Reincarnado com os Poderes de um Ninja do Naruto escrita por Kuromori


Capítulo 34
Capítulo 29: Dragão Duplo


Notas iniciais do capítulo

Foi mal a demora, eu tive que me mudar, começar a faculdade, tive problemas com a família, trabalho, etc. Não tava no humor pra escrever muito, apesar de eu ter postado alguns capítulos em Soldado Lobo. Estou escrevendo o próximo capítulo, que vai ser u último nesta batalha, e então vai vir as finais do torneio.



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(PDV 3º Pessoa)

 

O mundo congelou atrás de Zero. Ele fugiu em sua águia com pressa, escapando por pouco do frio que congelou até mesmo a areia sob sua águia. Ele olhou para trás, num raio de um quilometro a partir de Deno.

 

(Zero): “Ainda bem que eu conseguir fugir. Se essa coisa me acertasse ia ser muito, muito ruim.”

 

Enquanto ele sua frio sobre escapar por pouco, Dino e Victor trocam uma ideia rapidamente:

 

(Victor): “Se ele é tão poderoso, porque ele precisa invocar uma criatura para voar?”

 

Afinal, todo cultivador que alcança o nível santo pode voar naturalmente, não importa a técnica que ele use para cultiva.

 

(Deno e Victor): “Então não é por que ele não queira voar, ele não pode voar!”

 

Eles sorriem um para o outro. Victor move sua espada, um dragão de energia dourada do tamanho de um urso voa da espada, indo na direção da águia de Zero. Vendo o ataque se aproximando, Zero não hesita em saltar, deixando a águia ser destruída e o dragão desaparecer.

 

Sem sequer começar a cair no chão, ele abre um pergaminho e mais uma águia imediatamente sai do papel, se posicionando abaixo dele. Deno e Victor olham um para o outro, frustrados. Não parece que vai ser fácil retirar a grande vantagem de voo de seu oponente.

 

Zero se vira, os olhos de sua máscara se abrindo permitindo que ele olhe para seus oponentes. Seu Mangekyõ ativado. Arregalando os olhos, eles ficam avermelhados.

 

(Zero): “Amaterasu!”

 

O braço esquerdo de Deno explode em chamas negras, fazendo-o gritar de dor. Deno imediatamente circula seu poder mágico gélido para extinguir a chama. Porém, o que ele não esperava é que seu poder mágico alimentaria a chama, fazendo-a ainda mais poderosa e dolorosa.

 

(Deno): “Terceiro! Corte fora o meu braço!”

 

(Victor): “Mas segundo!”

 

(Deno): “Eu prefiro perder um braço a morrer aqui! Rápido!”

 

Victor trinca os dentes e move sua espada, cortando fora o braço de seu companheiro, que grita de dor. Deno respira pesadamente, congelando o ferimento para fazê-lo parar de sangrar. Victor, vendo seu companheiro ferido, diz preocupado:

 

(Victor): “Se continuarmos desse jeito, nós vamos perder. Precisamos de apoio, consegue fazer uma invocação?”

 

Deno assente, dizendo fracamente:

 

(Deno): “Sim, eu consigo. Vamos, rápido!”

 

Os dois então começaram a entoar o mesmo encantamento:

 

(Deno e Victor): “Pelo contrato ancestral que corre em meu sangue, eu invoco você, aquele que assinou o contrato!”

 

(Deno): “Adelaide!”

 

(Victor): “Rexor!”

 

Dois gigantescos círculos mágicos aparecem nos céus, um azul e o outro dourado. Do azul um enorme dragão saiu, o corpo longo como uma cobra e o focinho quadrado com uma juba logo atrás da cabeça. Os chifres, parecidos com os de um cervo despontando na juba, e os longos bigodes na ponta do focinho parecem flutuar como se não houvesse gravidade.

 

Um dragão chinês, para resumir, com escamas azuis com um brilho gélido, e uma aura esbranquiçada com fragmentos de gelo flutuantes em torno do corpo de trinta e cinco metros de comprimento. O dragão voa sem asas, serpenteando pelo ar.

 

Do segundo círculo, sai um dragão europeu esguio de trinta metros de comprimento. Quatro patas e um par gigantesco de asas. Escamas douradas com o focinho afunilado, e chifres torcidos saído de trás da cabeça. O pescoço é longo, tão longo quanto a cauda, que tem uma ponta feita de osso no formato de uma lança.

 

Ambos os dragões rugiram ao sair completamente do círculo, fazendo o ar, o céu e a terra tremerem violentamente. Ambos os dragões se aproximaram dos seus invocadores. O dragão azul, vendo o braço cortado de seu invocador, disse em uma voz feminina e orgulhosa.

 

(Adelaide): “Deno! O que aconteceu com o seu braço?! Eu vou rasgar o responsável em mil pedaços!”

 

Ela falou, furiosa. Deno disse:

 

(Deno): “Acalme-se Adelaide, eu que pedi para Victor cortar meu braço fora!”

 

(Adelaide): “E por que você faria algo tão estúpido?!”

 

(Deno): “Por causa daquilo.”

 

Ele disse, apontando para seu braço decepado vários metros abaixo, ainda queimando em chamas negras e derretendo o gelo ao redor. Rexor franziu o cenho, expondo as gigantescas presas.

 

(Rexor): “Que fogo profano é esse?”

 

Adelaide expirou arrogantemente, dizendo:

 

(Adelaide): “Nenhuma chama pode suportar o frio dos dragões.”

 

Ela abriu a boca e expirou uma névoa gélida, que apagaria qualquer chama. Porém, não somente as chamas negras sobreviveram, mas começaram a queimar mais vigorosamente, usando o frio como combustível. Adelaide olhou horrorizada para o fogo.

 

(Adelaide): “mas que coisa profana é essa?”

