Quem é você? escrita por SthefanieAngel


Capítulo 8
O começo


Notas iniciais do capítulo

É agora, as cortinas se abrem! Finalmente chegamos ao momento mais esperado!



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— AAAHHH!!! N-Não se aproxime!!! — Luna mantinha uma mão nos olhos e a outra estendida, sinalizando.

—O que aconteceu, Luna?! — A voz distante de sua mãe vinha das escadas, junto de seu pai, freneticamente. Luna ao perceber que vinham correndo, agarrou seu cobertor atirando em cima do garoto e empurrava a porta para encosta-la. Ao voltar a atenção para o desconhecido, o manto estava ao chão e ele continuava ali, parado, sem reação e sem o bom senso de se cobrir.

—Ahhh!!! O-O que está fazendo!??? — Sua preocupação em saber que seus pais poderiam interpretar a situação erroneamente a deixava tonta. Sem tempo se voltou para a porta, empurrando seu corpo contra ela, bem a prazo de seus pais tentarem a abrir. Luna olhava furiosamente para o homem, que coçava sua cabeça e começava a caminhar em direção a ela, confuso.

—Luna?! O que está acontecendo??! Abra a porta! — Seu pai dava pancadas no portal e o impelia.

—S-Saia daqui! Vá embora! — Ela sussurrava para o estranho e ele continuava a olhar com indiferença, como se não tivesse entendendo nenhuma de suas palavras. Passou a chave impaciente na fechadura e empurrou o garoto para trás, o deixando cair sobre a cama e o cobrindo novamente. — F-Fique assim! Não se mexa! — Seu nervosismo a impedia de cobri-lo perfeitamente. Respirou fundo e então abriu a porta. Quando dava sua última olhada para seu aposento, conferindo, lá estava ele outra vez descoberto. Aquilo à deixava nauseada e furiosa.

—SE ESCONDA! — Sussurrava furiosamente e nesse período, seus pais com uma chave reserva, abria a porta de seu quarto, assustados.

—Você está bem?! O que foi aquele grito?! — O rosto de Luna empalideceu e ela veio a cair no chão de joelhos. Seu pai, Shiro, a segurava pelos ombros. Luna olhava para o menino de cabelos prateados, sentando e a encarando normalmente.

—Converse conosco! — Ela continuava a olhar para ele, irresoluta. Seus pais se viravam para sua cama, mas nada viam.

—O que há ali?! Você se assustou com algo?! — Shiro continuava a lhe interrogar, admirado.

—E-E...— Perplexa, fitava seus pais, se perguntando se não via um homem nu em sua frente. —A-Ali...—Apontava o dedo indicador para onde o estranho repousava, seu dedo tremia.

—O que há ali, minha filha?! — A mãe se dirigia à janela, procurando por algo de fora e aos redores de seu quarto. Luna engolia em seco e balançava sua cabeça diversas vezes, tentando se livrar da "ilusão".

—Está tudo bem agora, foi só um susto... —O pai a abraçava carinhosamente, acariciando suas costas e tentando acalma-la.

Aquele ser, de cabelos incomuns e modos bizarros, nada fazia, apenas a observava com o olhar astuto. Parecia que nada além de Luna existia naquela sala.

Quando terminaram a conversa, Luna se pôs de pé e amedrontada, pegava suas roupas indo se trocar no quarto de seus pais. Quando terminou de se arrumar para a escola, voltou ao quarto relutante. O espiava pela brecha da porta e quando o encontrou, estava a encarando novamente. Ela se segurou para não dar mais um grito de desespero e chamar a atenção dos pais novamente, tampando a boca com as mãos.

"Estou vendo um fantasma?! Espíritos?! P-Porque?!" Os pensamentos que preenchiam sua mente à assombrava cada vez que refletia mais sobre o assunto. Puxou o ar profundamente e o deixou esvair junto de suas preocupações. Ao se virar para seguir seu caminho ás escadarias, o garoto pairava sobre sua frente.

