Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 33
2 A.M


Notas iniciais do capítulo

Saindo mais um cap!
boa leitura!



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Z: Entao você falou pra ela parar de beber? – deu um gole no seu café

R: Eu sei é ridículo, mas é que eu me preocupo com ela e sei o quanto ela pode abusar no álcool às vezes.

Z: Você deveria entender...

R: O que você quer dizer com isso?

Z: Quero dizer que não deve ser fácil ser ela... Alem de tudo que já aconteceu fazer o que ela faz ver gente morta todos os dias deve ser tenso pra caramba!

R: Penso muito nisso... Não sei como ela consegue fazer isso.

Z: Então! Não pressiona ela tanto assim! Por falar nela, cadê?

R: Dormindo – sentou-se à mesa para tomar o café.

Zelena tinha passado cedo antes de ir para o trabalho para ver como a irmã estava depois de ontem, chegando Regina a colocou em dia com os últimos acontecimentos da noite passada.  

Z: Você também, nem pra falar que o Arthur é gay!

R: Ah e o que eu deveria fazer? Emma esse é Arthur o veterinário e meu amigo gay...

Z: Não desse jeito, mas você sabia que ela poderia sentir ciúmes...

R: Talvez eu soubesse, mas eu não achei que... Ah sei lá o que eu achei! O importante é que agora ela já sabe, se esse era o grande problema!

Passos silenciosos se fizeram presente e uma loira descabelada apareceu no ambiente.

E: Bom dia – a voz saiu rouca

Z: Bom dia Swan! – olhou para a loira – Dormiu bem?

E: Bem...

R: Vem Emma, senta aqui – puxou a cadeira que estava do lado – Venha tomar café!

Emma fez o que a morena falou e sentou do lado dela, Regina serviu café a ela, enquanto a loira timidamente pegava o pão.

Zelena e Regina se entre olharam

E: Ahm... Zelena!

Z: Diga!

E: Eu queria te pedir desculpa por ontem à noite, sei que estraguei a noite de vocês por besteira, queria também pedir desculpas ao Arthur sobre isso...

Z: Oh não se preocupe querida, nos entendemos o que aconteceu, esta tudo bem! – olhou para o relógio – Bom, esta tudo muito lindo, mas eu preciso trabalhar!

R: Levo você até a porta!

Z: Ok

Zelena se despediu da loira e foi com a irmã até a porta, deu um abraço nela e entrou no carro.
Regina voltou para dentro, Emma já estava de pé colocando a jaqueta.

R: Aonde você vai? – olhou para a xícara – Você nem tomou o seu café!

E: Eu preciso ir, acabaram de me chamar para uma cena de crime.

R: Você está bem?

E: Já estive melhor...

R: O que aconteceu?

E: Talvez eu me sinta envergonhada...

R: Não se sinta – chegou mais perto e passou à mão no rosto da loira – Você vai ta disponível na hora do almoço?

E: Eu não sei

R: Ok me ligue se estiver e eu vou encontrar você, pra almoçarmos juntas!

E: Ok! – deu um na bochecha da morena tocou a barriga dela e saiu para cumprir o seu dever.

[...]

G: Hum o que diabos aconteceu com você? – viu a loira entrar na cafeteria que estava cheia de fitas amarelas policias por todos os lados e dois corpos no chão um sendo examinado por Anna.

E: Você não quer saber...

A: Ela bebeu demais ontem à noite

G: Me pergunto onde foi parar saindo daquele jeito do bar?

A: Eu tenho um palpite... – sorriu maliciosa para o homem

E: Serio Anna?

G: Somos amigos... – abriu os braços – Amigos não tem segredos não é mesmo?

E: Então o que aconteceu?

Aparentemente esses dois caras estavam comprando um café quando um carro passou atirando...

E: Ajuste de contas?

G: É o que parece.

A: Ou algo relacionado com drogas... – tirou um pacote do bolso do homem que estava examinando mostrando aos detetives

E: Passamos o caso para os narcóticos?

G: De jeito nenhum, chegamos primeiro o caso é nosso! Alem do mais nem sabemos se esse segundo rapaz estava com ele ou era apenas um civil comprando café em uma maldita manha de terça-feira...

Depois dos procedimentos na cena do crime eles votaram todos para a delegacia, enquanto Anna tentava descobrir alguma outra coisa na autopsia os detetives buscavam por pistas que levasse a quem fez aquilo.

