Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 70
Welcome Henry


Notas iniciais do capítulo

Postei e sai correndo!



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ALGUMAS SEMANAS DEPOIS

Regina entrou no quarto

R: O que você está fazendo? – perguntou ao ver a loira sentada na cama com um uniforme calçando o tênis

E: Eu vou jogar futebol! – falou animada

R: E desde quando você joga Futebol Swan? – riu

E: Desde o momento em que me convidaram. Você sabia que o distrito tem o seu próprio time? – Regina negou com a cabeça – Eu nunca me importei muito com isso, mas Mulan está no time e me perguntou se eu queria fazer parte, então... Olha – se pôs de pé dando as costas para a morena ver o seu nome na camisa.

R: Swan, número sete... – sorriu dando volta o corpo da loira – Devo me preocupar?

E: Com o que Amor? – franziu não entendendo

R: Com essa menina nova a tal da Mulan? – Emma riu – Você não para de falar dela!

E: Meu amor! – beijou os lábios da morena – Você não precisa se preocupar com nada nem ninguém! Você sabe que eu só tenho olhos pra você! Apenas simpatizei com ela, vai gostar dela também, alias você quer vir comigo?

R: Eu amaria te ver jogar meu bem, mas obrigada, estou um pouco indisposta hoje...

E: Serio? Então acho melhor eu ficar em casa!

R: Não, de jeito nenhum é a sua primeira partida! Eu apenas preciso deitar e vou ficar bem.

E: Então eu vou ligar para a Ze... – o telefone foi arrancado das suas mãos – Gina!

R: Não, por favor! Deixa a Zelena quietinha lá no canto dela, porque eu também quero ficar quietinha no meu. Estou bem, posso ficar sozinha, e você não vai demorar tanto nessa partida de futebol, não é?

E: Não! Quer dizer, acho que não ne...

R: Ok, vá tranquila e não se preocupe comigo eu te ligo se precisar!

E: Promete?

R: Prometo babe! – deu um selinho lento no lábios da sua loira.

Emma então deu mais um beijo de despedida pegou sua mochila e saiu, antes de fechar a porta deu uma última olhada para a sua mulher que sorriu mandando um beijo, Emma o pegou no ar e depositou no coração, falando em uníssono “Eu te amo”

Passou nem quinze minutos e a campainha estava chamando, Regina foi abrir pensando que era Emma que tinha esquecido chaves ou desistido do jogo, mas para a sua não surpresa era sua irmã.

R: Eu não posso acreditar! – bufou

Z: É assim que você recebe a sua irmã preferida?

R: A única!

Z: Ah isso nunca se sabe, vai que Cora pulou a cerca em algum desses países que ela esteve e deixou mais uma abandonada!

R: O que você está fazendo aqui Zelena?

Z: Te visitando?

R: Emma te ligou não foi?

Z: Não! – fingiu – Não me diga que ela não está em casa!

R: Olha, eu estou bem – falou lentamente para ver se a irmã sim conseguia entende-la – Eu sei que você deve ter um monte de coisas para fazer, então fiquei à vontade para...

Z: Pra falar a verdade eu não tenho nada para fazer!  E pare de ser assim!

R: Assim como?

Z: Nos preocupamos por você, apenas estamos tentando te cuidar, mas você não deixa!

R: Eu não preciso disso, eu estou bem! Eu apenas... – parou de falar de repente apoiando a mãos na mesa fechando os olhos.

Z: Regina? Você está bem? – chegou mais perto

R: Sim! Eu estou bem, eu já disse que estou... – foi até a cozinha guardar a louça que estava limpa.

Zelena sentou no sofá da sala, sabia o quanto Regina poderia ser irritante quando queria, mas com certeza passaria logo.
Respondendo algumas mensagens ouviu um gemido vir da cozinha, largou o aparelho imediatamente indo ver o que estava acontecendo.

Z: Regina, o que foi? Você está bem?

R: Pode parar de me perguntar isso?

“Ok ela está bem, continua brigando” pensou Zelena, respirando aliviada.

E mais uma vez Regina sentiu uma dor no baixo ventre, como se fosse uma cólica menstrual mais forte que o normal.

R: Liga pra Emma! – a respiração agitou e a boca ficou seca

Z: O que?

R: Liga pra Emma agora!!!

Z: Ai meu deus! – correu até o celular, ligando para a loira, por sorte a mesma atendeu no segundo toque, não tinha entrado ainda no jogo.
Zelena contou o que estava acontecendo, mas a loira nem ouviu a metade pois saiu correndo no mesmo instante em que Zelena disse que Regina não estava se sentindo bem.
Emma voou de volta para casa, conseguindo uma carona de uma das meninas.
Adentrou a casa abruptamente, vendo Zelena nervosa e Regina andar de um lado para o outro, jogou a mochila no chão e foi até a morena.

E: O que está acontecendo Amor?

R: Eu acho que... – e mais uma, pegou o antebraço da loira apertando-o

E: Você está tendo contrações! – arregalou os olhos – Oh meu deus, ok... ahm...  ok!

