Eu estava parada na frente da minha casa! Pedi pra tia Karen ficar em casa, e pedi pra ela ficar atenta pra qualquer coisa suspeita, e me ligar. 
Ontem descobri que, consegui o sistema mais difícil de ser invadido, e pesquisei mais sobre ele, vi os códigos nas pastas e parte das fichas, e tudo cai sobre uma organização secreta do governo... S.H.I.E.L.D, primeiramente, levei a noite toda pra descobrir isso, investiguei e precisei entrar no sistema operacional do Governo, por um programa anônimo, é como andar na casa branca com a capa da invisibilidade de Harry Potter. 
Eles sabem que estão sendo invadidos, mas não podem fazer nada, não deu para roubar os arquivos, poderiam me rastrear, então, o único  jeito era usar o super computador do papai. 
Ajeitei os óculos e atravessei a rua vazia, exceto por uma menina que andava ao lado com seu cachorro. 
Respirei fundo e andei até a varanda da frente, com a fita de Interditado. 
— Interditado uma merda! Essa casa é minha, bando de filhos da mãe. — Controlei a raiva, pulei sobre a fita. Eu estava com as cópias das chaves, e abri.
A casa estava a mesma, porém tinha muita poeira e teias de aranha. 
Suspirei e comecei a andar por ela, a sala de jantar do outro lado estava intacta, como ninguém havia roubado? Subi as escadas e cheguei ao corredor, lembrei que brincava muito aqui, suspirei mais uma vez e andei, abri uma porta e lá estava o quarto dos meus pais, do jeito que deixaram antes de saírem. Entrei, e Sentei na cama, e observei por uns minutos quando sinto uma lagrima descendo.
Me levanto e vou até meu quarto, cor azul, eles sabiam que eu não era fan de rosa, mentira! Se enganaram no ultrassom, achavam que eu era um menino até então eu nascer, não seria legal ser chamada de Jacob Neto. 
Dei uma risadinha!
Desci ate o escritório de papai, não poderia demorar aqui. 
Então, liguei o gerador de energia que ficava ali na sala, e liguei o computador. Digitei a senha é entrei no sistema, tinha muitas fichas, muitos arquivos que eu não abri, pois eu acho que ficaria marcada se visse, peguei meu pen-drive e puglei no computador. Tudo ali estava relacionado a trabalho e muitas coisas de casa. 
Então abri o arquivo pelo pen-drive e usei o programa que o papai tinha para escanear os códigos dos arquivos, e sai esperando até a cozinha para dar uma olhada, estava tudo do jeito que mamãe havia deixado. 
Sentei na cadeira da mesa de jantar e abri meu laptop, e olhei meus e-mails. 
Joguei dama enquanto o computador escaneava o código, e foi mais rápido do que eu pensei, em trinta minutos os códigos estavam escaneados com o nome e senha de cada arquivo do sistema, até do papai. 
Primeiro, entrei no sistema da tal de S.H.I.E.L.D, e copiei alguns dados, desbloqueados, e abri um arquivo com um projeto de nome "Inciciativa vingadores" porém, parecia ter sido criado a anos atrás, e incluem alguns agentes e até pessoas super dotadas, e o Thor. Um Deus alienígena, sei lá, só sei que eles salvaram a terra de Loki, aquele Deus que parecia que estava com a cabeça de uma rena pendurada na cabeça. E não podemos esquecer do Tony Stark, um velho metido a play boy. 
No entanto fiquei surpresa com o número de coisas sobre ele, e sobre os outros. Segredos obscuros, Natasha Romanoff... Olhei a sua foto e, espera! Ela estava comigo quando meus pais morreram, Clint Barton, ele também estava lá. 
Então eles fazem parte disso, ou seja, mamãe e papai trabalhavam para S.H.I.E.L.D. 
Depois de passar tudo para um pen-drive, entrei nos arquivos de mamãe e papai, e tinha um arquivo especial, S.H.I.E.L.D., bom, não foi difícil de achar, mas quando abri estava trancado então coloquei a mesma senha do computador e entrou, estava todos os projetos relacionados a S.H.I.E.L.D e tinha vídeos. 