E: Vou ligar para o departamento de drogas, precisamos saber se eles já viram ou prenderem alguém que se relacione com as nossas vitimas.

G: Certo! Vou ver se consigo a imagem da câmera dessa manha em frente à cafeteria, se tivermos a marca, cor e modelo podemos colocar uma alerta.

Emma fez sua ligação e pegou as informações necessárias.

E: Ok, o cara do departamento de drogas está me esperando...

G: Pode ir, mas não o deixe roubar o nosso caso!

E: Você sabe com quem está falando, não sabe?

G: Claro que sei!

E: Então isso basta! Me liga se descobrir mais alguma coisa!

G: Ok!

[...]

Regina estava impaciente, ligou varias vezes para Emma depois do almoço, mas a loira não respondeu nenhuma das suas ligações, caiu outras tantas na caixa postal.
Olhou ao redor, estava sozinha na casa de Kathryn, levantou do sofá em um pulo, pegou o casaco a bolsa e as chaves do carro, e saiu.

Em 10 minutos estava estacionando o carro em frente ao departamento de Policia.
Já tinha indo ali milhões de vezes, mas dessa vez se permitiu admirar o ambiente, observou, estava mudado, mais moderno diria. Viu o movimento de policiais saindo e entrando. 
Procurou pela pessoa do balcão para perguntar sobre Emma, quando ouviu seu nome sendo chamado.

A: Regina?

R: Oi! – foi até a ruiva

A: Esta tudo bem? – ficou surpresa por vê-la ali.

R: Sim, sim. Eu estava... Eu estava procurando pela Emma...

A: Oh, ela não está aqui agora, teve que sair em uma missão – sorriu

R: Que tipo de missão? 

A: Oh um carro passou essa manha por uma cafeteria e abriu fogo contra eles, acertou o seu alvo, um traficante, o outro era apenas um inocente na hora e lugar errado... – Regina observada à naturalidade com que a ruiva contava para ela sobre as mortes – E eu não deveria estar falando isso para você... – sorriu sem jeito – Desculpe!

R: Não, esta tudo bem.

A: Você está pálida... – notou que o semblante da morena mudou rapidamente

R: Oh não se preocupe, apenas uma tontura... – pegou no braço da medica fechando os olhos.

A: Ei, venha sente aqui – ajudou a morena a chegar perto do banco e sentar – Eu vou trazer uma água pra você!

R: Não, não precisa...

A: Quando você se sentir um pouquinho melhor vamos até minha sala assim eu posso medir a sua pressão e quem sabe te ajudar em alguma coisa.

R: Eu não estava me sentindo muito bem – disparou

A: Alguma coisa com o bebê? – olhou preocupada para ela.

R: Não! O bebê está bem, e só que... – tentou normalizar a respiração – Nós íamos almoçar juntas.

A: O que?

R: Emma e eu, nós íamos almoçar hoje juntas, ela disse que me ligaria se estivesse livre, mas ela não ligou, claramente por estar ocupada, mas então eu comecei a sentir uma sensação estranha, um aperto no peito, sabe? E então liguei para ela, milhões de vezes, mas ela não atendeu.

A: Não se preocupe Emma esta bem, aquela ali sabe muito bem se defender!

R: Sim, você esta certa, besteira minha.

A: Não é normal você se preocupar com ela. Você esta se sentindo melhor para subir agora? – a morena assentiu, Anna a ajudou a levantar – Ok, é por aqui.

Guiou a morena até o elevador que chegou há poucos segundos.
Já sentada na poltrona que tinha na sala da ruiva, Anna mediu a pressão, deu a ela um copo de água, sentou do lado da morena se certificando de que ela estivesse bem. Regina estava voltando ao seu estado normal.

R: Obrigada pela ajuda – colocou o copo na mesinha

A: Oh por nada, você está melhor?

R: Sim, estou.

A: Já sabe qual vai ser o nome? – apontou para a barriga da morena

R: Oh não, nós ainda não falamos sobre nomes... – sorriu passando a mãos na barriga – Você conhece a Emma há muito tempo?

A: A uns dois anos acho, quando fui transferida para cá. Emma foi a primeira pessoa que começou a conversar comigo de forma amigável e não profissional sabe? Então decidi que seria bom manter ela por perto, me ajudaria a me enturmar aqui e seria bom ter alguém nessa cidade estranha.

