Don't Wanna Know escrita por Queen Jeller


Capítulo 16
Capítulo 16: You make me happy




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724093/chapter/16

 

Já era o quinto dia seguido que dormia com Roman quando quebramos essa rotina. Após um caso de campo cansativo, Patterson me chamou para um bar e eu fui. Colocamos alguns assuntos em dia, conversamos sobre como devia estar a lua de mel de Jane e Kurt e nos divertimos. Já era duas da manhã quando saímos do bar. Roman acordaria às 5 para ir pro trabalho então eu não quis acordá-lo.

Pela primeira vez naquela semana acordei na minha cama, e sozinha. Senti algo estranho. Estava começando a me acostumar com o amanhecer na presença dele e recebendo e fazendo carinho. Olhei o horário no celular e era 5h18. Me levantei calmamente, ainda pensando no quão acostumada eu estava com a presença de Roman pra sentir falta dele ao acordar. Nosso relacionamento era tão novo, mas eu já estava me sentindo tão confortável e feliz. Era como se eu já tivesse nascido disposta a acordar com ele e só agora eu tivesse apreciando isso. Sorri pensando nisso ao sair do banho.Troquei de roupa, deixando pra tomar café da manhã por último, mas acabei pegando meu celular.

“Quer me encontrar Atlas Café pra tomarmos café?”

“Em 20 minutos?”

“Estarei lá em 15”

Ele finalizou mandando um emoji mandando beijo de coração.

17 minutos depois eu cheguei e ao entrar o avistei numa mesa afastada da porta, logo após o balcão onde pegavam os pedidos. Ele levantou-se quando fui em sua direção e eu o abracei.

— Bom dia. — Eu disse dando um beijo rápido em seus lábios, mas ainda não tirei seu corpo de perto do meu.

Ele olhou pra distância ainda não quebrada entre nossos corpos e sorriu.

— Bom dia. Dormiu bem? — Ele perguntou preocupado.

Eu adorava ver aquele olhar terno dentro do verde azulado dos seus olhos.

Sentamos, mas ainda um ao lado do outro.

— Bem sim, mas eu estava dormindo de maneira excelente nos últimos dias então… — Eu disse atirando um olhar malicioso sobre o seu.

— Foi estranho ter espaço na minha cama. — Ele disse um pouco tímido, mas também sorrindo.

Fomos interrompidos quando uma atendente chegou para pegar nossos pedidos. Fizemos nossos pedidos e voltamos a conversar.

— Então… — Eu disse olhando-o e o beijei antes de continuar.

Era cada vez mais impossível não casar meus lábios com os dele quando estávamos próximos. Eu quase não estava mais me reconhecendo. Tão apegada, sentimental, delicada… Eu havia pensado sobre isso ontem quando deitei na cama sozinha, mas me perdoei por me sentir assim, pois ao mesmo tempo eu estava tão feliz. E a vida era para isso não? Para ser feliz, e eu estava grata por ter ele para me fazer sentir assim.

Nos separamos quando o ar se fez necessário e só então eu me dei conta do barulho ao nosso redor. Encostei minha cabeça em seu ombro e então ele deu sua baixa risada sob o meu ouvido, que eu havia descoberto que adorava escutar nos últimos dias. Era uma risada tímida, mas ao mesmo tempo solta e natural. Havia um pouco de malícia. Como a risada de uma criança ao fazer algo escondido de seus pais.

— Eu senti falta de receber um desses beijos essa noite. — Ele disse e beijou minha bochecha.

Me separei para olhar em seu rosto. Apoiei meu rosto em minhas mãos enquanto o observava e sorri.

— Não se preocupe, minha ausência não será o problema dessa noite.

Começamos a sorrir um pro outro quando fomos interrompidos novamente.

— Natasha? — Uma voz masculina disse.

Era Josh, meu companheiro do último distrito que trabalhei antes de entrar no FBI.

— E ae, parceiro! Quanto tempo!  — Eu disse cumprimentando-o. — O que faz por aqui?

— Vim deixar Laurel na escola. A mãe dela se mudou, então ela está estudando por aqui agora. Como ta a vida?

