Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 69
The sniper


Notas iniciais do capítulo

Vai na fé gente!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724593/chapter/69

“Temos um homem armado aterrorizando a cidade… Duas vítimas em menos de 24 horas. Não sabemos quem é ou por que atirou nessas pessoas”

R: Bom dia! – a morena saiu do quarto se dirigindo para a cozinha, passando pela sala viu Zelena sentada no sofá com uma xicara de café assistindo TV – O que você está fazendo? Vendo o Jornal?

Z: Não! – riu fraco desligando a TV

R: Você não precisa desligar Zel, tudo bem assistir o Jornal!

Voltou a ligar

“Em breve voltaremos com mais notícias...”

R: O que aconteceu?

Z: Um louco armado, anda a solta na cidade. Alguma notícia da Emma?

R: Ela mandou mensagem, está tudo um caos no distrito.

Z: Ela está trabalhando nesse caso?

R: Ela não pode me dizer, mas espero que não. Estou indo encontrar com a Belle na livraria, você vem?

Z: Claro, tenho a manhã livre! Mas... Será que é uma boa ideia sair?

R: Como assim?

Z: Tem um louco a soltas lá fora atirando nas pessoas!!!

R: Zelena sério? A livraria fica para o outro lado de onde tá acontecendo tudo isso! Vamos?

Z: Você sabe que dizer isso não significa nada!

[...]

Depois de passar a madrugada trabalhando no novo caso os Det. Continuavam na sua luta em achar o culpado.
Emma analisava o quadro com todas as provas, tinham foto das câmeras de segurança, já sabiam como o atirador era, faltava apenas acha-lo.

G: Swan! – Emma levou um susto por estar concentrada demais, não percebendo que o homem tinha se aproximado – Café? – passou o copo de café para a loira

E: Obrigada. – olhou para a outra mão dele – O que há na pasta?

G: Relatório da perícia...

O celular da loira chamou interrompendo

E: Swan – ouviu a voz do outro lado e franzindo o cenho – Onde? – esperou a resposta – Certo estamos a caminho! – desligou – Mulan encontrou o prédio de onde atiraram em Sofia.

Graham a acompanhou, na saída do distrito Mulan e Phillip já estavam no carro, os quatros Detetives seguiram até o endereço encontrado.
Ao entrar no apartamento observaram que estava meio vazio.

P: O zelador reconheceu a foto.

E: Então confirma que ele esteve mesmo neste lugar.

M: É aqui. Ele atirou em Sofia Vasquez bem daqui – falou a oriental ao chegar perto de uma mesa.

G: Ele está nos zoando! – bufou Graham – Ele está nos fazendo de idiotas!

P: Acho que achei algo! – Mulan foi até ele – Algodão

M: Sim, atiradores experientes o colocam na corona para absorver suor, assim o rifle não escorrega.

E: Se tem suor então pode haver DNA – Emma foi até o novato também com um saco plástico para guardar a prova.

M: Ok, vocês podem ir! – olhou para Phillip, Graham saiu com ele. A mulher pequena foi até a janela, começou a observar tudo, Emma ficou ali com ela – Foi aqui onde tudo começou – ela começou a falar chamando a atenção da loira – Ele simplesmente puxou o gatilho nesta sala, em um segundo Sofia Vasquez estava viva e sonhando com o casamento perfeito, e depois não estava mais...

E: Mulan... – chegou mais perto, a oriental girou o corpo ficando de frente para Emma

M: Sabia que ele viu o rosto dela quando a matou? As pessoas sempre acham que os atiradores são alheios a seus alvos, mas não são. Ele estava na distância que estamos olhando por aquela mira.

E: Vamos pegar esse cara, Mulan! – Emma não sabia o que estava acontecendo com a Detetive, talvez já tivesse tido muitos casos similares de acordo com o que parecia saber sobre, e o fato a deixasse sensível.

M: É, como pegaram o cara que atirou em mim... – falou irônica deixando a sala.
Emma ainda ficou ali parada por alguns segundos tentando assimilar o que tinha acabado de ouvir. Então era isso, Mulan já tinha sido uma vítima e nunca tinham conseguido pegar o cara.

