Boy Love Boy escrita por Ikary3000


Capítulo 11
11º Capítulo - Tempos Chuvosos Parte 2




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A chuva cai, o tempo parecia combinar com que estava acontecendo, sentando de um lado, olhei para a mãe dele que chorava desesperadamente, ela não consegui acreditar no que tinha acontecido.

— Gabriel.

Senti um vento em meu rosto e parecia que tinha alguém me chamando.

Alguns dias atrás...

— Gabriel, o que aconteceu? Você esta estranho, hoje.

— Nada demais aconteceu. Ando muito cansado ultimamente,  o meu chefe anda muito exigente esse dias.

— Você precisa descansar. Querido, por que não aproveitamos esse final de semana para viajar um pouco?

— Uma excelente idéia. Estamos precisando descansar um pouco.

— Vai ser bom para você Gabriel.

— Onde esta o Bruno?

— Bruno foi à padaria buscar pão.

— Eu vou subir tomar um banho.

Estava indo em direção ao quarto, quando Bruno chegou.

— Cheguei mãe, o pão está quentinho acabou de sair do forno.

Bruno entregou a sacola para a mãe dele e veio em minha direção.

 - Bom dia, meu amor.

— Bom dia. Hoje você já esta melhor pelo jeito.

— O seu amor me fez curar rapidinho.

— Que bom.

Subimos juntos para o quarto, foi no guarda roupa e peguei o meu uniforme da escola e fui para o banheiro tomar banho,e Bruno veio atrás de mim.

— Será que eu posso tomar banho com você?

— Você nunca pediu para fazer isto, por que hoje?

— Sei lá, vai que hoje você fala que não me quer por perto.

— Seria bom deixar você sofrer um pouco.

— Para de ser malvado.

— Eu não sou malvado, eu gosto de ver sua carinha de surpresa, você fica super gatinho.

Algumas vezes me sinto um cara meio egoísta, tenho tudo o que eu quero, mas sinto que parece que ainda falta alguma coisa, eu olho para Bruno e me sinto confortável, parece que esse vazio que sinto em mim lentamente vai sumindo.

Eu me sinto muito feliz ao lado de Bruno, ele é a minha razão de ainda estar aqui, não quero nunca mais me separar dele, quero estar para sempre ao seu lado.

— Gabriel, acorda pra vida.

Bruno me beija.

— Eu estou acordado.

— Vamos tomar banho, se eu vou atrasar.

Fomos para banheiro juntos, eu segurei a mão de Bruno fortemente e aquele é o ponto seguro, enquanto eu ainda puder sentir o calor da mão dele, enquanto eu souber que ele esta sempre ao meu lado, me sinto seguro, ele é a luz no final do túnel que eu sempre procurei, mas nunca encontrava, mas agora esta aqui ao meu lado.

Debaixo do chuveiro abracei fortemente Bruno, enquanto suas mãos estavam em meus cabelos, fechei os meus olhos e me entreguei ao nosso amor, fui passando a minha mão lentamente ate encontrar o pau de Bruno, comecei bater uma para ele, Bruno gemia de prazer, não demorou muito ele gozou em minha mão, Bruno olhou para mim e foi abaixando ate em direção ao meu pau que já esta duro.

Bruno colocou todo o meu pau em sua boca, eu gemia de prazer, os seus movimentos sincronizados me deixam cada vez mais louco, eu já não estava mais conseguindo agüentar, não demorou muito gozei na boca dele.

Ele se levantou e engoliu toda a minha porra como sempre.

Não demoramos muitos terminamos o banho e fomos para o nosso quarto nós arrumar, deixe Bruno procurando meia no meio da bagunça que estava o nosso guarda-roupa, desci as escadas encontrei o pai de Bruno de saída, aproveitei e peguei uma carona para o trabalho.

O pai do Bruno tentava falar comigo sobre venda de carros novos, mas a minha cabeça estava ligada no que tinha acontecido, eu ainda me lembro das palavras de Pablo, mas eu fui a pessoa mais sincera para ele, a minha vida é somente Bruno, mas sinto que alguma coisa vai, toda vezes que penso nisso sinto um frio em minha barriga, tenho medo do que posso acontecer.

Cheguei no meu trabalho, fui direto para a minha sala e comecei a ligar os computadores, abri a minha mochila e peguei o meu notebook e coloque em cima da mesa e liguei, olhei para o papel de parede,  a foto que eu tirei com Bruno, alguns dias depois que começamos a namorar.

Fui na recepção e chamei todos os meus alunos para entrar na sala de aula, eu estava muito concentrado, acabei esquecer em tudo o que estava me preocupando.

Depois de muita correria, finalmente estava na hora de eu ir embora, fui correndo para minha casa, eu tinha esquecido que dia era hoje, cheguei em casa, encontrei Bruno todo arrumado, fui correndo tomar um banho, encontrei a minha roupa já preparada em cima da cama, me arrumei rapidamente e desci as escadas e encontrei todo mundo pronto.

 Bruno olhou para mim e venho na minha direção.

— Nossa como você esta bonito hoje.

— Quer dizer que nos outro dia eu sempre estou feio.

— Você é bobo mesmo.

— Vamos então, vamos chegar atrasado.

Primeira vez que eu vou numa festa na casa dos parentes do Bruno, eu sentia um pouco de medo do que poderia acontecer, apesar de que a mãe de Bruno falou que irmã dela sabe que Bruno é gay e sobre a situação que nos encontrávamos ultimamente, mesmo assim estou com medo de que eu não fosse aceito por eles.

