Meu coração escolheu você escrita por Amor Pitombrina


Capítulo 28
Capítulo 28 ♥


Notas iniciais do capítulo

"Sopro: é isso que a vida é, quando menos a gente espera quem amamos parte e então o que resta é saudade e infelizmente saudade não traz ninguém de volta e sabe eu não quero precisar perder você pra te valorizar, não quero perder você pra poder dizer o quanto és especial pra mim, o quanto tua companhia me faz bem, o quanto as minhas mãos gostam de está entrelaçadas com as suas, por isso me perdoa se encho tua caixa de mensagens, se eu sempre assumo que tô com saudade, é que eu quero curtir você todo dia como se o amanhã não houvesse."



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♥Vigésimo oitavo Capítulo♥

 

Felipe

Shirlei me deixou bastante agoniado, já estava achando que ela queria terminar comigo e não acreditar em mim, mas ela me surpreendeu me pedindo pra não ir embora e com um beijo.

Ficamos por mais algum tempo namorando e depois fui para minha casa, queria deixar a Shirlei descansar, esses últimos dias foram muito tumultuados, e como ela se lembrou de tudo e me perdoou estou mais tranquilo.

{Uma semana depois}

Hoje vou fazer uma visita para minha princesa, estou morrendo de saudades dela. Primeiro passo em uma floricultura e compro suas orquídeas amarelas, ela ama. Estava com saudades do seu corpo, do seu cheiro, da sua risada, de tudo.

Estaciono o carro na frente da sua casa e já percebo que a porta da frente está meio aberta, nunca fica aberta, saio do carro, pego as flores e vou entrando, quando ouço uma voz masculina muito familiar e não gosta nada do que ouço, são risadas da Shirlei.

Quando entro na porta uma raiva sobe pelo meu corpo.

— O que está acontecendo aqui? – Shirlei estava com uma mão no ombro de Adonis pedindo para ele parar. Parar o que?

— Príncipe?! – Shirlei ficou assustada, porque meu tom não estava para brincadeira.

— Eu estou perguntando, o que tá acontecendo aqui? – a raiva já estava tomando conta de mim.

— O Adonis veio ver como eu estava, ele chegou de viagem e ficou sabendo do meu acidente. – sua voz era de medo.

— E pelo jeito você gostou né, estava toda animadinha ai. – falei sem pensar.

— Felipe?! O que está acontecendo com você? – já vi que vou me arrepender de ter falado isso. – Adonis só estava sendo gentil.

— Já viu como ela está né, agora já pode ir embora. – ignorei o que Shirlei falou e me direcionei para aquele cara.

— Calma ae playboy. – agora meu sangue subiu pela cabeça.

— Meu nome é FE. LI. PE, entendeu FELIPE. – falei gritando.

— Felipe para com isso, e você Adonis, já terminamos nossa conversa, até logo.

— Tá bem Shirlei, só vou porque você que está pedindo, qualquer coisa é só me gritar, estou bem aqui na frente. – ele tá tentando me tirar do sério.

— Some daqui seu idiota. – já estava partindo pra cima dele quando Shirlei me segurou pelo braço.

— Felipe para com isso agora mesmo, estou lhe pedindo. – seu tom era ameaçador.

Adonis saiu da sala e o silêncio predominou o ambiente, até Shirlei olhar pra mim com um olhar fuzilador.

— O que deu em você hein Felipe? – o que deu em mim?!

— Aaah Shirlei, você acha que é fácil chegar na sua casa e ver você toda sorridente pro lado desse cara, meu sangue subiu á cabeça. – estava andando de um lado pro outro.

— A gente só estava conversando, nada demais. – nada demais?! Aaah não né.

— Nada demais Shirlei?! Um cara que sempre te tratou mal, nunca te respeitou e agora você quer virar amiguinha dele? É demais pra mim. – nesse momento virei de costas para ela.

— Você quer falar de respeito Felipe?! Quer mesmo? Você quer que eu te lembre do que vi na sua casa, você e sua ex? Não me venha querer da lição em mim não, eu e o Adonis só estávamos conversando e na sala, aah e outra coisa, estávamos vestidos e não quase nus. – aquelas palavras foram como facas enfiadas no meu coração, virei de frente para ela.

