Overcome escrita por Downpour


Capítulo 20
Capítulo 19 - We used to be friends


Notas iniciais do capítulo

Olaa pessoal, me desculpem pela demora - como sempre.
Eu ia postar esse capítulo ontem, mas como foi o meu aniversário eu acabei não tendo tempo para poder ler o capítulo e ao menos tentar revisar antes de postar, e acabei fazendo algumas coisas da escola ;-
O que vcs acharam dos comebacks dessa semana? Eu ameei o conceito novo do VIXX e ainda não superei Sharing-la e toda aquela coreografia maravilhosa, e Seventeen? Eu amei a dança, a música, o visual, tudo. KNK tbm fez um comeback maravilhoso, seria ótimo se vcs fossem ouvir Sun, Moon, Star, a música tá ótima ♥

aa, se preparem para esse capítulo, foi meio sem avisar, mas ele não vai ser leve não :v
tenho que dizer que demorou um tempão pra editar esse capítulo scr kkkk, eu fiquei um tempão pra escolher uma música, e eu sinceramente acho que essa música representou bastante o psicológico da Eunji sobre o que esta acontecendo
boa leitura :)



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Bangtan Boys - Park Jimin

Overcome

Capítulo 19 - We used to be friends

“Eu tenho escondido isso, vou te contar uma coisa

Apenas para deixar enterrado

Agora eu não posso mais suportar isso

Por que eu não podia dizer, então?”

 

 

 

— Mãe, eu não acho que seja muito necessário…

— Aigo minha filha, você passou o último bimestre se matando de estudar e se esforçando para se adaptar a um país novo e uma escola completamente nova. Você merece essa viagem para poder relaxar um pouco. — ela disse enquanto cortava cebola para o jantar.

— Mas eu…

— Vai ser divertido, você vai ver. — ela disse piscando, eu suspirei concordando com ela enquanto fazia a minha lição de casa de Ética. — Hm, alguns amigos do seu irmão virão passar a noite aqui.

— Que amigos? —  perguntei ao perceber que ela se referia a Hoseok, já que Suho estava do outro lado da cidade ocupado com negócios da empresa, era incrível que por mais que ele ainda não tivesse a idade para administrar a empresa, ele já estivesse sufocado com isso.

— Jungkook, Namjoon, Taehyung, Yoongi e Jimin, é claro. —  minha mãe deu risada enquanto começava a picar alguns legumes em uma tábua

— Hoseok e Yoongi são amigos? — perguntei surpresa.

— Omo, claro que são! Eles são amigos desde pequenos para falar a verdade, — ela disse — Yoongi sempre foi mais quieto e estudioso, já o seu irmão sempre foi mais extrovertido e brincalhão.

Eu suspirei me lembrando da cena da semana passada no terraço da escola, a expressão que Hoseok e Jimin fizeram naquele dia me deixou angustiada. Os dias se seguiram e nenhum dos dois tocaram no assunto e eu procurava evitar ficar perto dos dois ao mesmo tempo. Ele me dizia que estava tudo bem e não iria me impedir de conversar com Jimin, mas caso ele me machucasse a coisa ficaria realmente séria. Mas eu sabia que ele ainda não gostava muito da ideia.

Ahjumma! — a voz animada de Taehyung ecoou pela cozinha fazendo a minha sorrir — Eunji-ssi, annyeong!

— annyeong! —  eu e minha mão dissemos juntas para os meninos que pararam na soleira da porta da cozinha.

— Omo, a sua comida está com um cheiro muito bom ahjumma. — Namjoon sorriu.

Yoongi me olhou mostrando um pequeno meio sorriso, eu ainda estava surpresa ao saber que ele quieto do jeito que era, era amigo justamente de Jung Hoseok. A amizade deles devia ser bem engraçada.

— Minha omma disse que vocês vão precisar da sala para fazer um trabalho em grupo, então eu vou ir para o meu quarto para não atrapalhar. — disse com um sorriso tímido.

