Just The Destiny escrita por Giii_Poynter


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

YAAY, VOLTEI. Sim, eu já recebi minhas provas. E SIM, EU ME DEI BEM! Palmas para mim. Não fiquei em recuperação em matemática. Estou muito emocionada com relação à isso. Ok, chega de lero-lero e vamos à fic:



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                                     Três meses depois

 

Eu estava tão nervosa que não conseguia me concentrar no meu trabalho.

Charlotte havia me convidado para trabalhar como garçonete na doceria. Sim, o salário era ótimo e, sim, era perfeito passar quase o dia inteiro junto ao meu namorado, mas mesmo assim, o nervosismo tomava conta de mim.

 

Flashback on

Eu rodava de um lado para o outro em meu quarto. A cada segundo olhava no relógio e nada daqueles 15 minutos passarem logo.

Peguei o copo d’água em cima da cama e respirei fundo enquanto bebia minha água com açúcar.

Depois de os 15 minutos passarem, peguei aquele tubinho estranho calmamente e o olhei.

Deu positivo.

Entrei em desespero. Olhei de novo o tal tubinho e continuava aquela mesma resposta.

Tomei um copo gigante de água com açúcar, joguei o tal tubinho dentro da minha gaveta e saí para passear um pouco pelo parque e refrescar a cabeça.

Quando voltei para casa, vi Andressa com o tubinho na minha mão e me encarando com uma feição de choque.

- Não me diga que você... – Ela falou.

- Não tenho certeza. – Respondi rápido.

- Jenny, e todos aqueles anúncios que passa na TV sobre se preservar e etc? Eu não acredito nisso!

- Por favor, não brigue comigo. Eu estou muito nervosa. – Sentei na cama com a mão no rosto.

- Hey – Ela pegou minha mão de um jeito fraternal. Andressa era realmente como uma mãe para mim. – Me escuta. Eu te ajudo a pagar o teste de gravidez do hospital para podermos ter certeza. E... Mesmo se esse teste de farmácia vagabundo estiver certo, eu tenho total certeza de que o Zack não vai te deixar sozinha. Ele te ama demais para te abandonar. E todos nós também estaremos aqui para te ajudar, ok?

Assenti.

Andressa fez eu me sentir bem melhor com aquele assunto de... gravidez.

É, ela realmente estava certa sobre Zack. Mas, eu não contaria nada a ele até o resultado sair.

Flashback off

 

Era por esse motivo que eu estava tão nervosa. Aquele era que sairia o dia do resultado do teste e minha cabeça não conseguia de jeito nenhum se concentrar no trabalho.

- Moça... Moça? MOÇA! – A cliente na minha frente gritou, despertando-me de meus pensamentos.

- Sim, sim.

- Um café e um muffin, por favor. – Ela pediu.

- Claro. – Falei e fui até o balcão da cozinha pendurar o pedido.

Lavei meu rosto e respirei fundo. Ia dar tudo certo.

Quando voltei para lá, vi que havia mais de 10 pratos para eu levar às mesas e só tinha eu e mais uma garçonete. A outra havia faltado.

Nós realmente não imaginávamos que a doceria estaria lotada daquele jeito.

É claro, porque todos nós esquecemos do festival de música que iria ter em Princeton.

- Zack, você pode me dar uma ajudinha aqui? – Perguntei encarando todos aqueles pratos. A outra garçonete estava atendendo as mesas.

- Er... Acho que eu estou tão atarefado quanto você, Jenny. – Ele olhou para a fila na frente do caixa.

- Pelo que eu me lembre, você é garçom e não caixa. Cadê a Mollie que é a pessoa encarregada de ficar no caixa? – Admito, eu estava começando a me estressar.

- Ela está em horário de almoço, Jenny! Eu não posso fazer nada! – Zack aumentou o tom de voz.

Fiz o mesmo:

- E QUEM MANDOU ELA FICAR EM HORÁRIO DE ALMOÇO QUANDO A DOCERIA ESTÁ LOTADA?

- NINGUÉM MANDOU, JENNY! AS PESSOAS SIMPLESMENTE ALMOÇAM.

- QUE ELA PARE NO MEIO DO ALMOÇO DELA! EU TAMBÉM ESTOU CHEIA DE FOME E ESTOU AQUI TRABALHANDO!

- VOCÊ QUER O QUÊ? QUE EU SAIA DAQUI E ARRASTE-A A FORÇA? – Ele deixou a caixa registradora de lado e começou a gritar comigo de volta.

Nesse momento, os clientes da fila já estavam irritados e os que já estavam comendo não tiravam os olhos da nossa discussão.

- PELO MENOS FAÇA ALGUMA COISA PARA ME AJUDAR! VOCÊ NUNCA ME AJUDA EM NADA! – Gritei de volta. Eu sentia minha veia pulsar forte de tanta raiva.

- NUNCA TE AJUDO EM NADA? ENTÃO VOCÊ SE ESQUECEU DE TODOS OS MOMENTOS QUE EU ESTIVE DO SEU LADO, NÉ?

- AAAAARG! – Gritei e saí correndo para a cozinha quase quebrando a porta com tanta força que bati nela.

