Boy Love Boy escrita por Ikary3000


Capítulo 20
20º Capítulo - O Passado de Bruno Final




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724610/chapter/20

— Willian, por qual razão você odeia o professor Jeferson?

— Eu não o odeio, só não gosto dele.

Tentar fazer Willian fazer falar seria impossível, mas eu queria saber a verdade por trás.

— O seu namorado esta esperando você.

Olhei para outro lado da rua, e ele estava me esperando.

— Vou indo Bruno, tem alguns assuntos para resolver.

Willian atravessou a rua e tinha um carro esperando o, ele entrou no carro. Fui na direção de Guilherme.

— O que aconteceu que você não veio para escola?

— Acorde atrasado, mas vim aqui ver você.

— Bom.

Fomos em direção na casa dele, falei para ele sobre o professor Jeferson, de como Willian sempre fica perturbado quando ele esta por perto.

— Eu quero saber o que acontece, mas Willian não vai falar.

— Eu não gosto muito do professor Jeferson, ele tem cara de que esta escondendo alguma coisa, mas prefiro ficar longe dele.

— Willian pode saber alguma coisa, mas como vamos o fazer falar?

— Acho melhor não se envolver com ele, tenho medo do que ele pode fazer, não se esquece que ele sabe sobre a gente.

Eu queria saber, mas como eu conversaria com ele, eu sei que Willian esconde algum segredo, eu olhava para Willian tentando entender o que acontecia, mas desde quando eu o conheço, ele é assim meio que distante de tudo, ele só liga para as coisas que acontece ao redor dele.

— Hoje a aula foi cansativa.

— Você que é preguiçoso Guilherme, eu ainda não sei o que você vê nele Bruno.

— O que foi esta com ciúmes?

— Eu não estou com ciúmes.

— Vocês por favor, nada de briga.

— Bruno, eu vou indo tenho coisas para resolver.

— Ate mais Willian.

— Ate mais Bruno. Guilherme. A gente se vê amanhã.

Quando Willian virou, ele acabou se esbarrando no professor Jeferson.

— Você não olha por onde anda.

— Professor Jeferson.

Willian pegou os óculos que tinha caído no chão, ele olhou para o professor que pega os livros que tinha caído no chão.

— Willian, tome cuidado por onde você anda, você poderia ter machucado alguém.

Professor estendeu a mão para ajudar o a levantar.

— Não toque em mim. Eu não preciso de sua ajuda.

Ele se levantou do chão sozinho e deixou o professor recolher os livros sozinhos.

— Willian, eu sei que você não quer falar, mas o que aconteceu entre você e o professor Jeferson?

Dessa vez eu estava disposto a querer saber a verdade, eu não deixaria passar daquele dia, teria que ser hoje.

— Não aconteceu nada.

— Nada? Eu vejo como você olha para ele.

— Professor Jeferson, não fez nada para mim.

— Willian para de mentir, eu conheço você. Eu sei quando você esta mentindo.

— Não se meta com o professor Jeferson, você não sabe o que ele pode fazer. Ele pode ser todo daquele jeito, bonzinho e simpático, mas eu sei como ele realmente é. Bruno se você tem amor a sua vida, não se meta com ele.

— Willian.

Willian me deixou falando sozinho, eu sei que não é costume dele fazer essas coisas, mas eu nunca tinha visto ele abalado daquele jeito, será que isso tem relação com o que aconteceu ano passado com Willian.

Talvez sim ou talvez não, mas Willian sempre viveu em seu mundo fechado, fica difícil realmente saber o que ele esta pensando, mas eu me sinto bem quando estou perto dele e quase o mesmo sentimento que Guilherme transmite para mim.

Fique pensando no que poderia ser e acabei me distraindo no caminho que nem vi o carro que quase me atropelou.

— Você não presta atenção onde anda?

— Me desculpe eu estava...

Olhei para dentro do carro e lá estava o professor Jeferson.

— Professor Jeferson?

— Oh Bruno, passeando um pouco. Você não gostaria de um carona.

— Não precisa não professor Jeferson.

— Vamos Bruno, nós não terminamos aquela conversar daquele dia.

— Não temos nada a conversar.

