

As duas sentaram em frente ao chefe, ele passou alguns papéis para elas lerem, Jane ainda se recusou a assinar, naqueles papéis constava suas identidades falsas, tudo o que elas precisavam para mudar até que tudo voltasse ao normal 'eu pensei que tudo estava ao normal, mas pelo visto, me enganei' pensava a morena.



“Você vão para uma cidade chama Storybrooke, no interior do Maine”



“Sto o que?”



“brooke, jane. É uma cidade pequena, nem no mapa consta, o lugar ideal para vocês duas irem. Maura, você trabalhará no hospital, só que com vivos, ajudando o Dr. Whale. Jane, você ficará ajudando a xerife Emma Swan, seus nomes são diferentes, ninguém de lá sabem de vocês, exceto a prefeita da cidade Regina Mills. Todos os procedimentos já foram entregues a ela, e ela estará esperando por vocês.”



O chefe entregou todos os papéis com endereço das casas em que morariam. Nada daqui seria levado, nada do móveis, os carros estavam trocados com a documentação com os nomes falsos.



“Tomei a liberdade de pedir a Ângela que fizesse a mala de roupa de vocês, e vocês podem buscar alguns pertences. Os carros de vocês estão na garagem da doutora Isles. Jane sairá uma hora à frente de você, Maura, e se encontrarão na estrada principal exatamente às seis horas da tarde”



 


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Notas finais do capítulo

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