Dei um suspiro de alívio quando me encontrei sozinha em meu quarto, qualquer ambiente que me deixasse perto de Jimin fazia com que eu me sentisse acuada. Meu coração batia mais rápido do que o normal e o meu rosto estava vermelho. Memórias do nosso último beijo preencheram a minha mente enquanto eu sentava na minha cama com minhas bochechas em chamas, Jimin sabia o efeito que ele tinha em mim, isso já estava mais do que óbvio.

Aquilo era injusto.

O sentimento era muito injusto.

Que de tantas pessoas naquela escola eu estivesse me...apaixonando por ele. Estar longe dele era doloroso, e estar perto demais dele me deixava muito nervosa. Eu não conseguia encontrar um meio termo para aquela sensação, meu coração parecia explodir com aquele turbilhão de sentimentos.

Peguei meus fones de ouvidos e coloquei música animada no último volume, eu iria fazer a minha lição em silêncio e daria o meu melhor para que o fato de ele estar no cômodo ao lado e eu poder ouvir a sua risada ecoando estivesse me afetando. Abri a galeria do meu celular e me deparei com uma foto que eu tinha tirado de Jimin dormindo no ônibus, um sorriso bobo surgiu no meu rosto ao ver aquela foto, como ele conseguia parecer um anjo quando dormia sendo que acordado ele era o completo oposto?

Me lembrei dele bêbado resmungando para que eu ficasse com ele, enquanto ele abraçava as minhas pernas e abaixei a minha cabeça envergonhada.

Você é muito maldosa comigo Eunji-ah, ele sussurrou enquanto abraçava a minha cintura me impedindo de se levantar do sofá, lentamente ele se aninhava ao meu corpo.

Olhei para a sua cara de sono e tentei ficar brava com ele, era uma pena que aquilo fosse realmente impossível para mim naquelas condições.

Por quê eu sou maldosa com você?

Porque você sempre vai embora. ele resmungou, conversando comigo enquanto dormia. Eu sabia que não era algo muito ‘certo’ conversar com alguém enquanto essa pessoa dormia, mas eu estava tomada pela curiosidade e meu coração batia acelerado em meu peito, se eu tinha um momento para descobrir alguma coisa, o momento era aquele. Isso dói.

Eu não vou mais ir embora. sussurrei fazendo cafuné nos cabelos ruivos do garoto. Eu tinha que admitir que não tinha nada melhor do que acariciar os fios macios e lisos dele.

...Por que você mente tanto? Ela era a melhor amiga da minha tia, a Kwon Moonseol, me contaram que ela sempre teve inveja da sua mãe por ela ser a herdeira da empresa. É isso que você nunca me con...Tou… ele começou a roncar em seguida me deixando apreensiva com o que tinha acabado de ouvir.”

— Filha, venha, a janta já está pronta. — a minha mãe batendo na porta do meu quarto me trouxe de volta para os meus sentidos me deixando assustada, como sempre a minha cabeça estava uma completa bagunça e eu não sabia como proceder.

Alisei o meu suéter rosa e me dirigi até a cozinha, não me surpreendi quando o único lugar vago na mesa era entre Hoseok e Yoongi e de frente para Jimin.

— Saeng! — Namjoon me cumprimentou com um olhar estranho, isso fez com que eu me lembrasse da nossa conversa na arquibancada. Como raios ele sabia que a minha partida tinha magoado Jimin? Como ele sabia dos sentimentos de Jimin?

— Annyeong. — disse me sentando a mesa enquanto minha mãe servia um pouco de sopa de algas para mim.

Comecei a comer quieta enquanto os meninos conversavam animados sobre a viagem, desde que eu tinha chegado na escola o ano parecia ter passado voando, logo as férias de fim de ano estariam chegando. Acidentalmente meu olhar cruzou com o de Jimin, abaixei a minha cabeça tentando focar no meu kimchi.