— Você quer mesmo voltar a falar nesse assunto? Pra mim achei que estava tudo resolvido já. – Shirlei me olhava e não conseguia descrever seu olhar.

— Resolvido Felipe? Não consigo esquecer aquela cena e não vai ser fácil esquecer. – nesse momento ela se sentou no sofá.

Ouvir essas palavras foi demais para mim, ela não acreditou em mim, ainda desconfia de mim.

— Tudo bem Shirlei, já que você quer assim é assim que vai ser. - falei já saindo.

— Aonde você vai. – ela se levantou e veio andando atrás de mim.

— Vou para minha casa, não da para ficar mais aqui onde sua namorada não confia em você, pra mim já deu. – meus olhos começaram a ficar marejados.

— Você tá terminando comigo Felipe? – senti sua voz embargada.

— Entenda como quiser Shirlei. – meu coração doeu demais dizendo aquelas palavras, mas precisava saber se realmente ela me amava, se iria vir atrás de mim.

Sai da casa de Shirlei e ela ficou parada na porta olhando para o nada, entrei no carro e não aguentei, comecei chorar igual uma criança, não conseguia enxergar nada a minha frente te tanto as lagrimas escorrerem pelo meu rosto.

 

 

Shirlei

Não podia ser, Felipe não podia estar terminando comigo, mas poxa peguei pesado com ele também, não precisava ter falado com ele daquele jeito, eu confio nele, mas meu sangue subiu pela cabeça quando ela falou daquele jeito comigo, eu não quero  mais nada com o Adonis, apenas fui educada com ele.

Agora estou eu aqui sentado na porta chorando feito uma criança, precisava fazer alguma coisa, eu e Felipe não podíamos terminar, minha vida não tem sentido sem ele.

Me levantei, fui para meu quarto, precisava de um banho e depois iria atrás do Felipe.

Meia hora depois estava em frente a minha casa esperando passar um taxi, apareceu um e dei sinal. Entrei e falei o endereço com o motorista e fomos. Pegamos um trânsito infernal, mas cheguei antes do anoitecer no prédio do Felipe. Paguei o taxista e fui entrando no prédio.

— Olá seu Messias. – seu Messias era o porteiro e já me conhecia. – Vou para o apartamento do Felipe tá?

— Olá dona Shirlei, é que estou proibido de deixar qualquer pessoa subir sem avisar ao seu Felipe. – Felipe deve ter dado uma bronca nele por causa da Jessica.

— Seu Messias é porque quero fazer uma surpresa para ele, por favor, deixa eu subir? – fiz uma cara de cachorrinho que caiu da mudança.

— Tá bom dona Shirlei, mas fala pra ele que é responsabilidade da senhora.

— Tá bem, obrigada seu Messias. – agradeci já entrando no elevador e apertando o andar do apartamento do Felipe.

Toquei a campainha e um minuto depois a porta é aberta por um Felipe abatido, expressão de quem havia chorado muito e meu coração se despedaçou, a culpada era eu.

— Será que podemos conversar? – minha voz era uma suplica.

— O que você quer Shirlei? Me humilhar de novo? – ele foi falando e andando para dentro do apartamento me deixando sozinha.

— Quero lhe pedir desculpas. – falei entrando e fechando a porta atrás de mim.

— Shirlei eu não quero mais brigar, estou exausto. – senti sua voz embargada pelo choro.

— Felipe olha pra mim. – pedi, mas ele não olhou. – Por favor Felipe, olha pra mim.

— O que foi Shirlei? – seus olhos estavam cheio de lágrimas.

— Me perdoa? Eu te amo, não quero ficar brigada com você, sei que errei, estava de cabeça quente, eu confio em você, por favor me perdoa? – agora era eu que estava com os olhos marejados.

— Shirlei tem certeza que me ama? Porque não quero viver vendo você jogar isso na minha cara toda vez que discutirmos ou brigarmos, eu te juro que não aconteceu nada naquela noite. – nesse momento ele estava sentado no sofá com a cabeça baixa entre as mãos, me aproximei e agachei para ficar da sua altura e segurei seus braços.