"Luna" A voz conhecida era sutil e serena, ressoando dentro de sua consciência. Seus olhos eram calmos e tentavam transmitir confiança, tendo a mesma tonalidade de seus cabelos, um prateado fosco e reluzente. Apesar do corredor estar escuro e apenas escapar luzes pelas frestas das portas dos quartos, os olhos do desconhecido eram claros e nítidos.

"Você?!" Ela tentava manter contato, aflita.

"Luna" Conforme continuava a encara-la, sua expressão se transformava em preocupação e ansiedade, como se quisesse dizer mais do que apenas seu nome. Ele se aproximava cautelosamente, com passos leves e brandos. Luna vedava os olhos, com medo. Assim, uma nevoa surgiu fazendo com que o homem desaparecesse enquanto caminhava. Passados alguns segundos, ela abria os olhos e o procurava ao redor. Vendo que havia partido, apressava-se para o andar de baixo. Várias perguntas e indagações a importunava durante sua ida ao colégio.

"O que é isso?! Porque isso está acontecendo comigo¿! Estou ficando doida?!"

Quando Luna estava no início da sua aula no primeiro horário, Emy chegava atrasada. Seu uniforme era amarrotado e seu cabelo bagunçado. Evento que causou preocupação no professor:

—Você está bem? ... — Ela assentia normalmente e sorridente, dizendo que mais feliz não poderia estar.

Luna tentava lhe chamar através de assobios, mas a única coisa que causou foi incomodo aos seus colegas que lhe pediam para que ficasse quieta. Havia tantas coisas que gostaria de compartilhar com ela.

—Sua amiga, tem estado bem estranha ultimamente... —Mei cochichava para Luna, que mantinha o semblante entristecido.

No intervalo, Luna tentou-se aproximar de Emy. Ela remexia algumas coisas que estavam dentro de sua mochila e ao perceber a aproximação repentina da amiga, a fechava rapidamente e alterada, gritava com Luna:

— O que pensa que está fazendo¿! Está invadindo minha privacidade! — Ela se levantava brutalmente, derrubando sua cadeira, envolvendo a sala em silêncio com seu barulho ao cair no chão.

—E-Emy...— Envergonhada e assustada, se afastava.

—Me deixe em paz! — Emy pegava sua mochila e saia da sala, trombando em sua amiga.

—Você está bem, Luna?! — Sua nova amiga demonstrava preocupação. — Algo deve estar acontecendo... Acho melhor você falar com ela outra hora...

—Não! — Ela se afastava de Mei e de seus colegas de classe, que cochichavam sobre o acontecido.

"Quando eu estava sozinha, ela foi a única que estendeu a mão para mim e me ofereceu sua amizade! Ela me ajudou a ter dias melhores, me aconselhou... E agora, ela quem precisa de mim! " Luna corria, procurando Emy pelos corredores, banheiros e quadras da escola. No momento em que se lembrou onde ela costumava faltar suas aulas.

" Metro! "

Voava sobre as ruas, correndo o mais rápido que podia. Ao longe, depois de uma longa caminhada, via uma silhueta e uniforme parecidos com de Emy. A garota andava melancólica e de costas curvadas pela calçada em direção à estação. Luna apressava seus passos mais uma vez e a alcançava, exausta.

—Emy! —Quando sua amiga se virava, um choro intenso lhe consumia. Emy abraçava Luna e lacrimejava em seu ombro. Ela, emocionada, se segurava para não ser levada pelo choro.

—O que está acontecendo? — Dava lhe tapinhas nas costas, tentando reconforta-la.

—E-eu sou uma pessoa horrível! — O choro era mais profundo. — EU MEREÇO MORRER!

—Você é uma pessoa maravilhosa, Emy! Não fale assim de você mesma! — Apesar das broncas, Emy não lhe dava ouvidos e preferia desabafar pelo choro.

—Você... Porque?! — Luna era empurrada bruscamente por Emy de repente. Sem entender, a olhava desapontada.