Fique sempre perto de Bruno, por não conhecer direito algumas pessoas, eu olhava para todos os lados e tive a impressão de que eu vi alguém conhecido, fui apresentado alguns parentes de Bruno, alguns olharam de cima para baixo e outros conversaram comigo, como se já conhecesse a muito tempo, depois de muitas apresentações, Bruno me puxou para uma outra direção.

Fui levado em direção a uma senhora que esta sentada num canto conversando com uma pessoa que eu conhecia muito bem.

— Oi tia Helena, eu quero apresentar Gabriel, esse é o garoto que eu falei.

— Muito prazer, Gabriel, Bruno tem falado muito de você ultimamente.

O garoto que estava sentado ao meu lado olhava me e eu tentava fingir que não esta olhando para ele.

— Esse é o meu primo Pablo.

— A gente já se conhece, estudamos na mesma escola.

— Você se conhece?

— Sim.

Essa foi nova para mim, quem diria que o Pablo e Bruno são primo, essa foi a noticia mais chocante no momento, quem diria que eu já fique duas vezes com ele, sem saber esse fato.

Pablo se levantou e sumiu.

Fique olhando para os parentes do Bruno e fique pensando no que a minha mãe tem feito ultimamente, já se passou um tempo desde quando sair de casa.

Separei de Bruno e fui em direção ao jardim tomar um pouco de ar, quando cheguei perto da varanda encontrei Pablo sentado num canto tomando alguma coisa, dei meia volta pra volta pra festa, mas não adiantou muito, ele já percebeu a minha presença.

— Gabriel.

— Pablo.

— Eu não esperava encontrar você aqui, apesar de que você tem me evitado muito desde daquele dia.

— Será que você ainda não entendeu, eu amo muito Bruno, eu não consigo pensar na minha vida sem ele, eu sei que não é fácil não ter o seu sentimento correspondido, mas a vida é bela de mais pra ficar parado, um dia você vai encontrar alguém que vai te amar de verdade.

— Você fala essas lindas palavras como se fosse fácil esquecer o que sinto.

— Pablo, eu já passei por isso também, uma pessoa que amei muito me deixou para correr atrás de um sonho, eu me senti tão desesperado que eu não sabia o que fazer, quando percebi que estava sozinho, eu achei que se eu nunca mais gostasse de alguém que eu vivesse somente pela diversão faria me sentir melhor, mas quando eu conheci Bruno percebi que eu poderia amar alguém de novo.

— Gabriel, você é diferente de muita pessoa. Agora eu entendo por que Bruno gosta tanto de você. De fato você é um anjo. Eu vou precisa de um tempo para aceitar algumas coisas, mas Gabriel o que eu disse para você aquela vez e verdade, eu gosto muito de você, mas eu vou seguir o seu conselho e espero que a pessoa que eu encontrar seja igual você.

Olhei para estrelas e procurei a mais brilhante e fiz um pedido do fundo do meu coração.

— Posso pedir uma coisa?

— O que seria?

— Um beijo, o último.

Pensei um pouco, cheguei perto de Pablo e beije-o, pude sentir a mão de ele passar em meu pau.

— Obrigado Gabriel.

De volta em casa tudo estava tranqüilo, eu estava sentado na minha cama e peguei alguma algumas fotos que estava guardada,  queria ver a minha mãe, mas eu não posso ir em casa.

Peguei o meu celular comecei a discar o numero de casa, mas não tive coragem de ligar.

Deite na cama e dormir.

No dia seguinte, acordei encontrei em casa num clima tenso. A mãe de Bruno estava no telefone conversando, o pai de Bruno estava sentado ao lado de Bruno, que estava muito sério.

Sentei ao lado de Bruno, e ele segurou a minha mão fortemente, eu olhei para ele e perguntei discretamente o que aconteceu, Bruno olhou no chão.

— Tia Helena e Pablo sofreram acidente quando estava indo embora, a tia Helena esta bem, mas Pablo...

Não precisava dizer, e já sabia o que tinha acontecido. 

A chuva caia parecia que esta combinando com o clima. Eu não queria acreditar no que estava acontecendo, olhei para todos eu queria fingir que não estava acontecendo aquilo, sentei ao lado da Helena, ela olhou para mim e disse me chamou para um canto afastado para conversar.

— Meus pêsames dona Helena, eu sento muito pelo Pablo.

—Eu queria conversar um pouco a só com você, eu queria entregar isto para você, era do Pablo.

Ela entregou uma caixa para mim.

— Eu não posso aceita isso, era do seu filho.

—Eu sei que meio estranho falar isto com você, mas Pablo tinha falado que tinha conhecido alguém que ele tinha gostado muito, mas só que essa pessoa gostava de outra pessoa, no dia do acidente, ele falou que gostava de você. Pablo nunca foi de ser muito aberto com as pessoas, ele sempre escondeu o fato de ser gay, mas no fundo eu sempre soube. Eu conversei com ele, eu falei que foi engraçado que a pessoa que ele tanto gostava fosse namorado do seu primo, essa manhã quando entrei no quarto dele para pegar alguma coisa, encontrei essa caixa, ai dentro tem alguma coisa que foram importante para o meu filho, eu queria que você ficasse com isso.

— Eu não posso aceita, deve ficar com senhora.

— Não quero que fique com você, acho que Pablo também iria querer isto.

Segurei a caixa fortemente.


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