 

Zack PDV

 

- AAAH! – Gritei e soquei o balcão. Eu simplesmente odiava brigar com a Jenny. Ainda mais por um motivo tão ridículo.

Mas também, eu não tinha culpa. O que tem de errado com ela? Por que ela começou a gritar daquele jeito do nada?

- Namorada? – O velhinho que estava na minha frente esperando por seu troco, perguntou.

Bufei e assenti.

- Sei muito bem como é isso. Ela deve estar na TPM. Tenho esperiência, já tive várias namoradas quando tinha a sua idade. – Ele disse.

- Mas ela... Ela é diferente. – Eu disse, me acalmando. Não acreditava que estava conversando sobre a minha vida amorosa com um velhinho desconhecido.

- Você a ama, rapaz?

- Mais do que tudo nessa vida... – Respondi sorrindo, enquanto lhe entregava o troco.

- Então você sabe o que fazer. Corra até ela e mostre-a todo o amor que sente por ela. – Ele sorriu.

Retribuí o sorriso, saí de trás do balcão para lhe dar um abraço e saí correndo para a cozinha sem antes deixar de ouvir:

- Esses jovens...

 

Jenny PDV

 

Eu estava apoiada no balcão da enorme despensa que havia na cozinha, quando senti mãos ansiosas me abraçarem por trás. Me virei e antes que eu percebesse, já estava nos braços de Zack. Ele me beijava furiosamente como se fosse para provar alguma coisa.

Eu não conseguia brigar com Zack. Era uma coisa impossível, porque haviam se passado apenas 5 minutos e eu já estava morrendo de saudades daqueles lábios carinhosos.

Separei nossas bocas e, arfando, perguntei:

- Você acha que me agarrar assim é um meio de se desculpar?

- Na minha opinião, é. Porque quando brigo com você não há nada que eu queira mais do que te beijar. – Ele sorriu e estendeu uma rosa vermelha para mim. – Me desculpe por aquilo.

- Não... A culpa foi toda minha. Eu ando cheia de coisas na minha cabeça.

- Então, deixa eu fazer você relaxar... – Ele deu um sorrisinho maroto. (n/a: AI GENTE, ESSA PALAVRA NUM É TUDO? SÉRIO, FALAR MAROTO É MT BOM. ACONSELHO A VOCÊS).

Eu mordi o lábio inferior e ele apertou a minha cintura. Pus meus braços em volta do seu pescoço e comecei a beijar aquele local. Ele pôs minhas pernas em volta de sua cintura e me sentou em um balcão. Senti suas mãos acariciando minha coxa e aumentei a tensão do beijo.

O único som que se ouvia naquela despensa era da gente arfando, mas logo foi interrompido por Charlotte:

- Olha, eu sei que sexo é bom, mas não na minha despensa, né?

Com o susto, empurrei Zack que quase caiu no chão e pulei do balcão, ajeitando a minha roupa.

Zack a encarou como se ela fosse uma estraga-prazeres.

- Quié? Deixa de ser tarado, garoto. Seu avô lhe deu uma péssima influência. – Ela disse e eu ri. – Bom, vou voltar para a minha cozinha e acho bom vocês voltarem ao trabalho também porque lá fora está uma loucura. Mais do que aqui... Acreditem.

Quando Charlotte passou por mim antes de sair da despensa, disse:

- Tome cuidado com ele, hein.

Eu ri e Zack revirou os olhos.

Ele acariciou o meu rosto e falou:

- “Será que o mundo a nossa volta não pode parar por um momento? Só para nós?”

- Friends, né? Não tenta dar uma de Joey não, porque eu não sou qualquer uma. – Brinquei e saí andando.

- Como assim? Desde quando você vê Friends??? – Ele perguntava enquanto vinha correndo atrás de mim.

 

À noite, depois que a doceria havia fechado e todos os funcionários haviam ido embora, Charlotte ligou o rádio e começou a dançar ao som de Queen.

Eu e Zack tomávamos sorvete quando ele deu um sorriso malicioso e lambuzou minha bochecha com sorvete de morango para depois lamber.

Olhei para ele com nojo e depois taquei sorvete em sua testa.

De repente, havia começado uma guerra de comida e, quando eu percebi, Charlotte também participava.

 

No dia seguinte, eu e Zack brincávamos de Barbie com a Meg quando ele de repente pôs o Ken no chão e ficou sério.

- O que foi? – Perguntei.

- Jenny... Eu tenho que te falar uma coisa séria.

Deixei a Barbie de lado e percebi que Meg nos encarava.

- Você sabe que sempre foi o meu sonho fazer medicina, ajudar aos outros, certo? – Ele perguntou.

Assenti.

- Então... Surgiu uma grande oportunidade para mim. Eu ganhei uma bolsa em uma das melhores faculdades do mundo que é... Na Austrália. – Ele falou, encarando suas mãos.

- V-Você vai embora? – Perguntei.

De repente, todo o mundo ao meu redor parou. Não existia mais Barbies, nem Meg, nem a casa. Meus olhos só focavam em Zack.

 


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Notas finais do capítulo

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