—...O que eu fiz?— Tudo sempre acabava com a culpa em Luna, as pessoas se afastando e sendo agredida, seja com palavras ou fisicamente. Acostumada com aquilo, seus olhos se deitavam parcialmente, vendo que todos aqueles momentos felizes e alegres iriam desaparecer, se tornando amargos.

—Você teve que aparecer e estragar tudo! — Emy apontava o dedo para Luna, a acusando furiosamente. — S-saito... Era para ser meu!! —Lagrimas saltavam de seu rosto conforme gritava e um tapa impetuoso voava rumo a face de Luna. Antes que pudesse atingi-lo, Luna agarrava seu pulso, a impedindo. Também assustada com o ato de se defender, olhava para Emy, que se soltava brutalmente.

—Vá embora! — Virava suas costas para a amiga. Seu rosto era enfurecido e ao mesmo lastimável. Corria para seu destino. Luna, inconformada se punha a chorar. Gostava bastante de Emy e tudo o que gostaria de fazer, era ajuda-la.

"Luna" A voz do garoto aparecia novamente, dessa vez mais nítida do que nunca. Podia sentir com todas as forças do mundo que ele estava bem ali, ao seu lado.

"Você de novo?... O que você é?!" Ela se acalmava ao ter os pensamentos focados em outro objetivo. "Você é uma aberração?! Um espírito maligno que veio me atormentar?! Até o mundo espiritual deseja me importunar?!" Enxugava as lagrimas e fazia o caminho de volta para a escola, tristonha.

"Luna..."

"Você só sabe dizer isso?!"

O dia demorava para passar, mas ao final da tarde já se encontrava em casa. Se fechava em seu quarto e tentava contatar Emy por mensagens de texto. Tentou ligar uma vez, mas odiava falar no telefone.

"Luna" Ao olhar para frente, lá estava o homem novamente, o que fez Luna se assustar. Sentado em sua cama, a olhava como alguém que estava perdido. Suspirou fundo, dessa vez sabia que não iria se livrar dele tão facilmente, por isso, começou a tentar aceita-lo.

"Você não pode se vestir?! Não continue me olhando assim, me dá medo!" Ela se afastava para perto da cabeceira, se cobrindo e apanhando um travesseiro como escudo.

"Não se aproxime" A tentativa falha dele de se aproximar, o deixava triste.

"Você é bem estranho..." Luna examinava os detalhes de seu rosto atentamente, não encontrava uma falha se quer. Não parecia ser um humano.

"Você tem um nome?" Nessa hora, o estranho parecia totalmente inocente e indefeso. O medo que sentia em estar perto dele ia desaparecendo aos poucos e sua áurea angelical era ratificada. Sem reposta e apenas o seu olhar curioso, desistiu.

—Luna, você está bem? Não vai dormir? — A entrada repentina de sua mãe, lhe espantava, mas logo se acalmou ao se lembrar que o garoto não poderia ser visto. Ele se levantava e ia até a mãe de Luna. Estendia a mão levemente e com os dedos tentava lhe tocar o rosto, interessado.

—NÃO! —Ela olhava para o garoto e em seguida para a sua mãe, seus olhos eram arregalados. Ria irônica e se desculpava pelo grito.

—Você me assustou, parecia que algo ruim ia acontecer! — Sua mãe deixava o quarto preocupada.

—Não faça mais essas coisas! — Ela o repreendia e virava o rosto para o lado, não querendo ter de reparar em seu corpo.

"Vá dormir, amanhã iremos procurar roupas para você!"

Luna dormia com a luz de seu quarto acesa e a ventana aberta. O garoto ficava a olhando até que pudesse adormecer e dormia ao chão, do mesmo lado onde fora encontrado. O sol ia se levantando numa manhã de sábado. Ao abrir os olhos, o estranho já estava sentado e esperando que a menina acordasse. Seus olhos eram vivos e bem abertos. Luna se perguntava por quanto tempo estava ali, a olhando.

