Beside You escrita por Louise K


Capítulo 2
Recovery


Notas iniciais do capítulo

Como fui enviada a esse mundo para sofrer por Pattata decidi dar continuidade a essa fanfic, pois me divirto a escrevendo. Esse é o segundo capítulo da fanfic, que terá no máximo cinco capítulos.
Espero que vocês gostem tanto como eu gostei.
Aproveitem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724532/chapter/2

Já fazia algum tempo desde que Tasha começara a nutrir sentimentos por sua amiga Patterson, só que ela ainda não sabia bem que tipos de sentimentos eram esses. Com o passar do tempo, Tasha começou a perceber que o que sentia pela loira ultrapassava os limites da amizade. Ela não tinha planos de contar para alguém, claro, então resolveu que esconderia esses sentimentos e que não contaria a ninguém. A única coisa que Tasha não era capaz de esconder era sua preocupação com Patterson. Volta e meia ela se encontrava indo ao laboratório da loira para verificar como ela estava, se havia comido, se havia descansado e coisas do tipo. Claro que ela também visitava a loira só para ter a oportunidade de estar na presença dela, mas na maioria das vezes Tasha levava consigo a sua preocupação.

A latina estava conseguindo controlar seus sentimentos, até que percebeu que Patterson estava começando a se interessar pelo Dr. Borden. Tasha não soube ao certo o que sentiu quando percebeu, mas decidiu não fazer nada estúpido. Ela só queria ver Patterson feliz. Então começou a incentivar a sua amiga a não esconder seus sentimentos por ele — o que era pura hipocrisia de sua parte já que a própria não era capaz de tal coisa. Quando percebeu Patterson e Borden já estavam juntos, então Tasha decidiu que a melhor atitude seria esquecer esse sentimento bobo. Decidiu enterrar esse sentimento e esquecer Patterson. 

Entretanto, não se esquece uma mulher como Patterson. Não se esquece uma pessoa no qual você tem a "obrigação" de conviver diariamente. Era praticamente impossível. A latina não gostava de ver o novo casal juntos, mas gostava de ver que Patterson estava feliz, o que era o suficiente.

Para sua própria surpresa, Tasha estava conseguindo lidar com tudo. Ela estava começando a aceitar. Ou se enganava pensando que sim. Todos os seus sentimentos voltaram a aflorar naquela noite em que viu Patterson ensanguentada e inconsciente naquela maca hospitalar. Naquele momento seu mundo desmoronou. Depois daquela noite no hospital, tudo o que ela queria fazer era ficar perto da loira. Seu único desejo era proteger sua amiga para que mal nenhum a atingisse. Os últimos meses haviam sido difíceis para Patterson. Ela havia perdido um namorado e o outro a traiu. Tasha ficava inconformada todas as vezes que se pegava pensando em como alguém era capaz de ferir os sentimentos de uma pessoa tão maravilhosa quanto Patterson. Era inadmissível.  

A loira não precisou ficar por muito tempo no hospital. Recebeu alta dois dias depois do acidente. Embora ainda estivesse com dores, estava se recuperando bem, então seu médico recomendou analgésicos e muito repouso. O doutor que cuidava de Patterson também sugeriu que ela não ficasse sozinha, já que ela não poderia fazer muitos esforços. Logo, Tasha se ofereceu de imediato.

A morena não pensou duas vezes antes oferecer ajuda para Patterson. Ela não podia esconder o quão feliz estava pela recuperação de sua amiga. Aquela noite havia sido desesperadora. Patterson esteve próxima da morte, e a ideia de pensar que poderia ter perdido a loira, fazia com que o coração de Tasha doesse de uma forma única. Então tudo o que a latina queria fazer era oferecer toda a ajuda e suporte possível. Ela queria cuidar de Patterson.

Já era fim de tarde quando as duas deixaram hospital. Elas passaram na casa de Patterson, para buscar algumas roupas para a estadia da loira na casa de Tasha. Não demorou muito e elas já estavam no apartamento da latina, que não era muito grande, mas era extremamente aconchegante. Patterson nunca havia visitado o apartamento antes, mas adorou lugar. A decoração não era muito extravagante, ainda assim era acolhedor. Tudo estava em ordem, haviam apenas alguns papéis espalhados pela mesa de centro. Fora isso, nem parecia que alguém morava ali.

— Sinta-se em casa. — Tasha disse enquanto ajudava Patterson, que estava andando com certa dificuldade, a se sentar no sofá.

— Muito obrigada, Tash. — a loira respondeu depois que se sentou. — Eu nem sei como vou fazer para te recompensar por tudo o que você tem feito por mim.

— Você não vai precisar fazer nada. — a latina esclareceu sorrindo para a outra. — Te ver bem é mais do que suficiente. 