— Está tudo ok. — Eu disse sorrindo.

— Estou vendo pelo seu sorriso. — Ele disse e então meu sorriso aumentou ainda mais e eu o empurrei o ombro.

Foi nessa hora que pensei em Roman e lembrei que ele estava ao meu lado assistindo tudo.

— Me deixe apresentá-los. — Eu disse olhando pros dois. — Josh, esse é Roman. Roman, esse é Josh.

Os dois se cumprimentaram.

— Você é policial também? — Ele perguntou, mas Roman logo respondeu.

— Eu trabalho como consultor, mas sou coordenador de um orfanato.

— Legal… e diferente. Parabéns. — Ele respondeu cumprimentando Roman até que seu rádio começou a falar. — Preciso ir. — Ele disse rapidamente. — Foi um prazer conhecê-lo, e estou feliz por você estar fazendo Natasha feliz. — Ele disse e então trocamos sorrisos e ele saiu.

Eu havia absorvido o que Josh havia falado. Eu estava com vergonha de ter que admitir aquilo na frente do Roman, mas eu já havia admitido pra mim mesma o quanto eu estava feliz essa semana por estar com ele.

Trocamos sorrisos, mas antes de falarmos qualquer coisa a atendente chegou com nossos pedidos. Estávamos comendo quando meu telefone tocou. Era o agente Patrick da minha equipe de campo. Me frustrei quando ele estava falando ao telefone, mas desliguei. Eu tinha que interromper meu momento por causa do trabalho.

— Eu preciso ir. — Eu disse pro Roman. — Eu ainda posso te deixar, mas…

— Ok. — Ele disse. — Isso vive acontecendo quando estou com Jane, então vá. — Ele continuou com um pouco de humor.

— Os males de só ter agentes do FBI na sua vida. — Respondi com um riso curto.

Me aproximei dele após dar mais uma mordida no meu lanche.

— Eu juro que te retorno para nos vermos ainda hoje, ok? — Eu disse e ele acenou com a cabeça. Trocamos um beijo rápido e eu fui correndo para o trabalho.

POV ROMAN

Eu estava a caminho do trabalho, feliz por ter visto Tasha após a primeira noite separados de nosso relacionamento, e principalmente por vê-la tão feliz em me rever. Eu sentia o quão difícil pra ela era admitir por conta de seus problemas com controle, mas eu estava feliz porque ainda assim ela deixava eu fazê-la feliz. Na verdade, vê-la sorrindo só me fazia ter vontade de fazê-la feliz pois fazia eu me sentir assim também. Isso porém durou somente algumas horas quando ela me ligou do telefone do FBI. Meu coração pulou quando vi no identificador que era o número da sala do Kurt, mas sua voz me tranquilizou por ora.

— Roman? — Ela perguntou.

— Sou eu. — Respondi. — Tudo certo?

Ela ficou alguns segundos em silêncio e então continuou.

— Você está livre pra um dia hoje? — Ela disse. — Estamos precisando de você.

— Posso estar aí em 20 minutos. — Eu respondi

— Obrigada. — Ela agradeceu e desligou o telefone.

Em seu tom de voz havia preocupação, então eu acabei ficando preocupado. Meia hora depois, na sala de conferências do FBI, eu soube exatamente o motivo.

— Você quer que eu faça o que? — Perguntei pro Agente Patrick, sem sequer acreditar no que ele estava me contando.

— Sim. — O agente disse um pouco nervoso. — Você vai ter que fingir que está vendendo o orfanato que você trabalha pra uma rede de tráfico de orgãos infantis. Você é o único modo de conseguirmos uma informação de confissão concreta. Você trabalha em um e eles irão acreditar que você quer ajudá-los. Nós já estamos em uma linha de comunicação com eles e eles já confiam na pessoa que fingimos ser, mas agora eles querem conhecer essa pessoa.

Eu não estava nada bem em saber que crianças estavam sendo usadas como produtoras de órgãos, mas ao mesmo tempo eu sabia o quão isso poderia mexer comigo. 

