Meu coração escolheu você escrita por Amor Pitombrina


Capítulo 16
Capítulo 16 ♥


Notas iniciais do capítulo

"Eu que sempre achei que sorte era ganhar na loteria, era ser sorteada na rifa daquele bolo que comprei outro dia, hoje vejo que sorte mesmo foi te conhecer no meio de toda essa gente vazia e opaca, sorte é ter você, é poder compartilhar meus momentos contigo, é poder rir das tuas piadas sem graça, é te encontrar sempre que chego em casa. Sorte é poder segurar na tua mão e a partir desse momento não sentir mais medo de enfrentar todo esse mundão."



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♥ Décimo sexto Capítulo ♥

 

Aquela uma semana de repouso foi uma tortura tanto pra Felipe quanto pra Shirlei, mas Felipe obedeceu direitinho as recomendações do medico, e Shirlei não parava de ficar em seu pé, dizendo que era para o seu bem e que logo eles estariam se amando novamente.

No dia marcado Felipe foi acompanhado de Shirlei e seus pais até o consultório do Dr. Paulo para a revisão da cirurgia e vê quais eram os próximos passos a ser dado.

— Bom dia Felipe, seu Mario, dona Vitoria, Shirlei. Como estão? – perguntou Dr. Paulo, todos responderam que estavam bem.

— E ai doutor, será que a cirurgia deu resultado? – perguntou Felipe.

— Vamos fazer mais uma ressonância pra ver o resultado. – explicou o medico.

Minutos depois levaram Felipe para fazer a ressonância. Uma hora depois o resultado ficou pronto.

— Vamos ver como tá. – falou o medico. Ficou alguns minutos em silêncio que para eles eram longos minutos de ansiedade e nervosismo.

— Fala doutor, já estou nervoso. – falou Felipe esfregando as mãos suadas.

— Bom Felipe a cirurgia foi um sucesso, sua lesão foi retirada completa sem deixar nenhum dano na sua coluna e vamos começar a fisioterapia o mais rápido possível, assim sua melhora vai ser completa. Tem grandes chances de voltar a andar logo. – o medico explicou.

— Que maravilha, graças a Deus. – Felipe falou todo contente.

Todos comemoraram o sucesso da cirurgia. Dr. Paulo passou o contado de uma das melhores fisioterapeutas de São Paulo em quem confia bastante e aconselhou Felipe começar já na próxima semana, pois ele já estava liberado.

Todos foram pra casa e já ligaram para a fisioterapeuta marcando a primeira consulta que seria na próxima semana.

Shirlei voltou a trabalhar normal, Felipe já não precisava mais de tantos cuidados, já conseguia se virar sozinho, mas ainda tinha ajuda de Dan.

A semana passou voando e chegou o dia da primeira sessão de fisioterapia de Felipe. Shirlei quis acompanhar seu namorado na primeira consulta par ver como era a fisioterapia.

Ao chegarem no consultório foram recebidos pela recepcionista que indicou onde eles poderiam esperar a fisioterapeuta. Ficaram aguardando alguns minutos até serem chamados.

— Senhor Felipe?! – a recepcionista chamou. – a DrªJuliana lhe aguarda. – falou indicando a sala.

Shirlei imediatamente se levantou e acompanhou seu namorado. Os dois entraram na sala onde a medica já lhe aguardava na porta.

— Boa tarde, sou a Drª Juliana, como estão? – falou toda sorridente.

— Prazer Drª, sou Felipe e essa é minha namorada, Shirlei. – Felipe falou prontamente.

— Prazer Felipe, prazer Shirlei. – Drª Juliana falou estendendo a mão para ambos. – Fiquem a vontade.

Shirlei e Felipe se acomodaram próximos a mesa da médica, onde Felipe explicou tudo o que aconteceu desde o acidente até sua cirurgia explicando que foi o Dr. Paulo que lhe indicou.

— Entendi Felipe, então terei que fazer alguns testes físicos em você para ver até aonde vai sua paraplegia. – Drª Juliana falou olhando diretamente para Felipe que deixou Shirlei constrangida.

— Sim doutora. – Felipe concordou.

— Me acompanhe até a sala de testes. – a médica disse lhe mostrando o caminho.

Felipe acompanhou a medica e logo atrás Shirlei que já estava ficando nervosa com o jeito que a medica se dirigia a Felipe. Drª Juliana era alta, magra, loira e de olhos azuis.

Drª Juliana realizou vários testes físicos em Felipe e cada vez mais Shirlei ficava incomodada, mas não demonstrava. Depois de uma hora e meio de sessão de fisioterapia Felipe é liberado. A medica explicou que Felipe precisaria de muitas sessões para seu melhoramento e logo depois Shirlei e Felipe saíram do consultório para irem pra casa.

— Gostei dessa fisioterapeuta e você princesa? – Felipe perguntou a Shirlei que andava na sua frente.

— Bem pra frente essazinha. – Shirlei falou sem olhar para Felipe.

— Com ciúmes Shirlei? – Felipe perguntou sem aguentar segurar o riso.

— Eu com ciúmes daquela lá? – Shirlei falou quase cuspindo fogo.

— Tá com ciúmes sim, haha, minha ciumenta. – Felipe falava rindo cada vez mais de Shirlei.

— Medicazinha pra frente, viu como ela fala e olha pra você? Sem falar como ela toca em você. – Shirlei falava bufando.

— Calma meu amor, eu só tenho olhos pra você. – Felipe falou pegando em sua mão.

Felipe ficou implicando com Shirlei até chegarem na casa dele.