— Como foi o seu dia hoje filha? — minha mãe perguntou fazendo com que eu erguesse meu olhar assustada, a olhei com a boca aberta

— Hm, foi um dia normal. — disse sugando o ramen, tentei não se lembrar de que a imagem de uma amiga morta me assombrava interminalvemente.Eu me questionava se algum dia eu não sentiria culpa por ela estar do jeito que está. Sim ela era grosseira e maldosa, mas mesmo assim era uma vida. Eu poderia estar muito bem morta no lugar dela,e infelizmente eu não sabia como ajudar a alma dela a encontrar a paz, visto que eu me sentia culpada.

Hoseok me deu um pequeno sorriso começando a tagarelar sobre o trabalho que eles teriam que fazer, minha mente se dispersou completamente o resto do jantar. A única coisa que eu me lembrava antes de ter ido para o meu quarto dormir, foi do pequeno sorriso de Jimin.

 

 

 

"Tenho estado ferido, de qualquer maneira

Realmente, eu não posso suportar isso

Agora chore, é só que eu realmente lamento muito por você

Mais uma vez chore, porque eu não consegui protegê-la”

 

 

[...]

 

 

“Mais profunda, profunda, a ferida só fica mais profunda

Como pedaços de vidro quebrado que eu não posso reverter (...)

Tente dizer a mim que não tinha coragem

Por que você fez isso comigo, então?

Me desculpe.”

 

 

 

Acordei com um pouco de dor de cabeça, tomei um banho rápido e vesti o meu uniforme da escola. Não demorei a ouvir minha mãe bater na porta de meu quarto para eu acordar. Me olhei no espelho do banheiro cansada, e como esperado a imagem de Elisabeth apareceu lá um tanto distorcida. Senti meus olhos lacrimejarem enquanto eu observava a expressão doentia daquela garota. Eu tinha feito amizade com um pequeno monstro, eu só não sabia que um dia ela se viraria contra mim.

— Vá embora por favor. — sussurrei enquanto penteava os meus cabelos com uma expressão de enjôo no meu rosto.

— Essa é a minha intenção, não irei embora.

— Vá embora Elisabeth, nós duas sabemos que eu não te matei. — disse bruscamente — Harry te matou, e quase me matou. Você está atrás da pessoa errada.

Senti meu corpo estremecer quando eu me dei conta do que eu tinha falado, então estranhamente o reflexo dela simplesmente desapareceu me deixando sozinha e assustada no banheiro. Eu não deveria ter falado aquilo, eu devo ter despertado a raiva dela…

Eunji, ande, estamos atrasados! — Hoseok anunciou me tirando do meu transe. Saí do banheiro apressada e peguei a minha mochila, ele me encarou estranhamente como se soubesse que algo não estava muito certo.

— Você não vai tomar café? —  o senhor Jung me perguntou mas eu neguei com a cabeça, estava muito enjoada para comer naquele momento, então apenas comecei a andar para a porta da casa.

A viagem de carro foi silenciosa, visto que eu cochilei todo o percurso, toda aquela cena tinha me desgastado de tal maneira que eu só conseguia dormir, embora tivesse dormido a noite passada muito bem. Cheguei na escola e me dirigi até a minha sala de aula apressada, novamente eu estava atrasada para justamente a aula de inglês.

— Me desculpe pelo atraso. — disse me curvando assim que entrei na sala de aula, o olhar irritado da professora recaiu sobre mim. Ela apenas acenou com a mão me mandando ir se sentar enquanto ela dava início a aula.

As aulas passaram mais rápido do que o normal, e logo o intervalo chegou. Como eu não estava muito afim de ficar em um lugar barulhento, resolvi ir para a cobertura comer uma maçã em um lugar sem muitas pessoas. Naquele dia a cobertura estava estranhamente deserta, sorri de leve, eu preferia que fosse assim. Mordi a minha maçã encostando a cabeça na parede enquanto eu olhava para as pessoas andando pelos jardins da escola, era uma vista bem bonita dali de cima.

