Pauella escrita por Ana Slytherin, Angela Black


Capítulo 25
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Obrigada, meus amores.
Amo vocês.
Apreciem o epílogo.



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Epílogo

Algumas pessoas costumam dizer que o amor é temporário. Isso não é verdade. Amores temporários são aqueles que não são verdadeiros. Eu descobri isso minutos antes de conhecer o meu verdadeiro amor, Paul.
Pela janela da cozinha consigo ver as crianças brincando de pega-pega. Paul, Sam e Jake cuidam da churrasqueira, enquanto Jared está ocupado demais certificando-se que Kim não vai se mover além do necessário. A chegada de Annie se aproxima e isso o deixou meio obcecado. Não o culpo, eles tentaram muito até enfim conseguir.
—Mamãe, Henry não quer me deixar brincar com ele. Disse que eu vou me machucar. -Lola conta esbaforida assim que entra na cozinha.
—Mostre para ele de quem você é filha, lobinha. -Leah sorri, piscando na direção da filha, que sorri largamente e volta para o quintal.
Quando Leah descobriu que não poderia ter filhos sofreu muito. Embry ficou ao seu lado em todo momento. E com o passar dos anos se conformaram em apenas ser padrinhos e tios. Isso até Embry encontrar Lola sozinha na floresta.
—Anthony, querido, estou de vendo pegar biscoitos antes da hora. -Emily diz, com as mãos na cintura, olhando para seu gêmeo mais velho. Anthony e Henry nasceram pouco depois de Christopher, filho de Jake e Angela, meu primeiro afilhado.
O menino nem dá tempo de sua mãe falar mais, afinal dispara para fora da cozinha. Emily menea a cabeça, voltando a se concentrar na massa do muffim que prepara.
Termino por fim de temperar a salada, caminhando até o forno para retirar as batatas. Assim que pouso a travessa na mesa o cheiro das batatas temperadas se faz presente.
—Tá legal, terminei de cortar os morangos e é a única coisa que sei fazer. -Leah fala, levantando da mesa. -Vou ajudar a mini alcatéia a lavar as mãos.
—Use o banheiro do Carl lá em cima. -Peço, secando minhas mãos no pano de prato. -Paul ainda me enrola para concertar a torneira do de baixo. -Reviro meus olhos, escutando a risada das garotas.
Depois de meu casamento foi só questão de tempo até Paul e eu nos mudarmos para Seattle. Minha faculdade começou dois meses depois e é claro que Paul foi junto comigo. Pouco nos víamos, afinal quando eu trabalhava de manhã e estudava a tarde, os mesmos horários em que Paul estava no serviço.
Isso durou pouco mais de quatro anos. Assim que finalizei a faculdade de literatura nós voltamos para reserva, onde já tínhamos planejado morar. Eu comecei a dar aula na escola da reserva e Paul, junto aos meninos, abriu uma mecânica. Dois meses depois de nosso retorno eu engravidei e então Carl entrou em nossas vidas, trazendo consigo ainda mais felicidade do que um dia eu achei possível.
—Leah disse que precisavam de ajuda para levar as coisas lá pra fora. -Paul diz entrando na cozinha junto a Seth, que chegou a pouco com Sophie. Ambos moram em Seattle agora, casam em um mês.
Aponto as travessas na mesa para Paul, que deixa um beijo em minha cabeça ao passar por mim.
—Parece muito bom, senhora Lahote. -Ele brinca.
—Tive ajuda. -Respondo corada, fazendo ele gargalhar. -Agora vamos, as crianças devem estar com fome, querido.
—Você é quem manda. -Paul bate continência, fugindo do golpe do pano de prato por pouco. Reviro meus olhos vendo ele se afastar rindo.
Junto a Angela e Emily termino de levar o resto da comida para a mesa do lado de fora. Pouso tudo na mesa ao mesmo passo que Sam termina de assar os hambúrgueres e Claire chega junto a Quil.
—Cheguei na hora certa!! -Ele grita escandaloso. Os anos não levaram nem um pouco seu jeito de ser. Muito menos as dificuldades de aceitação que teve com alguns por Claire. Eles ainda não contaram a ninguém, mas todos sabemos que eles estão tentando começar seu relacionamento agora. Claire e ele abraçam todos rapidamente, pedindo desculpas pela demora.
Logo as crianças se juntam a nós, aumentando ainda mais a bagunça. Lola como sempre brigando com Henry. Christopher fazendo apostas com Lizzie, sua irmã mais nova. E Carl e Anthony, sussurrando algo um para o outro.
Tudo na nossa mais perfeita tranquilidade.
Não sabíamos se as crianças herdaram os genes, afinal há tempos não se foi visto mais vampiros na cidade. Os Cullen nunca mais voltaram. Foram morar no Alasca, pelo que sei.
Sam, Jared e Paul já abriram mão de sua transformação. E Jake, Embry e Leah logo vão para o mesmo caminho.
Paul senta ao meu lado na enorme mesa que existe especificamente para esses momentos de reunir a matilha. Ou como eu gosto de chamar, nossa família. Bagunço os curtos cabelos escuros de Carl assim que ele senta ao meu lado. Ele tem o sorriso de Paul, mas puxou meus olhos. Uma perfeita combinação nossa.
—Mamãe, eu não gosto de batata. -Carl lembra quando começo a fazer seu prato. Tão igual a Paul em certas coisas.
—Sei disso, querido. Não vou colocar. -Garanto, sorrindo para ele, que assente.
—Papai. -Escuto ele chamando Paul baixinho. -Já sei o que eu quero de aniversário. -Conta.
—E o que é, garotão? -Paul pergunta, após engolir a comida.
—Um irmãzinho. -Pede. Olho para Paul, que retribui meu olhar.
—Podemos pensar nisso, garotão. -Meu marido afirma, bagunçando os cabelos de nosso filho e piscando em seguida para mim. -Não podemos, senhora Lahote?
—Com certeza. -Concordo. -Eu te amo.
—Sei disso. Mas eu te amo mais. -Sorri convencido, beijando rapidamente meus lábios e voltando a comer.
Com um grande sorriso no rosto, tão grande quanto o do dia em que me casei com ele, olho ao redor de nossa mesa, tendo a certeza que ali está tudo aquilo que preciso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado tanto quanto eu. Foi maravilhoso ter vcs comigo.
Muito obrigada por tudo.
Se não for pedir muito, dêem uma passadinha lá em Tudo Se Acerta.
Vejo vcs nos comentários, amores. Beijão *-* E até uma próxima vez...



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