Hasta Morir escrita por Ducta


Capítulo 7
New York Palace Hotel




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POV Percy

 

Como Angie havia dito, alguns minutos depois elas apareceram no refeitório. Annabeth estava com um short jeans preto e curto, uma blusa social branca e scarpin preto e os cabelos soltos. Estava linda de novo.

-Para de babar. – Nico disse rindo.

-Pare de rir – Eu disse revirando os olhos.

-Não dá, você precisa ver sua cara.

Annabeth veio ao meu encontro sorrindo de um jeito nervoso.

-Porque você foi me espiar? – Ela perguntou passando as mãos pela minha cintura.

-Você estava rebolando de calcinha e sutiã e nem me chamou pra ver? – Eu retruquei.

-Só idiotas respondem uma pergunta com outra pergunta.

-Não começa a me zuar. – Eu disse enquanto ela ria.

O resto da festa foi tranqüila. Nico conversou com seu pai e fez Angie conversar com o pai. Eu bebi muito, mas não ao ponto de ficar bêbado. Minha mãe, Annabeth e Atena não permitiram. Senti um pouco de inveja ao ver Nico dançando com Angie, segurando um copo de uísque. Fiquei imaginando a cara da minha mãe e de Atena se fossemos eu e Annabeth naquela situação. Eu tive que rir.

Era quase meia-noite quando meu pai se manifestou.

-Bom gente, hora de deixar o casal ir.

E assim começaram as despedidas, não veríamos a maioria daquelas pessoas antes de voltarmos da lua-de-mel daqui a um mês.

A viajem até o NY Palace Hotel não demoraria mais de uma hora. Nós percorremos todo o caminho quase em silêncio total. Annabeth estava concentrada no pen drive em suas mãos e de vez em quando ria sozinha.

-Que você está aprontando? – Eu perguntei quando chegamos ao hotel.

-Pra ser sincera, nem eu sei. – Ela disse rindo mais pra ela do que pra mim.

Quando nós entramos na suíte presidencial que meu pai tinha reservado, eu já estava agitado, mal reparei na decoração. Só conseguia olhar para as pernas de Annabeth que estava a minha frente. Confesso que muitos pensamentos pervertidos passaram pela minha cabeça. O mais leve era algo como “eu quero abri-las logo”. Não me pergunte sobre os outros, você me chamaria de ninfomaníaco se eu contasse.

Eu abracei Annabeth por trás e beijei seu pescoço. Depois eu a virei pra mim e a beijei de uma maneira mais selvagem, faminto.

-Espera, espera, espera! – Ela disse me afastando.

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! – Todos os meus músculos gritavam, mas eu me afastei dela.

-Que foi? – Eu perguntei.

-Começa a tirar sua roupa, pega um drinque, faz qualquer coisa, eu já vou. – Ela disse enquanto conectava o pen drive no rádio que tinha no quarto. Ela ficou parada de costas pra mim, ela começou a balançar as pernas nervosamente e eu vi sua respiração acelerando.

Ela puxou uma cadeira de madeira pra perto de si, prendeu os cabelos em um coque solto e passou um batom bem vermelho, coisa que eu nunca a vi usar. Ela diminuiu bastante a luminosidade do quarto e respirou fundo mais uma vez.

Eu sentei na cama e tirei meus sapatos e minha camisa. Eu estava pronto pra perguntar mais uma vez o que ela estava aprontando quando ela deu play na música.

(http://www.youtube.com/watch?v=tunvwCvu2NY)

Quando eu reconheci a música, meu queixo despencou e eu entrei em choque. Não podia acreditar que ela ia fazer isso.

Ela começou a dançar ainda de costas pra mim balançando os quadris de um lado pro outro. Ela soltou os cabelos e virou pra mim. Eu fiz questão de me levantar da cama, mas ela sorriu e me mandou sentar de novo em um gesto mudo. Agora ela dançava sensualmente usando a cadeira em alguns passos. Eu já estava bastante excitado antes dela começar a tirar a blusa. Quando ela começou a abrir o short, eu já não estava me agüentando mais, precisava dela mais do que qualquer coisa no mundo. Ela ria toda vez que olhava pra mim.

-Você está me torturando sabia? – Eu disse quando ela se aproximou e começou a rebolar na minha frente. Ela abaixou minhas mãos quando eu tentei tocá-la.

-O segredo é não te dar o que você quer tão rápido. – Ela disse vindo me beijar. O beijo dela era doce, carinhoso e ao mesmo tempo provocante e cheio de desejo.

 

POV Annabeth

 

Percy se levantou enquanto eu o beijava e suas mãos começaram a subir da minha cintura até o fecho do meu sutiã. Poucos segundos depois ele jazia esquecido aos nossos pés. Meu sutiã foi seguido pela calça de Percy.