— Eu não sou a melhor pessoa para isto, mas seria bom se você entrasse Bruno ou você vai querer que eu conte para todo mundo da escola sobre você e o Guilherme, sei muito bem que os pais deles adorariam saber sobre isto.

Eu não tinha escolha, fui obrigado entrar no carro, mas eu não gostei nem um pouco da idéia.

No caminho o professor não falava nada, estávamos indo em direção a minha casa, mas não sei por que me sentia que eu estava no lugar errado, no momento errado, o caminho continuava o mesmo, mas numa certa altura percebi que estávamos indo para outro lugar.

— Para onde a gente esta indo?

— Vamos dar um pequeno passeio.

— Professor para esse carro, eu quero descer.

— Você não esta em posição de querer nada.

Aquilo parecia um seqüestro, eu queria sair daquele carro, mas como eu poderia para o, eu peguei o meu celular e estava discando os números para ligar para o Guilherme, mas o professor foi mais rápido e pegou o meu celular e desligou na mesma hora que Guilherme atendeu.

O carro parou perto de um galpão abandonados, o professor desceu do carro e me tirou a força e me levou para dentro do galpão.

— Professor o que você quer comigo, me deixe ir embora.

Ele se aproximou de mim e tentou me beijar a força, eu dei um empurrão nele e sai correndo na direção do portão, mas o professor foi mais rápido e me derrubou no chão, eu gritava, mas nada adianta o professor é bem mais forte que eu.

Eu queria correr, mas eu não conseguia, eu queria fazer ele parar, mas já era tarde, eu sentia o peso do que era se sentir assim, ele tirou a minha roupa a força, eu podia sentir a sua violência.

Nada adiantou, eu falava para ele parar, mas ele não parava.

Foi quando ele me penetrou eu sentir muito dor, eu não agüentava, eu chorava de desespero, eu queria que aquilo fosse um sonho.

Eu sentia dor, queria o fazer parar, mas ele estava dominado pelas emoções, eu sentia a sua raiva, ele estava descontando tudo. Tentava gritar, mas nada saia quanto mais eu lutava mais ele me machucava.

Quando tudo acabou, eu não consiga me levantar, eu chorava desesperadamente, eu queria ir embora, mas eu não conseguia ficar acordado, eu sentia minha mente ir embora e ali mesmo achei que morreria e assim apaguei.

Dois dias depois eu acordei no hospital.

— Oi Bruno, ainda bem que você acordou.

— Onde eu estou?

— Você esta no hospital, você passou dois dias desacordado.

— Onde esta Guilherme, eu gostaria de ver ele.

— Eu não tenho boa noticia sobre isto.

— O que aconteceu com Guilherme?

— Eu não sou a melhor pessoa para contar isto, mas eu não sei por onde começar, quando acharam você naquele galpão abandonado Guilherme ficou muito chateado e falou que não perdoaria quem fez isso com você, e alguns colegas de escola falaram que viram você entrando no carro do professor Jeferson e ele foi atrás do professor Jeferson com a intenção de se vingar e no meio da briga ele acabou se ferindo gravemente.

— Onde ele esta?

Eu não queria terminar de ouvir a historia, eu abracei fortemente Willian e comecei a chorar, eu não queria acreditar que Guilherme poderia estar morte, isso era uma mentira.

No dia seguinte tive alta e pude voltar para mim casa, chegando em casa, eu me tranquei no meu quarto e lembrei de tudo de bom que fiz ao lado de Guilherme, os bons e maus momentos que passamos juntos, olhei para as nossos fotos e senti o peso na minha alma por ele não esta mais ali, eu queria morrer, eu queria estar ao lado dele, mas nada adiantaria já tinha acontecido inevitável.

Deitado em minha cama, eu sentia as lagrimas escorrer, eu não sei por que ainda lembro disse, eu sei que me sinto culpado com o que aconteceu com Guilherme, mas aqueles dias foram deixados para trás, eu preciso viver o futuro, o agora, eu preciso encontrar o Gabriel para pedir desculpa por não ter acredito nele, mas olhei para carta dele novamente e a única coisa que eu poderia fazer e esperar o dia em que ele vai voltar e quando esse dia chegar finalmente poderia corrigir os meus erros e dizer o que eu não pude dizer naquele dia, agora que consigo perceber o quando eu estou sentindo sua falta Gabriel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Boy Love Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.