POV HANNA

Me chamo Hanna Montez, tenho 18 anos, estou indo para o primeiro semestre do curso de educação física, sei que meus pais queriam que fizesse outro curso, mas nenhum deles falou nada quando escolhi Ed. Física, isso eu tenho que agradecer os céus por te pais tão compreensivos , serio eles são demais, me aponham em tudo e eu os amo muito.

Vivemos em uma casa boa, minha mãe é cozinheira em um restaurante simples e meu pai trabalha de segurança no shopping, não são ricos, mas nunca me deixaram faltar nada, por isso agora eu quero começar a trabalhar e poder pagar minha faculdade e também ajudar em casa, eu sei que eles não pedem e não me cobram nada, mas eu quero ajudá-los, eles já fizeram tanto por mim, por 18 anos para ser mais exata.

—Querida, está tudo bem? - ouço minha mãe falar - parece que esta no mundo da lua - ela sorri

—Só estou feliz pela oportunidade, tenho muito que agradecer a senhora Bennet por ter conseguido essa vaga para mim.

—Claro, mas lembre-se, se não gostar do trabalho ou se alguém te destratar pode se demitir na mesma hora, eu e o seu pai damos um jeito de pagar sua faculdade sozinhos.

—Mãe - seguro sua mão sobre a mesa - a senhora pode ficar tranquila, a senhora Bennet disse que um trabalho tranquilo, afinal o que demais pode ser cuidar de uma criança de 12 anos? - sorrio tentando tranquiliza-la.

— Eu sei Hanna, é que e o seu primeiro emprego eu fico preocupada, mas sei que você vai se sair bem.

Senhora Bennet é uma velha amiga da minha mãe, ela me indicou para ser babá de uma criança de 12 anos, pelo que entendi é um senhor muito rico que não tem tempo para filha, então ele precisa de alguém que fique com ela algumas horas por dia, isso vai ser ótimo para mim, não é um trabalho difícil, afinal sempre me dei super bem com crianças, sem falar no salario que é perfeito, o cara vai me pagar super bem. No inicio fiquei com medo da criança se uma peste por isso ele pagar tão bem, mas a senhora Bennet disse que a criança é um anjo, super educada, isso me tranquilizou.

POV CHRIS  

Já se passou uma semana em que meu irmão partiu, ele é a esposa estavam voltando de uma viagem quando um caminhão bateu neles, Morgan a filha deles sobreviveu, mas eles morreram na hora, meu irmão era a unica pessoa que eu tinha, nossa mãe morreu quando eramos adolescentes e nosso pai nos abandonou quando crianças, ele me deu forças para continuar a estudar e trabalhar e cá estou hoje, com uma advocacia bem sucedida e com dinheiro sobrando, mas há uma semana atrás uma das pessoas que eu mais amava se foi, agora é só eu e Morgan, só temos um ao outro.

Minha vida sempre foi balada, bebidas e muitas mulheres, agora eu tinha uma criança sobre os meus cuidados e não sabia  nada sobre crianças, me sentia culpado por não saber como lidar com Morgan, sei que ela precisa de muito mais atenção nesse momento, mas Morgan se mostrou tão forte com tudo isso, realmente meu irmão criou uma guerreira.

Pedi para que minha governanta contrata-se alguém para cuidar de Morgan, ela já é uma mocinha, sei disso, pedi mais para que ela não se sinta sozinha esses tempos, já que a semana inteira me afoguei em bebidas para esquecer os problemas, foi isso que sempre fiz, sempre corri de meus problemas, mas agora chega, preciso enfrentar meus medos, cuidar de Morgan sera um desafio, e eu vou fazer de tudo para ser o melhor para ela.

—Sr. Cooper? - minha governanta me chama entrando na sala de estar, passava algo na TV e eu fingia prestar atenção - Bom dia, eu já consegui alguém para ficar com Morgan, inclusive ela começa hoje.

—Obrigado Teresa, você é sempre muito eficiente 

—Só faço meu trabalho senhor- ela sorri, Teresa é uma senhora que trabalha comigo a muito tempo, ela me lembra uma mãe, sempre muito acolhedora, agradeço por ter sorte com meus funcionários. - O senhor deseja algo diferente para o jantar?

—Faça o que desejar, adoro sua comida, se fizer pedra irei comer - brinco um pouco para descontrair.

— O senhor é sempre muito educado, vou me retirar para cuidar da casa.

Ela se retira da sala, sempre trato meus funcionários muito bem, apesar de muito deles me achar uma pessoa fria e solitária, nunca houve reclamações de tratamento, mas também não gosto de ficar de muita conversinha. Me levanto indo em direção ao meu quarto, preciso me arrumar para mais um dia de trabalho.