"Luna!" Seus lábios se curvavam suavemente. Era um sorriso doce e delicado, encantando Luna por alguns instantes. Parecia um cachorrinho que abanava seu rabo ao ver o dono. Só faltava as duas orelhas.

Ela se levantava e ia ao banheiro escovar os seus dentes. Ele a seguia por todos os cantos da casa. Quando foi se trocar, o colocou para fora do quarto, mas ele a atravessou quando estava pronta para tirar a blusa. Teve que conter o seu grito mais uma vez e não ousou lhe tocar para dar um tapa. Quando o colocou para fora de novo, tentou ser imponente em sua frase.

"Fique! Aqui!" Acenava para o chão. Estava quase pensando em procurar algum livro sobre adestramento de cães.

Ao terminar de se trocar, ele a esperava do lado de fora do cômodo, contente ao vê-la novamente. No caminho para comer, ele a aguardava paciente. Seus pais discutiam os planos de hoje e Luna se perguntava onde poderia comprar roupas para o garoto. Em seu celular, apenas uma mensagem de Saito era sinalizada.

"O que acha de sairmos mais tarde?" Luna animada, o respondia rapidamente, concordando com o passeio.

"Te pego ai às sete."

Terminando seu café da manhã, avisava seus pais que iria ao centro. Olhava para a bolsa de dinheiro onde guardava suas economias da mesada e pensava no monte de livros que poderia comprar com aquela quantia, mas se rendia ao ver a situação do homem que a seguia. Determinada, se pois a caminhar até o meio da cidade. A movimentação era normal para feriados. Em uma esquina, apertada com várias lojinhas coloridas, Luna adentrava em uma delas. Seu alojamento era aberto para o público, não tendo vitrines. Roupas se penduravam por cabides no alto e várias armações portando roupas de todos os estilos. Assim como prateleiras de sapatos. O lugar era abafado, pouco iluminado e não aparentava muito receptivo.

"Certo, que tipo de cara você seria se fosse normal...?" Ela o olhava, com a mão fechada ao queixo, procurando imaginar o estilo de roupa que mais se adequaria à ele.

Percorria a loja inteira, caçando algo bonito. Havia pego quatro blusas e quatro calças e um sapato, todas formando pares de estilos diferentes, e também, incluía a roupa íntima. Levava tudo ao provador. Jogava as roupas no canto e lhe dizia para vestir. Ele a olhava, confuso. O provador era pequeno, mal cabia os dois. Um espelho ficavam a sua frente.

"É para vestir...Ves-tir! Entendeu?" Ele apertava os olhos e deixava sua cabeça cair para a direita.

—Urgh! Vista! — Ela o ajudava, sem que o encostasse. As roupas não caiam e nem o atravessava. Mas quando chegou na parte em que teve que lhe pôr a roupa íntima, caia ao chão implorando aos deuses que não tivesse que fazer aquilo.

"Luna?" O homem vestia só uma camiseta branca social, que era mal abotoada, mas lhe caía perfeitamente. Fato que lhe rendeu um sangramento nasal.

"Você... Roupa... Vestir!" Luna colocava a cueca em si mesma, tentando ensina-lo. Tímida, a tirou e jogou em sua cabeça, onde ficou. Olhou para trás e esperou alguns minutos. Quando se virou a roupa estava ao contrário. Ela o insultava e lhe mostrava o outro jeito de pôr, com outra. Esperou mais alguns segundos e quando se virou estava posto da maneira certa. Suspirou aliviada e lhe estendeu a calça. Foi assim com todos os jogos de roupa. A última combinação era a que lhe admirava mais. A blusa era de manga longa, pois o inverno estava começando, de um azul suave e estampa lisa. Sua calça era jeans escura, também azul e os sapatos eram um tênis escuro comum. Se afastava para ter uma visão melhor e via que agora ele se parecia uma pessoa de verdade. Como se estivesse presa em um provador com um garoto real, a fazendo ficar constrangida. Queria deixar de olha-lo, mas era quase impossível. Sua beleza era incrível. Se fosse verdadeiro, tinha certeza de que atrairia vários olhares.