[...]

Z: Você deveria contratar ela, Belle!

B: Estou pensando seriamente nisso, os clientes parecem te amar! – olhou para a morena

R: Parece? Ah qual é, eu já vendi quatro livros em menos de meia hora! Sério, se você precisar de ajuda eu estou disponível! Nem precisa me pagar!

Z: Ah nossa falou a rica! – zoou da irmã

R: Cale a boca! – pegou o celular desbloqueando a tela

Z: Nenhuma notícia da Swan?

R: Mandei mensagem agora pouco, ela nem visualizou ainda.

B: O que aconteceu?

R: Ela saiu ontem à noite por uma ligação do trabalho.

Z: Tô falando que é o caso do atirador, Regina não quer nem me ouvir!

R: Prefiro não saber para não me preocupar Zelena, porque não estaria aqui vendendo livros se soubesse que Emma está trabalhando no caso de um atirador louco!

Z: Ok, você está certa, desculpe!

B: Porque não mudamos de assunto? Está quase chegando a hora do almoço, podemos sair para procurar algum lugar para almoçar.

Z: Ótima ideia, e depois já deixo você sozinha cuidado da Regina porque eu tenho que trabalhar!

[...]

Mulan estava na sua mesa revisando mais uma vez as imagens da câmera.

E: Mulan! – Emma se aproximou, a oriental olhou para ela – O DNA no algodão não deu em nada. – a mulher fechou os olhos sorrindo fraco ao ouvir as palavras da loira.

MJ: Swan! – se aproximou a chefe Mulah Jones – Conseguiu algum novo resultado?

E: Não houve compatibilidade nos arquivos. O máximo que conseguimos foi o fenótipo. Eles disseram que acham que nosso atirador é homem com cabelo claro e olhos castanhos o que coincide com a foto que temos Capitã, mas ainda ficam mais de 200 suspeitos na lista.

MJ: Eu ainda não descartaria a lista, pelo que houve com o cartucho, capaz de o algodão nem ser dele.

E o homem voltou a atacar mais uma vez nesse dia, só que dessa vez ele não conseguiu, a vítima apenas levou um susto, Graham e Phillip cuidaram sozinhos desse ocorrido no centro da cidade, enquanto Emma e Mulan continuavam tentando de tudo no distrito para localizar o homem.

P: Consegui a nova imagem de vídeo de dentro do prédio – entrou na sala onde Emma e Mulan estavam, mostrando para elas, Milah logo se juntou a eles para também analisar a cena.

MJ: Ai esta ele – o homem estava parado em frente a porta do elevador, logo depois que a última vítima tinha entrado – O que ele está esperando?

E: Ele está observando em qual andar ela vai sair. Ele sabia exatamente onde ela estaria!

P: Um milagre a Emily não estar morta.

M: Não é um milagre! Foi mal planejamento, ele usou a munição errada. A de 6,8mm perde estabilidade ao atravessar vidro, a 6,5mm é ideal em tiros assim. Ele não sabia disso, então ele é menos experiente do que pensamos.

MJ: Ok, precisamos voltar à lista de suspeitos e retirar todos os oficiais e os veteranos com experiência.

Graham estava de olho na lista, adicionando as novas informações do homem, conseguiu diminuir a lista para dois suspeitos, ao clicar nas fotos reconheceu na hora a imagem de vídeo borrada, mais o retardo falado que Emily tinha feito, com a foto do suspeito agora do lado, foi fácil reconhecer. Com todos os dados nas mãos foi de encontro aos seus colegas e chefe.

G: Nosso cara tem 38 anos, ficou um ano na marinha, até que a notícia de que seu filho tinha sido morto. O conselheiro diz que logo ele saiu e entrou em uma depressão profunda, voltando sua raiva contra o mundo. Teve empregos ruins depois de desistir da marinha, inclusive como segurança no Museu.

MJ: Ok, vou soltar a foto e o perfil dele para a mídia. Em uma hora, todos em Boston saberão quem ele é!

