Why Only Now? escrita por kinha-san


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Sim , demorei bastante dessa vez, mas eu já tinha deixado avisado pessoal. Eu estou em reta final de faculdade e está bem complicado encontrar tempo para escrever algo que não seja relacionado ao meu tcc ( que por sinal é sobre a construção da sexualidade feminina e eu to amando muito)

Eu estou escrevendo esse capítulo em duas horas então espero que vocês achem bom o suficiente

Eu realmente terminarei essa fanfic esse ano então acredito que só teremos de 10 a 12 capítulos restantes.

Espero que gostem e tentarei demorar menos dessa vez



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Capítulo 27

Naruto ainda conseguia se lembrar do primeiro dia em que viu Hinata de uma maneira diferente. Ela estava ao lado dele enquanto estavam sentados em beco qualquer da vila. Ele tinha acabado de descobrir sobre Sasuke e Sakura e seus sentimentos estavam tão embaralhados e confusos que ele achou que enlouqueceria antes de entender. Foi quando Hinata tinha surgido em seu caminho e as palavras dela se transformaram em algo que confortou o coração e tranquilizo seus sentimentos que ficaram desorganizados. Naquele momento ele nunca podia imaginar que as palavras de Hinata a cerca de alguém que ela dizia amar tanto eram direcionadas a ele.

A vida dele nunca deixava de se complicar. Para ele perceber que a amava foram preciso tantas coisas acontecer. Descobriu sobre sua família e ela estava lá o apoiando de todo coração enquanto sufocava nela mesmo sentimentos que a matavam devido a sua relação conturbada com a família. Durante os dois ano fora da vila Naruto muitas vezes se pegou pensando no quanto as feridas de Hinata estavam doendo no dia em que ela o ajudou a ficar tranquilo em relação ao seu pai. Ou o quanto os golpes do antigo professor da garota não estavam doloridos quando ela passou o dia o ajudando a organizar a casa para onde ele iria se mudar.

Mesmo depois de dois anos naquele relacionamento os momentos em que parava para olhar nos olhos dela ainda fazia o coração dele parecer pular dentro do peito e ele se perguntava o que havia feito ao mundo , ou a Deus, para merecer uma garota tão boa como Hinata. Ela parecia brilhar de tanta paz e felicidade em cada um dos dias que foram passando durante aquela temporada longe da vila. Pareceu florescer conforme os meses. Hinata dizia que nunca tinha se sentindo tão bem em toda sua vida.

Naruto acordava todas as manhãs com um desejo imenso de vê-la sorrir novamente. E era gratificante ver o quanto parecia que todos os dias ela acordava mais feliz e mais bonita. O sorriso dela já era algo tão natural que ele já tinha formado uma nova imagem mental de Hinata. Já não recordava dela como a garota que ficava escondida atrás de muros quando ele passava. Hinata era uma garota sorridente que puxava a mão dele para correrem juntos nas florestas que visitaram durante os meses de treinamento. Era a menina que mesmo vermelha pela timidez conseguia beijar seus lábios e correr dele, fazendo que dentro dele despertasse a vontade de perseguir e roubar todos os beijos do mundo.

Foi assim durante o tempo que estava junto. Aproveitavam todo o tempo livre para conhecerem coisas novas, sempre que tinha uma pausa nos treinos eles percorriam trilhas e subiam nas mais altas árvores para aproveitar o nascer e por do sol juntos. Resolveram esquecer os problemas que os aguardava em sua vila de origem e aproveitar todo o tempo que podiam ficar juntos, pois sabiam que assim que retornasse as coisas poderiam mudar bastante e aquela atmosfera de felicidade poderia se desfazer um pouco.

Kushina deixou de acompanhar as expedições no segundo ano de viagem. Ela dizia que já não era tão jovem como antes para percorrer tanto terreno e fazer os exercícios físicos que Naruto e Hinata se submetiam por dia. Os treinamentos se tornaram cada vez mais exigentes conforme a sinergia de Naruto e Kurama aumentava, por treinarem juntos Hinata e ele também pareciam se completar em terreno de batalha. Era com alegria que a garota percebia que mesmo que ainda estivessem bem longe de ter a força de Naruto ela já era capaz de dar apoio e suporte a ele.