— Você só vai precisar se encontrar com o atual chefe, Kim Bullet, e negociar com ele. É como a negociação de qualquer produto. Você diz que os tem, diz a maneira com o qual você pode entregá-los e então você só pergunta se ele ainda tem interesse. Ele é cuidadoso e vai querer marcar um encontro e então nós conseguimos a confissão dele através disso. — Ele disse.

— Seria muito importante se você nos ajudasse. — Completou Tasha séria.

Eu engoli a seco. Teria que interpretar algo pelo qual eu tinha repugnância, mas ao mesmo tempo sentia que isso não era nada ao troco de consegui livrar outras crianças disso.

— E os comparsas dele? — Perguntou pensando em realmente derrubar tudo.

Tasha virou-se para mim.

— Enquanto você estará com ele, outras equipes nossas estarão nos outros complexos dele. Então assim que ela cair no topo, todos os outros cairão também.

— Ok. — Eu disse, mas ainda estava nervoso.

Todos começaram a recolher seus papéis e sair, menos Tasha.

Patrick a olhou.

— Eu estarei lá em um minuto. — Ela disse e então ele saiu.

Ela olhou pros lados e então me olhou

— Desde já desculpa se eu sair um pouco do roteiro. — Eu disse. — É só que…

— Eu sei. — Ela disse me olhando. — Olha, eu sei que isso não vai ser fácil pra você, eu realmente não quis colocá-lo nisso, mas eu sei que você não hesitaria em ajudar as crianças que estão na mão dele se você pudesse. Eu confio em você como nunca imaginei confiar e sei que embora você tenha uma bagagem, não existe ninguém melhor que você pra fazer isso agora, ok? — Ela disse e sorriu.

Eu sorri de volta pra ela.

— Além do mais, eu estarei lá perto e você estará bem protegido. — Ela disse com pouco humor e demos uma rápido risada.

— Ok. — Eu disse sério. — Vamos chutar a bunda desses filhos da puta.

Depois de uma hora e mais algumas instruções, eu saí do FBI. Peguei uma rota no oeste do Queens e logo estava onde Kim me esperava. Ele era um senhor como qualquer outro. Tinha uma aparência de banqueiro. O restaurante estava vazio. Entrei e logo me sentei com ele, cumprimentando-o.

— Roman Kruger. — Ele disse com um sorriso satisfatório no rosto. — Eu sabia que uma hora você estaria aqui. — Ele completou.

— Soube certo. — Eu disse forçando um sorriso e tentando parecer que não queria socá-lo. — Então. Atualmente temos 30 crianças. Todas estão saudáveis. Eu usei um dos nossos planos de saúde pra saber disso, mas podemos transferir para sua empresa e então você os checa e faz o que você precisa.

Ele acenou com um sorriso.

— Nós fingimos ser um plano de saúde então você só precisa forçar que uma criança precise de algo que o seu atual não cobre e então entramos na jogada. — Ele disse.

Eu acenei com a cabeça, já impaciente com a malícia na voz dele quando ele continuou.

— Eu espero que você tenha bichos bons pra minha empresa. — Ele disse.

O que me fez perder a paciência. A palavra bichos. Respirei fundo e fiquei concentrada na escuta que estava em meu ouvido.

— Você sabe, né? — Ele disse me olhando. — É fácil traficar órgãos de crianças. Elas são só crianças. Ninguém liga pra elas.

Ninguém. Essa palavra tirou meu juízo do lugar.

Eu lembrei que ninguém estava por mim quando eu era uma criança abandonada, mas agora? Agora elas não estavam só. Pelo menos não as que estavam comigo. Eu trabalhava dia e noite para elas nunca mais se sentissem sozinhas, pra provar que nada mais aconteceria com elas, que elas nunca mais caíssem em mãos de pessoas ruins como a que eu cai, nas mãos de pessoas como Kim.

Só percebi o que estava fazendo quando ele derrubou o que estava na mesa tentando me atacar. Estava com uma das mãos presas em seu maxilar, puxando-o pra cima. Ele me derrubou no chão, mas logo eu estava sob ele quando Tasha invadiu o lugar na frente de onde eu estava e outro agente entrava pelos fundos.