G: Capitã, tem certeza de que essa é uma boa ideia? – os olhos claros da mulher cravaram em Graham – Quer dizer, se ele souber que estamos perto, pode tentar provocar outro tiroteio.

MJ: Precisamos arriscar Det. Humbert! Mostramos a cara dele e poderemos ter uma pista do paradeiro dele e acabar com isso antes de que mais alguém saia ferido ou sem vida! O que sabemos sobre a família?

E: Ele tem uma irmã, Phillip está tentando localizá-la.

Com a localização da irmã, ela foi intimada para se presentar no distrito. Sendo interrogada por Graham e Emma, conseguiram descobrir mais algumas coisas sobre, o quão violento ele tinha se tornado.

— Depois que mataram o meu sobrinho, a mulher do meu irmão abandonou ele, foi ai que ele se abandonou também, até ter essa ideia errada em descarregar o seu ódio, machucando e matando os outros. Mesmo que tenham prendido o culpado faz algum tempo, ele insiste em culpar o mundo por tal tragédia. Tentei fazer o que podia, mas... não se pode ajudar alguém que não queira.

Mulan interrompeu o interrogatório quando o celular da loira chamou.

E: Swan – a oriental falou do outro lado – Onde? – passou o endereço – Ok, estamos indo para lá! – desligou olhando para a mulher mais velha a sua frente – Sinto muito. Temos que ir – olhou para Graham – Encontraram o local de onde atiraram em Emily Jaston.

Emma e Graham estacionaram o carro silenciosamente e entraram no prédio com armas em mãos se certificando de que estava tudo limpo para eles passarem. O prédio estava totalmente vazio, em construção, Emma se afastou um pouco de Graham já que ele estava checando as portas do outro lado.
Foi se certificando uma a uma de que estava limpo para prosseguir, até que chegou a uma única porta entre aberta, tentando normalizar a sua respiração, tentou dar uma olhada pela fresta, conseguindo ver o cano da arma apontando janela afora. Sem pensar, ela apertou os dentes e entrou.

E: Policia! Parado! – só que para a sua surpresa o homem saiu de trás da porta, dando uma cotovelada no seu rosto fazendo-a cair ao chão, o nariz começou a sangrar, ela passou a manga da camisa para limpar.

A arma da Detetive também foi ao chão, longe do seu corpo, o homem tirou sua arma apontando para a Detetive que estava sentada no chão, foi até onde a arma da loira tinha caído e a chutou para bem longe.

E: Abaixe a arma Jack!

— Eu tenho um trabalho a fazer!

E: Porque você não fala o que de verdade é? Você atira nas pessoas a sangue frio!

— Essas pessoas merecem o que estão recebendo. Deus os abençoou, ele deu a eles e tirou de mim! – a loira pode notar o desequilíbrio do homem.

Ela suava enquanto via aquela arma apontada bem na sua frente, tentava controlar o seu desespero, seu pensamento logo viajou imediatamente para Regina. O sorriso da morena estampou a sua mente, ela fechou os olhos por uns segundos tentando manter aquela imagem, cada momento vivido com ela começou a passar diante dos seus olhos.

E: “Desculpa Gina”— Pensou antes de começar a falar com ele novamente – Essas pessoas que você culpa não são diferentes de você!

— Está dizendo isso porque uma deles – olhou loucamente pela janela voltando a olhar para a loira.

E: Você acha que minha vida sempre foi uma festa? Eu passei pelo mesmo que você passoum e eu consegui sair! Eu acho... Você apenas precisa de ajuda! Eu acho que você está à procura de alguém que te ajude! Eu estive lá, eu sei como se sente precisar de ajuda, mas não querer dar o braço a torcer. Nós podemos achar outro caminho!

— Não há outro caminho... Não mais, é muito tarde!

E: Não! Não, não é tarde! Nunca é tarde Jack! Sempre existe outro caminho, posso te garantir isso, eu quero te ajudar. Sei que está sofrendo! – Emma tentava convencer o homem a todo custo, sua vida dependia disso – Por favor, abaixe a arma!