Tinha esperanças de que aquele tempo fortalecesse não apenas seu corpo físico, mas também sua personalidade e força de vontade. Em nenhum dos dias que passou longe da vila se esqueceu de que tinha deixado tudo para trás ao decidir embarcar naquela viagem. Ela não iria ser hipócrita e dizer que naquele tempo não pensou nas consequências de seus atos, na verdade, aquilo era assunto diário de seus pensamentos. Havia deixado questões pendentes. O clã não procurara por ela depois da visita de Hanabi, e ela mesmo não tentou contato nenhum com a família.

Sua dúvida era saber se ao chegar em Konoha ela ainda poderia se considerar Hyuuga e usar esse sobrenome. Era engraçado, e até mesmo um pouco doentio da parte dela, pensar em si como uma desertora ou ninja renegada. De certa forma ela renegou sua família, e que o fez durante aqueles anos foi tentar perceber e aceitar a si mesma. Aceitar que sofrera sim em casa, que nenhum filho merece o tratamento que seu pai lhe dirigia e que sair do clã era importante para sobrevivência dela. Em algumas madrugadas acordou suando e aos prantos por sonhar com a noite que Chiyo tentou violenta-la.

Naqueles momentos era reconfortante ver o rosto de Naruto que também acordara por causa da movimentação ou choro baixo dela. O hábito de dormirem juntos quando estavam fora de casa para ela foi uma das melhores coisas que aconteceu. A sensação de ter o rosto dele como primeira imagem ao abrir os olhos era maravilhosa para ela, e mesmo que seus corpos estivessem separados pelos “sacos” de dormir, Hinata sentia sua pele e coração aquecer toda vez que podia via os olhos azuis dele e tocava o rosto macio enquanto recebia seu beijo de bom dia.

Por esses e outros motivos quando Naruto anunciou sua vontade de voltar para vila ela não teve receios ou medo. Os dois anos de treinamento e da companhia dele fortaleceram de tal forma que muitas vezes ela não acreditava em tal mudança. Ficou mais a vontade com ela própria. Não sentia insegurança ao falar o que pensava a Naruto ou as pessoas que entraram em seu caminho durante aqueles anos. Ela se fortificou e fortaleceu para enfrentar o seu destino a retornar. Não esperava encontrar um momento de extrema calmaria ou de muita agitação, só queria retornar e rever seus amigos e continuar a viver seu amor que a cada momento se tornava maior.

 

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Em dois anos as coisas tomam rumos muito diferentes nas vidas das pessoas. Coisas acontecem e outras deixam de acontecer, decisões são tomadas. Pessoas vêm e vão, passam pela vida de alguns e deixam resquícios. Por mais que muitos tentem conservar tudo da mesma forma imutável a própria vida se encarrega de criar situação onde todos são obrigados a mudar de alguma forma. Isso é o que torna a vida interessante, as mudanças incontroláveis, as chegadas e partidas e encontros e desencontros.

Ao parar em frente aqueles portões depois de tanto tempo eles permaneceram imóveis observando e sentindo os efeitos que voltar a vila causavam em seus sentimentos. Naruto e Hinata estavam de mãos entrelaçadas enquanto Kushina estava a direta do casal esperando que os dois resolvessem continuar o caminho. Ela estava impaciente para chegar a sua casa e descansar por algum período. Era em momentos como aquele que podia perceber que estava envelhecendo. Seus músculos reclamavam da caminhada longa e tudo que mais queria era um bom banho para se livrar da poeira da estrada, algo para comer e uma cama confortável para relaxar.

— Eu não sei vocês, mas eu pretendo estar em casa antes de anoitecer. — Dando inicio a mais um trecho da caminhada Kushina passou por seus companheiros de viagem e andou esperando que eles a seguissem.

Naruto e Hinata voltaram a caminhar em silêncio. Era difícil colocar em palavras o que estavam sentindo no momento. Um misto de alegria por finalmente matar a saudade de casa , com apreensão por não saber o que esperar daquela nova fase de sua vida. Suas mãos estavam unidas em uma pressão forte, como se ambos quisessem transmitir força para o outro.