Patterson retribuiu o sorriso para Tasha. Ela sabia que passar aqueles dias ali com a latina a fariam bem. Tasha esteve ao seu lado durante todos os dias em que ela esteve no hospital, e o suporte dela foi essencial para que Patterson se mantivesse bem. Parte dela se sentia incomodada por estar abusando tanto da boa vontade de sua amiga, seu outro lado estava feliz por Tasha estar ali com ela. Talvez se fosse outra pessoa, Patterson nem estivesse tão bem e quase recuperada como estava naquele momento.

A latina ligou a TV, entregou o controle remoto para a loira e pediu para que ela ficasse a vontade.. De certa forma, a loira já estava se sentindo bem ali. O ambiente e a presença de Tasha contribuíam com isso.

— Agora que você já está acomodada eu vou fazer alguma coisa para você comer. — a latina disse se encaminhando para a cozinha.

— Eu não sabia que você cozinhava.

— Eu não cozinho. — Tasha confessou. — Mas hoje eu vou fazer uma exceção e preparar uma sopa, que minha avó me ensinou.

— Ok, agora estou curiosa para provar essa receita. — a loira admitiu encarando Tasha.

— Por favor, não crie muitas expectativas. — a latina avisou com um tom de diversão em sua voz. — Vai que não dá certo e você fica frustrada.

Patterson não pode deixar de rir.

— Eu estou sendo alimentada por comida de hospital há dois dias. Eu só preciso comer alguma coisa que tenha gosto de comida. — Patterson disse fazendo a latina rir também.

— Ok, pode deixar que eu vou fazer o possível para não estragar essa receita.

 A divisão entre a sala e a cozinha era feita por um balcão, então mesmo sentada no sofá, Patterson conseguia observar a latina na cozinha. Elas continuaram conversando sobre assuntos aleatórios e trocando risadas.

Durante a conversa, Tasha percebeu o quanto a loira estava bem, o que a confortava bastante. Entretanto, ela também sabia que aquilo podia não durar muito tempo. Patterson não falara sobre Borden desde o dia em que acordara no hospital. Aparentemente havia escolhido esperar por uma notícia dele. Ela havia se silenciado sobre o assunto. Era isso o que preocupava a latina, o silêncio de Patterson. Ao mesmo tempo em que se preocupava, Tasha sabia que não deveria tocar no assunto até que a loira o fizesse. Decidiu se manter quieta, aproveitando enquanto Patterson estava bem, mas ela também estava preparada para o momento que a loira desabasse. Pois sabia que aquilo eventualmente aconteceria. Patterson era uma das pessoas mais fortes que Tasha conhecia, mas ainda assim era humana.

 — Ok, aqui vamos nós. — a latina disse enquanto servia Patterson.

A loira logo se apressou para experimentar da sopa que Tasha havia preparado. A aparência e o cheiro estavam ótimos, assim como o gosto. A latina aguardava com certa apreensão a opinião da outra mulher que fez questão de fazer suspense antes de anunciar sua opinião.

— Se você não fosse tão boa agente, eu diria que você deveria abrir um restaurante porque isso aqui está ótimo. — a loira anunciou fazendo com que Tasha vibrasse de felicidade, arrancando risadas de Patterson.

— Esse suspense todo que você fez quase me matou. — Tasha brincou. — Mas que bom que foi aprovado.

As duas jantaram assistindo TV e depois que terminaram de assistir um programa Tasha se levantou, recolheu seus pratos e os levou para a cozinha.

— Tash, eu vou tomar um banho. — Patterson disse enquanto fazia certo esforço para se levantar do sofá. — Eu preciso de um banho de verdade.

— Ok, vai lá. — Tasha respondeu da cozinha. — Se precisar de alguma coisa é só gritar.

A latina pode ouvir a risada de Patterson e sorriu junto.

Enquanto Patterson tomava seu banho, Tasha terminava de organizar sua cozinha. Ela lavou, guardou as louças e arrumou algumas outras coisas que estavam fora do lugar. Se fosse uma sexta-feira comum talvez aquele lugar nem estivesse tão organizado como estava naquele momento, mas ela tinha visita. Era Patterson e era a primeira estadia da hospede ali. A latina queria causar uma boa impressão.

Depois que a loira saiu do banheiro vestindo uma calça de moletom e uma blusa larga de Star Trek como pijama, fora a vez de Tasha entrar no banheiro. A latina tomou um banho quente e demorado, que a ajudou a relaxar. Depois de algum tempo, Tasha saiu do banheiro com seu short e blusa de manga longa que usava para dormir.

Patterson não estava na sala, então Tasha foi até o quarto a procura dela, onde a encontrou de frente para o espelho, com a blusa levantada, encarando a ferida que tinha em seu abdômen.

