Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 32
We need you


Notas iniciais do capítulo

saindo mais um rápido pra não deixar vcs sem cap por muitos dias!
Boa leitura!



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Zelena e Arthur conseguiram convencer a morena, então lá estavam os três entrando em um dos bares que Zelena freqüentava às vezes. Procuraram uma mesa e sentaram, Zelena e Arthur pediram seus drinques enquanto a morena ficou no seu suco.

Conversa vai e conversa vem, Regina decidiu se abrir com a irmã sobre o que estava pensando em fazer.

R: Vou vender a casa!

Z: Que casa?

R: A minha, quero dizer a que era minha e de Emma.

Z: Por quê?

R: Ah porque voltar a morar lá não está nos meus planos...

Z: Mas e as suas coisas? As de Lucy?

R: Eu...

Z: As lembranças dela estão todas lá!

R: Não, elas estão comigo! Quero um lugar menor, aquela casa é muito grande, sei lá. Emma falou que ia me ajudar com isso. Senti-me melhor com ela concordando com a minha decisão...

Z: Falando nela...

R: O que? – Regina seguiu o olhar de Zelena e viu a loira entrando com Graham e Anna – Meu deus...

Z: O que foi?

R: Nada...

Z: Vamos convidá-los para se juntar a nós! – levantou a mão, mas Regina pegou antes que chamasse a atenção

R: Não!

Z: Por que não?               

R: Porque ela esta acompanhada com os amigos do trabalho!

Z: Oh não seja boba! – retirou o braço das mãos de Regina e conseguiu levantá-la – Swan!

Emma no mesmo instante que ouviu seu nome virou para ver de onde vinha, seus olhos caíram na ruiva que reconheceu no mesmo instante, vendo-a acompanhada por Regina e Arthur. Aproximou-se da mesa cumprimentando a todos.

Z: Boa noite Detetive, não quer se juntar a nós?

E: Oi, boa noite! Ahm... Não quero atrapalhar o momento de vocês!

Z: Nada disso! Chame os seus colegas e junte-se a nós!

E: Ok! – sorriu indo buscar Graham e Anna.

Regina ficou nervosa de repente, ainda ninguém sabia sobre ela e Emma ou o que quer que seja que elas tivessem fazendo atualmente, por isso tentou agir naturalmente, o que não pensou que fosse ser difícil.

Não demorou muito para Emma voltar com os amigos para a mesa, todos se cumprimentaram e sentaram mais próximos já que a mesa não era muito grande. Emma ficou do lado de Regina enquanto Arthur estava do outro.
Graham, Zelena e Anna em seguida entraram em uma conversa como se já se conhecessem há muito tempo.

E: O que você está bebendo?

R: Suco apenas...

E: Deve ser chato estar em um bar e não poder beber álcool – sorriu fraco

R: Pode acreditar que é, mas esses dois – apontou de Zelena para Arthur – Me obrigaram a vir, então...

A: Você sabe que sem você as coisas não são as mesmas!

R: Oh querido! – sorriu passando a mão na face barbuda dele

A: Mas confesso que sinto saudades das nossas bebedeiras – riu fazendo a morena fazer uma careta rindo logo depois

R: Já eu não sinto tanta falta disso, porque o dia seguinte nunca era tão bom assim.

A: Mas a noite era! – sorriu sacana Emma quase engasgou com a cerveja – Esta tudo bem Emma? Posso te chamar de Emma, não é?

E: Claro!

Z: Regina! Regina! – acenou para a irmã

R: O que foi Zelena?

Z: Pode pedir mais uma rodada para a gente? – Zelena, Graham e Anna sorriram para ela

R: Serio?

Z: Sim!

Regina revirou os olhos levantando do meio de Arthur e Emma.

A: Eu vou com você! – Arthur levantou colocando a mão no ombro da morena .

E: Não! – pegou o pulso do homem chamando a atenção de todos – Pode deixar que eu a ajudo ela! – Retirou a mão de Arthur de perto.

Regina percebendo o clima tenso saiu dali rapidamente andando a passos largos até o bar com Emma atrás dela. Antes que Emma parasse ao seu lado ela já tinha feito o pedido para a mesa.

R: O que foi isso?

E: Isso o que?

R: Essa atitude!

E: Você me diga!

R: O que?

E: Qual é o lance entre vocês dois?

R: Arthur é meu amigo!

E: Só isso? Porque ele parece bem mais do que um amigo pra mim.

R: Isso deve ser porque somos mesmo mais do que amigos, crescemos juntos e passamos por muitas coisas nesse tempo...

E: Tipo o que? Ele foi seu namorado ou algo assim e nunca superou você? – Regina não acreditava no que estava ouvindo.

R: Quer saber? Eu cansei! – deu meia volta, mas Emma segurou o braço dela.

E: O que você está fazendo?

R: Ele é gay!