Tudo que fizeram os colocou naquele momento, por mais que sentissem suas pernas mais mole que gelatina tinha certeza do que queriam e de como agiriam agora que estava de volta. Naruto tinha certeza que aquela hora Tsunade já sabia de sua volta e que provavelmente todo concelho também. Durante a viagem não foram poucas as vezes que teve a sensação e viu que estava sendo observado por alguns ANBU. Provavelmente o concelho sem a autorização da Hokage estava monitorando aquele que eles consideravam a arma mais importante da vila. Naruto tentava não se incomodar com isso, mas o tempo em que ele aceitava ser tratado apenas como uma fonte de chakra já tinha acabado.

Menos de uma hora depois de chegarem a casa tudo parecia estar no devido lugar. O som produzido pela respiração de Kushina preenchia todo o quarto e fez Naruto sorrir. Ele finalmente se acostumara a ter uma mãe como ela. A presença de Kushina parecia fazer com que os anos de solidão e abandono parecessem dias tamanho carinho e dedicação que ela tinha por ele. Ele usou uma coberta para proteger a mãe do frio que fazia aquela época do ano e voltou para seu quarto.

Hinata ainda não queria ir ao seu apartamento. Pediu a Naruto e Kushina que a deixassem ficar por pelo menos uma semana na casa deles. Ela tentava imaginar o quanto seria difícil deixar de passar quase que vinte e quatro horas por dia perto de Naruto e Kushina. Seria uma volta a rotina dolorosa, mas ela sabia que precisava retomar sua vida. Quem sabe voltar a dar aulas na academia ou até menos voltar à ativa como ninja. Enquanto estava deitada na cama que pertencia ao seu namorado refletia no quanto não o ver como estava acostumada afetaria seus dias.

—Pare de pensar coisas tão difíceis, Hina. — Naruto se deitou causando um movimento exagerado nos lençóis da cama e se aconchegou a ela respirando o perfume do cabelo negro de Hinata que formava um véu sobre o travesseiro.

— Como sabe que são difíceis? — Ela riu enquanto jogava o cabelo em cima do rosto dele em uma brincadeira carinhosa

—Porque quando você pensa em coisas que te preocupam sua testa fica franzida bem aqui. — Tocou no canto esquerdo da testa de Hinata, e em uma pequena dobrinha de pele que se forma ali.

—Em dois anos parece que você foi capaz de saber tudo sobre mim.

— Não, Hina. Você é muito mais que isso. — Ele sorriu enquanto sentia os lábios dela sobre os seus. Era reconfortante sentir o calor dela tão próximo naquele momento em que ele também tinha pensamentos difíceis.  — Sabe, não vai ser nada fácil daqui pra frente, mas já sabíamos disso não, é? Eu vou sentir muito sua falta, o tempo todo, pra falar a verdade, eu gostaria que você mudasse pra cá de uma vez. Minha mãe não se importa que a gente durma junto. Porque você está ficando vermelha , Hina? Pensei que já tivéssemos passado dessa fase na sexta vez que a gente...

— Naruto-kun — Hinata que tinha até a raiz do cabelo em vermelho por causa do constrangimento tapou a boca de Naruto para evitar que ele falasse mais alguma coisa — Eu não estou mais tão tímida, mas ainda é difícil conversar sobre isso, principalmente quando você me diz que conta às vezes que a gente... você sabe. — Naruto riu da situação enquanto Hinata continuava — Não quero roubar seu espaço com a sua mãe, mesmo que eu queria muito passar todo meu tempo com você. Vamos deixar as coisas acontecerem, ok? Voltamos a conversa sobre isso quando resolvermos tudo com a Tsunada-sama. Acha que ela vai reclamar sobre termos voltado antes dos três anos?

—Acho que não, quando eu comuniquei a ela que gostaria de me afastar da vila não estipulei tempo e nem ela. Apenas falei que era o tempo necessário. — Naruto escondeu o rosto no pescoço da namorada — Pra falar verdade eu não quero me preocupar com isso agora, só quero dormir um pouco aqui, assim com você.

