Nerd escrita por samsenju


Capítulo 2
O Cliente


Notas iniciais do capítulo

Ola, tenham uma boa leitura



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Sentei na minha cama depois de ontem, tomei banho e escovei os dentes e desci para o café, tia Karen bebia seu café e eu fui pegar o jornal na porta da frente, ainda de pijama, olhei para o outro lado da rua, e a casa de Felix estava a maior zona! Papel por todo o telhado, o gramado estava cheio de latas e copos, tinha gente pelada dormindo lá? Levantei o pescoço tentando enxergar, e foi confirmado, tinha um cara pelado dormindo no gramado. 
Revirei os olhos e voltei pra dentro. 
— Você viu o que a irmã do Felix fez ontem? Uma festa! — falei entrando na cozinha e colocando o jornal em cima da mesa. 
— Sei, os pais dessas crianças nunca estão em casa, eles nasceram com o sentimento de liberdade.—
— Eu nunca fiz uma festa. — olhei pra ela indignada! Como ela pode, aceitar o que aquela pirralha fez, se fosse eu, teria me dado milhões de lições de moral. 
— Eu não sou a mãe daquelas crianças, se não... —
— Lembrando que o Felix já não é mais criança né, tia. —
Ela parou de beber seu café e pousou a xícara na mesa, e me olhou estranhamente. 
— Querida, parece que você sabe muito bem, não é mesmo? — Eu a olhei, seu tom de sarcasmo está lá em cima. 
— Quantas vezes vou ter que dizer, que eu mau falo com o Felix!? Isso é um absurdo.— falei e ela começou a rir, enquanto eu comia. 
A companhia tocou, e ela me olhou.
— Deixa que eu atendo! 
Continuei a comer, enquanto ela seguia até a porta fechando seu hobbies por cima do pijama. 
— Bom dia! É a Srta. Garden? 
— Sim, o que deseja?
— Essa é uma ordem de despejo oficial, a Srta. Tem trinta dias para se mudar. — Eu me levantei da cadeira, e andei até a porta.
— O que está acontecendo aqui? — Perguntei. 
— Você deve ser Anelise Garden! 
— Sou eu sim! — ele me analisou curioso, olhei pra tia Karen, e ela estava paralisada. Tomei a carta de ordem de despejo. 
— Obrigada! — e fechei a porta e a levei para o sofá! 
— Eu falhei. — e ela começou a chorar.— Era pra eu criar você, mas eu não consegui! 
— Calma tia! Não se preocupe eu vou dar um jeito nisso, eu vou pagar a dívida. 
— Você não entende, o dinheiro que você ganha nos ajuda com comida, mas essa casa! 45.000 dólares não se consegue tão fácil hackeando um perfil. — Ela passou a mão na minha cabeça, e suspirei.
— Ainda temos a casa dos meus pais. 
— O Governo ainda não liberou ela. 
— Minha casa, ela é minha, a gente pode chegar lá e morar sim! 
— Não é tão fácil, eles interditaram. 
— Por 10 anos, isso ainda é estranho não é? —
— Não importa. Eu vou dar um jeito de conseguir o dinheiro. — disse titia se levantando. — Tenho alguma coisa na poupança, ainda do que seus avós me deixaram. — Ela subiu e vestiu uma roupa e pos um casaco, antes de sair no carro. Ela não me escutava, então suspirei e subi para meu quarto, e Sentei na cama. 
Eu sentia tanta falta todo dia, papai e mamãe. Respirei fundo, a casa em que eu morava, a minha casa, foi interditada pelo governo. Segundo eles, meus pais tinham segredos que não podiam ser revelados, e aquela casa fazia parte do segredo. Como se eles tivessem o direito de vir e pegar o que é meu por direito, é o que me dá mais raiva. Eles eram cientistas brilhantes, químicos brilhantes, e eu era fruto disso, mesmo não sendo tão inteligente quanto eles. 
Meu computador apitou, com som de email recebido. 
Levanto, e era no email da Avalon. 
De um tal de Vladimir Bakog. 
Sinistro!
Abri o email e o li. 
"Caro Avalon, meu nome é Vladimir Bakog e quero lhe oferecer um serviço. Enviarei os arquivos daqui cinco minutos, leia e caso se interesse pelo serviço, responda esse email. 
Obs: Pago 200.000 dólares. 
Obrigado. "
Respiro fundo, não era um serviço normal, se querem me pagar esse valor é por que eu vou me envolver em algo perigoso! Não posso. O que eu devo fazer? São 200.000 dólares, eu pago a casa e posso pagar um advogado para liberar minha casa. Eu posso ir pra faculdade, por que minha tia não tem condições de me manter. 