Os dias foram se passando e Felipe ia todo dia à fisioterapia, quando não era Shirlei era Vitoria que acompanhava ele. Os primeiros dias era uma tortura para Felipe, ele sentia muita dor, mas a medica explicava que era normal, mesmo com a dor Felipe nunca quis desistir, sabia que aquilo era para o seu melhor.

E mais dias foram se passando, semanas, meses. Haviam se passado dois meses que Felipe fazia fisioterapias regularmente, passava por dores e mais dores, mas nunca pensou em desistir, Shirlei sempre estava ao seu lado, nunca deixou Felipe desistir, sempre o incentivava.

Aos finais de semana era Shirlei que ajudava Felipe na fisioterapia, com as idas com ele aprendeu muito.

Em um final de semana enquanto Shirlei ajudava Felipe viu que seu namorado estava um pouco triste e ficou preocupada.

— O que foi amor? Porque está com essa carinha? – Shirlei perguntou se sentando ao lado de Felipe que estava sentado em sua cama.

— Não é nada princesa. – Felipe falou tentando esconder sua tristeza soltando um sorriso de lado.

— Felipe, eu te conheço. Fala o que tá acontecendo? – Shirlei perguntou de novo.

— Estou desanimado, estou fazendo fisioterapia a um tempão e até agora continuo na mesma. – falou abaixando a cebeça.

— Calma meu amor, é assim mesmo. É um passo de cada vez. Daqui um tempo você vai tá correndo por aqui tudo. – Shirlei falava colocando o rosto de Felipe entre suas mãos.

— E se isso não acontecer Shirlei? E se eu morrer nessa cadeira de rodas? – Felipe falou já com os olhos marejados.

— Se você morrer nessa cadeira de rodas eu vou morrer com você. Porque eu nunca vou te deixar por causa disso. Te conheci assim, me apaixonei por você assim e isso nunca, nuca vai mudar, tá me ouvindo?! – Shirlei falava dando beijos no rosto de Felipe

— Não sei o que seria de mim sem você. – Felipe falou puxando Shirlei para um abraço.

— Você não vai se livrar de mim tão fácil assim senhor Felipe. – Shirlei falou apertando o abraço.

— E nem quero porque você é minha e pra sempre. – Felipe falou beijando Shirlei.

— Sua, pra sempre. – Shirlei falou entre o beijo que foi se intensificando.

Felipe puxou Shirlei que sentou em seu colo, o beijo foi ficando mais violento, mais quente, eles sentiam que precisava um do outro. Felipe foi passando a mão por todo o corpo de Shirlei que estava com a mão entre os cabelos de Felipe, ele por sua vez passou as mão pelos cabelos de Shirlei e puxou-os arrancando um gemido de Shirlei.

Felipe beijava Shirlei com mais violência deixando seus lábios machucados de tantos puxões e mordidas. Shirlei que já não se aguentava mais de prazer foi tirando a camisa de Felipe, botão por botão sem tirar os olhos dele, que estava com a boca entre aberta, ele estava sentindo o mesmo que Shirlei, com ajuda de Felipe, Shirlei se livrou de sua blusa deixando livre mostrando sua lingerie de renda preta, sem mais demora se livrou de sua calça e da calça de Felipe, que já estava enrijecido de tesão por sua namorada, não demorou muito e Shirlei também se livrou de sua calcinha e tirou a cueca box branca que Felipe vestia.

— Adoro te ver de cueca branca, fica ainda mais gostoso. – Shirlei falou no pé do ouvido de Felipe que sentiu seus pelos se arrepiarem.

— E eu adoro te ver assim. Shirlei você é linda e é só minha. – Felipe falou puxando os cabelos de Shirlei.

— Só sua, pra sempre. – Shirlei falou penetrando o membro de Felipe em sua intimidade.

Felipe virou a cabeça para trás e soltou um gemido, e Shirlei que gritava pelo nome do namorado cavalgava cada vez mais rápido, até serem atingidos por uma onda de calor, tinham chegado ao ápice juntos. Shirlei deixou sua cabeça no ombro de Felipe, seus peitos subiam e desciam e um sorriso se formou em seus lábios.

Passaram-se mais um mês e Felipe diariamente fazendo fisioterapias. Shirlei que acompanhou ele nesse dia. Felipe estava cada dia mais confiante, sentia que havia melhorado um pouco.

— Preparado? – Drª Juliana perguntou se aproximando de Felipe que estava com Shirlei na recepção do consultório.

— Preparado, vamos?! – Felipe completou. E os três seguiram para a sala de fisioterapia.

Drª Juliana estava fazendo um exercício de levantar as pernas de Felipe, Shirlei estava do outro lado da maca passando a mão na outra perna de Felipe que estava esticada.

— Shirleeeei. – Felipe gritou com um sorriso no rosto.

— O que foi meu amor? – Shirlei falou assustada.

— Passa a mão de novo na minha perna. – Felipe pediu. Shirlei imediatamente fez o que o namorado pediu.

— Princesa não estou acreditando, estou sentindo você passar a mão a minha perna. – Felipe falou em meio a lágrimas.

— Sério meu amor?! – Shirlei perguntou não acreditando naquilo que estava acontecendo.

— É serio, posso sentir. – Felipe concordou ainda em meio a lágrimas.

— Felipe tenha calma, tem certeza do que tá falando? – Drª Juliana questionou.

— Sim doutora, posso sentir ela passando a mão. – Felipe deu certeza do que tava sentindo.

— E nessa perna? – a medica perguntou passando a mão na perna direita.

— Posso também, não estou acreditando. – Felipe falava com os olhos cheios de lágrimas.

— Não disse meu amor que isso iria acontecer. – Shirlei falou indo beijar seu namorado.

E ali ficaram com suas testas uma na outra com os olhos cheio de lágrimas não acreditando no milagre que tinha acontecido.


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