Hinata deixou escapar um suspiro melodioso enquanto sentia o corpo de Naruto relaxar ao seu lado indicando que ele já tinha dormido. Ela também não queria pensar sobre aquilo no momento. Quando estavam juntos nenhum pensamento perturbador ou de preocupação lhe assombrava.

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Algumas vozes eram ouvidas antes mesmo de se entrar na sala. A porta mesmo que fechada não era suficiente para suprimir o tom de voz da líder do vilarejo. Quem acompanhava Tsunade desde que ela assumiu o posto de quinta Hokage da Folha estava acostumado com as constantes mudanças de tons de voz que era reflexo da mudança de humor também. Aquela era a Hokage, uma mulher forte e corajosa que sabia impor sua vontade e fazer com que as coisas acontecessem da melhor forma possível para a vila que tanto amava.

Todo burburinho começou quando Tsunade soube pela ANBU que Naruto, Hinata e Kushina estavam na vila. Ela estava feliz porque os veria novamente, mas esse sentimento de alegria logo foi substituído quando recebeu informações de que durante os dois anos que Naruto esteve fora dos portões da Folha, a ANBU Raiz ( ANBU comandada pelos conselheiros da vila para seus fins próprios)não tirou os olhos dele e o vigiou por todo tempo. Tsunade ainda se lembrava de ter sido muito clara a respeito disso.

Naruto e seus companheiros de viagem estavam saindo da vila com autorização. Não eram ninjas que abandonaram seus deveres nem criminosos para receber aquele tipo de vigilância. Ter uma ordem daquela descumprida fez com que seu sangue fervesse. Esse era o motivo de seus gritos e socos desferidos contra uma inocente parede. A cada soco Shizune torcia para que a sua mentora não utilizasse sua força descomunal ou além de ter que lidar com as questões de Naruto ela iria ter que começar a se preocupar com a reconstrução da sede do poder na vila.

—Aqueles velhos — Tsunade esbravejou enquanto apontava para Shikamaru — Eles estão testando a minha paciência  e vão começar a testar a de Naruto também. Não duvido que aquele imbecil não tenha percebido a ANBU o seguindo e quando vier falar comigo vai fazer uma confusão.

—O concelho da vila continua vendo Naruto apenas como uma fonte de chakra, Tsunade-sama. — Shikamaru parecia está imune ao acesso de raiva da Hokage e mantinha sua costumeira expressão de tédio enquanto Shizune procurava mais unhas para roer naquele curto espaço de tempo.

—O que eu vou fazer com Naruto? — Cansada, Tsunade sentou-se na cadeira e cruzou os braços em baixo dos seios. — Ele está ai e vai querer voltar com a missões e tudo mais, e esse maldito concelho quer que ele fique preso.

—Naruto já tem idade suficiente para decidir o que fazer. — O tom de voz de Shikamaru era uma coisa que passava confiança, pensou Tsunade enquanto ouvia o aprendiz de conselheiro. — Conte a ele o que está acontecendo, ele vai encontrar alguma solução. Acho que o erro em todos os momentos em que tentam lidar com Naruto foi achar que ele não consegue pensar em coisas pra ele mesmo. Deixe ele tomar conta da própria vida daqui pra frente, o concelho terá que aceitar de uma forma ou outra. E se tiver que ser pela força fiquei sabendo que Naruto controla perfeitamente o chakra da Kyuuby. Acho que o conselho não tem força suficiente para isso.

Tsunade tentou acreditar naquilo. Ela sempre teve o pensamento de que deveria ter ajudado mais a Naruto, que ele cresceu desemparado e não conseguiria muitas coisas sem ajuda. Naruto a cada momento lhe provava o contrário. Talvez Shikamaru estivesse certo e o momento de começar a confiar no menino que viu crescer e se tornar um homem acaba de chegar. Era assim que ela agiria se seu irmão estivesse vivo e era assim que ela começaria agir com Naruto.

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Na noite do dia em que chegaram a vila a casa dos Uzumaki’s ficou cheia de amigos. Pessoas que consideravam Naruto e Hinata estavam ali para matar um pouco da saudade pelo tempo em que estiveram afastados. Eles foram chegando aos poucos para cumprimentar o amigo que estava longe e saíam em seguida para voltar aos seus afazeres. As pessoas que passaram mais tempo lá foi o circulo mais intimo de amizade do casal. Sakura e Sasuke chegaram por voltas das cinco, Tenten e Neji as sete e Kakashi, Tsunade e Shikamaru completaram o grupo as oito da noite.