E: O que? – Não entendeu de onde tinha saído isso

R: Arthur é gay! Esta feliz agora? Ele não me olha desse jeito que você ta imaginando que ele faz! Ele não gosta de mim desse jeito que você pensa que ele gosta! Zelena e Eu fomos às únicas pessoas que ele pode chamar de amigas por um longo tempo, e o vinculo da amizade apenas cresceu cada vez mais, e passamos a ser mais do que amigos! – dito isso ela soltou seu braço da mão de Emma e foi até a mesa para pegar a sua bolsa

E: Regina! Espera!

Z: o que esta acontecendo?

R: Estou indo embora!

Z: O que?

A: Por quê?

R: Vejo vocês amanha! – deu uns passos se afastando da mesa

Z: Não Regina, espere! –mas a morena não deu ouvidos

E: Regina espera! – fez menção de ir atrás

Regina parou e olhou seria para ela

R: Não venha atrás de mim Swan! Estou falando serio! – sem mais nada ela se afastou, Emma passou a mão nos cabelos.

Z: Emma, que diabos foi isso?

E: Isso fui eu falando merda mais uma vez! Desculpa gente! – também se afastou deixando todos ali sem entender nada.

Emma pegou uma garrafa de whisky e saiu do bar, esbarrou em um casal que estava entrando no mesmo instante que ela saia.

Abriu a garrafa dando um gole, sentindo o liquido forte arranhar sua garganta, olhou para um lado e para o outro e saiu andando pelas ruas iluminadas de Boston.

Andou, bebeu, sentou, bebeu, continuou andando, bebeu mais um pouco. A garrafa estava vazia agora, Emma sentia o seu corpo mole, pesado, jogou a garrafa no lixo.

Subiu os pequenos degraus da entrada, sentou no chão encostada-se à porta, fechou os olhos por uns segundos, levantou o braço acima da cabeça e com dificuldade começou a bater na porta.
A porta abriu e ela caiu aos pés de Regina.

E: Desculpa! – olhou para cima.

A morena percebeu na hora que a loira tinha bebido de mais de novo, fazendo um gesto negativo com a cabeça abaixou para ajudar a loira a se por de pé.

R: Emma me ajuda! – tentou levantar a loira, mas o corpo dela estava muito mole e pesado. Emma pegou no batente da porta e levantou devagar.

Regina não disse nem uma palavra, não adiantaria falar com Swan naquele estado.

Colocou a loira para dentro, ajudou ela a tirar a jaqueta, levou ela até o quarto, deixou ela se jogar na cama, tirou as botas e colocou o cobertor por cima dela, Emma se aninhou fechando os olhos. O cheiro de álcool deixou Regina um ouço enjoada, mas mesmo assim ela sentou do lado da loira, retirou uma mecha que cabelo que caia sobre o rosto, tocando a face delicadamente da mulher.

R: Ah Emma... Desculpe-me você. Eu acho que tudo de errado que acontece com você é por minha causa, eu nunca deveria ter deixado você.

Regina deitou e levantou varias vezes aquela noite, ela tentou dormir, mas não conseguiu de jeito nenhum.
Ficou sentada na poltrona que tinha no quarto lendo o seu livro, ou tentando se concentrar na leitura, quanto percebeu o dia estava já chegando.
Sentiu a loira resmungar na cama, olhou para ela, Emma tinha os olhos pequenos, mas abertos.

R: Isso tem que parar! – Emma coçou os olhos e sentou na cama – Essa coisa toda de ciúme e beber demais têm que parar!

E: Gina... – a voz estava rouca por ter acabado de acordar

R: Não, me ouve! – levantou da poltrona e sentou do lado de Emma na cama – Eu preciso de você! Eu preciso de você sóbria! Eu não sei o que pode acontecer, mas e se acontecer alguma coisa e eu precisar te ligar na madrugada e não te encontrar? Eu preciso que toda vez que aconteça alguma coisa não boa ou uma briga, eu preciso que você não acabe em um bar enchendo a cara! – Emma baixou o olhar – Ver você assim Emma me machuca e eu sei que eu tenho uma parte de culpa nisso, mas...

E: Não você não...

R: Deixe-me terminar. Eu sei que destruiu você tanto quanto me destruiu e esse foi e é o seu jeito de fugir dos momentos difíceis e eu entendo, mas eu preciso que isso pare, nós precisamos! – colocou a mão da loira sobre a sua barriga, uma lagrima escapou de Emma – Nós precisamos de você aqui, e nós vamos estar aqui para você sempre. Então eu volto para a terapia com Dr Hopper, mas você também precisa procurar ajuda... Entende o que estou dizendo?

A loira tinha os olhos marejados, apenas encarou os castanhos e assentiu

R: Não estou dizendo que você tem que ir nesses grupos de ajuda, só estou dizendo que...

E: Eu vou estar aqui... Daqui pra frente eu vou estar aqui, prometo! – e isso foi o suficiente para Regina entender.
Passou a mão na face da detetive secando uma lagrima que escorreu, puxando-a para um abraço que acabou em lagrimas pelas duas.


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Notas finais do capítulo

Elas tão ficando mais próximas, uma ajudando a outra, acho que isso pode dar certo, não é mesmo? Fala ai gente!



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