— Você precisa de ajuda com isso aí? — a latina perguntou encostada na porta do quarto.

— Eu acho que sim. — Patterson respondeu.

Tasha se desencostou da porta e entrou no quarto. Em cima de sua cama havia uma pequena bolsa que elas trouxeram do hospital. Ali estavam os remédios que Patterson teria que tomar, pomadas e curativos para o ferimento. A latina pegou o que precisava e pediu para Patterson deitar. Assim que a loira deitou na cama com sua blusa levantada na altura de seus seios, Tasha começou a observar o ferimento. Não parecia tão feio. Ela estava de fato se recuperando rápido.

No momento em que seus dedos tocaram a pele alva da loira, Tasha sentiu como se uma corrente elétrica passasse pela sua mão e se propagasse por todo seu corpo. A latina precisou respirar fundo parar precisar se concentrar no que fazia.

— Está doendo? — a morena perguntou enquanto tocava em volta do ferimento.

— Não. — Patterson respondeu. Tasha continuou tocando com delicadeza e parou instantaneamente quando ouviu um leve gemido de dor vindo da loira. — Ok, ainda está doendo.

— Desculpa. — a latina sussurrou. Ela passou a pomada com suavidade na região e logo colocou o curativo. — Não é uma obra de arte, mas foi o melhor que pude fazer. — a morena declarou.

— Muito obrigada. — Patterson respondeu encarando Tasha que agora estava deitada ao seu lado na cama.

— Não precisa agradecer. — Tasha disse e as duas se silenciaram, encarando o teto.

— Sinto falta do trabalho. — a loira sussurrou algum tempo depois.

— Posso imaginar. Eu nem lembro quando foi a ultima vez que você ficou fora por mais de dois dias. — a latina observou.

— Eu não estou acostumada a ficar tanto tempo longe do meu laboratório. — a nerd choramingou.

— Tente encarar isso como uma espécie de férias.

— Tash, a última vez que eu tirei férias foi há quatro anos e eu nem queria ter tirado. — Patterson disse, fazendo a latina rir.

— Eu sei como é isso. Também faz algum tempo que eu não entro de férias... — ela observou. — Se você realmente estivesse de férias, o que faria?

— Viajaria para o outro lado do país para visitar minha mãe e meu irmão. E você, o que faria?

— Me trancaria em casa e não faria nada para ninguém. — a latina respondeu e as duas riram.

Ambas voltaram a ficar em silêncio. Era um silêncio confortável, onde apenas o som dos carros e pessoas que passavam na rua podiam ouvidos. Algum tempo depois, Tasha direcionou seus olhos para a loira deitada ao seu lado — ela nem acreditava que a loira estava ali na sua casa, deitada em sua cama, mas fazia o possível para não pensar nisso. — e viu que seus olhos estavam quase se fechando por conta do cansaço.

— Eu vou arrumar o sofá. — a latina disse se levantando da cama e juntando o que havia usado par fazer o curativo.

— Para quê?

— Eu vou dormir lá. Vou deixar a cama para você.

— Você está brincando, certo? — Patterson questionou enquanto se sentava na cama. — Olha o tamanho dessa cama. Não faz sentido você dormir no sofá.

— Eu sei, mas eu tenho certos problemas com meu sono, então eu geralmente assisto TV antes de dormir. — a latina explicou.— Não quero atrapalhar você.

— Ok, então quando você sentir sono venha deitar aqui. Eu me sentiria mal por ver você dormindo no sofá enquanto eu durmo na sua cama.

— Está bem, quando eu sentir sono eu venho deitar aqui.

— Boa noite, Tash. — a loira disse depois de deitar-se na cama e se cobrir.

— Boa noite. — a latina desejou antes de apagar as luzes e sair do quarto.

O que Tasha falou sobre seus problemas de insônia era verdade. Há alguns dias a latina enfrentava dificuldades para dormir por uma noite inteira. Já era comum passar noites acordada ou então dormir por algumas horas e ficar rolando em sua cama até que o despertador tocasse. Tasha se perdia em seus pensamentos que nem sempre eram saudáveis. Ela nunca disse em voz alta, mas sentia falta das apostas e dos jogos. Por mais que estivesse com a consciência leve, livre de dívidas e problemas, ela não sentia-se totalmente bem. Há tempos não se sentia viva como sentia quando apostava.

Entretanto, aqueles momentos que estava tendo ao lado de Patterson estava a fazendo bem de alguma forma. Era um sentimento diferente. A cada risada que elas davam juntas o coração da latina se aquecia. A cada conversa o sentimento de satisfação tomava conta de Tasha. Ela já não sabia mais o que fazer com aquela paixão que ela temia nunca ser recíproca. Esconder o que sentia pela loira estava se tornando cada vez mais difícil.