Tsunade pensou que assim que a visse Naruto iria correndo gritar o quanto achava errado ter sido seguido e o quanto estava preparado para voltar para as missões como ninja, mas o total oposto aconteceu. Quando Tsunade tentou conversar com ele sobre questões sérias Naruto pediu que deixassem aquilo para o outro dia, que naquela noite só gostaria de matar a saudades de todos. Qual problema que tivessem que resolver poderia ficar para o outro dia.

Hinata estava encantada por finalmente poder conhecer o filho de Neji e Tenten, seu afilhado. Desde que o casal chegou com o bebê que já estava perto do segundo aniversário Hinata não saíra de perto deles. Quando pegou o pequeno Hizashi no colo foi tomada por uma emoção tão terna que teve que controlar as lágrimas.

— Ele gostou de você, Hina. — Tenten exibia um olhar de mãe orgulhosa enquanto observava seu pequeno que se divertia brincando com o cabelo longo da madrinha.

— Tenten, ele é lindo. — Hinata afagou o cabelo do bebê e sorriu para ele. Era tão fofo que tinha vontade de aperta-lo em seus braços e não permitir que saísse nunca mais.

— Lindo e sapeca. Você não sabe o quanto ele já me aprontou e nem fez dois anos ainda.

— E como é o Neji-nee-san como pai?

— Atrapalhado, carinhoso e as vezes babão — Tenten gargalhou atraindo os olhares de Neji e Naruto que conversavam um pouco mais afastados das moças. Tenten piscou para Neji — Ele é ótimo e adora o Hizashi. Quando falei que queria dar o nome do avô do nosso bebê pensei que pela primeira vez o veria chorar, foi por pouco.

Enquanto ouvia as historia de Tenten , Hinata ficava maravilhada com toda alegria que estava presente na família do primo. Naruto a observava de longe e em sua cabeça só conseguia pensar o quanto queria que ela permanecesse com aquele sorriso para sempre. Foi a primeira vez que se perguntou como seria o rosto de uma criança dele e de Hinata. Pensamento que logo foi para longe , pois Neji chamou atenção dele para a conversa.

— Nesses dois anos só encontrei com Hiashi-sama duas vezes. E foram por puro acaso. Ele não me procurou e pelo que fiquei sabendo também não quis saber a onde a filha estava. — Neji estava respondo a pergunta de Naruto sobre o pai de Hinata.

Naruto tinha dito a Tsunade que não queria resolver problemas naquela noite, mas quando a situação tinha Hinata envolvida ele não queria perder tempo algum. Por isso assim que se viu a sós com Neji quis saber se ele tinha suspeita de algum problema familiar que Hinata poderia enfrentar agora que voltara.

—Para lhe ser bem sincero, Naruto, não acredito que Hinata-sama terá qualquer tipo de problema vindo diretamente do pai. O que me preocupa é o concelho do clã; Eles são bem mais rígidos do que um dia Hiashi-sama será. Chiyo estava com muitos aliados dentro do clã, ele pode ser o maior problema.

Naruto fechou a mão para controlar a raiva. Não suportava pensar naquele homem e no que ele causava a Hinata. Esperava não ter que passar pelo desprazer de encontrar com ele novamente em situação nenhuma. Naruto decidira que antes de resolver qualquer coisa a respeito de si faria com que Hinata se estabilizasse e pudesse viver sem a sombra de medo no olhar que ele vira tantas vezes depois do episódio com Chiyo.

Ainda naquela noite quando voltou para perto da namorada teve certeza que faria de tudo por ela. O pensamento de mais cedo voltou a sua mente quando viu Hinata sorrindo para o filho de Neji. Aquele era um futuro que ele, Naruto o jinchuuriki, poderia almejar? Construir uma família com Hinata seria possível?

Ele sorriu ao se lembrar de todas as coisas que as pessoas diziam ser impossíveis para ele. Sim, era possível.

 


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês em breve

Deixem suas opiniões

Beiijos