— Não! Fique de pé! – ordenou ele, Emma cuidadosamente se pôs de pé – Vire-se!

E: Não!

— Não olhe para mim, vire-se!

E: Não!

— VIRE-SE!!!

E: NÃO! SE VAI ATIRAR EM MIM, VOCÊ VAI OLHAR NOS MEUS OLHOS E ATIRAR! – os olhos verdes estavam mais escuros do que o normal – E olhe direito Jack! Porque eu não sou sua inimiga, eu apenas quero te ajudar! Você eu temos muito em comum!

A respiração dele começou a agitar, ele começou a abaixar a arma devagar, mas na metade do caminho mudou de ideia, encarando os olhos da mulher.

— Não, não temos nada em comum! E como eu disse antes, tenho um trabalho a fazer! – Apontou para a cabeça da Detetive – Desculpe!

Emma só podia pensar em Regina e em como tinha ido parar naquela situação, talvez se tivesse esperado, tudo seria diferente, mas ela nunca esperava, ela sempre agia por instinto. Viu a mão do homem se posicionar perfeitamente, prestes a apertar o gatilho, Emma não desviou o seu olhar nem um momento dos olhos dele.

E foi olhando naqueles olhos por última vez que ela sentiu o disparo e viu o corpo ir ao chão. Sentiu seu corpo paralisar, ela não conseguia se mexer, nem pensar, nem fazer absolutamente nada.

O homem a sua frente caiu instantaneamente morto aos seus pés, respirou profundamente e foi até a janela do prédio. No prédio em frente um pouco mais acima estava Mulan com seu rifle posicionado, com um aceno de cabeça a oriental deixou o seu posto.

Depois de toda a movimentação dos policiais, legistas e demais. Swan foi liberada para voltar ao distrito. Assim que chegou viu Graham sentado na cadeira em frente a sua mesa, Emma foi até ele, sentando no seu lugar.

E: Oi

G: Oi

E: O que você está fazendo aqui?

G: Esperando minha parceira – olhou para ela – Talvez a tenha visto! Moça bonita, acha que é a prova de bala, costuma carregar o peso do mundo sobre os ombros e ainda assim, às vezes consegue rir de alguma das minhas piadas.

E: Parece ser uma pessoa foda!

G: Nem me fale... De qualquer forma, eu tenho que ir para casa agora, mas se você a ver por ai, diga a ela que me deve um café amanhã! – levantou indo em direção a porta.

E: Graham! – chamou, ele parou olhando para ela – Obrigada!

G: Pelo que?

E: Por esperar... E deixar a Mulan fazer o trabalho dela. Eu sei que você teria entrado naquela sala...

G: Não se isso arriscasse a sua vida! Vá para casa! Tenho certeza que alguém está esperando por você e ela não vai gostar nada de ver essa carinha machucada! – piscou para ela saindo da sala.

Emma juntou suas coisas, e partiu para a sua casa, ver Regina era o que mais queria no mundo.

Ao entrar em casa seus olhos foram para Regina que estava com o laptop na mesa, concentrada alguma coisa, a morena olhou para ela tirando os óculos, vindo em sua direção.

R: Emm o que aconteceu com o seu rosto?

E: Nada... – abaixou o rosto

R: O que aconteceu? – fez a loira encará-la

E: Já disse que nada... Você pode apenas me abraçar e não fazer preguntas? – a morena sem perder mais tempo fez isso, abraçou a loira, que aperto-a no abraço, deixando escapar algumas lagrimas.

Depois de ter uma arma apontada para a sua cabeça era bom estar em casa novamente com a sua família, sã e salva. Sabia que apenas com sentir o abraço de Regina as emoções vividas se aquietariam e voltaria ao normal, contar para Regina do ocorrido não era nem uma opção a se pensar, independente do que passasse no trabalho, voltar para casa era sua meta cada dia, e mais um dia ela tinha conseguido cumpri-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita que essa foi por pouco!
Relevem erros, obg por isso!


Sobre o prox cap: "R: Minha bolsa acabou de romper... " ai carai!
Preparem o core!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Maybe we can try again" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.