Meus pais não me deixaram fortuna, o dinheiro que tinham, eram em equipamentos que eles construíram. 
Dito e feito, cinco minutos depois os arquivos chegaram. 
Eram dois arquivos. 
"Preciso que desbloqueie esses arquivos, aqui Contem informações sigilosas, que são muito perigosas. Nenhum dos meus homens conseguiu abrir, mas fiquei sabendo de seus serviços pelo mundo da Internet, Desbloqueie, invada sistemas se precisar. Você tem um minuto para aceitar a oferta. "
Eu preciso do dinheiro, eu poderia fazer entregar e assim eu não estaria mais envolvida com isso, poderia ser Marfia? Não sei, mas... 
" Caro senhor Vladimir, aceito sua proposta! Assim que terminar o trabalho, mandarei um email para que possamos nos encontrar, não é seguro passar fontes por meio da Internet, alguém pode descobrir e invadir o meu sistema."
Enviei e suspirei e passei as mãos na cabeça. 
"Feito, você tem dois dias. "
O que? Meu Deus. 
" O que? Isso é muito pouco tempo."
" Estou pagando por um serviço de qualidade? "
" Sim"
"Estamos Quites então."
Respirei fundo, não sei se consigo. 
Abri a pasta e o arquivo era bloqueado, ele só me encaminhou. 
Escanei, e em segundos por meio de códigos desbloqueei os arquivos. 
Eram, códigos e fichas de muitas pessoas.
Parecia coisa de área 51 sabe? 
Era muita coisa, havia muitas coisas bloqueadas com códigos de super inteligências. 
Como se eu estivesse tentando invadir a Cia. 
Cliquei em um link estranho, que fora direto a um, login. 
Precisava de um nome e uma senha, pra descobrir levaria horas. 
Puxei os códigos e comecei a escanear e me escorei na cadeira.
E desci para fazer um café. 
Sentei na mesa enquanto lia um livro e bebia café, depôs fui ver televisão, esperando que o login seja quebrado. 
Já se passaram mais de três horas, tia Karen chega, e ela tinha um rosto desapontado. Ela não me disse nenhuma palavra apenas me olhou. 
O computador apitou e ela olhou em direção as escadas e eu também, eu a deixei lá e corri em direção ao meu quarto. 
Sentei na cadeira e analisei os resultados. 
Merda! 
— UUUUURRG! — peguei meu caderno e joguei contra a parede. — Não! 
Os códigos que tinham para logar eram muito mais difíceis que esses, precisaria de um computador com muita fonte e uma tecnologia mais avançada. 
— O que foi? O que está acontecendo? — disse tia entrando no quarto e vendo que eu estava trabalhando. — Não precisa fazer isso! 
Eu a olhei.
— Preciso, ou vamos ser despejados. Pelo menos eu estou tentando arrumar uma solução, e não gastando dinheiro que não temos com bebida barata. — Eu precisava dar o choque de realidade a ela, que me olhava espantada. 
— Eu não estava bebendo! 
Me levantei e cheguei perto dela. 
— Tem certeza? Você está com bafo de bebida. — sai de perto e me Sentei no computador. Analisando. 
— Desculpe. Era pra eu ser a responsável. 
— Não se preocupe, estou trabalhando para resolver isso! Estão me pagando 200.000 dólares para invadir um sistema.— Ela suspirou. 
— parece que falhou. 
Comecei a tentar quebrar o login com todas as maneiras que conhecia, mas aqueles arquivos tinham mais proteção do que deviam, como se fosse coisa do governo.
— Não, ainda. Tenho até amanhã para entregar. Só que meu computador não é bom o suficiente para conseguir invadir o sistema. — falei, e suspirei. 
— Você quer dizer que, computadores com programas melhores? Como o de seus pais? — falou ela e uma Luz brilhante Brotou dentro de minha cabeça, uma ideia genial. Levantei e beijei ela na testa. 
— genial tia Karen. — e passei os arquivos para um pen-drive. 
— Espera, o que você vai fazer? —
— Vou dar uma passadinha lá em casa, podem ter levado todos os arquivos da mamãe e do papai, mais os computadores ainda estão lá e são incríveis. Vou usa-los para invadir um sistema muito protegido.— falei me jogando na minha cama sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que tenham ficado curiosos, o que será que espera Anelise na antiga casa dos Garden? Será que tem uma armadilha lá? Esperem o prox.capitulo segunda. BEIJOSSSSS



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