 

(Victor): “É obra daquele homem.”

 

Ele disse, apontando para Zero, que agora está no chão, de pé na areia. Zero apertou os olhos, pensando enquanto Deno e Victor montaram seus dragões e começaram a avançar na direção dele, com Victor na liderança.

 

(Zero): “Merda, eu queria ter uma invocação também. Mas que bosta... bem, eu vou precisar me livrar daqueles dois com certeza. Vejamos... sozinho não vai ser fácil... então.”

 

Ele pensa, fazendo o sinal de mão e invocando um clone das sombras, para o choque de seus adversários. Técnicas de clonagem são difíceis de se encontrar e ainda mais de se realizar. Zero avançou, correndo na direção de seus adversários.

 

(Zero): “Primeiro, eu preciso bloquear o campo de visão deles para ganhar alguma vantagem.”

 

Pegando cinco bombas de fumaça, ele joga as bombas na direção dos dragões, criando uma cortina de fumaça. Ambos os dragões não pararam de avançar, quando Victor sentiu algo acima dele.

 

Envolvendo sua espada com energia dourada, ele bloqueia o ataque vindo de cima. Uma enorme esfera azul feita de chakra, um Oodama Rasengan. Não que ele saiba o nome da técnica. Clicando a língua, pressionado contra o ataque de Zero, que o força a usar toda sua força para bloquear o ataque.

 

Por um segundo, ele cometeu o pior erro ao ouvir que Adelaide foi atingida diretamente e foi atirada ao chão, se separando de Deno. Ele olhou diretamente para os olhos de Zero, vendo o padrão de seu Mangekyõ. Uma ilusão imediatamente o imobilizou, como se uma serpente se envolvesse em seu corpo.

 

Rexor, salvando seu companheiro de longa data, usou sua aura dourada para jogar Victor longe, sendo atingido dolorosamente, fazendo-o gritar e ser disparado para o chão, ambos os adversários de Zero fora de combate por alguns segundos.

 

Tendo derrubado os dragões próximos um do outro, ele se lembra de uma técnica combinada da Anbu. Fazendo os selos de mão no ar, ele usa o jutsu:

 

(Zero): “Raiton: Shichū Shibari (Liberação de Raio: Prisão de Quatro Pilares)!”

 

Quatro enormes pilares azulados surgiram do chão, liberando raios e imobilizando os dragões. Seu clone não perdeu a oportunidade ao tocar o chão, ambos caindo um do lado do outro.

 

(Zero Clone): “Doton: Nentsuchi Otoshi (Liberação de Terra: Queda de lama)!”

 

Um portal negro se abre acima dos dragões, deixando uma enorme quantidade de lama cair, cobrindo completamente os dragões sofrendo dos choques elétricos. Zero novamente fez os sinais de mão, dando seguimento a técnica:

 

(Zero): “Raiton: Jūrokuchū Shibari (Liberação de Raio: Prisão de Dezesseis Pilares)!”

 

Mais pilares saíram do chão, também eletrocutando os dragões, desta vez prendendo os dragões dentro de uma estrutura parecida com um forno, e o clone finalizou a técnica:

 

(Zero Clone): “Katon: Suyaki no Jutsu (Liberação de Fogo: Assar Biscoitos)!”

 

Os gritos de dor dos dragões se intensificaram conforme uma poderosa chama transforma a lama em sólida, causando dor e imobilizando os dragões, a lama penetrando as escamas e a carne, forçando-os a ficar parados para não sofrerem ferimentos piores.

 

Victor, agora livre da ilusão, ataca Zero, que consegue fugir e se afastar para se recuperar com seu clone. Deno se aproxima, parando ao lado de Victor, que está parado ao lado do grande forno que Zero criou.

 

Deno então carrega sua espada com aura dourada, e destrói o forno gigante, e a visão do que está dentro choca. Os dois dragões estão cobertos de cerâmica, como estátuas. Com a cerâmica penetrando as escamas e se embrenhando na carne, eles não podem se soltar rapidamente sem se ferir gravemente.

 

Deno, não sabendo disso, ergue a espada, pronto para romper a grossa camada de cerâmica, quando Victor agarra seu braço, parando a espada.

 

(Deno): “Segundo! Temos que soltar os dragões! Nós não vamos conseguir vencer dessa forma!”

 

(Victor): “Se você atacar agora, eles podem morrer! A cerâmica entrou profundamente na carne deles, eles precisam se soltar sozinhos! Nós vamos ter que nos aguentar com as nossas linhagens sanguíneas por enquanto!”

 

Deno assente, se virando para Zero, que, enquanto eles conversam, desfaz o clone, respirando pesadamente.

 

(Zero): “Que merda. Eu estou em menos de um quarto de chakra, e não consegui causar nenhum dano definitivo a eles exceto pelo braço. Ainda bem que eu tenho um seguro.”

 

Ele pensou, tirando das costas o enorme pergaminho que ele não usou até agora. Abrindo o pergaminho no chão, uma fórmula de invocação com o kanji para “humano”( 人). Tocando o pergaminho, ele diz:

 

(Zero): “Gyaku Kuchiose! (Invocação Reversa)”

 

Com um estouro de fumaça branca, um clone de Zero apareceu, sentado em posição de lótus, com os olhos fechados. Este clone estava dentro do hotel onde Zero o colocou no início da noite para este momento.

 

(Zero): “Eu só consegui criar um clone como reserva de chakra. Mais do que isso e iria me atrapalhar no combate, já que eu não iria poder invocar mais clones.”

 

Fazendo um sinal de mão, o clone se dispersou, e chakra encheu seu corpo. Sorrindo por baixo da máscara, ele pegou sua espada, presa às costas.

 

(Zero): “É hora de acabar com isso!”


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