Tasha anunciou que era o FBI e ele logo atirou-se em rendição no chão, mas antes de largá-lo eu dei um chute no seu maxilar.

Ele resmungou algo sobre meu comportamento quando Tasha tirava as algemas, mas ela logo retrucou.

— Cala a boca, ou daqui pra chegar no FBI você terá bem mais do que o maxilar quebrado.

Ela disse.

Ela tirou os pertences dele e possíveis comunicadores e os entregou pros outros agentes. Eu fui pro carro aguardar e tentar me acalmar. Eu sabia que havia perdido o controle, mas todos nós sabíamos que isso iria acontecer.

***

Roman já estava na sala do Kurt quando eu entrei. Trocamos olhares pesados, porque eu sabia exatamente o que ele estava pensando e ele então abaixou a cabeça, passando os dedos em seus olhos fechados e juntando-os ao chegar na altura de seu nariz. Ele odiava esse lado explosivo dele, e havíamos trazido isso a tona, mas ele precisava ver que isso tinha sido pro bem. Que não tinha sido nada na frente de tudo de ruim que tiramos da rua hoje colocando aquele homem e seu bando atrás das grades.

Sentei a sua frente sob a mesa de Kurt e então ele me olhou depois de alguns segundos.

— Deu tudo certo? — Ele perguntou.

Eu acenei com a cabeça que sim e ele suspirou de alívio.

Observei seu semblante mudar, mas ele ainda desviou o olhar de mim.

— Roman. — Eu disse chamando-o. — Olhe pra mim.

Nos olhamos sérios.

— Você fez um bom trabalho hoje. — Eu disse com um pequeno sorriso que logo morreu, dando lugar a seriedade. — Eu não estou dizendo isso pelo que temos, você sabe disso, né? Mas é normal sair do controle numa situação dessa. Olha o que isso resultou. Você nos ajudou a livrar um monte de crianças desse cara, pense nisso. Você ainda foi explosivo, eu não estou negando isso, mas agora você fez isso por um bom motivo e você não deve se culpar. Você tem que ter orgulho disso. Agora você está do lado certo e fez isso pelo motivo certo.

Ele suspirou, como se tirasse um peso dos ombros.

— Obrigada. — Ele disse sorrindo.

Eu saí de cima da mesa e então fui pra cadeira.

— Então, como Kurt não está aqui, eu quem tenho que encaminhar seu bônus. — Eu disse.

— Você pode fazer isso depois? — Ele perguntou.

— Preciso fazer isso agora pra fechar o caso. — Eu disse estranhando.

Ele mexeu na carteira e tirou um cartão. Nele havia os números de uma conta.

Já era final de dia então eu o olhei.

— Você ainda quer que eu vá pra sua casa hoje? — Perguntei.

Ele me olhou.

— Eu só queria antes encontrar Aubree. Ok? — Ele disse.

— Eu adoraria ir também. — Disse sorrindo.  

Ele sorriu de volta pra mim.

— Ela também vai adorar. Eu vou descer e esperar você no carro, ok? — Ele disse e eu acenei.

Ele saiu e então fui abrir o programa pra fechar as finanças do caso. Percebi que a conta não era no nome de Roman. Era no nome de Aubree. Após mexer, percebi que era uma conta de investimento para educação dela no futuro, e que todo o dinheiro que ele ganhava com o FBI como consultor estava lá para ela, assim como parte do seu salário no orfanato. Ele nunca havia mexido naquela conta para tirar dinheiro.

Isso me fez enxergar o quanto ele realmente era capaz de tudo pelo melhor dela e por ela.

O encontrei no carro e fomos em silêncio pro orfanato. Ao chegar lá, a maioria estava na sala assistindo TV. Aubree estava brincando com um quebra-cabeças. Deixei Roman entrar na minha frente.

— Ian! — Ela gritou animada, como na primeira vez que eu a vi encontrá-lo.

Ele a pegou pelo braço. Era incrível como o sorriso de ambos mudavam quando estavam juntos.

— Onde você esteve o dia todo, pai? — Ela disse ainda com uma peça na mão quando ela o trazia.

— Eu fui trazer uma surpresa pra você. — Ele disse e então eu apareci.