Ele me pegou pela cintura, me deitou na cama e deitou em cima de mim. Ele fez um rastro de beijos da minha boca até meu seio direito, onde sua boca parou arrancando gemidos fracos de mim. Suas mãos correram por todo o meu tronco me deixando em combustão espontânea. Quando suas mãos chegaram a minha bunda, ele a apertou firmemente arrancando um gemido um pouco mais alto de mim. Quando suas mãos deslizaram pra minhas coxas, levaram com elas minha calcinha. Com alguns movimentos rápidos a boxer de Percy também estava esquecida pelo quarto. Eu mal tive tempo para olhá-lo quando ele me penetrou sem cerimônia nenhuma. Dessa vez eu gemi alto e tive a companhia dele nesse gesto. Eu ergui meus quadris fazendo o membro de Percy entrar quase todo. Ele aumentou o ritmo das estocadas gradativamente me deixando cada vez mais alucinada. Aquela era a melhor sensação do mundo naquele momento. Eu agarrei os lençóis com toda a minha força, minha respiração há muito já estava descompassada e eu já não conseguia pensar em mais nada.

Quando Percy diminuiu um pouco o ritmo eu respirei profundamente tentando clarear minha mente. Ainda não conseguia pensar. Eu queria mais, precisava de mais. Eu gemi seu nome baixinho e isso fez com que ele voltasse a aumentar o ritmo.

Eu já tinha chegado ao meu auge, já estava totalmente em chamas.

-Percy eu...

-Vai Annabeth, pra mim! – Ele disse dando algumas estocadas mais fortes. Eu não consegui mais segurar.

Quase instantaneamente eu pude sentir que ele havia gozado também, eu podia sentir aquele líquido me preenchendo.

Percy caiu ao meu lado na cama, nós estávamos igualmente ofegantes e felizes.

-Já disse que você fica linda depois que goza? – Ele perguntou passando a mão em meu rosto.

-Não imagino como. Eu estou descabelada, suada e ofegante. – Eu disse sem nem querer imaginar meu estado.

-Você está linda. – Ele afirmou me fazendo sorrir.

Eu já estava pronta pro “segundo round”. Eu queria mais, queria o meu homem dentro de mim de novo e de novo e de novo.

Eu aproximei meu corpo do dele e comecei a deslizar minha mão pelo seu peito, barriga, virilha até chegar ao seu membro ainda ereto e comecei a massageá-lo. Percy fechou os olhos e alguns gemidos roucos saiam de sua garganta.

-Você gosta? – Eu perguntei com um sussurro em seu ouvido.

-Muito. – Ele disse com outro sussurro.

Então eu comecei a bombeá-lo cada vez mais rápido provocando gemidos cada vez mais altos em Percy. Pouco tempo depois minha mão estava melada com o gozo dele. Por pura curiosidade eu lambi um dos meus dedos. Não era o melhor gosto que eu já havia sentido, mas era impressionantemente excitante.

Percy observou enquanto eu matava minha curiosidade, ele me olhava com desejo enquanto mordia o lábio inferior com tanta força que eu tinha certeza que iria ficar machucado. Aquilo pra mim foi um convite. Eu beijei Percy devagar mais cheia de desejo, tentei passar pra ele tudo o que eu sentia e tudo o que eu queria no momento.

Ele entendeu direitinho. Dessa vez eu fiquei em cima. Ele gozou e me fez gozar uma, duas, três vezes até que eu já não agüentei mais e me joguei ao seu lado. Eu mal conseguia respirar, estava suada ao ponto de gotas correrem pelo meu rosto, mas estava incrivelmente feliz.

Percy não estava muito diferente de mim e isso me fez sorrir. Foi tão bom pra ele quanto havia sido pra mim.

-Eu preciso muito de um banho – Eu disse enquanto ele pegava uma garrafa de champagne no frigobar.

-Então vai tomar, a banheira é bem grande pelo o que eu vi. – Ele disse entregando uma taça cheia pra mim.

-Não consigo dar nenhum passo no momento. – Eu disse virando todo o conteúdo da taça.

Percy riu e se deitou ao meu lado de novo.

-Você conseguiu acabar comigo. – Ele disse sorrindo.

-Que bom, porque eu estou acabada também. – Eu encostei minha cabeça em seu peito e ele começou a acariciar meu cabelo.

-Satisfeito? – Eu perguntei passando minhas unhas por sua barriga de leve.

-Por essa noite sim, por quê?

-Porque você não vai ter outra até chegarmos a Atenas. – Eu disse rindo.

-Que crueldade.

-Por quê?

-Porque eu já estava pensando em umas rapidinhas no banheiro do avião. – Ele me fazendo rir alto.

-Não conhecia esse seu lado ninfomaníaco, amor.

-Nem eu – ele disse rindo comigo.

Depois disso, nós ficamos em silêncio e eu senti Percy adormecer antes de mim.


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Notas finais do capítulo

Eu quero agradecer de coração a todos os meus leitores e quero mandar um beijo superespecial pra minhas bebês que mandam reviews sempre. É por vocês que eu continuei "amor de semideus" minhas nenis s2s2



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