"A-agora tire! Preciso paga-los!" Ela dizia com a mesma voz dura. Assim que saíram do provador, Luna apanhava mais alguns conjuntos parecidos com o que havia escolhido. Saía da loja satisfeita e contente. Em um provador público, o menino pode-se vestir novamente. Quando iam saindo, seu celular recebia uma chamada.

"Ei, garota saideira!" A voz era de Saito.

"O-oi..." Ela segurava o celular com as duas mãos.

"O que está fazendo?"

"Só algumas compras..."

"É mesmo¿ Porque não me chamou, poderíamos faze-las juntos! Você precisa de uma boa mudança no seu estilo, hehe" O comentário a irritava. "Olhe para trás"

—S-saito... — Ela guardava o telefone.

—Olá! — Ele acenava, dando um sorriso contente. —Vamos ver o que a senhorita acaba de gastar — Ele puxava suas sacolas e espiava dentro, pegando uma das blusas.

—Ué... Você tem um irmão? — Ele colocava a blusa por cima do peito, como se estivesse experimentando. —São para mim?! —Como lhe cabiam perfeitamente, tirava essa dedução.

—N-não...—Luna a pegava de volta, guardando.

—Você está me traindo, Luna?—Ele a olhava seriamente, se aproximando de seu rosto.

—Q-q-que?! — Com o rosto vermelho, ficava sem jeito — N-não!

—Que bom que aceitou o nosso namoro, então!

—E-ei! —Ele ria e deixava Luna confusa. Ela se virava para trás e o outro garoto estava próximo de seu rosto também. Ela gritava, levando as mãos ao coração. O desconhecido imitava as ações de Saito.

—O que houve? — Saito perguntava preocupado, olhando em volta.

—N-nada...—Ela olhava furiosa para o menino.

—Bom, espero que não tenha esquecido de hoje à noite! — Ele fazia aquilo soar de modo pervertido e se despedia, pronto para lhe dar um beijo no rosto. Luna que percebia sua intenção, afastava o rosto de Saito ligeiramente, envergonhada. Então se despedia, correndo para longe.

Se despedindo de Saito e voltando para casa, decidia dar um nome ao "espírito".

Andavam em meio ao beco, em direção a estação. O rosto de Luna era pensativo. Olhava para o garoto e em seguida para frente, inconformada.

—Você não parece ter muito a aparência de um asiático... —A garota falava sozinha pelas ruas. — Que tal... Platinium? — Ela olhava sorridente, mas logo mudava de ideia.

—Nah... Muito feio... —Nesse momento, eles entravam no metro. Luna continuava a fantasiar e imaginar novos nomes. Buscava os que haviam em seus livros, também.

— Akio? O que acha?! Que vem de brilhante... —Luna sorria contente finalmente com o nome que escolhera. —Por trás dos vidros do metrô, a neve começava a cair, serena e modesta. O período de inverno, havia começado, que entra no início de dezembro.

Ao descer do metro, corriam para casa. Luna estava ansiosa para poder se agasalhar e tomar chocolate quente, como gostava de fazer nessa época do ano. Seus pais a cumprimentavam e a garota apressava-se para o seu quarto. Vestia seu moletom surrado e confortável e se punha debaixo dos cobertores. Saito lhe enviava mensagem, cancelando o compromisso, pois as linhas de ferro estavam congestionadas por conta da neve. Apesar de não poder vê-lo hoje, poderia aproveitar o seu dia assistindo suas séries e lendo seus livros. O inverno a deixava feliz e aconchegante.

Passados poucos minutos, um barulho oco batia contra o vidro e era persistente.

Luna se levantava para checar o som incomodo. Até que do lado de fora se deparou com Saito. Ele trajava um sobretudo escuro e um cachecol de cor clara. Calçava luvas e tinha dificuldade em se mover atrás das pedras, pois estava com frio.

"Saito..." Os olhos de Akio eram frios, encarava Saito por trás da vidraça como se não gostasse dele.

 


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