— Você achou mesmo que eu fui embora? — a voz de Elisabeth atrás de mim fez meu corpo entrar em estado de alerta, eu deveria saber que ela viria atrás de mim, eu tinha a provocado, era o preço que se pagava ao fazer isso com alguém que fosse ela. Ninguém em seu perfeito estado mexia com ela, as coisas sempre foram assim e sempre seriam. Ela era intocável.

Me virei para ela com a respiração irregular, eu estava sozinha na cobertura e não tinha para onde ir, aquilo era um prato cheio para ela.

— Não se preocupe Eunji, você vai morrer tão rápido e de maneira insignificante como eu. — seu tom de voz me assustava, a forma como aquela dizia aquilo sem empatia alguma, de maneira completamente desumana me enjoava, como eu tinha acreditado que conhecia essa pessoa? Elisabeth parecia ser muito diferente de quem eu acreditei que ela fosse um dia. Agora eu conseguia ver todo o ódio que ela tinha guardado das pessoas que não a agradavam, conseguia entender toda a superficialidade dela. Mas também conseguia ver a garota que tinha sido a minha melhor amiga.

Aquilo doía.

Ela estar morta doía, doía ela ser alguém muito diferente do que eu pensei que fosse e doía muito mais saber que a nossa amizade era completamente tóxica.

 

 

“Me desculpe, me desculpe

Me desculpe, minha irmã

Mesmo que eu tente esconder ou ocultar,

Isso não pode ser apagado.”

 

 

 

Comecei a dar alguns passos para trás enquanto ela avançava lentamente em minha direção. Manti o meu rosto sem alguma expressão facial, tentando demonstrar que eu não estava com medo dela. Como se isso fosse fazer com que ela desistisse do que quer que ela fosse tentar.

— Me perdoe Liz, mas eu nunca fiz nada de mais para você. Nunca. ou tinha? Eu estava em um estado tão ruim, que talvez eu realmente não merecesse nada daquilo, talvez a culpa da morte da Lizzie realmente tenha sido minha e não de Harry.

— Agora você está me pedindo por perdão? —  ela deu risada. — Você é realmente algo Eunji.

Engoli em seco sentindo o meu corpo suar frio, eu só queria que aquilo fosse um pesadelo. Afinal aquele dia estava estranho demais para ser real. Recuei mais um passo e senti um arrepio em minha espinha quando minhas costas se chocaram com as grades da cobertura.

— Você irá cair daí Eunji, — ela deu um sorrisinho, completamente desumano e carregado de desprezo.

Eu só queria acordar daquela tortura, fingir que nada daquilo estava acontecendo, queria acreditar que tudo iria ficar bem.

— Não. — eu sussurrei começando a dar  passos para o lado, tentando desviar dela.

— Não tente fugir! — sua mão acertou o meu rosto, fazendo com que eu caísse no chão com o choque. Aquela gwishin tinha tanto ódio guardado que ela conseguiu me atingir com aquele tapa, caso contrário seu toque simplesmente desviaria do meu corpo. Era como se toda a sua energia negativa tivesse conseguido me atingir. Aquilo era irreal, não deveria acontecer já que nenhum gwishin tinha conseguido ultrapassar essa barreira, entre o mundo dos mortos e o dos vivos, ela não deveria poder me tocar.

Mas eu tinha entendido, ela estava conseguindo o que queria. Elisabeth estava tentando me atormentar e estava tendo sucesso nisso, por isso, era como se ela realmente conseguisse me tocar...

Cobri a minha bochecha vermelha com a minha mão, algumas lágrimas se formavam nos cantos dos meus olhos e a minha boca estremecia.

— Pule daí, pule e tudo isso estará acabado. — ela disse enquanto eu me levantava.