Ela deu um grito e pulou dos braços dele pra cima de mim.

— Tia Tasha! — Ela disse me abraçando e puxando meus cabelos.

Roman nos assistia com um enorme sorriso no rosto.

— A senhora tava trabalhando com meu pai? — Ela perguntou, mas logo continuou. — Eu tava com tanta saudades da senhora.

— Eu também estava, bebê. — Eu disse sorrindo pra ela, como ela me contaminava com sua energia. — E sim, eu estava com seu pai trabalhando.

— Eu perdoo ele por ter sumido já que foi com a senhora. — Ela disse e me abraçou de novo pelo pescoço bagunçando meus cabelos.

Eu também a apertei bem forte.

— A senhora pode ficar para o jantar? — Ela perguntou e eu e Roman nos olhamos.

Ela me olhou com piedade.

— Só hoje. — Eu disse e então fomos.

As outras crianças ficaram felizes em nos ver e brincamos um pouco após o jantar até que deu 20h e decidimos ir embora pois era hora deles irem pra casa. Roman se despediu de Aubree depois de muitos abraços e implicâncias um com o outro, mas eu adorava assisti-los então só apreciei.

Fomos em silêncio pra sua casa e após um dia cansativo, só tomamos banho e nos jogamos sobre sua cama.

Ele já estava deitado somente de cueca quando me deitei ao seu lado. Suspirei ao apoiar minha cabeça em seu peito. Eu estava com um pijama rosa novo que Patterson havia me dado. Roman brincava com meus cabelos enquanto eu passava os dedos sob sua barriga. Ele começou a brincar com a linha da minha roupa até que soltou aquela sua risada maliciosa que era a minha preferida.

— Confesso que é engraçado ver você de rosa. — Ele disse e eu voltei meu olhar pra ele.

Coloquei meu rosto na mesma altura do rosto dele e então nos beijamos. Nosso beijo se intensificou, mas nos separamos alguns minutos depois.

— Eu nunca pensei que ouviria você dizer isso um dia, — Eu disse sorrindo. — mas estou feliz de ouvir e feliz por estar aqui. — Eu disse e suspirei.

Deus, porque era tão difícil de me abrir assim?

Eu o olhei novamente no olho e então o sorriso que ele deu, dando um volume duplo a sua bochecha por conta de sua barba me fez beijar sua bochecha.

— Eu nunca imaginei que você ouviria isso de mim, mas você me faz feliz. — Eu disse e nos abraçamos forte.

Eu ri pelo gesto.

— Você até me faz gostar de abraços. — Completei  rindo. — Eu estou terrivelmente melosa.

Ele deu um beijo em meu pescoço e então me olhou.

— Eu amo ver você sorri e saber que posso te causar isso. — Ele completou e depois de tirar um fio de cabelo da minha bochecha e colocar por trás da orelha ele continuou.

— Preciso te perguntar algo. O fato de eu tecnicamente já ter uma filha nunca fez você hesitar?

Eu estava olhando pro teto concentrada em sua voz quando ele falava enquanto seu dedo dançava sob minha coluna e meu ombro, mas logo eu o olhei.

— Pelo contrário. — Eu disse observando sua surpresa. — Quando eu cheguei no orfanato eu não sabia que você estava lá e quando eu soube eu quase quis ir embora, mas eu conheci a Aubree e então soube que alguém a fazia muito feliz. Eu conheci essa pessoa e descobri que ela era o homem com quem eu estou deitada agora. Se ele a faz feliz, porque não poderia me fazer então? — Eu respondi e ele me apertou.

— Eu amo poder fazer vocês duas felizes. — Ele disse e voltou a me beijar.

Nos separamos alguns segundos depois quando eu sussurrei.

— Esteja preparado para nos fazer sorrir assim pelos próximos dias. — Eu disse e ele colou seu corpo no meu rolando pra cima de mim.

— É claro que sim. — Ele respondeu beijando-me e me fazendo feliz, como só ele era capaz de me fazer atualmente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários são bem vindos!
Spoiler: Próximo capítulo tem Tasha e Roman com Aubree então voltem aqui logo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Don't Wanna Know" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.