Regina observava o jeito carinhoso que a ruiva se referia a Swan o que a deixou incomodada, mas também feliz por saber que Emma tinha boas pessoas ao seu lado.

R: Eu acho que já vou indo – levantou

A: Tem certeza? Você não quer que eu ligue para alguém?

R: Não, eu estou bem, serio! Desculpa se te preocupei.

A: Esta tudo bem – sorriu – Se precisar de alguma coisa...

R: Obrigada!

Despediu-se da mulher, esperou pelo elevador meio se odiando por gostar de Anna, deveria odiá-la já que ela era a sua competência, ou isso ela pensou...

[...]

Eram as duas da madrugada quando Regina acordou com batidas na porta, depois de olhar o relógio, colocar o seu robê e pantufas, foi esfregando os olhos, atender a porta.
Ajustando a sua visão ao abrir a porta, deu de cara com a loira.

R: O que aconteceu?

E: O que aconteceu? Você não atendeu as minhas ligações!

R: O que? – estava atordoada pelo sono ainda

E: Eu te liguei varias vezes!

R: Eu estava dormindo Emma, não ouvi...

E: Como você não... – gesticulou com os braços

R: Ei! Espere um segundo! Eu liguei quase a tarde toda pra você e em nenhum momento você respondeu!

E: Eu estava trabalhando Regina!

R: E eu estava dormindo!

E: Deus! Você passou mal hoje! Eu estava preocupada! – Regina semicerrou o cenho – Anna me contou que você passou por lá, teve uma tontura, ficou pálida, a pressão estava baixa...

R: Aquilo não foi nada!

E: Não, aquilo foi algo. Você está se alimentado direito?

R: Emma pare!

E: Você está finalmente fazendo as coisas certas agora?

R: O que a de errado com você? – Emma parecia atordoada. Empurrou-a, mas Emma pegou seu pulso antes que pudesse se afastar.

Ficaram se olhando em silencio por alguns segundos, não agüentando mais ela diminuiu a distancia entre as duas atacando os lábios carnudos da morena, Regina retribuiu um beijo quente, cheio de vontade e saudade. Pressionando seu corpo ao de Regina, adentrou a casa fechando a porta atrás de si. Passeando suas mãos por todas aquelas curvas. Regina retirou a jaqueta da detetive a deixando cair ali mesmo no chão enquanto a loira tirava o seu robê.
Elas foram indo e indo até que a bunda da morena tocou a mesa, Emma impulsionou sentando-a, passando as mãos pelas pernas de Regina, levantando o camisola de seda ainda mais.

Emma começou a espalhar beijos pelo pescoço e colo da mulher, aquele perfume a deixava louca. A mão da loira tocou o centro de Regina por cima do tecido fino da calcinha, ela arfou.

R: Emma espere! – empurrou-a pelos ombros

E: O que? – tentava normalizar a respiração

R: Aqui não! – sussurrou

E: Ok – Regina enroscou a cintura da loira com suas pernas, levantando-a da mesa e a levou para o quarto sem quebrar os beijos.

Chegando lá pôs Regina no chão, voltando a beijá-la as línguas famintas querendo mais contato. Regina levou as mãos até o jeans de Emma começando a abrir o cinto.

R: A arma Swan... – murmurou entre o beijo, Emma retirou o cinto com o coldre e jogou em algum canto do quarto. Regina então agora ficou livre para continuar a abrir o jeans da loira, colocando suas mãos dentro apertando a bunda de Emma. A próxima peça a ser jogada foi o robê de Regina, ficando agora apenas com a calcinha, vendo aqueles seios redondos e convidativos que agora estavam maiores Emma começou a dedicar sua atenção a eles.

As respirações estavam agitadas, estava difícil respirar ali naquele quarto com todo o desejo que saia pelos poros de ambas.

Regina tirou a blusa da detetive abaixando logo a seguir o jeans que Emma ajudou a se livrar dele, deitando Regina na cama com o seu corpo sobre o dela, pressionou uma perna na intimidade da morena, que deixou um gemido contido escapar.

E: Você tem certeza disso?

R: Sim! –sussurrou puxando a loira para mais um beijo...


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Notas finais do capítulo

Sorry qualquer erro!
E foi isso por hoje...



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