Eu virei o meu rosto para as grades, a altura era tanta que eu morreria na queda.

O vento bateu no meu rosto pálido me fazendo ficar enjoada. Eu realmente merecia aquilo? O quê eu tinha feito de errado?

Talvez a culpa fosse minha.

Deveria ter sido eu no lugar dela.

 

 

“Essa luz, essa luz, por favor ilumine os meus pecados

Onde eu não posso voltar o sangue vermelho está fluindo

Mais profundo, sinto que estou morrendo todos os dias

Por favor, me deixe ser punido

Por favor, me perdoe pelos meus pecados

Por favor.”

Stigma, Kim TaeHyung.

 

 

— Eu não quero morrer. — sussurrei com a minha voz fraca mal saindo da minha boca, Elisabeth deu risada.

— Eu também não queria morrer, agora veja onde eu estou. — disse revirando os olhos. — Agora pule logo, esperei muito tempo por isso, finalmente aquele garoto não está por perto…

— Que garoto? — senti meu coração acelerar de medo.

— Park Jimin, — Elisabeth resmungou — aquele garoto sempre te protegia mesmo sem saber...Bem, agora que ele deve estar se divertindo com uma menina que não é você, ele não terá como te defender agora.

Mordi o meu lábio nervosa, eu já não entendia mais nada do que estava acontecendo.

— Por favor me deixe ir. — humilhada, era como eu me sentia. Eu estava em cacos, e sabia que nada conseguiria me deixar do jeito que eu era antes.

— Pule, eu não tenho tanto tempo. —  ela rosnou me fazendo ir mais para trás. O vento soprava nos meus cabelos, era só uma questão de impulso que eu iria cair e nem sequer teria chance de me segurar em algo.

Basta! — uma voz forte masculina fez com que Elisabeth se virasse para trás, seu rosto pareceu ficar mais pálido do que já estava. Ela tornou a se virar para trás tentando me empurrar a qualquer custo, por impulso eu me joguei para o lado caindo no chão e rolando até bater na parede. Fechei os meus olhos com força por conta da dor do impacto.

— Droga. —  a voz de Elisabeth ressoou grossa.

— Venha comigo — o homem disse para Elisabeth, forcei a minha vista para olhá-lo, ele tinha a aparência de um adolescente comum para falar a verdade. Seus cabelos castanhos lisos balançavam de acordo com o vento e seus olhos castanhos tristes olhavam para Elisabeth.

Seu olhar se encontrou com o meu por questão de alguns segundos, eu sentia uma energia extremamente forte exalar dele. Ele era majestosamente lindo naquelas vestes pretas, e tinha um olhar triste, como se me pedisse desculpa por aquilo. De alguma forma, sentia que o conhecia de algum lugar.

— Achei que você não me encontraria. — a voz dela ressou temerosa.

— Foi uma questão de tempo. — ele suspirou — Um ceifeiro sempre acha suas almas, agora venha.

Foi como se algum tipo de força magnética puxasse Elisabeth para perto daquele rapaz de chapéu.

Antes de desaparecer em uma neblina esbranquiçada o rapaz olhou para mim e deu um pequeno sorriso.

— Foi bom te ver, Kim Eunji.


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Notas finais do capítulo

e então o que acharam do capítulo? asuhaus espero que não fiquem bravos comigo por só fazer a Eunji sofrer ksakjs
espero que voces entendam que eu quis transpassar como uma amizade tóxica pode afetar o psicológico de alguém, como por exemplo a Eunji, nós sabemos que ela não teve culpa do acidente mas a manipulação/repetição da Elisabeth faz ela acreditar que ela tenha sido culpada do que aconteceu, e de que ela não tem o direito de estar feliz e etc.
como eu avisei o capítulo ia ser pesado mesmo, aushaus na verdade eu acabei de editar ele e resolvi dar mais ênfase nisso, já que isso vai afetar e Eunji no próximo capítulo
annyeong ♥ ~~