Abri um e lá estava papai, sentado na frente da câmera ajeitando os óculos, sua cara era cansativa... Mamãe estava atrás mexendo em um microscópio.
—Eu não sei o que dizer.— disse ele no vídeo. Mamãe parou e o olhou. — Seja você mesmo. 
— Então, esse é o primeiro vídeo que gravo dentro do laboratório, aquela e minha esposa, Helena, e eu sou Jacob Garden...Digamos que nossa rotina esteja apertada, que não temos tempo nem para ver nossa filha... — Ele parou por um minuto e respirou fundo olhando pra baixo. Mamãe parou e o observou. — Estamos morrendo! 
Meu coração parou... 
— Precisamos que alguém saiba da verdade. — Disse mamãe. — A S.H.I.E.L.D nos deu uma tarefa importante, mas, nos juramos que daríamos nossas vidas por isso. Deixamos esse vídeo para que seja entregue a Anelise, filha caso um dia não estejamos mais ao seu lado, estamos fazendo isso para que saiba da verdade, por que foi assim assim que a criamos, e para ser forte, precisamos que saiba que foi a S.H.I.E.L.D...— a conexão foi interrompida. 
Respirei fundo e o computador começou a entrar em reiniciaçao estava apagando tudo, rapidamente peguei meu pen-drive e coloquei no bolso, eles sabem que alguém entrou pelo computador dos meus pais, por que eu não pensei nisso! Abri a porta e tranquei e passei para o outro lado da rua, guardei o pen-drive e caminhei de volta pra casa. 
Quando cheguei, mandei um e-mail para o tal de Vladimir. 
E ele mandou o local e o endereço para encontrar com ele, tia Karen estava aflita e me abraçou antes deu ir até o Central Park as nove da noite.
Ela queria ir comigo, mas eu não ia arriscar a vida dela, ele poderia ser um contrabandista. 
Liguei o carro e dirigi até o central park, parei em frente a ele e sai do carro com um capuz. 
Ele disse que estaria de terno sentado em frente a pracinha. Andei até lá, mas antes eu observei atrás das árvores, ele estava sentado num banco, segurando um pacote, e todo agasalhado. Observei o perímetro para ver se ele tinha homens, e me parecia que havia dois, um sentado do outro lado e um em pé fingindo falar ao celular. 
Ele olhou seu relógio e pela sua cara pensou que eu estava atrasada. Então voltei ao caminho até chegar até ele e sentar. 
— Então você é Avalon, uma mulher? — seu rosto parecia pacífico, o que me deixou assustada. 
— Sim. — Ele me mostrou o pacote e eu respirei fundo, e senti uma pontada no coração. Eu estava dando a ele parte da vida dos meus pais, parte da minha vida, a razão da morte deles, o que eu estava fazendo? Eu olhei para o pacote de dinheiro e fechei os olhos. 
—Ande vamos! Quero o pen-drive. — tirei o pen-drive do bolso da calça e o mostrei, ele veio com a mão para pegar, porém eu coloquei de novo no bolso e ele me olhou. 
— O que está fazendo garota! Eu quero meu pen-drive agora. — ele disse e eu me levantei.
— Me desculpe, mas não quero mais fazer parte disso, arranje outra pessoa. — Falei e comecei a andar mas ele agarrou meu braço. 
— Você está doido? — falei, e conseguir sair de seu aperto. 
— Você não sabe no que está se metendo! 
— Eu não me meti em nada, eu não assinei contrato, nem nada. Se eu quiser lhe dar isso eu dou, mas fique você sabendo que não darei. Isso faz parte de mim agora. — dei um sorriso.— Pode ficar com seu dinheiro, agradeço pela preferência. — dei um passo pra trás e percebi que os homens dele estavam vindo em minha direção, então joguei o pen-drive no chão e o pisei. E ele me olhou furioso e mandou os homens dele pararem. E voltei até o carro sem olhar pra trás, mas com o coração quase saindo pela boca. 
Mas eu sabia que aquilo não terminaria aqui.