— Ei olha pra mim, eu te amo com toda certeza desse mundo, estou aqui para te pedir perdão, isso nunca mais vai acontecer, eu prometo. – olhava fixamente nos seus olhos.

— Promete?

— Eu prometo meu amor. – nosso amor iria suportar aquilo.

Felipe pegou minha cabeça entre suas mãos e beijou minha testa, depois o lado esquerdo da minha bochecha, depois o lado direito, meu queixo, a ponta do meu nariz e por ultimo me deu um selinho nos lábios.

— Tive tanto medo de te perder. – colou sua testa na minha e fechou os olhos.

— Eu também meu amor, vamos prometer que nunca mais vamos brigar por bobeira, não sei viver sem você príncipe. – dei um selinho nele.

— Prometo, prometo, prometo. Te amo tanto princesa. – selamos nos pacto com um beijo apaixonado.

Felipe me puxou para seu colo sem parar de me beijar, sentei em cima de suas pernas e entrelacei minhas mãos em seu pescoço enquanto suas mãos percorriam meu corpo e eram depositadas em meu quadril, ele apertava-o e uma corrente elétrica passava pelo meu corpo.

Nosso beijo só foi interrompido porque nos faltou o ar e paramos para nos recuperar. Felipe voltou a me beijar e se levantou ainda comigo no colo, agora entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele levou suas mãos as minhas nádegas e apertou.

Caminhou o caminho todo até seu quarto me beijando, nossas línguas se encontrando e fazendo uma dança dentro de nossas bocas. Chegando no quarto Felipe me jogou na cama e eu soltei um gritinho de susto, Felipe estava demonstrando um lado mais ousado, mas sem me machucar.

Fui me arrastando até ficar mais no alto da cama e Felipe me seguiu com seu olhar encantador e malicioso, quando chegou perto de mim ficou em cima, mas sem jogar seu peso todo no meu corpo, começou com uns beijos pelo meu pescoço me fazendo arquear, foi descendo os beijos e por cima da blusa mordiscou meu seio. Com minha ajuda se livrou da minha blusa a jogando em algum canto do quarto.

Foi descendo seus beijos até chegar no meu short onde também o ajudei a tirar e jogou longe, fiquei apenas de lingerie vermelha.

— Você é tão linda minha doce Shirlei.

Voltou com seus beijos pelo meu pescoço e desceu até meus seios, se livrou do sutiã e abocanhou um seio e com a mão acaricia o outro. Mordiscava meu mamilo e eu gemia de prazer, fez a troca e agora mordiscava o outro mamilo deixando-os enrijecidos.

Foi descendo suas carícias e deixando um caminho de beijos pelo meu abdômen até chegar perto da minha intimidade. Em um movimento rápido com os dentes ele rasgou minha calcinha e começou a beijar minha coxa, intercalando da direita pra esquerda e esquerda pra direita, já não me aguentava de prazer e gemia cada vez mais alto.

Felipe começou a beijar minha intimidade e alisar meu clitóris, depois penetrou sua maravilhosa língua nela, saída e adentrada sua língua, logo depois penetrou um dedo e continua a beijar meu clitóris, me contorcia de prazer, estava a ponto de explodir de prazer.

— Felipe preciso de você, me ama. – já não aguentava mais.

E sem me responder ele se livrou de sua roupa e me penetrou com sei membro, começou com movimentos lentos e a cada gemido meu ele começou ir mais rápido, cada vez mais rápido, ficamos naquela dança maravilhosa por alguns minutos quando uma sensação boa tomou conta dos nossos corpos e chegamos ao ápice juntos.

Felipe saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado de abraçando.

— Amo você princesa.

— Também te amo meu príncipe.

— Sim, seu, só seu, minha princesa.

— Só sua, para sempre.

— Sempre. – Felipe beijou meu pescoço.

Depois daquela noite de amor tivemos uma linda noite de sono, felizes e realizados.


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