R: Eu acho que elas são falsas, quer dizer ainda falta duas semanas!

E: Senta aqui amor! – tentou guia-la até o sofá

R: Não, eu... Oh Deus! – sentiu uma mais forte – Ok, sentar parece uma boa ideia.

E: Os intervalos estão muito curto! Não podem ser falsas! Devemos ir para o hospital! Zelena pega o bolso no quarto de Henry!

Z: Ok! – a ruiva correu.

R: Você está contando as contrações? – tentou rir

E: É claro que estou!

R: Está mais informada dessa vez, Swan!

E: É eu li algumas coisas sobre...

R: Oh! – as contrações estavam se tornando mais dolorosas e regulares.

E: Amor! Temos que ir, você pode andar até o carro?

R: Acho que sim! – a respiração estava muito agitada

E: Gina, olha pra mim! Respire comigo ok?

R: Eu... Eu estou tentando – apertou o braço da loira

Zelena voltou correndo com todas as coisas que deveriam levar para o Hospital!

Z: Eu já liguei para a Kathryn avisando, eu sei que ela não é sua medica, mas... – estava nervosa falando rápido.

E: Zelena eu preciso que você fique calma! Porque eu preciso que você dirija até o hospital!

Z: Porque eu?

E: Porque eu sou a outra mãe, e eu tenho todo o direito de estar nervosa também, você não!

Z: Mas, eu sou a tia!

R: Vocês podem parar de discutir? E podemos por favor ir logo, porque eu não quero ter esse bebê no carro! – falou apertando os dentes tentando conter a dor.

Z: Regina, nós também não queremos que o bebê nasça no carro!

E: As chaves... Aqui Zelena as chaves! – passou para a ruiva enquanto tentava ajudar Regina se pôr de pé – Tudo vai ficar bem, ok amor?

R: Emma, espere, espere!

E: O que?

R: Nosso bebê vai nascer – sorriu toda suada com a respiração descompensada

E: Sim! Eu sei! – sorriu também nervosa – Ele está chegando!

R: Oh meu deus eu não lembrava que doía tanto! – apertou a mão de Emma

E: Cuidado com a minha mão, porque você sabe, eu preciso dela!

R: Eu te odeio!

E: Eu também te amo!

Emma saiu com Regina na frente enquanto Zelena fechava a casa. Antes de chegar a porta do carro, Regina parou de repente.

E: Outra?

R: Minha bolsa acabou de romper... – olhou para baixo, Emma a seguiu

E: Oh meu deus! Oh meu deus, meu deus, meu deus... – passou a mão pelos cabelos

R: Emm!

E: O que? – agora ela também tinha a respiração acelerada

R: Preciso que você esteja calma! OK?

E: O que acabou de me pedir é impossível!

R: Babe, olha pra mim.

E: Sim!

R: Apenas respire! Ok, você pode fazer isso por mim?

E: Sim, eu achooo... Oh merda...Ok! Eu acho que posso fazer isso!

R: Obrigada – fechou os olhos por uns segundo – Vamos logo!

Zelena tentava dirigir o mais rápido possível pelas ruas de Boston, mas o transito não estava ajudando muito.

E: Liga a sirene!

Z: Posso fazer isso?

E: Você deve fazer isso! Com esse transito não vamos chegar hoje!

Zelena assentiu ligando a sirene do carro, magicamente os carros começaram a dar passo.

Z: Preciso de uma dessas no meu carro!

Assim que chegaram ao Hospital encontraram com Kathryn que já estava esperando por elas, a medica encaminhou a internação de Regina, se comunicando em seguida com a obstetra. Uma enfermeira fez o exame para determinar a dilatação, saindo da sala logo a seguir, avisando que a obstetra já estava a caminho.

E: Onde diabos está essa mulher??? – Emma estava nervosa e ver a morena naquele estado mesmo que fosse por uma coisa boa, Regina sentindo dor não era nada agradável de se ver.

R: Ela está vindo Babe, ela está vindo – tentava normalizar a respiração mas estava difícil – Senta aqui! – bateu do lado da cama.

E: Eu sou uma pessoa terrível! – tirou os cabelos da mulher que estavam ficando grudados devido o suor, pegou uma toalhinha para secar o rosto dela.

R: Porque está dizendo isso?

E: Olha só pra você, tentando me acalmar mesmo com tudo o que está sentindo.

R: Estou fazendo isso agora porque... Por... Agora eu posso controlar, mas depois, eu não sei, então eu preciso que você continue ficando calma sozinha!

Nesse momento a obstetra entrou no quarto.

— Regina! – sorriu docemente – Parece que alguém quer nascer logo! Respire para mim, Regina. – chegou perto examinando a morena – Respire fundo agora. Isso, certo. Está pronta?

R: Sim!