Tasha retornou para a sala, sentou-se no sofá e ligou a TV. Estava passando um de seus programas favoritos, mas ela não conseguiu se concentrar nele por muito tempo. Logos seus diversos pensamentos invadiram sua mente. Ela ficou um bom tempo perdida na bagunça de seus pensamentos, até que por volta das 2hr00 da manhã, um barulho vindo do quarto a interrompeu. Foi um barulho de algo quebrando.

Tasha imediatamente saltou do sofá e correu para o quarto. Ela nem teve muito tempo para pensar, mas logo imaginou que o pior tivesse acontecido. Quando chegou ao quarto, acendeu a luz e encontrou Patterson sentada na cama com um olhar de desespero e com sua respiração pesada.

— Patterson, o que aconteceu? — a latina perguntou com a preocupação estampada em seu rosto e sem sua voz.

— Eu tive um pesadelo. — Patterson respondeu passando as mãos trêmulas no rosto. — Eu nunca tive algo parecido com isso.

Tasha andou até o outro lado da cama, para se aproximar da loira e quase pisou nos cacos de vido que estavam espalhados no chão.

— Eu quebrei seu porta retrato. Me desculpe. — a loira disse com a voz embargada. Ela tentou segurar, mas uma lágrima desprendeu-se de seus olhos. Tasha não pensou duas vezes antes de sentar-se na cama perto da mulher para abraçá-la.

— Ei, não tem problemas. Você não tem que se desculpar. — a latina sussurrou para Patterson que tinha seu rosto enterrado em seu pescoço. As duas compartilharam o silêncio dessa forma por algum tempo, até que a respiração da loira começou a se estabilizar e seu corpo parou de tremer.

— Eu tenho medo do que ele possa fazer. — Patterson murmurou. — Ele ainda está solto por aí. E se ele quiser vir atrás de mim? 

Tasha se separou da loira, fazendo com que ela a encarasse.

— Ele não teria coragem. Borden fugiu. Ele é o cara mais covarde que eu conheço. — a latina disse a encarando. — Você é uma das melhores agentes com quem já trabalhei. Sem contar que é uma das pessoas mais fortes que eu conheço. Olha por quanta coisa você já passou desde que começamos a trabalhar no caso das tatuagens. E você ainda está viva. Você é uma guerreira. Entendeu?

Patterson concordou com a cabeça.

— Eu sinto como se ele fosse me assombrar durante a vida toda.

— Não. Em breve você estará de volta ao trabalho e nós vamos fazer que ele pague pelo que te fez. — a latina ponderou.

Aquele era o maior desejo de Patterson naquele momento. Ela já não sentia raiva de Borden, apenas queria o ver pagando pelo que havia feito.

— Vamos voltar a dormir. — Tasha disse limpando as lágrimas da loira.

— Deixa eu limpar essa bagunça que eu fiz. — ela falou antes de se levantar e começar a juntar os cacos de vidro no chão.

Tasha foi até a cozinha buscar a lata de lixo para colocarem os cacos de vidro que estavam espalhados pelo chão. Quando voltou encontrou Patterson encarando a foto com um pequeno sorriso.

— Que foto bonita. Quem são eles? — a loira perguntou se referindo ao casal  que estava ao lado de Tasha na imagem.

— São meus avós. — ela respondeu. — As pessoas mais importantes da minha vida.

Se tratava de uma foto de infância da latina, com os seus avós. Era a foto favorita dela, por isso ficava na cabeceira de sua cama.

— Sua família é muito bonita. — Patterson elogiou com sinceridade, fazendo Tasha sorrir. A loira devolveu a fotografia para Tasha, que a guardou em uma gaveta, e continuou a ajudar Tasha a juntar os cacos espalhados pelo chão.

Quando terminaram de limpar tudo, as duas deitaram-se na cama de Tasha.

— Boa noite, Tash. — Patterson desejou assim que as luzes se apagaram. — Muito obrigada por tudo. Isso significa muito para mim.

— Eu já disse que você não precisa agradecer. Eu sempre farei o possível para te ajudar. Sempre.

Mesmo com as luzes apagadas, Tasha pode ver o pequeno sorriso que se formou no rosto da loira.

— Boa noite, nerd.

Para sua própria surpresa, a latina não demorara muito a cair no sono. Aquela foi a primeira noite, após muitas em claro, que Tasha teria boas horas de sono. Como era sábado, as duas não precisavam se preocupar em acordar cedo, então poderiam descansar o quanto quisessem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Opiniões são sempre bem vindas. Fiquem à vontade para comentar.
Nos vemos no próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Beside You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.