— Bom, muito bom! – sorriu mais uma vez – Vamos fazer isso! – examinou a dilatação da morena, as contrações começavam a ganhar mais força em menos tempo – Hora de fazer acontecer o melhor momento da vida de vocês! – olhou de Regina para Emma sorrindo, ela era muito simpática, o olhar permaneceu em Emma – Eu quero te dizer uma coisa, eu sei que você está nervosa, mas quero que saiba que sou a melhor das melhores! – Emma sorriu balançando a cabeça – Tudo vai sair bem! E você Regina continue respirando fundo... – piscou para ela.

Não demorou muito para Regina ser levada para a sala de parto, Emma foi com ela vestindo as roupas esterilizadas que lhe foram dadas. Segurando a mão da morena e tentando ficar calma como Regina tinha pedido, já que agora ela não conseguia mais controlar nada, apenas sentir as dores.

E: Amor, respire comigo! Olha pra mim, isso! Respira comigo! – Regina respirava acompanhando a respiração de Emma, gemendo por causa das dores – Muito bem amor! Estamos quase lá! Quase lá ok? Já já isso vai passar! É só um momento – falava passando tranquilidade para Regina enquanto respirava fundo.

R: Babe, desculpe por qualquer coisa que eu disser nas próximas horas, não é intencional! – falou cansada, Emma riu.

E: Sei que algumas dessas palavras você vai querer dizer!

R: Poucas, prometo que poucas!

A medica entrou na sala com sua vestimenta, pronta para fazer o milagre acontecer.

— Ok, vamos começar, e dar a vocês o que tanto querem!

R: Emm! – pegou na mão da loira

E: O que foi amor?

R: Essa coisa que eu vou dizer eu realmente quero dizer!

E: Ok? – franziu

R: Eu estou com medo!

E: Eu sei, eu também estou! Mas, não se preocupe, tudo vai sair bem, ok?

R: Ok! Eu te amo!

E: Isso você também quis realmente dizer, não é?

R: Sim! – Emma se abaixou para beijar a testa da morena, através da sua máscara.

Com a dilatação completa Regina começou a sentir outro tipo de desconforto, uma forte pressão nos órgãos pélvicos e uma necessidade absurda de empurrar. Com a autorização da medica foi o que ela começou a fazer.

— Isso Regina, empurre!

Regina suava, apertando os dentes e a mãos de Emma enquanto empurrava mais uma vez, Emma secou sua face.

E: Isso amor!

— Empurre de novo Regina! Um grande agora, vamos!

Ela estava exausta aquilo já levava uns eternos vinte minutos, mas tirou forças não soube de onde e fez o que a medica estava pedindo, deixando um gemido alto escapar.

— Isso! Pronto! – a medica pegou a criança em suas mãos –  Um lindo menino saiu! – Regina deixou seu corpo cair cansado – Parece saudável!

E: Oh meu deus! Nasceu amor! – tinha lagrimas nos olhos e sorria ao mesmo tempo.

A medica passou o bebê para a mulher que estava parada ao seu lado esperando por ele, Regina tentou ver alguma coisa, mas ainda tinha uma sensação estranha no corpo, não conseguia se erguer para ter uma visão melhor dos cuidados que o seu filho estava recebendo.

R: Emma? – chamou fraco. A respiração dela tinha voltado a ficar agitada, de repente ela não estava conseguindo respirar, Emma olhou para ela assustada – Alguma coisa não está bem, não estou me sentindo bem

E: O que está acontecendo? O que você tem? – olhou para a medica com os olho arregalados e voltou para a esposa – Regina? Regina fala comigo!

R: Eu não...

— Oxigênio para ela, por favor – falou a medica para uma das suas assistentes na sala

E: O que está acontecendo com ela? – olhou para a medica

— Estamos cuidando disso!

E: O QUE ESTA ACONTECENDO COM ELA???? – o desespero começou a tomar conta

Mesmo quase desacordada, Regina lutou com a enfermeira para não colocar a máscara de oxigênio, pois precisava dizer algo antes.

R: Emma? – falou novamente fraco – Vá com ele!

E: O que? Não! Eu não vou deixar você!

R: Fica do lado dele... – as palavras saiam arrastadas com a respiração falando – Não deixa ele sozinho...! Ele precisa saber que tem alguém com ele... Por favor, não deixa ele sozinho! Fica com ele...

— Regina, você foi incrível Querida, fica calma que eu vou tomar conta de tudo, eu assumo agora! – fez um gesto com a cabeça para a moça que ainda tinha a máscara de oxigênio na mão –  Sua esposa está instável, Emma. Agora preciso que confie em mim e saia do meu caminho!

E: Não, espere!

— Tirem-na daqui agora!!!

O corpo de Emma foi empurrado por duas mulheres.

E: NÃO! ESPEREM!

— Por favor, precisa sair para que Dra. Possa fazer o seu trabalho! – a porta foi fechada na sua cara.

E: Não! Regina! Não, não! Não faz isso comigo! – levou as mãos ao rosto arrancando a máscara, chorando pelo medo de perder a sua mulher...


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Notas finais do capítulo

Tem alguém ai?
Eita...